Resistência
Não ofereça resistência aos ventos de Deus. Não seja uma parede. Seja um moinho! Os ventos de Deus não vêm para destruir, mas para distribuir e colocar cada coisa em seu próprio lugar.
RESISTÊNCIA CULTURAL OU INVEJA?
Demétrio Sena, Magé – RJ.
A resistência cultural nas periferias, por meio de movimentos e reações em forma de arte e literatura é algo de se admirar. Fala-se muito dessa resistência e do empoderamento do negro, do pobre, de forma especial do negro pobre, mas há uma enorme incoerência que se repete entre os menos favorecidos, os excluídos e as esquerdas: enquanto as chamadas elites e as direitas ocupam plenamente os seus espaços - e nunca os deixam - e ainda se permitem ocupar os espaços periféricos e de esquerda, em forma de compra ou patrocínio pervertido dos movimentos culturais dessas classes, os pobres de todas as etnias e as esquerdas políticas e sociais, quando alcançam realidades econômicas e culturais mais avantajadas logo debandam para o outro lado.
Explico: os moradores pobres das periferias, ao se formarem nos cursos superiores, sobretudo fazerem mestrados, doutorados, e alcançarem condições socioeconômicas avantajadas, têm como primeira providência se mudarem para bairros nobres das zonas mais ambicionadas de seus estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, quase todos querem morar na zona sul, com todos os riscos que isso hoje representa. Desse modo, as cabeças mais pensantes, as pessoas mais indicadas para fortalecer os movimentos culturais de suas raízes enfraquecem as áreas carentes de seu conhecimento, suas novas condições sociais e o novo poder de contribuir efetivamente para o crescimento cultural e socioeconômico de sua gente. Vão engordar as elites; fazer parte do outro lado da sociedade; viver ao lado das classes dominantes. Tornar-se classe dominante. É como se as periferias já não merecessem essas pessoas. Como se elas, depois de progredirem socialmente, já não coubessem nos meios em que nasceram e foram criadas. Aqueles bairros pobres e de pessoas sem formação superior se tornaram pequenos para seus horizontes. Não querem criar seus eventuais filhos nos bairros pobres, ainda que não violentos, nem nas áreas próximas, porque os mesmos merecem ser elite. Ser iguais às pessoas das classes criticadas e combatidas quando eram inalcançáveis para suas realidades.
Tempos depois, essas pessoas voltam como visitantes, participam como convidadas ilustres de alguns eventos culturais das periferias e dizem que já foram moradoras de periferias; foram pobres; não tinham acesso a curso superior. Muitos faltam pouco dizer que já foram negros, mas... “graças a Deus”, agora são bem sucedidos e moram em lugar de gente bem sucedida. Em lugar de gente rica e culta. Dizer que venceu na vida não combina com dizer que continua morando em seu berço. Com isso, ao invés de contribuir para uma mudança de realidade socioeconômica da sua antes querida periferia, o ex-pobre, ex-morador de comunidade, quiçá ex-negro, prefere fazer o que é mais fácil: morar; levar eventuais esposa e filhos para lugares já resolvidos, onde nunca participarão da realidade que ele conhece de perto e será muito trabalhoso ajudar a mudar.
Ocorre o mesmo com as esquerdas politicopartidárias, que em princípio defendem as classes menos favorecidas; os moradores de periferias; pobres; negros; negros pobres. São esquerdas, com todas as dificuldades de ser esquerda, enquanto a direita não acena com possibilidades irresistíveis de compor e abocanhar as vantagens de ser da direita. As direitas, com todas as práticas claramente perniciosas, têm o corporativismo consistente que se desmantela com facilidade na esquerda, ao primeiro sinal de patrocínio relevante; de composição vantajosa. O PMDB jamais chegaria ao poder máximo do país levando o PT na sua cola. Já o PT, para conseguir chegar lá, não titubeou em levar o PMDB, que por sua vez, não demorou a desferir seu golpe, assumindo a presidência da república. Com isso, a esquerda se dissolveu; praticamente deixou de existir; a direita está mais unida e forte do que sempre, e disposta a nunca mais deixar que tomem sua vaga.
