Sentar

Cerca de 690 frases e pensamentos: Sentar

Eu gostava de sentar e só pensar, mas eu adorava quando alguém achava que possuía a audácia de interromper meus pensamentos.

Inserida por 0800clara

Quisera eu, poder sentar do seu lado
Olhar seus olhos e ouvir você contar seu dia

Quisera eu, ter um abraço apertado
E admirar um sorriso repleto de alegria

Apreciar a voz que soa como melodia
E sentir o perfume que enfeitiça e arrepia

Me embriagar do teu brilho que contagia
E depois sonhar para compor mais uma poesia

Inserida por nandoangelo

A Vida sempre nos oferece escolhas:
Levantar e lutar!
Sentar e chorar!
Então, qual é a sua escolha de hoje?

Inserida por sl44

"Boa maneira" não é somente saber sentar-se a mesa; também é entender as crianças, respeitar os idosos, valorizar os amigos, e principalmente distribuir sorrisos e alegrias.

Inserida por Leobinofilho

Vim pra casa por força maior, arrastando os pés. Querendo sentar na primeira sombra e ficar lá até tudo passar. Sem saber definir o que era "tudo", mas achando que um pouco de sombra, vento e movimento já me deixariam de alma nova.

Inserida por stefanimunhoz

Quando me importo com alguém,
não posso me sentar e vê-lo sofrer
sabendo que posso fazer algo.

Inserida por mallumoraes

- Posso me sentar aqui? – perguntou ele, já puxando a cadeira e fazendo com que ela sentisse o cheiro de hálito fresco que saía de sua boca bonita.
- Mas não precisa ficar tão perto... – gaguejou ela, um tanto quanto constrangida, tirando-lhe um quê de contentamento com todo aquele embaraço...
- Desculpe...- ele sorriu, deixando transparecer a covinha em seu rosto másculo.

Ela retribuiu o sorriso. Ele continuou no mesmo lugar e...

- Qual o seu nome?

Script, frases de efeito, bebidas na mesa, (ah, ela não bebia nada alcoólico!), elogios, toque nas mãos (de vez em quando!), olhos nos olhos, promessas nos olhos, nas palavras! E ela ali, extasiada, inebriada, indefesa com tanto carinho, tanto respeito, tanta sorte em encontrá-lo!

Mãos nos cabelos, carinho no rosto, carícia na nuca, olhos fechados, boca na boca! Beijo longo, devagar, saboreado! Mais abraços, mais toques sutis, mais beijos, mais palavras! Ela realmente encontrara um príncipe encantado!

Algum tempo depois...

- Qual é mesmo o seu nome? – perguntou ele com o celular em mãos, pronto para anotar o número de seu telefone, mas já se despedindo e recolocando a cadeira ao lugar de outrora.

- Ma...Mas...É Maria Flor. Esse é o meu nome – acabou por repetir, ainda que sentindo um indigesto e apertado nó na garganta.

Como alguém poderia esquecer um nome desses em tão pouco tempo?

Mesmo assim, ela lhe passou o número. E até hoje aguarda a ligação de um príncipe encantado de covinhas no rosto e hálito fresco.


(...)

- Posso me sentar aqui? – perguntou ele, já puxando a cadeira e fazendo com que ela sentisse o cheiro de hálito fresco que saía de sua boca bonita.

Ela o olhou de cima a baixo, examinou cada parte do seu corpo, e, antes que a cadeira lhe caísse aos pés, puxou-a para perto de si, deixando-o indefenso quando sentiu o calor da proximidade daqueles seios lindos a roçar-lhe, de leve, o braço.

Visivelmente perturbado, disfarçou, tentou sorrir, mas as palavras não lhe saíam completas da boca. Tremia, suava, gaguejava, se desculpava, e ela ali, a olhá-lo como se nada do que dissesse a tocasse! Simplesmente não sabia como agir...

Bebidas à mesa, sorriso descontraído, palavras soltas, despretensiosas, e ela, aos poucos, trouxe-lhe um quê de fantasia de que ela poderia ser dele. Então ele continuava ali, mesmo confuso, atordoado com a energia daquela mulher que não se permitia ser a caça da noite.

- Qual é o seu...?

Foi quando o silenciou com um beijo ardente, insaciável, longo, desejado, desesperado, devorado! Promessas nos toques, nos sussurros, nos olhos, nos poros, na carne! Mais beijos, mais sorrisos, mais toques, mais desejo, mais carícias, mais cheiro, cheiro de mulher!

Ele continuava ali, extasiado, inebriado, indefeso, com tanta desenvoltura, tantos sorrisos leves, tanta vida, tantas promessas de prazer eterno, tanto prazer por prazer! Ele realmente encontrara a mulher da sua vida!

E ela sabia que ele a procuraria todos os dias, todas as noites, todas as horas, em todos os cheiros, em todas as mulheres. Ela sabia que, mesmo sem dizer-lhe o nome, ficara impregnada na pele, na alma, no coração. Ela sabia que ele a esperaria. Mas sabia também que ela não mais se deixaria encontrar...

