Seus Devaneios
Mulher em teu doce beijo
Há tanto enlevo,
Tantos devaneios.
Este jeito amoroso
E sincero
De tocar o meu rosto
E despentear o meu cabelo,
Deixa-me entregue
Aos teus encantos
E não há dor ou tristeza
A privar-me deste instante.
Amada, por ti
Enfrento qualquer conflito,
Sou teu herói e o bandido
Que te rouba os carinhos.
Lacunas
O que deu nos meus desejos? estão fora de si!
As vezes devaneios, as vezes delírios...
Solidão, lacunas, lacunas, apenas lugar vazio, lacunas, lacunas,
penso eu, espaço teu, nunca ocupastes, o encaixe...
o portal da alma, os olhos, decaí e choram, falta brio, falta cor, falta um amor....
dividir sorrisos as vezes é preciso...encontrar o caminho da cumplicidade, e as vezes paro e me rendo a eterna sensação de solidão, noites sem luar, céu sem estrelas, dia sem sol, cessa o canto dos pássaros, alma sensível e sozinha...quanto espaço, nuances, sem compreensão, sem toque, sem alento, tempestades de sonhos, corrida com o tempo, briga com o vento, espaços e espaços...dias que não chegam, noites que não passam...
By,
Elizaete
Os últimos devaneios não me caberiam assim tão épicos líricos. A cada gota que me faço, desfaço-me em migalhas, aquelas quais espalhei pelo chão para saber o caminho de volta a casa, regressar não vem ao caso. De cretinices em cretinices aquelas quais diluo-me em prazeres impudicos fodidos e mentirosos de outrem, encontro-me cheia de más intenções e discursos vazios - a felicidade cheira a shampoo barato. Chamaria plenitude se vago não fosse o emaranhar das línguas de mesmo sabor e textura - sabe, não há atrito. Desconfio que só ele ame minhas insanidades e as aprove e desfrute como se fossem saborosas feito mel. - Não me julgues assim, não podes desejar-me tão apaixonada. - Estive a pensar nisso “minhas últimas utopias ainda me batem forte a cara” e quando menos percebi, estava a criar peixe nos olhos. Recordo que enquanto dormia eu desenhava palavras de amor invisíveis no corpo dele. Eu o tocava naquele espaço grandioso que era meu futuro na constelação de pintas de seu ombro. Mas ele não entendia os meus signos. E de repente eu não me basto, há tempos nos despedimos sem tom de fim. Faz alguma diferença eu tentar explicar? Preciso de mim, dele, de nós, não sei, preciso. De nós, aquele nós que nunca foi a gente. Eu, então, faço-me inverno, declaro-me Sibéria.
O novo mundo
fulgura por detrás dos devaneios
à mercê da loucura
ou uma mera alienação,
que confundem o ser
em uma imensa tensão
e no fim torna-se um prazer
de uma forte emoção.
http://flabiofagundes.blogspot.com/
Estou
A ouvir devaneios
A falar sinceridades
Já não tenho
A infinita devoção
De um ídolo, um herói
Foi tudo perdido
Em cinco minutos de palavras
Entre trovões e lágrimas
Perdi minha identidade
Meu refúgio
Nem ao menos minha fé resta
Um vazio
A sensação de não pertencer a lugar algum
Preenche
A certeza de que nada será perdoado
Mágoas infinitas
Alfinetam a minha alma
Memórias
De um passado que só existiu pra mim
Pura ilusão
Nebulosa em meus sonhos
Criei um presente
Imaginei um futuro
Sem alicerces, sem estrutura
E a primeira trinca tudo foi ao chão
Mas não há como juntar os pedaços
Ele está lá
Fechado em seu mundo
Escondido atrás da montanhas da religião
Onde orar não é oração
Nos limites da deficiência e do egoísmo
Egoísmo de sentimentos, egoísmo de consideração
Deficiência dos sentidos
Escolheram quando não deviam escolher
Cavaram um abismo
E a cada dia a distância aumenta
Longe, longe, longe...
Você fez com que eu me perdesse. Me perdesse em pensamentos, devaneios, palavras, sentimentos, dores, sorrisos, lembranças de você...
Nada mais justo que, depois de tanto fazer com que eu me perdesse você me ajudasse a me reencontrar ao seu lado não é?
