Solitude e Solidão
SOLITUDE
Quando a gente resolve se guardar em si,
porque a monotonia aprisiona nossa alma,
como se vivêssemos a nossa vida sem saber,
pois há um silêncio que nos domina e cala,
fazendo o tempo se tornar em uma solitude,
onde apenas um é o nada e tudo que temos.
Quisera ser e ir muito mais além do limite,
sair dessa fronteira que barra os sonhos
e poder viver uma história tão diferente,
onde a solidão fosse apenas uma efeméride!
Viver em solitude é um bem estar escolhido para si, mas para os que sucumbiram a escolha de viver em solidão passam seus dias e noites em amarguras e tormentos, cheios de vazios de si e dos outros.
Existe uma linha tênue entre estar sozinho e ser sozinho. Um se caracteriza na solitude e uma breve reflexão sobre si mesmo, outro te leva à solidão e à loucura.
dia estranho por mais um momento tiro a vida e sinto seus olhos morrerem na flor da solitude as marcas do tempo se
deparam com decomposição até seu ser seja apenas ossos.
corpos sem vida que se tocam diante a vida,
meramente a vida que os abandona em solitude,
abrange coração doente outras horas cheio de amor,
venho ao longe voz o digo, viver pois sonhar é morrer,
fora longe te tantas vidas, que deixei meu amor,
que a nunca a esquecerei jamais,
pois no que deixar o viver embora esquecimento
seja vivido por ardor transpõem a angustia
que passa no estante que ainda a ainda viva nas...
profundezas da escuridão.
sois o vento,
águas que corre pelos córregos
da alma,
pro os ares da solitude,
clama por glamour que lhe da a magia eterna,
dessa voz que paira sobre as planícies
aonde a matilha passa deixa parte do teu coração,
por aonde a chuvas caem... cachoeiras...
sendo tenores que voam nos pensamentos...
declarando o amor em sua vastidão...
passos se tomam com passado
entre as nuvens a luz do teu olhar,
que tanto encanta a supremacia benevolente,
as hástias do mar sorrateiro...
até a divergência que sopra por teu espirito,
dessa que é profundas decorrentes
da alma nesse momento se perde
entre laços da eternidade,
os fatos passados no ermo do destino,
mero sentimento a luzes das estrelas,
trevas, sorriso da noite doce espera...
nos braços do amor.
Oh dia que se expressa com dor e lagrimas,
posso te salvar...
apenas a escuridão e a solitude de minha alma,
percorre entre as passagens do tempo...
sendo singular... no mais teor da morte te amo...
o para sempre parece pequeno diante meu amor.
Hoje eu quero ficar sozinho. Vagando na solitude. Por vezes, me pego pensando e percebo que não estou só. Encontro-me com um turbilhão de pensamentos. Estes, por vezes, torturadores e, às vezes, libertadores. Começo a falar com alguns deles. Percebo que eles falam, mas são emudecidos, não consigo ouvir, mas sinto, sinto a vibração dos seus movimentos em mim.
Hoje eu quero ficar sozinho. Porém, quero a minha companhia. Quero brindar com ela. Quero comemorar o caos, aquilo ali que nomeamos de sentimentos, seja ele qual for. Nesta festa, consigo bailar com alguns. Outros correm. Outros morrem. E quase sempre sou perseguido, atropelado por algo que jamais pensei que fosse aparecer na minha direção, na minha estrada.
Hoje eu quero ficar sozinho. Sim. Mas quero a sua companhia. Quero te encarar de frente e dizer mil e uma palavras. Faltam-me as palavras. Falta-me a melodia para usá-las na tempestade. O vendaval intempestivo se aproxima. Quais as minhas armas? No momento, o silêncio fúnebre e a Maria Fumaça sentimental. Vejo muitos vagões. Cada um reserva uma surpresa diferente nesse turbilhão de pensamentos. A locomotiva está a todo vapor.
Hoje eu quero ficar sozinho. Não por uma escolha, mas por uma necessidade. Preciso encarar os monstros. Os fantasmas pairam diante do abismo. Acho lindo. Venero-o. Bato continência. Sou regido por ele. Abraço-o. Ao fim, um grande rio... Oh, mãe natureza, brinda comigo!
