Senso Comum
Distinto do que o senso comum entende, educar é outorgar competências e alforriar mentes outrora cativas pela ignorância. O professor possui papel de destaque no sistema educacional por ser um profissional formador de opinião e senso critico, não somente em seus alunos como também na comunidade onde atua.Thiago Silva Oliveira (1986 a)
Que não se deve criar expectativas é senso comum assim como é também o fato de o ser humano ser teimoso por natureza.
Pense na depressão como uma doença do cérebro e da alma, acho que o senso comum vê o medo como o medo de experimentar a dor existencial, como uma fantasia em seu mundo que impede você de continuar desafiando, superando, se sentindo feliz, encontrando coragem para suportar Dificuldades da vida. E alcance seu potencial com confiança para conquistar seu lugar ao sol.
O "conteúdo autoral" bem sucedido não nasce no senso comum, mas também não é um pensamento disruptivo, transversal ou conflitante. Ele reside em um nivel um pouco mais profundo do pensamento e compreensão mediana ou nas suas bordas, lacunas e fronteiras. Isso o torna "óbvio-não-dito", fazendo todo sentido para quem o acessa e, concomitantemente, preservando sua originalidade e genialidade.
A meta do filósofo, perante o senso comum, não é ser um guru dono da verdade, a meta é aflorar um ceticismo que estimule as pessoas à
fazerem questionamentos que só elas mesmas fariam.
"O Senso Comum (ou Orthosapiência) é o lastro que funda a mente e estrutura a holoesfera social; todavia, a expansão autêntica reside na mestria crítica de dominá-lo, perscrutando-o. É nesse domínio que se encontra a capacidade de manifestar o inteiramente inédito – sem ceder à anomia do caos – e de forjar um paradigma mais funcional e verdadeiramente pantagruélico em sua riqueza de possibilidades."
CLASSE SUBALTERNA:
Diferentemente do que pensa o senso comum, a classe média brasileira não pertence a elite. Uma vez que não detém os meios de produção. Ela é sim, pertencente à classe trabalhadora.
Por exemplo, o médico, o advogado, o professor, o engenheiro e todos aqueles que vendem sua mão de obra, igualmente pertencem a mesma classe que dos garis, pedreiros, empregadas domésticas, canavieiros e etc.
E nunca vão ascender à elite! Que as odeia, igualmente odeia a classe miserável.
No máximo, vai usá-la como massa de manobra mediadora de tensões, objetivando preservar sua hegemonia dominante.
A classe média, em declínio no Brasil, vai está sempre em lugar de insignificância e considerada parte integrante da ralé brasileira ante à dominante, e aos olhos do capitalismo neoliberal.
Em consonância com o sociólogo brasileiro Jessé Souza, podemos dizer que é irmã gêmea da já citada ralé. E, ante o atual contexto sócio/político, essa, também poderá mais tarde ser efetivamente, parte integrante dessa mesma ralé.
Bom senso é ser proativo sem ser cobrado! Doar-se pós cobrança é coisa de humano comum, não há necessidade de reconhecimento ..
Acovardar-se é abandonar o senso comum para trilhar por caminhos extremos, enveredar-se por ideologias sanguinárias, perder o amor ao próximo, virar as costas para o humanismo; existe a opção entre escolher o caminho do irreal e mirar as veredas dos céus.
Usar o senso crítico é muito diferente de usar o senso comum, mas para usar esta ferramenta poderosa na nossa vida a gente precisa estudar a gente mesmo antes de estudar os outros, quando expandimos a consciência não somos mais atingidos por pessoas imbecis
Série: Minicontos
O GOLPE
Agosto de 2016, mês das cobras, segundo a teoria do senso comum. Em seu 31 a acidez dos abrutes punha fim à primavera que começara florir. Mas a história é dialética
Seguir o senso comum é muito fácil. "Pensar", por outro lado, como diria Henry Ford, "dá trabalho." Logo, o senso crítico leva pessoas inteligentes a investigar, se informar, aprender sobre o assunto e só depois, fundamentar seu posicionamento contra ou a favor.
Muitos escolhem o comodismo do isentão, ficar neutro e não emitir opinião contrária ao senso comum dos financiadores das ideologias pautadas pelos manipuladores de opinião.
O racismo nosso de cada dia
"No Brasil, ser racista é considerado abominável pelo senso comum justamente pela ignorância que a sociedade mantém sobre o assunto. Essa ignorância vem da recusa em não se aprofundar no assunto, que por sua vez vem da falta de importância dada ao assunto. E não é importante para quem não é atingido diariamente por ele. E esse o maior cinismo do racista brasileiro: achar o racismo insuportável, mas nadar no raso quando a oportunidade de se mudar a situação é apontada por pessoas negras (...)"
Nesse “Dia da Consciência Negra” dei uma andada pelas minhas redes sociais e observei a agressividade quase animal com a qual pessoas brancas atacavam outras também brancas em suas postagens sobre discriminação, preconceito e racismo. Essas pessoas teoricamente não racistas escolheram o elemento ou o trecho da postagem que lhe era conveniente e o usavam como arma contra o indivíduo supostamente racista. Em alguns casos ficava claro que o acusador sequer tinha lido a postagem toda.
Então, fiquei a me questionar: o que tem por trás de tanto ódio? O que essa criatura tenta esconder com o ódio dela? Seria uma forma pouco ortodoxa de encobrir que é racista ou que também é racista?
O racismo está entranhado na cultura brasileira. Faz menos de um século e meio que a escravidão negra terminou. E isso é muito pouco pra se mudar totalmente o pensamento de uma sociedade. Eu estou justificando o racismo ou afirmando que não devemos combatê-lo? Não. Só estou dizendo que qualquer mudança social é lenta, independente de eu querer que ela aconteça ou não.
Se for feita uma pesquisa com a seguinte pergunta: você é racista, eu acredito que 100% das pessoas vá dizer que não. Ou um número muito próximo disso.
Se ninguém se intitula racista e o racismo é um fato comprovado e institucionalizado, como a própria ONU diz, há algo errado nisso. A explicação é uma só: camuflamos, escondemos o racismo nosso de todo dia. Descubra onde você esconde o seu antes de apontar o dedo para o outro.
O fato de negar o seu racismo, ou julgar outras pessoas racistas pra esconder o teu racismo não faz de você uma pessoa melhor. Edna Frigato
* O texto em aspas pertence a arquiteta e urbanista negra, Joice Berth - publicado na 'Carta Capital'
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