Senta
APENAS ME ESCUTE
Oh amigo, só queria te ver! te abraçar é tão bom, senta comigo para que eu te conte o que se passa em meu viver? Não está como antigamente, olhos penetrantes e visão aguçada, perdi-as de vez, mas mantenho em minha alma o que nos trouxe até aqui: A coragem de seguir em frente. Busco a cada dia seu ombro amigo para te dizer novamente meus feitos, ora eles agora são poucos, mas são mais intensos, robustos. Tive um tempo com a solidão também, nesse, me achei incompreensivo e distante de todos, me senti usado e quebrantado, mas estou aqui, e como sempre minha alegria é a de viver, por isso sorri quando te vi. Ah amigo não sabes como é bom sentar nesse banco e te contar meus erros, e como te admiro, pois tu não me julgas apenas me escuta e por vezes balança a cabeça em sinal de reprovação, mas teu braço tu estendes, segura o meu e aperta devagarinho como quem diz: Não importa o teu erro meu irmão, eu estou contigo, pois sou teu amigo.
Sabe Qdo Voce Senta e fica ali esperando aquele "ALGO ESPECIAL" chegar? Pois eh acho q ja estou sentado a mto tempo esperando e ate agora NADA...
Menina, senta aí e deixa eu contar uma coisa pra você: Sabe aquele amigo que não tem a menor intimidade com você? é...aquele mesmo! Ele sente carinho e admiração por você, mas ele tem outras intenções em relação a você, e por isso ele trava.
Senta-se no vento, ao som das nuvens toca o peito; pouco a pouco extrai o coração - lança-o no ar para amor espargir: derramar, espalhar em gotas, borrifar, difundir.
Introspectivo, eu.
Cinza, bege, quase sem graça,
Do tipo que chega, senta-se no canto e nada fala,
Minha timidez me fez apenas mais um número,
O próprio silêncio se questiona o por que sou tão calado.
Nem mesmo eu entendo esse meu mundo introspectivo,
Mas prefiro ouvir a ser ouvido,
Falo por que tenho que me comunicar,
Porém meus dizeres estão sempre contidos.
Faço o tipo de toda coruja,
Que somente observa e questiona a si mesmo,
Mas quando falo procuro não cometer falhas,
Pois essa timidez é meu castelo,é meu abrigo.
Quem sabe algum dia eu talvez me solte,
E surpreenda a todos com minha voz,
Assim quem sabe me encontro nesse mundo,
Ou quem sabe eu apenas deixe para depois.
Te fiz um poeminha, meu grande amor
Vem, senta, vou mostrar minha alma
Ela já não é mais campo florido
As flores todas murcharam
Também não corre mais aquele rio cristalino
No qual banhávamos sem pressa
Que fizeste com as cores que circulavam o céu ao qual chamávamos arco-íris
do qual me fazia laços de fitas?
Traz um pouco pelo menos do azul do mar
Do mesmo mar que assistia nossas juras eternas
Olha, as estrelas que me destes
Também sentem sua falta
E... e eu não sou mais aquela menina
Agora sou mulher feita
Vem, senta aqui, mostra-me um pouco da tua alma também
Quem sabe elas se reconhecem no prelúdio dos
acordes de nossos sonhos
Te fiz umas bem traçadas linhas
Vem, vem ver nosso poeminha!
Poesia de Tecla
Falibilidade
Senta só este pobre
Ainda sonha, ilude-se
Vive desta crença e melhora
Um coitado aos olhos elitistas
Um forte, um bravo
Vigoroso em seus ideais
O soco contra a covardia
O arroto diante da boa educação
A revolta, a espontaneidade, a graça
Um papel, só um bilhete
Anunciando o próximo encontro
Já não será tão breve
Está de pé, ainda
Inabalado e coerente
O tal quebra-correntes
Corre a todo o tempo
Do tempo que lhe foi imposto
E não desiste
Queimando panos e papéis
Jamais se curva, jamais entoa hinos
E à autoridade oferece seu repúdio
Andarilho livre
Que se nega a aceitar presentes, suborno
E bebe da fonte, não do copo
Vejam, estão limpos
Mas fazem questão em rolar na lama
Gostam de emporcalhar-se
Espíritos asfaltados
Nu e cru, vasto e fértil
Um dia falecerão todos de fome
A ganância de uns
A ambição de outros
E a morte da maioria
Em resposta, a disposição em dizer não
Bater sem as mãos
E ainda assim agredir
Ferir, desagradar e continuar a sorrir
Violar, destruir, destronar
Para distribuir felicidade entre os injustiçados
Bernardo Almeida
Ela chega cedo, sorridente, dizendo bom dia. Senta-se... a esperar o dia terminar. Fica ali, só olhando, sem dizer nada. Sabe que já estou acostumado, como uma amante que chega na véspera do fim de semana e vai embora nas primeiras horas da segunda-feira. Tento fingir que ela não está ali, me distraindo, ficando ocupado; mas o tempo vai passando e sei que ficarei com ela, que ela está pacientemente à minha espera.
