Solto
saltar o muro
corrida ávida
ao teu encontro
dançar pela cidade
ritmo solto
passos da madrugada
rodopios ao teu encontro
lá está você
seus braços, sua imensidão
rodopios ao meu encontro
aqui estou eu
entregue ao momento, nosso momento
encontro de corpos, almas e gostos
pessoas dormem
a cidade descansa
somente a lua da madrugada
é a testemunha da dança da paixão.
Quer se tornar rio, fluir como um rio que corre leve, livre e solto?
Destrave-se
Fique solto
Não seja ambicioso
Seja menos egoísta
Não ouse querer o que não lhe pertence
Não deseje que as coisas aconteçam apenas do seu jeito
Compreenda isto e mais rio você se tornará.
“Giramundo”
Gira solto
Gira leve
Gira rápido.
Gira e me traz de volta aqui.
E aqui é o meu lugar?
Ou sempre estive aqui?
Gira e me tira de mim.
Em mim é o meu lugar.
Sempre mudando e girando com o mundo.
“Giramundo” gira.
Assusta. Interpela. Traz de volta e joga pra frente.
Gira em espiral
Tudo fora do normal.
Gira e me deixa tonta.
Pra lá ou pra cá.
Pra lá e pra cá.
Já não sei mais onde me vejo,
Não sei mais onde é o certo.
Mas sigo grata sabendo que o certo é estar em mim
Voltar pra mim.
Abro a visão para o infinito
Estás em mim.
Transformo-me
Num ser iluminado.
O cabelo solto ao vento, sedoso ao toque
Olhos brilham como estrelas na noite escura.
A lágrima que escorre suavemente na face é feliz, corre e rola até meus lábios umedecidos.
A boca sacia-se com beijos, sedentas e faminta.
Os ouvidos sentem uma sinfonia mágica, onde as notas dançam com o toque no instrumento, e fazem cócegas no corpo.
O pescoço se altiva como uma girafa a procura de folhas nas copas mais altas da mata.
O Coração acelera, pula fora do peito
O sangue corre nas veias, como uma represa que arrependa com as cheias.
Os braços se enlaçam em volta de mim sentindo o calor de uma noite de verão.
As mãos se perdem na busca, dos outros sentidos
As pernas correm aflitas ao encontro do sonho,
Este vive o imaginável cada segundo do pensamento, do sentimento, como se fosse o último da vida.
E a realidade se faz com todas as nuances e formas do sonho
Imaginar que é,
Sentir o que não é,
Viver o que nunca foi
Todo esse mundo de fantasias
Vive em mim
Na busca de verdades
Que não sei se as encontro,
Se existem.
A única certeza é que respiro.
Isso também é vida?
Jaci Parvati
É triste o amor amar, o vento ventar, o solto soltar, e a nós, meros observadores, somente a observar.
Daí tiramos a conclusão: a definição mais harmônica de vida é antagônica á organização comum.
Um bizarro bairro de desmaiadas cores
estende-se vago pela colina,
rompendo-se solto de movimento,
como pinceladas delirantes de um esboço
engolido pela natureza.
Já no escuro, cá fora, de baixo,
vejo-o beijar a noite em êxtase de estrelas,
e ouço gemidos de moribundos
que se esvaem nos ventos leves.
Como vivem felizes sob o lume que não se extingue,
tão cheio de luar, embebido num infinito prazer…
E todavia bocejava constantemente,
entre os desbotares de gozo e de cansaço,
como se de um sonho se tratasse…
Os pássaros avançam em meu redor
e invadem-me aromas de árvores e flores,
abraçam-me as tintas, os sopros e o calor,
e eu, tal e qual… amortalhado de impressões,
e nelas a inacessível confidência dos meus sentidos.
Já não sei quem sou, nem de onde venho,
ora para onde vou. Enfim perdido
na inconsistência dos sonhos…
Flutuando, eu que me achava deitado no rochedo,
adormecido à tardinha…
Junto a mim, em mim,
a fronteira entre o ilusório e o tangível.
Em cada esquina, divagações… E a vida que corre
como um poema…
ÔNUS
Tantas vezes, chorei, no infinito da emoção
Solto no silêncio áspero da pesada saudade
E em soluços os sonhos caíram na solidão
Tonto, vazio, e o pensamento pela metade
Sem ti, a alma voa num espaço de ilusão
A noite... atordoa sem a menor afinidade
E os dias me parecem não mais ter chão
A imensidão dobra para uma eternidade
Para cada verso da inspiração parda, dor
O meu universo cheio de pesar e de breu
E o coração já não mais trova com ardor
Tudo é rumor no ávido afeto que foi seu
Confesso... - que não mais está ao dispor!
Deste amor... - levo somente o que é meu...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Preso ou solto.... o que me importa agora a liberdade sem lugares... do poder sem poder exceder... da minha necessidade sem saber da verdadeira realidade... de um pouco de água... se a minha sede é de cura... de alimentos... se minha fome não perturba... dos
sonhos mais desejados se não posso acordar... de que me adianta esperar quem não tem hora para chegar... a paciência ensiste em encontrar uma saída, enquanto as trancas desse mundo impedem a minha vontade de fugir."
RUDNEY VENTURA
Sopro
Solto o olhar
permitindo-me degustar
a brisa conforta minha alma
vivendo o sopro vital
propria maneira de viver a veracidade.
Sou poeta que fenece existindo
Na tua voz calada que um dia disse que me amava
Um fantasma solto do exilo
Um piano que toca enquanto escrevo
Uma emoção... A palavra que abre o coração
O estonteamento de anseio que nunca se detém
Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio
Chamado Saudade...!
Não quero perder-me na solidão das noites
Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!
celina vasques
CORAÇÃO EM FUGA
Márcio Souza 18.08.17
Coração solitário solto à rua,
Arrastado ao léo, ao vento,
Deixando as marcas suas,
Cravadas ao solo e ao relento.
Marcas tristes da ilusão,
Por uma rua triste e deserta,
Das esperanças em vão,
E das incertezas incertas.
Num cenário em branco e preto,
De tristeza e amargura,
Escreve com sangue,a seu jeito,
A dor de um sentimento sem cura.
Parece pedir socorro,
No vermelho rastro que expande,
Que pintem a rua de novo,
Com as cores do próprio sangue.
Mas na verdade o que a acontece,
Tudo indica e que parece,
Vendo essa cena desnuda,
Tratar-se de um coração em fuga,
Deixando as marcas da dor,
Frustrado dos seus sonhos de amor.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados)
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Modelo
Olhos grandes profundos.
Cabelos da cor do ouro,
corpo lindo, solto.
Seria pedir demais,
que de mim pudesses gostar,
até mesmo querer.
Se porventura dissesses que
em mim pensas, só isso já valeria
a pena.
Iria ser bom sonhar que um dia,
eu pudesse quem sabe, ter em ti
a minha pequena.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras Brasil
Membro da U.B.E
Felicidade é estar em paz em um lugar, onde não vê às horas passar.
Solto o riso, dou um grito sem disfarçar. Sou de Belém, este é o meu lugar. E quem nasce em Belém é BELÍSSIMA, maninha!
É tarde de brisa quente
Me seguras de um jeito gostoso, largo, solto
Deixas sempre uma brecha entre os dedos suados
Quase não quero, mas escapo
Observada por teus olhos
Rabiola de pipa assanhada
Rebolo longe, vou alto.
A nossa vida é como um grito solto a uma cadeia de montanhas desértica,tudo aquilo que fazemos ecoa sobre nós um dia.
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- Deixe-o solto, se voltar é seu senão nunca foi