Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
Vida, meu chão
Assoalho meu, brilhante
Preciso de ilusão por onde eu piso
Energia renovada
Excetuada essa alegria
Escondida atrás das cortinas do tempo
Termina que resulta em nada
É só pura realidade
É preciso ter coragem
Pra atirar tantos duendes à lareira
E enxergar que atravessou a vida inteira
Pisando sobre um chão feito de estrelas
Iguais àquelas lá do céu
Eram tudo, a vida inteira, folhas
E tempos e ventos e telhados
Velhas telhas
Nada que nos faça diferentes, nem melhores
Que as folhas e as abelhas
O chão de estrelas
Tinha o mesmo formato das calhas
Por onde escoa a chuva, que carrega as folhas
Parecia ser bonito
Parecia haver escolhas
Parecia até ser boa
Mas estava desde sempre tudo escrito
Era tudo uma ilusão sem chão que se cumpria à toa e bem
Iludir-nos
Era a parte que nos cabia.
Edson Ricardo Paiva.
"Estava desde sempre tudo escrito
era tudo uma ilusão sem chão que se cumpria à toa e bem
Iludir-nos
era a parte que nos cabia. "
Edson Ricardo Paiva.
O desesperado olha para o céu, o derrotado olha para o chão e o sábio, procurando pelas placas do seu próprio destino, olha para o horizonte e continua.(Walter Sasso - autor de "Soca Pisada")
2020, ano de perdas e aprendizado.
Ano que nos faltou o chão
Ano que foi tudo na contra mão
Para quem achou que o dinheiro compra
Foi mais que provado, não
Tivemos caixões lacrados
Sem direito a despedida
Tivemos sonhos cancelados
E aquele choro que morreu abafado
Não paramos, tudo pode ser reinventado
Apesar de abraços, sorrisos escassos
Tivemos que valorizar nossos laços
E começou a reinvenção
Tudo foi higienizado
Começou a era das máscaras
Aquelas, feitas para prevenção
Será que o ano foi bom?
Você pode pensar que não
Você pode tirar como aprendizado
Eu prefiro dizer que é o ano da esperança
E está ali, está vendo?
Bem no sorriso da criança!
Em plena madrugada, acordada
lápis e caderno em mãos
e o meu coração
caído no chão
Tic-tac do relógio
pinga - pinga da torneira
em meu peito um vazio
pernas em tremedeira
Escrevo aqui sensações
medos e pesadelos
faço aqui minhas orações
esperando aquietar meu
coração
O caderno não me julga
o lápis me é fraterno
talvez agora eu durma
no abraço do meu caderno.
_____Juliana Rossi Cordeiro
Um pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha
Que a garganta arranhe pela manhã
e os azulejos brancos da cozinha sangrem todos os dias,
que os beijos explodam na boca incontáveis,
inconfundíveis, incalculáveis...
E que a dor não seja maior do que as gargalhadas
que ironizam tamanho sofrimento.
Que os beijos explodam da boca, incontroláveis
e feito os vulcões pirem o cabeção!
E que depois murchem sem dó nem piedade,
feito a imagem esmaecendo às três da madrugada,
após o clique no controle da TV que te controlava
e que agora te liberta de tamanha prisão.
Que o refrão infame...
- pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha -
inflame em chamas de lava ardente
e dissolva feito um passe de mágica,
as rochas marrons e duras,
que são pedras em nosso caminho.
Que quem escreveu (ou leu) essa asneira não morra só!
Nem viva só, nem só lamente por toda a sua miserável vida.
E que possa ser também resiliente,
tenha força pra seguir em frente
e mesmo sem prognóstico positivo possa encontrar uma saída,
que possa ver (entender) que toda essa gente só, não é obra do acaso.
Te trouxe flores
Mas estão nesse momento no chão
Junto ao seu corpo
Sem vida, sem razão
Me senti inútil por não conseguir fazer nada
E minhas lágrimas deixo cair então.
Lágrimas de dor, lágrimas de amor
Lágrimas que falam mais do que eu disse em anos
E as palavras continuam grudadas em minha garganta
E nesse momento me causa sufoco
Por eu ter você por tão pouco tempo
Mas agora só quero dizer, eu lamento.
Lamento por não ter ficado do seu lado
Por não conseguir falar o quanto eu te amava
Pois meu orgulho sempre era maior
E vejo que isso só me causou dor
E agora eu choro sobre seu corpo.
Eu te quero de volta meu amor!
Te trouxe flores
Mas vejo que não dá mais tempo
Você já se foi e me deixou aqui
Eu só consigo sentir um vazio por dentro
Mas saiba que eu te amava
E por tudo isso eu lamento.
