So Queria ser Ouvido
Vinho pra enaltecer a gratidão,
Ouvido aberto pra não deixar de perceber o som das taças gargalharem,
A paranóia chega gritando, te faz perder a razão.
A intuição fala no tom certo, em um ouvido, que obstruído não a escuta.
Pesadelo
Ouço sua voz
Gritando no meu ouvido
Me cubro
E não consigo
Os pensamentos
Latejantes
De madrugada
Me tortura
Já passaram anos
Mas a ferida
Ainda não fechou
Deixou cicatriz
Que jorra
Sangre quente
O líquido derrama
No meu corpo
Inteiro
Preciso recompor
Deste pesadelo
@zeni.poeta
A displicência acadêmica sussurra educadamente pedindo passagem ao pé do ouvido da linceça poética.
Dizem que os poetas são primos dos ciganos por isso, um poeta não consegui ficar sem criar e escrever poesias confortavelmente sem embriagar em remorso.
O motivo dos ciganos nunca terem lugares fixos como moradia, ficando inquietos é porque disseram-lhes, que foram seus antepassados que fizeram os pregos que crucificaram Jesus.
Logo, para não ficarem remoendo em remorso, estão sempre andando e mudando de um lugar para outro.
Quanto ao remorso dos poetas, dizem também que foram eles que assopraram aos ouvidos de Pilatos quando este perguntou: "o que eu escrevo a respeito de Jesus o crucificado?" Então, eles disseram: "escreve aí, este é o Rei dos Judeus e traduz em grego, latim e aramaico". - (João 19.19-22).
Em Cristo,
Amor eterno
Na calada da noite ouço tua vós sussurrando em meu ouvido, palavras lindas de amor.
Você não esta presente, mas te sinto.
“Feliz o ouvido que escuta Deus, as narinas filtrando o cheiro do espírito, a visão do senhor, para que o oculto se renda aos sentidos que dispõe a receber o Espírito Santo.”
Giovane Silva Santos
Não é o sussurro ao pé do ouvido na calada madrugada
Não é ser naufrago em mar aberto
Não é a besta que te arranca os dentes
Não é a tua doença congênita, ingênua
É o choro desacompanhado do sono
É o afogar no próprio calar
É ser de si, o próprio algoz
É adoecer sozinho e nada poder falar
O tempo passa na garganta como navalha
E vocês, juntos passam também
Quanto mais sozinha fico, mais o peito envelhece
Quanto mais sozinha fico, mais o corpo me aceita ceifar
Não posso reclamar abrigo, porque o abrigo pra mim é inimigo
Não posso me apoiar em nenhum amar, porque não há amor a se cobrar
Não posso respirar, o medo me roubou o ar
Não posso gritar, pois qualquer som o pode acordar
Não sei o que fazer, não tenho onde ficar
Talvez o que me reste agora mesmo seja o pesar
Pela felicidade que nunca vou ter
Pela paz que nunca irei encontrar
Em um lugar alto vendo um entardecer, o vento faz aquele barulho no pé o ouvido, fecho os olhos e CLARO só vejo vc.
Alguma vez
Na sua vida
Você já deve
Ter ouvido falar
Que a vida é feita
De altos e baixos.
Sendo expressada
Como lição de moral
Ou não, o fato é que
Quem disse estava certo,
A vida é uma mudança
A cada dia, horas e segundos.
Somos altamente mutáveis
E a vida
Sempre continua,
Não existe uma pausa.
Sendo assim, você só tem duas opções:
Ou segui-la
Ou não viver!
Por sua conta e risco
A escolha é sua.
Meu inconsciente me faz consciente,enxerga por trás do olhos,dentro do peito e através do ouvido.
O que seria a vida ?
De fato uma missão suicida,uma eutanásia natural ou realidade romântica.
Kamikaze da própria história,me choco em corações em Torres de emoção e tripulações em pertinentes estáticos do ar.
Viajo por olhares,paladares,lugares me perco pelo carma dos ares.
Acreditar no melhor,otimiza o pior mas acreditar dói pela falta de certeza.
Inconsequentemente meu subconsciente me diz o óbvio,quando a boca se cala e os olhos turvamente perdidos se encontram.
Três vezes seu nome sussurrando em seu ouvido, é aquele, amor não visto?
Como a sombra do luar no apogeu do céu sem estrelas...
Zombo ao poder dos inimigos e te dou controle sobre aqueles que andam sobre o véu que fora erguido no seu olhar!
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
O tempo mudou para valer
o vento bramindo até grita
o ouvido chega a doer
e o friozinho nos visita
Para não congelar
e para o dia acontecer
algo quentinho vamos tomar
precisamos nos aquecer!
Venho então vos oferecer
um chocolate quente ou café
está bom, sim, botem fé!
e aceite quem quiser
Porque insisto tanto, se não sou ouvido, é apenas um olhar nada mais, ou será que é mais do que um olhar, talvez não seja nada doque isso que imagino, permita o meu isnstir, é como bater numa porta fechada sem fechadura e você não responde o que quero saber, nenhum gesto seu pra abrir esta porta que tanto bato pra entrar, mesmo sem fechadura vou insistir e está chave perdida vou achar, então vou abri-la semhaver mais saída, só de entrada, porta que depende desse seu olhar se abrir pra que possa eu entrar
Voz e mão
Com frequência te escuto
ao meu ouvido, da mesma
forma como fazias.
Palavras ditas pausadamente,
com voz baixa, quase um
sussuro.
Te vejo, com um longo sorriso.
As tuas mãos procuram as
minhas.
Eu fico perdido entre a voz,
e as mãos, como alguém que
escolhe como quer viver.
De predileção, quero perto
do teu amor estar.
Sempre irei te ouvir,
com a tua mão a me acariciar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quem não é visto e ouvido não é lembrado. Porque a sua ausência (silêncio ou distância) perde a preferência e abre a concorrência.