Hoje eu quero ficar sozinho. Quanto ao amanhã... aí eu já não sei se quererei ficar sozinho. Possa ser que sim e, indubitavelmente, possa ser que desejarei a tua companhia, a tua doce companhia.
a musica transforma alma
e transcende os sentimentos,
transpassando linha da solitude,
ganhando jeito gostoso de ser,
para o eterno desejo fúnebre
em que o bem querer
desenvolve parte do silencio,
em relatos que te deixam sobre a madrugada,
fio no algoz, o proposito parece se perder
em fonemas agudos, de mundos paralelos,
um filme velho aparece quando penso em amar...
Noite de luar
clima que desaparece na solitude,
desaba num fronteira sem fim,
desejo que se aprofunda no prazer,
mais que tudo seja apenas uma nota
que ressoa nas altas horas da madrugada.
"A medida em que você não consegue conviver com a sua solitude, ela vai se transformando em solidão."
Preciso da “solitude” para receber inspiração e escrever minhas frases e poemas mas rejeito a “solidão” porque preciso de alguém, ao meu lado, para fazer feliz.
Ney P. Batista
10/28/2021
Solitude
Me sinto um andarilho
Vagueando nos meus pensamentos
Sem destino
Preocupa-me pouco aonde ir
O que pensar, o que fazer, e como devo agir?
Sorrir?
Já não sei mais se é a solução
Um falso sorriso
Qual a definição?
Esse é um sentimento antigo, descobri que eu, sou o meu melhor amigo
E pra esse sentimento, agora eu do adeus, descobri no silêncio, a voz de Deus.
bem mal
maldade
solitude
ranço do querer
bem mal querer
desnutri o abito
tão visto quanto morte,
denota se o destino,
vagante alienado,
caminhos que seduzem
dentro de delicias
vão se sempre,
ou para tais anteriormente
mentiras desfiam um novelo de intrigas,
bel véu desnutri o centro dos atenuantes,
desfrute calmaria desejo,
bem como rediz o silencio
manto impuro e o dia trágico,
entre tantos soa se frágil
bela audácia desdem o parador
que definha sobre as sombras,
sensato emolumento
para tais meramente o algoz,
para único destemido
ar para dentro da escuridão
resquício mero determinado
paradigma de dogmas,
adestrado voa ate morrer
simbolismo dia sob a noite
temores somente.
tudo para mim... beijo
está certo influencia
sorrateira fortaleza que encobri
o véu puro eterno
a escasso teor neste deslumbre...
austero bons sonhos
se deita na profunda escuridão
para efeitos singulares
se abranda pela madrugada
senta se no espaço vazio...
procure tantos momentos
num dia que nunca terminou,
sem saber o porquê?
dor que desaponta
no infinito a paira
simbolicamente...
sensatez agonicamente
como num ato impensado
respeito o sopro da morte...
tristemente revogo o ato que ressuscita,
intercalado olho atônito.
venha vivido o timbre.
do murmurio ao escuro...
em frente do espelho faz amor consigo mesma
invadindo a noite em gemidos...
momentos.... congelados no tempo...
vagos sonhos em delírios,
tantos estantes se passaram neste quarto...
e isto foi ate morrer...
sendo um monstro que te amou
nas noites mais frias
destemida o extremos de tuas cavas
no diluvio que representou,
na perfeição que tornou o espelho em outro mundo,
e depois suspirou entre galaxias....
tremulando o sono mais pesado
breves palavras tumultuam te amo
sinuosamente tudo esta escuro
envolto do seu gemidos...
mais fundo e forte
esteja entre tantos desejos.
entre vultos te amo.
Solitude
Abracei-me ao passarinho
Com coração ao caos
Meus olhos pareciam rio
Nem sonhos me fizeram ficar
A liberdade do vento
nos meus cabelos
Me deu uma doce paz
O silêncio me compreende
Como ninguém jamais
É por isso que às vezes recolho-me
Pois é nessa solitude,
que eu consigo me encontrar
Percebi que no meio do deserto,
posso me reinventar
Mudas em silêncio florescem
E assim voltam a colorir o universo
Eu só tinha fé e isso foi o suficiente
Eu tenho a manha de acender o sol
Quando meu mundo escurece
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/12/2020 às 00:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
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