Coleção pessoal de Oaj_Oluap
É cômico e trágico como um pequeno grupo de acadêmicos de toda e qualquer universidade está inclinado a crer piamente ser a academia.
O homem pequeno sempre irá criar novas métricas, que nunca são aplicáveis para si, no intuito de justificar a sua mediocridade.
Aos conterrâneos brasileiros, ocasionalmente se apresentam "fatos" com uma função social análoga a da arena romana, conquanto, nada verossímil a eloquência de Górgias ou à retórica sofisticada de Protágoras.
O narcisista é aquele sujeito mesquinho e petulante que centraliza tudo em torno de si, sempre se achando certo, causando danos aos outros, mas ironicamente se colocando como a vítima no final do dia. Além disso, costumam ser os chefes da patrulha, sempre prontos para apontar um algoz.
A nós, intelectuais, é suspicaz tudo o que é normativo e ou moralizante. A vós, ao menos, dever-se-á no que tange a sua imposição axiológica, haja vista, que nos é arguido o "dado", e não o "a priori". No que concerne, por sua vez, o senso comum.
Não nos sujeitemos ao paralogismo, atenhamo-nos à validade lógica. Há uma tendência natural inerente à própria definição e ou conceituação do que é o vulgo uma propensão ao argumentum ad ignorantiam e, com isso, reiteradamente, ao argumentum ad ridiculum.
O vulgo, invariavelmente, perpetua a sua inclinação em alardear a "morte" simbólica de heróis, buscando, equivocadamente, evitar a contemplação de sua própria mediocridade. Os apedeutas, mergulhados na carência espiritual, lançam-se mais uma vez em uma busca por um bode expiatório ou alguém que os eleve, ainda que ilusoriamente, à medida que elegem frequentemente figuras de maior estatura para este propósito.
Se estás a acusar alguém sem lhe permitir sequer o direito de resposta, não estás a procurar a verdade, mas sim a convencer-te de uma.
É lastimável como o vulgo desconhece a suspensão do juízo e, assim, sujeita-se ao "princípio de fechamento".
Há pessoas que correrão de você ao demonstrar para elas um mínimo indício de sua condição de imperfeição. Sobre isso, alegre-se!
O homem que confunde o labor com a verdadeira obra, a realização da vontade, está fadado a confundir o sucesso com a efêmera fama, o status e o cargo, desviando-se do propósito.
O que o hater anseia é ser visto tanto quanto aquele que é o seu objeto de ódio, que ele julga ser de forma imerecida.
O brasileiro não cultiva o ideal de uma vida intelectual. Apenas valora um símbolo que teoricamente a um conjunto de conhecimento se refere. A fim de terem, "por certo", um escalonamento social.