Junto com ela chegam os amigos fieis, daqueles que estão sempre em minha volta, e acreditam me conhecer profundamente, como quem admira um daqueles ridículos ovinhos pintados a mão, sem se importar com o que tem dentro. Possívelmente faço o mesmo com eles... não os culpo.
Pra piorar, ou melhorar, nesta semana a Syco (apelido que eu dou a psicologa) teve que mudar o dia para a quinta-feira, ontem, que é a vespera das sextas, que é a vespera dos metódicos fins de semana, que levam a igualmente metódicos dias de trabalho. Esta Syco tem sido diferente. Me manda eMails, recados pelo celular... quase que uma terapia 24/7. Procura os meus fantasmas e os explora, me empurrando de encontro a eles.
Me agarro às novidades como uma criança à um novo brinquedo. Há alguns meses tem sido o ciclismo, aquelas breves duas horas quase que diárias de dor literalmente escrota que eu, apesar disso, tenho valorizado mais do que um banho de espuma, no sentido absolutamente próprio da palavra.
Agora já são 11 horas da manhã. E ela continua alí, quieta e sorridente. Enroscos os dedos, balanço as pernas, me contorso na cadeira... inquieto... incondicional... Fujo para o banheiro, lavo o rosto, a vejo no espelho...
- Boa noite! Como será nosso fim de semana?, ela diz...
Não digo nada...
- Será do jeito que você quizer... leia um bom livro, saia com seu filho, gaste energia, encontre seu espaço... relaxe...
Continuo sem dizer nada...
- Te vejo semana que vem...
TUDO QUE TU FIZER PÕES O QUE TU ÉS POIS ASSIM TU BRILHRAS PORQUE QUEM TEM MEDO DE DEITAR DORME SENTADO QUEM TEM MEDO DE CAMINHAR NÃO FICA EM PÉ;QUEM TEM MEDO DAS DECISÕES VIVE EM CIMA DO MURO QUEM TEM MEL DA O MEL QUEM TEM FEL DA O FEL (ANONIMO)
Ela existia, mas o mundo se tornou bem menos inocente – cretino e ordinário –, só restou a ela sentar de costas e enxergar o que ela conseguisse ver.
Ela se senta no seu canto
Cantando para ela mesma dormir
Envolvida em todas as promesas
Que ninguém parece cumprir
Ela não chora mais por si mesma
Nenhuma lágrima para enxugar
Apenas diários com páginas vazias
Sentimentos se perderam
Mas ela vai cantar
Até tudo queimar
Enquanto todos gritam
Queimando suas mentiras
E toda essa dor
Eu vou queimar
Como minha raiva ordena
Até tudo queimar
Andando pela vida sem ser notada
Sabendo que ninguém se importa
E ela ainda canta
Até tudo queimar
Enquanto todos gritam
Queimando suas mentiras
Queimando meus sonhos
Toda essa fé
E toda essa dor
Eu vou queimar
Como minha raiva ordena
Até tudo queimar
Até tudo queimar
Vendo tudo desaparecer
Enquanto todos gritam
Vendo tudo desaparecer...
Amor de amigo (2)
Mulher senta aqui comigo.
Vou contar-te um segredo.
Sei que sou só teu amigo.
Mas é porque tenho medo.
De abrir meu coração.
Falar-te do meu desejo.
É que meus pés saem do chão.
Toda vez que eu te vejo.
Mulher tente entender.
Que há tempos eu te amo.
Por medo de te perder.
De minha amiga eu te chamo.
Por favor, não tenha medo.
Não desejo te assustar.
Mas eu já não agüentava.
E tinha quê te contar.
Sobre esta minha amizade.
Transformou-se em amor.
Eu te amo de verdade.
Quero ser sua outra metade.
Só pra sentir teu calor.