A face desconhecida
Um corpo nada normal
Expressão de tristeza
Que me deixa sem chão
Ao ver a imagem refletida
Ser tornar apenas um borrão
Meu corpo se enfraquece
Ao sentir a dor que permanece
Se tornar mais forte
Ao reconhecer aqueles olhos
Que consegui ver por sorte
Antes de meu corpo ser
Levado pela morte
Agora me perco entre memórias
E as lágrimas deixo cair
Ao saber que aquela imagem refletida
no espelho
Era meu ser dando um último grito de desespero.
Eu era como uma gangorra, quando estava no chão lutava para tirar todo o peso que pairava sobre mim para poder me reerguer. E quando eu conseguia finalmente alcançar o topo, lutava sempre para me manter leve.
Que atire a roupa no chão do meu quarto se você me quer, posso sentir os seus suspiros ficando intensos no meu pescoço. A mão que percorre o meu corpo já não está bem intencionada, e eu posso ouvir o seu coração dançando em um ritmo acelerado. Calma, meu bem! Me ancorei no seu abraço, desse cais eu não parto.
— Lua Kalt (Deliberar).
Maria
Quando tem um pedaço de chão
Vai, que é teu
Mundo inteiro
Nas voltas que ele dá
Faz nascer, faz brotar seu vintém
Mas tem dia que é duro também
Chão da Cozinha
Uma paixão impetuosa surgiu, noites e mais noites ao telefone, a espera do encontro.
Calor, paixão, tensão, dúvidas... mistura de sentimentos a busca de uma resposta certeira, até que veio o nosso primeiro encontro, frio na barriga se fazia necessário para o momento, olhares e olhares, sorrisos e sorrisos.
Imaginávamos a nossa primeira vez de várias maneiras, mas quis o destino que o chão da cozinha fosse o palco, cada toque, cada gesto, os pequenos detalhes eram encaixados pelos nossos corpos, tudo que outrora era sonho se tornava realidade.
Poderia ser em vários lugares, mas no chão da cozinha eu encontrei o seu instinto mais selavagem, faminto por amor.
Quem diria que no chão da cozinha te amaria por longos dias.
#Noção_Do_Tempo
Part 2
Tanto Sorriso Sem Explicação
Que Faz-me levitar sem sair do chão
Sem Noção Do que é amor
Mas muito envolvido em desilusões
A Fantasia torna o Meu mundo Preto e Branco
A Realidade torna os sentimentos verdadeiros e únicos
O Rio Tornou-se tão sombrio
Sem Nenhuma gota de água mas quanto frio
No Barrulho do silêncio Consigo ouvir a sua voz
Com a minha visão cega consigo enxergar o Foz
Num mundo de solteiros o único casal somos nós
Na Escuridão Escrevo Esse Testamento
Para quando eu partir você herdar os nossos momentos
Sem Noção Do Tempo a Decepção não Estava em nosso diário do Amor
O efeito do amor e as drogas é apenas uma fantasia
O nosso amor sem cor nem sabor, você é o Colorido que deu vida a uma inesquecível doçura
Em Nosso jardim plantamos Rosas e flores
Esse é o único arco-íris que fez-me esquecer das dores
#Perfect_Drug #primeiromcpoeta
O preço da honestidade.
Chão batido...
Chão preparado...
Solo Sagrado...
Nele nós pisamos...
E depois somos enterrados....
Assim...
É de fato e Real....
Muitas vezes você constrói....
Passa anos pagando um terreno sonhado...
Dando um duro danado....
E por alguns segundos de ódio...
Raiva e uma briga banal...
E no próprio quintal de casa...
Você é sepultado....
Outras vezes....
Enterrado vivo....
Capital...
E capitais....
Adquirir valores não faz mal...
Alguém ja se perguntou....
QUANTO CUSTA UMA ALMA PRA DEUS..?
QUANTO CUSTA PRA SER PIANINHO HONESTO...?
Almas preciosas...
Valores não se encaixa em qualquer cerebro....
Apreciar e ter riquesa não faz mal a ninguém....
O dinheiro tem duas caras...
Duas faces simples de analizar....
Eu e você...
Podemos até escolher...
Pois o dinheiro...
Ou pisamos nele....
Ou ele pisa em nós...
E Ja vi escrito na tábua da vida....
"O DINHEIRO COMPRA CASA MAS NÃO TE DA UM LAR.
O DINHEIRO COMPRA CAMA MAS NÃO TE DA O SONO.
O DINHEIRO COMPRA REMÉDIO MAS NÃO TE DA A SAÚDE.
O DINHEIRO COMPRA O CRUCIFIXO.
MAS NÃO TE DA A FÉ.
Por vezes...
Com o dinheiro...
Temos muitas oportunidades...
Por outras vezes...
Um amor improvisado...
