Seus Devaneios
Um certo verme
Há um certo verme impregnando-me a mente,
Com devaneios e sonhos embebidos em veneno,
Tornando-me impuro com muito que condeno.
Há um certo verme com beleza reluzente.
Há um certo verme escarrando-me esta dor.
Vomitando versos de longuíssimo sermão.
Andando num caminho e sonhando a contra-mão,
Na loucura controversa de quem vive o amor.
Há um certo verme que me faz desvairar,
Que mesmo não querendo vem me visitar,
Como anjo iluminado pra causar-me espanto.
Há um certo verme que me faz enlouquecer.
Querer não querendo e querendo sem querer.
Há um certo verme numa casca de encanto.
Entre devaneios e verdades ainda não descobertas, procura-se o fio da meada, em ciências e em crenças; trilhando-se em um Universo, imenso e imerso nas diversas formas de se perceber a si mesmo.
Em rabiscos discretos...
Estou eu a desenhar...
Vagando em meus devaneios...
Solto o instinto e deixo fluir o lápis...
Eu que só achava domínio em desenhos de palitos ou traçinhos...
Vou descobrindo que há dentro de mim... Mistérios em torno de tudo...
O que será que temos dentro de si?
Qualidades e dons que são guardados a sete chaves?
E cadê a chave para abrir?
Têm dias que os devaneios da vida me carregam pra todo canto. Mais assim como todo rio perdido encontra o mar, eu vou me encontrar!
"O outono, na falta de alguma obviedade que o caracterize, é mais propício a devaneios espirituais."
Atento para os pensamentos com os quais flutuo. Acolho os que em mim produzem devaneios, sonhos, fantasias...Tais pensamentos forçam-me, conduzem-me na invenção de castelos, borboletas, macacos verdes e sem pele; como também - lágrimas doces e nada molhadas - isto tudo no ar, lugar onde flutou com atenção.
Por tanto pensar o poeta perdeu razão. Sua escrita escorre do corpo como suor: devaneios descabidos, molhados e estranhamente salgados.
O corpo no todo não é puro, cheiros estranhos o possuem, como também desejos esquisitos de cores distintas. Há oxigênio no que se tenta compor tendo o corpo como condutor.
Coincidências que vem/ devaneios que vão.
Distintos da diferença/ sem direção.
Delírios que brotam em todo lugar
Com cede sem medo vou bem devagar
Estradas que passo sem perceber
Caminhos se cruzam lavando entender
A coincidência é fruto da percepção
Toda frequência é real/ após uma alucinação.
DEVANEIOS...
Desde de que nossos olhares se cruzaram eu sabia que seriamos um do outro. A primeira vez que teu sorriso foi direcionado para mim, foi como a aurora depois de uma noite tempestuosa. No dia em que nossos lábios se tocaram, por um breve momento,
tudo mudou de cor. Quando me tomastes em teus braços, senti como se todo o mundo não existisse mais.
É realmente lamentável que tudo tenha acontecido apenas em meus devaneios, mas não tenho pressa, sei que nosso dia vai chegar. Enquanto o mundo girar e o tempo passar velozmente, meu sentimento por ti permanecerá intacto e imaculado.
PRECISO DO TEU AMOR
Traz o teu calor
Para minha vida...
Ainda prefiro os devaneios
Desse amor conturbado,
As dores da partida...
À insensatez de uma vida
Monótona, regrada.
E sem os teus abraços,
Teus afagos na alma,
Eu não vivo... Sou nada!
(Do livro 100 Folhas de Amor")
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Mediante as circunstâncias dos fatos atuais, seria melhor antes viver em devaneios a sofrer por Inverdades.
DEVANEIOS
As vezes me sinto qual caixa preta a cirandar
Boiando sobre as águas do mar num vai e vem.
As ondas e os ventos dão o tom do seu bailar;
Espumas brancas misturam-se no azul do além.
Na vastidão dos oceanos, espalham-se um olhar,
Nele contido, estão meus projetos dourados
Acalantados pelo fresco da brisa a me soprar,
Mesmo que sejam projetos ainda não realizados.
Neste cofre hermeticamente fechado, estou eu
Que no vôo dos devaneios também sou um viajor,
Sou um cúmplice da informação que o tempo deu,
Há mistérios nela contidos; não há decifrador.
Ali esta minha história, muito pouco revelada;
Falo da vida, do gosto, das preferências aqui,
Mas ela não diz tudo, passamos nesta caminhada
Levando frases guardadas, que mesmo eu não li.
Minha estória é semelhante a muitas, nunca igual a
alguma.
A culpa, é da lua
deixou a noite fria e nua
de sonhos e devaneios...
E nesta ausência os anseios,
viraram penumbra
e o poetar uma rumba...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
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