Rompendo Lacos-Carlos Drumond de Andrade
PASSAGEM
O amor contigo, talvez, um dia se vai
Rompendo a estrada em desventuras;
Cumprindo ao tempo os nossos ais
Na paixão dolente, complexa e pura.
O amor contigo, talvez, imortal se fica
Sem dias amargurados, em prazer,
A ermo dos sentimentos, que suplica
O infinito do teu caminho a romper...
Quem sabe dentro d'alma nossas vidas
De graças maculadas, nossas lidas,
O nosso peito, que de pulsar lucidez
Ao coração miserável, tão profundo,
O nosso amor simplesmente no mundo
Nada é do que é, passagem... Talvez!
Vencendo os limites,
- eu me vejo em ti -
Rompendo convenções
- eu me vejo em ti -
Imaginando mais de mil fetiches.
Cantando os sonetos,
- eu escrevo por ti -
Colhendo as flores,
- eu vivencio por ti -
Cultivando mais de mil sabores.
Enamorando os poetas,
- descrevendo-te -
Encantando as sereias,
- embalando-te -
Ao som das conchas singelas.
Alçando o impossível,
- relembrando-te -
Pedindo o teu perdão,
- surpreendendo-te -
Com o meu beijo cheio de paixão.
Afinal, eu sou tudo e nada,
Apenas aquilo que não se espera
De uma dama e poetisa,
Um verso do avesso,
Brisa sem eira,
Aroma que enfeitiça,
Poesia sem livro,
Intimidade desconhecida
Que roubou o teu juízo.
Olhares e corpos acesos,
- rompendo as noites
No mais alto cio poético,
- desvendando segredos
Compassando os ritmos
- repassando trajetos
Habitando fetiches secretos.
Sim, se você me pedir:
jamais me recuso.
O teu eco é como o bramir
do mar,
- jamais hei de recusar
O teu desejo de me consumir
por completo.
Por sermos um desejo em
expansão,
- subjugados ao sabor da
nossa intensa sedução
Envolta por um coral de nereidas,
- que cresce em suave ondulação
Doçuras inteiras...
Nem mil lareiras hão
aquecer desse jeito,
- o pleito manifestado no corpo
O amor manifestado na prece
Esse gosto que não sai de mim
(nascido do teu beijo)
Um Universo perfeito,
um poema (inteiro).
Deixe-se...
Rompendo as ondas do mar
Coração a despertar
Dançando na leve chuva
Do desejo de lembrar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar...
Deixe-se...
Rompendo os ventos do ser
Coração a levitar
Dançando a luz do luar
Deixe-se levar...
Deixe-se bailar...
Deixe-se sonhar....
Deixe-se...
Olhos, um MAR vítreo,
que faz páreo
e disputa ondas de emoções,
e sai rompendo horizontes
apenas pra se confrontar
com aquele olhar
que o coração idealizou FITAR.
***
👁️👁️
Honra e Mérito.
Rompendo as barreiras da vida,
Abrindo lacunas com o alfabeto,
O escritor e o mundo.
Um sitema bruto,
Sustentação com a grafite em mãos.
Uma xícara de café,
Uma xícara de chá,
Biscoitinhos companheiros...
O que é o tédio
Para nós poetas?
É mais que um privilégio.
"Dia do escritor"
Então,
Parabéns a você que escreve com prazer!
Parabéns a você que bota pra fora o que sente!
Parabéns a você! Que tudo que vê la fora
Traz para dentro de si
E usa a máquina imaginária
E escreve aquilo que fotografou com os olhos.
Nós escritores(as) somos assim....
Onde o Real se torna colorido e ofuscado,
E o falso se torna vivo e precioso.
Necessidade da maquinação,
Necessidade de aspirar e respirar Poemas.
E tudo isso em nós
É ir além da poesia,
É ir além...
Onde é além do mundo.
O mundo Real é esse que vivemos.
Somos todos diamantes;
Somos jóias preciosas;
Somos o que sentimos;
Somos o que a humanidade sente
Em todos os sentimentos.
Podemos até dizer através de nossas escritas:
O cálice que embriga...
O cálice que adormece...
A substância que cura...
A frase que rejuvenesce...
De um certo modo
Somos curadores de almas.
Somos nutrientes em corações;
Somos crianças com vidas;
Somos de todas as idades;
Somos sensíveis;
Falamos sem ofender;
Somos a ousadia na escrita;
Somos professores de literatura;
Somos a essência dos enamorados;
Somos a arquitetura de uma construção;
Somos a melodia e o verso declamado;
Somos tudo que queremos ser...
Até o cantar de qualquer pássaro.
É honra?
É mérito?
Pode ser.!
Somos a máquina que centrífuga...
As lágrimas...
Das almas adormecidas ,sorridentes e sofridas...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
Cristãos carnais promovem a saga política, rompendo valores espirituais dos irmãos para prevalecer as suas opiniões pessoais e egoístas.
Por um instante estou tão longe,
Que saio rompendo contraste,
Levanto lírico, imaginativo,
Eis o belíssimo cantábile,
Torno a deitar-me,
Com a sinfonia N°2 de Rachmaninoff,
#RUMO
Rompendo a aurora...
Da própria loucura...