Posso sentir que você também se sente perdida. Afinal, aprendi com o tempo que sem amor estamos todos perdidos. Perdidos todo dia, sem uma razão, e que por mais que haja felicidade em várias outras coisas da vida, nenhuma felicidade é maior que a do amor.
Eu estou triste. E só você pode me tirar essa tristeza
Oh, amor
Vem que eu ainda te espero.
"Não demores, nem faças devaneios
Me lembre, amor..Me lembre.
Ás vezes sou imatura e te procuro demais
Ás vezes quero te esquecer.
Mas, me treme, amor...
Me treme saber
Que posso ter aminésia....
De te querer."
MEDO DE AMAR
Ofereces teu amor em devaneios,
Prometes paixão infinda, eterno zelo.
E eu que já não creio em vão apelo,
Duvidosa, contenho meus anseios.
Teu olhar me invade, me toca fundo,
Em meus lábios um sorriso se desenha.
E por mais que te evite e me contenha,
Teu amor já invadiu todo meu mundo.
E assim entre temores e desejos
Sonhando com teu corpo, com teu beijo,
Vejo-me enfeitiçada nos braços teus.
Amar-te para sempre é o que quero
Embora por temor me desespero
Receando a hora amarga de um adeus.
Devaneios que torturam, que machucam a cada palavra, a cada olhar que não diz nada. Que certeza incerta essa que parece ser minha desgraça?
Quero ser feliz contigo, mas estou incerta de que me queres ao teu lado.
Dúvidas, dor e ilusão... é só isso que vejo pela frente, meu amor, minha perdição.
Acho que um dia eu irei descobrir que me perdi entre meus devaneios e ilusões e mesmo assim fui capaz de levar a vida como se eterna fosse.
DEVANEIOS FRIOS
Entrego-me a devaneios frios!
Tão sombrios...
Turbilhão de paixão e ódio
E em espaços vazios,
A dor sentida desta solidão!
Queria eu estar vestida de ouro
E, no entanto, estou aqui tão só!
E ter você agora, meu maior tesouro,
Do que ter meu sonho
Se transformado em pó!
Você tem feito parte dos meus devaneios mais loucos.
E tudo isso porque você nunca foi meu de verdade...
E é por isso que te terei para sempre em meus sonhos...
É nos devaneios da saudade de um amor que nunca tive
que corro pro papel ou teclado e rabisco meus delírios
de fêmea apaixonada.
Devaneios De Um Jovem Ébrio
Salve Napoleão das letras
Que nas suas noites de loucura
Entre leitos de amor e tavernas
Por vezes sonhou com a sepultura.
Da tua mão macilenta
Nasceram os mais belos versos
É a tua benção me Lord
É só isso que te peço.
Não me esqueça quando
Em toda a sua glória e esplendor
Nos braços da eternidade for sonhar
Lembre-se deste poeta que por ti só tem amor.
Bardo inglês de luz e treva
Ajuda-me a libertar
Dessa simbólica estaca de tortura
Para mais uma vez ter o direito de sonhar.
Loucuras, sim cometo-as todos os dias e noites.
Devaneios, sim cometo-os todos os dias e noites.
Pensamentos loucos, insanos, sim tenho-os todos os dias e noites.
Continuo convivendo com meus erros e acertos, convivendo com meus anjos e demônios. Atravessando solitário, meus desertos. Más com muita FÉ no criador!
Loucura é nem tentar. Nem os maiores devaneios morrem desse jeito. É como cortar as asas dos sonhos sem nem ao menos as testar. Se for assim, você vai morrer sabendo que até poderia fazer aquilo, mas o medo da altura te impediu. Tolo, é a própria altura que precisa empurrar pro pulo. Falta querer, perder o medo e se jogar.
Vai que voa?
Sementes de delírios
Oque fazer com esses devaneios?
Momento em que me perco em pensamentos
Não posso contar com alheios
Que logo começam os argumentos
-Você está louca, ou quer chamar atenção?
-As coisas não são como você diz
-É tudo coisa de sua imaginação
-Nada do que você fala condiz
Melhor seria calar-se para sempre
Para não assustar meus amigos e parentes
Plantar esses delírios como sementes
Para levar a vida aparentemente
Nascerá um fruto estranho
Diferente e atraente
Talvez resulte em ganho
Para mim e toda essa gente
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