Eu acho que um dia poderemos senta e conversar e vão ride tudo o que nos em fretamos por desejo ou paixão ou outro sentimento que não sabemos definir mais que seja eterno em quanto dure. ninguém pode mudar que si vive A alma não tem segredo que o comportamento não revele.
Ligação Anormal?...
Ainda procuro a conexão
Entre o vaso sanitário e o telefone...
Senta num e o outro toca...
Pas comme les légendes urbaines
No alto da montanha
A Loba senta alerta.
Com seus olhos tudo observa
Seu corpo sempre tenso.
Os seus pelos prateados
sob os dedos da Lua reluzem
escondendo sob seu manto sedoso
as cicatrizes de uma vida.
Depois de tantas Luas permanece solitária
escorraçando inúmeros lobos
que não conquistam seu interesse,
não despertam sua curiosidade,
e não a excitam pelo desafio.
Um dia uma outra Loba se aproxima.
Cautelosa, de passada firme, forte.
Senta devagar perto da Loba
encarando os olhos dela com respeito e desafio.
Devagar, com admiração e curiosidade
seus olhos percorrem a pequena e orgulhosa fêmea.
Reconhece as cicatrizes,
sua força,
sua astúcia
e agilidade.
Percebe a inteligência inibriante
e sua combatividade instigante.
Então decide.
Sem levantar-se, devagar,
avança as patas da frente até deitar-se.
Olhando afetuosamente para essa magnífica Loba.
Determinada a ser dela e conquistar seu coração.
Não importa o calor do dia,
a força da tempestade,
a proximidade dos raios,
a altura das ondas,
o frio da noite,...
Ela nunca arreda pé do lado dela.
Quieta, determinada.
Sempre atenta aos desejos dela,
aos seus temores e fantasmas.
Sempre pronta para incentiva-la
quando ela está sem forças ou em duvida.
Sempre firme ao lembra-la
da sua força e coragem quando ela hesita.
Sempre cuidadosa procurando respeitar
o desejo de independência dela.
Loba fêmea
Que reconhece, na sua amada Loba,
a necessidade crônica em provar
o quão forte e independente é.
Loba fêmea
Que aguarda, paciente,
o dia em que ela perceber
que não precisa provar nada.
Não para ela fiel Loba
que reconhece sua dona.
Passo pela rua e encontra uma linda menina de olhos castanhos,perguntei a ela se eu poderia me sentar ao lado dela e ela me respodeu que se eu sentase ela ia se levantar,no outro dia pergutei a ela se ela tinha namorado e perguntei e ela me respodeu que nao era da minha conta,entao no terceiro dia eu falei vou conquistar o coracao dessa donzela com umas lindas palavras como essa.
Ando pela rua um apaixonado que sonhar conquistar uma dozela,ja fiz de tudo para ela me olhar ou a ter mesmo me elogiar só o sol e alua sao testemunha do meu amor.Posso ater um dia morrer só que ela nunca vai saber o quanto sofrei por uma bela rosa que com seus espinhos me sagrarao ater a morte.
Entao a linda menina que tanto me regeitou,ao escutar essa palavras de amor e tristeza ela percebeu que seu grande amor esta na frente dela e ela nao percebia,as vezes a pessoa certa esta na sua frente e voce nem percebe.
Contrastar.
- Senta aqui.
- Não, aqui, tocando tecidos frios, estou bem aqui.
... Para longe, deslocando-me como um raio, lampejos de azul e branco em meio a árvores, ora real, ora não, fui. Passei a alvorada toda submersa, numa natureza oscilante, não sabia ignorar. Senti-me frouxa, covarde, trocando olhares mutuamente por incalculáveis minutos, o tumulto afora ficou calado e o sossego aniquilava-me. Estava a par que ao olhar aquela carcaça eu não conseguiria não desejar nada. Eu o desejava, e muito. Já o amara antes e o cálice fora grave demais para deixar assim, puramente, passar em branco. Eco. Estava hesitante, irresoluta e desabitada.
A noite anterior foi cansativa, afoguei-me nas lágrimas, agora, mais uma vez, quase chorando, só que por exaustão, dissipação. Só o que me vale é o devaneio, assim como a claridade febril. Nos dois próximos dias sei que desandarei e encontrar-me-ei, igualmente, nos braços do amante.
Fechei a bolsa. Subi os degraus. Abri a porta dos fundos e entrei em casa, enfim. Uma ducha. A água do chuveiro corria e o vapor rodopiava, embaçando o espelho, nublando a noite de astros pálidos.