Nesse mundo louco...
Todo cuidado é bem pouco...
Para que os desequilibrados...
Não abalem a minha fé...
Quem é da Verdade...
E quem não é...
Os homens podem falar...
Os homens podem sonhar...
Mas somente os anjos podem voar...
Não viva em um paraíso perdido...
Não seja um "vencedor" iludido...
Se há quem lhe quer bem...
Essa é a coisa mais pura que você tem...
O que se leva dessa vida...
É o que se vive...
É o que se faz...
Importante é estar em paz...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
As viagens chocam, quando nos colocam frente a certas realidades, expandem a mente rompendo o limite das ideias e do preconceito. Você passa por um processo introspectivo, de lapidação interior, em que o maior ensinamento passa a ser o respeito pelo próximo.
Lutas e Glórias
Rompendo o tempo com o peito aberto;
Tendo por certo que o tempo é parceiro;
Faceiro, costuro a boca do mundo que me acusa,
Intrusa e maléfica é a duvida...
No caminho há risos e choros;
Há coros e couros...
Pra quem não desiste ficam histórias:
Glórias de quem insiste.
Golpe direto nessa vida desregrada;
Seguir nessa estrada... Quieto...
Pois a voz engasgada se transformará:
Numa canção de balada!
O altar do pequenino
Seguindo pelo campo florido, algo me desperta a atenção...
Sons rompendo o silêncio que reina em meu coração.
Tilintar de sinos seria? Tão longe está suave manifestação
Que já desperta em mim curiosidade além de emoção!
Atentamente caminho, seguindo a minha intuição...
Desvio de magníficas flores que pelo caminho estão!
As gramíneas também estão lá, simplesmente verdejantes!
Tudo parece distante, mas consigo visualizar o altar...
Sim, o altar do Pequenino, o altar daquele Menino!
Menino que trouxe esperança aos pobres e humilhados!
Que amou a tudo e a todos, tomando para Si os pecados
De um povo sem vida e sem luz!
Oh! Mensageiro da Paz! Aquele é o altar que de longe vejo
E esta é a paz que há muito almejo!
Lá está a igrejinha onde ainda criança
Juntei as mãozinhas, e com confiança
Fiz minhas primeiras orações... Amém!
Agora tudo volta à lembrança...
Os cabelos enfeitados com lindas tranças:
A menina corre e avança!
Aquela menina era eu! Corria para ouvir de perto
O toque dos sinos que anunciavam a hora de orar...
Mas o tempo passou e a menina do altar se afastou.
Queria viver novas emoções... Tudo em vão!
Volto, porém, tal qual um filho pródigo
Que retorna ao Pai: encontro o mesmo altar e o mesmo amor!
E neste amor, para sempre, quero permanecer!
A igrejinha, o altar, as mãozinhas....
Lembranças perpetuadas em meu coração,
Que me trouxeram de volta: quanta emoção!
Ajoelho-me e faço uma oração... Amém.
Os programas de TV policialescos estão à beira do ridículo, rompendo todos os parâmetros do absurdo.
O sensacionalismo cresce dia a dia, segundo a segundo marcado pelo IBOPE.
E a competição por quem mostra o crime mais bizarro que verte sangue pela tela plana segue irracionalmente.
E isso levará tais programas ao fim pela saturação suportável pelo ser humano.
Bem vindo fim!
Tsunami humana
Foi como uma bola de neve rompendo impiedosamente o pico do Everest. Ou mesmo um barulho ensurdecedor em grandes shows de rock in rool.
Observando minuciosamente parecia uma cidade em toque de recolher. Senão a curiosidade incessante de um repórter sintilante cobrindo um fato importante em pleno raiar do dia.
Olha ! Olha! Veja só. Corra depressa!!!
Somente elas entendiam aquilo. Nota-se que em meio aquele tumulto havia pessoas preocupadas com aquele acontecimento pavoroso.
Não havia coerência no que elas diziam : ‐- quem é? ‐- -- É ele. -- Quem ? -- O cara. -- Que cara? -- O dono do motão.-- Qual moto? -- Tornado.
Não deu para entender muito bem. Será um acidente? Ou uma confusão? Talvez seja a presença de Luiz Inácio Lula da Silva. Credo!
Não é nada disso. Mas a euforia demonstrada nos gestos e atitudes indicam o contrário. As frases clássicas e cálidas pronunciadas deixavam toda a plateia boquiaberta. Havia aqueles que ficavam enfurecidos tamanha surrealidade.
Nocivo, incompreensível e inofensivo. Cada um tem o seu ponto de vista, mas ali no dia 04-11-de 2009, aquela tsunami humana, era simplesmente sintomas da fase.
211222
O pior amigo é aquele que finge que é sem ser e o pior inimigo é o que se parece com amigo mas é, na verdade, o inimigo.
Para mim na base do amor,do carinho e do jeitinho voçê me leva até para o inferno e na pressão,na briga ou na chantagem não leva nem para o céu.
No Brasil cultuamos duas frustrações: a dos que têm poder, mas não têm competência para exercer e a dos que têm competência, mas não têm poder.
Na vida a gente está toda hora pagando pelos erros que comete e se beneficiando dos acertos por ventura realizados.
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