Rio
O nosso corpo é um rio onde as aguas correm pelas margens, não podemos deixar seca-lo ...
Porque é vida que brada.
Precisa voar.
Não está morto...
Somos como enchentes que se arrastam de amores,a arremessar desejos contra o vento.
Como o mar revolto em busca de emoção,
Minha boca sem teu beijo é um deserto em completa sequidão.
Presciso- te em presença, em essência a molhar-me a alma e encharcar de amor a avidez do meu coração!
SELVA-ME
Estrelas no chão
deitadas de ventre
Rio incestuoso
onde a noite tem caroço
Incêndios
Não me salves,
selva-me!
Tânia Tomé © Livro - " Agarra-me o sol por trás"
Das lágrimas que chorei, um rio compus. Construí uma ponte imensa e alta para ver, lá de cima, todo meu sofrimento. Depois, me atirei de lá, sem mais razão para viver
Ainda bem cedo , quando o pássaro sobrevoa o Rio, quando a neblina adormece pela cidade , quando Deus acorda o dia , quando Faz nascer o suspiro de mais um dia , perceberás então, que nesta hora, contempla a dádiva da vida.
A depressão é um barco a singrar o rio da melancolia para muito depois atracar no porto da felicidade
ATRAVESSO ❤
Atravesso o rio pelas águas
Onde fiquei ou me deixei perder
De ti nas palavras escritas
Na procura de um refúgio
Do jardim das delicias
Se não fossem as palavras
Que rompem silêncios
Que dançam em remoinhos
Dentro do peito assim que te vi
Pensamento este embebido em café
Nas palavras no mundo de um amor assim.
Um rio, um barco, dois corações e um pôr-do-sol. Belezas que encantam os olhos, acariciam a alma e eternizam momentos!
A dança nos proporciona um prazer automático, é uma forma de arte tão boa que te faz rio e canoa ao mesmo tempo...Pois tu'alma navega no próprio corpo e o conduz qual uma canoa num rio calmo ou conforme a música em águas térmicas e agitadas...
Diante ao triste e devastador incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, percebe se mais uma vez o descaso do governo perante a educação e a cultura nacional. Em termos gerais para a maioria da população que não fazem a menor ideia e gravidade do ocorrido. Em termos comuns, explico. Lembrem do fato quando o governo federal se apoderou das contas com dinheiro das poupanças anos passados. Agora o governo federal não mais se apoderou mas consentiu e contribui por falta de interesse da destruição total do principal e maior acervo da poupança cultural do povo brasileiro. Fato este que vai prejudicar diretamente as próximas gerações de estudantes, universitários, museólogos, historiadores, artistas, botânicos, arqueólogos, cientistas, pesquisadores, professores, etc. brasileiros e internacionais. Em suma um fato de politicas publicas equivocadas de abandono perante um dos mais importantes patrimônios culturais públicos, que seria de propriedade natural de todo o povo brasileiro, que a partir da perda do Museu Nacional fica imensuravelmente pobre. E indo, alem mais, diante de um dos maiores crimes contra a cultura nacional e universal diante o ocorrido. Qualquer homem publico da cultura e da educação ou politico que falar, hoje, em reconstrução do acervo do Museu Nacional. Reafirma se na triste condição como total imbecil, despreparado, alienado, mentiroso ou analfabeto.
A cultura secular dos índios Karajás que sempre habitaram principalmente as margens do rio Araguaia e que suas aldeias desenham uma ocupação territorial que hoje modernamente se vê como um espaço entre as regiões dos atuais estados brasileiros de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Por tradição são hábeis canoeiros, e por esta razão que este meio de transporte é tao sagrado e forte dentro de suas tradições sociais tribais e das historias e iconografia entre as lideranças religiosas. Eles também manejam com maestria os recursos alimentares aquáticos, do cerrado e da floresta tropical, composto por frutos e sementes do cerrado, produtos primários das roças de coivara e da ictiofauna principalmente do rio Araguaia e de pequenos lagos da região.Diante de toda esta riqueza histórica, artística, identitária, etnográfica e antropológica desde meus primeiros contatos locais com a etnologia indígena brasileira no período que morei na Amazônia, me encantei com os método de educação, da transmissão, da identidade, o modo de fazer, via a queima do barro, a geometria gráfica, as pigmentações pelo jenipapo e pelo urucum dos saberes originais da própria cultura ancestral oral karajas para as crianças das novas gerações. Assim como o registro, das recreação, dos saberes, da responsabilidade tribal e comunitária pela retratação na arte cerâmica do universo que eles chamam de nós mesmos. Pelo que aprendi ate aqui o nome, karajás advém de uma denominação da língua Tupy direcionado para um grupo linguístico que se autodenomina Iny (nós mesmos), composto por outros três: os Karajás, os Xambioás e os Javaés. Cada sub-grupo possui uma maneira própria de falar, havendo entre eles uma forte diferença lingüística entre os homens e as mulheres.Os Karajás se destacam pela sua arte cerâmica, em especial pelo modo de fazer as Bonecas, também conhecidas como licocos, ritxòò e ritxkòkò, e que tem sido o meu principal foco de atenção, entre muitas horas de pesquisa, estudos e mesmo colecionismo de raros e inestimáveis exemplares durante um pouco mais de 45 anos de minha vida ligada a arte e a cultura. Em meu entendimento, concluo que a principio o fazer das bonecas seria um atributo exclusivamente das mulheres por mais que eu já tenha adquirido exemplares diferenciados principalmente em madeira confeccionadas por homens, que vivem na comunidade tribal com certos atributos tribais diferentes mas dentro desta secular tradição, estes casos são muitos raros, mais registro que existem. Esse saber tradicional da forma de fazer as bonecas karajas foi objeto de um processo vagaroso e de muitos anos por parte do Ministério da Educação, da Cultura e do IPHAN para seu registro como patrimônio imaterial nacional brasileiro. Diante disso o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, no dia 25 de janeiro de 2012, o ofício e os modos de fazer as Licocos - Bonecas Karajás como Patrimônio Cultural do Brasil, para meu orgulho, de toda cultura karajas e para minhas quase um pouco mais de duzentas filhas e filhos, as nossas queridas bonequinhas.
Oh, meu Rio de Janeiro!
Céu azul, mar azul... ao invés de eu cantar uma BOSSA NOVA... eu vou te contar uma NOVA... A MOCINHA de Ipanema VOLTOU para mudar seu astral... e também seu visual...
Em plena natureza elegante... o que mais se destaca é a MOCINHA deslumbrante!
Eu vou te contar... Rio de Janeiro!
Eu Rio... de Janeiro a Janeiro!
Só rio muito!
Sorrio... se ela VOLTAR pra mim!
Oh! Rio, fique momentaneamente com a sua beleza elegante e a beleza dela deslumbrante... que eu quero ela de Janeiro a Janeiro!
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