Sem ao menos saber que de fato...
É apenas uma maquiagem....
Numa relação arranjada por emoções...
Ah meus Caros...
Diamantes ouros...
Bronzes e Pratas....
E bens materias....
Isso tudo faz bem...?
Claro que faz...!
Mas não manche sua alma..
Não condene sua alma..
Por valores e bens materiais...
Mas o texto Sagrado nos diz...
( 17. Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
(Apocalipse, 3)
Então...
Tomemos nossos cuidados...
Primeiro...
O valor da alma...
Segundo...
O valor da vida...
Essa que vivemos...
É apenas uma...
Somente "Uma" e nada mais...
É Perder ou ganhar...
Anos de luta...
E por emoções da carne ou do Ego...
Em segundos se vai....
Mas a vida é assim...
Ou tu vives a vida...
Ou a vida te bate....
A sabedoria sobre isso se despraia na imensidão...
Mas somente para aqueles...
Tem muita humildade no coração...
Valor não é Amor..
Valor não roupas caras..
Valor não é ter Palácio...
Telvez um Castelo no alto de uma colina..
Esse passado que ja passou...
Ele está aqui...
E agora....
Corramos contra o tempo...
Antes que finda a hora....
Mas o hoje...
É apenas hoje...
E o relógio continua....
Muitos podem rir...
Mas muitos podem chorar....
Pegamos nossas asas....
Voemos em busca da sorte...
Antes que em nossos olhos...
Desfalecem com a chegada da Morte...
E eu...
Nesse exato momento....
Ativarei meu piloto automático...
E deixarei ele ligado....
Antes que seja tarde...
E minha conciencia humana...
Fica fora de estado....
E se você quiser...
Venha comigo...
Aceite esse conselho amigo...
Antes que seja tarde demais...
Autor:José Ricardo
Daqui..
Desse alto...
Tudo posso ver e contemplar...
Vasto chão...
Imenso universo...
Feito a detalhes....
E nada foi esquecido....
Cada Sol que nasce...
Cada flor que emerge...
Um significado único....
Acredito mas não vejo...
Apenas sinto...
Fogo que arde....
Um laparedar único e inimitável...
A alma ferve como brasa...
Acredito....
Meus olhos carnais não consegue enchergar...
É apenas uma Voz....
Que me fala e acontece...
Oh Deus...
Cridador...
Não tenho nada a pedir....
Apenas quero teu perdão e teu amor....
O ontem....
Dissipou...
Aqui...
É o agora....
E o futuro ainda não chegou....
Me dê apenas asas oh Meu Senhor.....
Que agora quero me decolar....
E sentir mais do teu Amor....
Autor:José Ricardo
Reflexão do Aprendizado
A vida nos ensina amares.
Mel que desliza como neve nos sulcos do chão estendido.
Entrelaçamos as mãos com a doçura da alegria construída.
Colhemos o facho de luz como fruto da semente nova que se principia.
A vida nos ensina desvelar o que se enxerga no que se guarda no olhar.
Como se o afeto fosse feito minúscula gotícula, que mansamente se entorpece e vai se estendendo do céu em ritmo compassado, fixando-se na ramagem esverdeada da planta, até cuidadosamente novamente cair sobre a terra e começar a possuí-la.
Então uma pequena gota torna-se capaz de amadurecer a mais profunda raiz.
A vida nos ensina que o afeto é um apreender de profundidades reveladas.
In Poemas para Versar
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
Vales e desertos
Cada passo que dei.
Cada chão que pisei.
A escuridão temerosa.
O calafrio.
Alma aflita e dolorosa.
Tantos desertos se encontra pela jornada.
Vales encharcados de aflição.
Que direi.
Que farei.
Onde estará a real morada.
Flutuar pela escassez.
Contornar os caminhos do coração.
Uma mente teimosa e desobediente.
O pecado sabe e torna eminente.
Tempo, é o tempo que dirá.
Se sou capaz de encontrar.
Viver a palavra.
Entender a cruz.
O vale dói, o deserto consome.
No começo parece normal, e assim seduz.
Mas ao atravessar a ponte, encontra a morada.
Viver a verdade, a humilde sabedoria.
É preciso mais que coragem.
Sacrificar a bagagem.
Do prazer e da malícia.
Limpar as impurezas.
Esvaziar as fraquezas.
Sou eu e você.
Que flerta nos caminhos tortuosos.
Mas é no senhor que se vê.
A condição de ser, vencer, viver.
Sou eu e você.
Oh vale, o deserto.
Que sempre está por perto.
Tão longe o prometido.
Quando não é escolhido.
Esse abandono não é meu, não é seu.
Senhor liberte o oprimido.
Viver, eu e você.
Nascer.
Nascido.
Giovane Silva Santos
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