Inserida por LiAzevedo

Cansei de sentar e esperar o que é meu chegar.
Vou correr atrás, encontrar logo e aproveitar mais.

Inserida por DanielleSaid

Apesar de tudo, da falta, da incerteza, da solidão, hoje eu só resolvi sentar e conversar comigo mesmo, escutar meus conselhos, aceitar minha realidade, crescer por dois em um só. Quando a nostalgia te domina, a indecisão de muito e de pouco chega até você, o conflito interior vem, se aloja e ali fica, sabe lá quando tempo, sabe lá se um dia vai embora. Ouvi dizer que existem pessoas felizes, eu verdadeiramente queria as conhecer e perguntar o segredo, a receita, de conseguir tal dadiva que é essa, ser feliz! Ver na dificuldade uma solução, ver que um sorriso pode mudar o dia, que o olhar ainda tem peso e significado. Que a vida pode apresentar conflitos e obstáculos, mais o beijo de ontem não te deixará desistir tão fácil. Que o caminho pode ser percorrido hoje, agora não importa a hora que o frio que te isola e traz a desistência, levam as nuvens e mostra a luz radiante do sol que te aquece e te ilumina, e que mesmo com a cicatriz do frio, ele vem te dizer que o calor dele te motivará até o fim dos tempos, e a força nunca te faltará. Depois de tantas vontades e reflexões eu vejo que eu poderia ser a pessoa feliz, na qual eu descrevo, apenas deveria acreditar, em cada palavra citada dentro de mim, na minha realidade, e assim te digo não pense que o bonito não pode acontecer com você, hoje já foi dia, e hoje será noite , eu chorei , entristeci mais antes do fechar dos olhos uma sensação de lembranças me virá, de esperança, que amanhã será daqui a pouco, e daqui a pouco não existira mais o amanhã.

Inserida por natxy-prado

Após um bom tempo sem tocar as teclas do meu piano, para esperar o tempo passar, resolvi sentar e tocar alguma coisa. Tocando as mesmas musicas de sempre, das quais não me canso de ouvi-las, só me veio um pensamento em minha mente. Não importa quanto tempo passe, existem coisas que simplesmente, não são esquecidas.

Inserida por emillydamm

Desperte-se.

Venha sentar na varanda
Venha ver o arco-iris
alivia seu coração
esvazie-se do cansaço.
Vem, o que espera
me de um abraço
Chorar realmente
não é a melhor opção
Vem, agora, sente
desfaça-se do cansaço
recebe na alma
um forte abraço
Consolo pro coração.
O arco-iris da vidaa
trás a nos seu colorido
fique livre, fique aberta
com seu coração despido.
Vista-se, olhe no espelho
use seu melhor vestido.
Porém vista sua alma
de Amor,luz e poesia.
MJCabrera.
19/06-10.48horas.

Inserida por MaryJoCabrera

"-Se eu for sentar na cama,não vai ser para arrumares os meus cabelos e sim para te deixar entre suspiros Caroline. "

Inserida por dollstylesx

Quero num dia qualquer
Andar de mãos dadas na rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ser mulher...

Inserida por Irarodrigues

Agir sem precisar de um motivo,
sentar-se imóvel sem saber como,
navegar na correnteza do que é
Isso é uma virtude primordial.
Livre de preocupações e temores,
algumas vezes desatendo de si mesmo,
move-se sem pensar,
muito menos o porque as coisas acontecem, e não precisa saber.

Inserida por Alevillela

"Não convide pra sentar na sala, quem não sabe se comportar na varanda"

Inserida por AtilaGuimaraes

Eu gosto é do silêncio.
Eu gosto é de sentar num trapiche bem perto do mar,
Ouvir o vento passar,
As gotas que eu sinto sobre o meu rosto,
Aquele gosto, vida ao mar.
A brisa que invade aquela cidade,
As nuvens que passeiam como que desenhadas pelas mãos de Deus, aquele azul que em lápis de cor nunca se viu.
O som do violão que se mistura a canção que vem do vento.
Tom que gera vida em palavras que se transformam em poesias,
Vida fora do relógio, dentro do propósito e longe da multidão.

Inserida por LeticiaDelRio1987

A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...

Inserida por ketantonio

Madrugada é boa
pra sentar na ponta da lua ,
viajar em pensamentos
e aparar estrelas .

Inserida por Paulamonteiro

Estou indo
sentar-me na lua
escutar meus sentidos
aparar estrelas
desenhar sonhos ,quiçá , bonitos .

Inserida por Paulamonteiro

Escrever é muitas vezes a arte de sentar-se debaixo da desregulada torneira da inspiração, que num dia goteja meia dúzia de palavras, mas em outros provoca um dilúvio incontrolável de sentenças tão harmoniosas, que compensam a goteira do dia seguinte.

Inserida por VanderDevide