É preciso que os moradores das periferias, ao concluírem seus cursos superiores, alcançarem ascensão e acesso a uma vida melhor, ao invés de abandonarem suas raízes e seu povo, permaneçam nas periferias e ajudem o seu povo a crescer também. A se livrar dos aguilhões. A vencer a opressão local, imposta pelos exploradores locais e os que vêm de lá, das zonas nobres, com os seus patrocínios que compram os movimentos culturais e os amoldam ao seu jeito. Zonas nobres que, infelizmente, são fortalecidas pelos que saem de nosso meio e vão compô-las, cansados e, finalmente, livres da luta cotidiana contra as diferenças sociais. Felizes porque, seus descendentes já não pertencerão à classe dominada; serão também dominadores.
Lutemos para sermos quem somos de formas dignas; confortáveis; relevantes... não para mudarmos de lado. Que a nossa indignação seja eivada do desejo de vencer coletivamente. Um desejo e uma resistência de todos, para que a nossa classe, o nosso povo, nossa região sejam fortes. Enquanto fugirmos, tão logo tenhamos condição econômica, tudo o que faremos será uma apologia ao que é criticado e combatido por nós. Deixarmos os nossos, as nossas raízes ao progredirmos neste contexto, é assumirmos que a nossa indignação não era solidária; era só uma questão de inveja do outro lado.
Penso nos homens e mulheres das cavernas, os verdadeiros heróis da resistência ainda desprotegidos em algum lugar do passado, que lutaram pela vida com a única missão de mantê-la eterna.
E aqui estamos nós...a prova viva !!!
Pobres mortais, com toda nossa enrrrraizada arrrrogância fazendo parte desse processo tentando ser homens de sucesso, animais urbanos conspirando contra a própria espécie... que metamorfose !!!
Esmeralda é uma espécie de kryptonita preciosa com o poder de enfraquecer a resistência de uma mulher maravilha.
Não é viver, viver sem objeções, sem esta resistência viva, essa presa, essa outra pessoa, adversário, resto individuado do mundo, obstáculo e sombra do eu - outro eu - inteligência rival, irreprimível - , inimigo o melhor amigo, hostilidade divina, fatal, íntima.
Tenho certa resistência ao que me deprime. Aos negativos e hipócritas. Aqueles que julgam, que apontam. Muita resistência as rotinas. Resistência também a melancolia e falta de ambição. Tenho resistência aqueles que não sonham, não amam e não permitem, nem a si, nem ao próximo. Minha resistência aos que calam, quando deveriam gritar. Aos que falam, quando deveriam ouvir. Resistência a tudo que me faz pensar pequeno. Mas não resisto a vida, nem ao calor de um abraço, ou de palavras sinceras. Nada resisto a você, que é feito de verdade e é entrega. Não resisto, nem nunca hei de resistir, a tudo aquilo que me faz ser e poder. Errar e acertar. Olhar, e continuar seguindo. Ao teu encontro, ou mesmo, ao teu lado. Vida, vida e mais vida para mim, e para você.
Quem tem paciência tem resistência.Quem não tem paciência pode ser vítima precoce da estresse indesejada em que se perde o sono
A vida é uma resistência à morte
Age por si só, sem nossa interferência
Quem poderá dizer que
está vivo por mérito próprio
Quando se tem a consciência
Da arbitrariedade e
fragilidade do fôlego vital?
Viver não é uma escolha.
A luta...
Ele luta pela resistência em amar!
Ela evita sobre sentimento que sente.
Que o tempo dirá?
Deste medo todo.
Se tempo esta correndo
Como rio, que corre até o mar.
Um dia mesmo que não queiram
Terão um encontro inesperado
Que próprio destino escreveu.
Shirlei Miriam de Souza
Veneno ou remédio, depende da dose e da frequência! A resistência dos meus inimigos me induz a acertar na próxima vez a quantidade e a qualidade!
A missão do orgulho é dar resistência para o sofrimento.
O orgulho não sofre e nem se cansa, só fica ali assistindo até onde você aguenta.
A missão do orgulho é dar resistência para o sofrimento.
O orgulho não sofre e nem se cansa, só fica ali assistindo até onde você aguenta.
" Eu sofro com sua violência
Você vai ter que parar
Minha resistência pede licença, ela vai passar ''
Tenhamos a felicidade pelo que sonhamos e resistência de superar a vida... Para que adiante possamos valorizar os detalhes que não enxergamos, mas que fazem toda diferença;
É a força extraída do conhecimento, que projeta no âmago da consciência toda resistência pela razão, de manter viva a tradição.
Hj, aguardando a conta no Beduíno, presenciei uma prova de resistência de um programa televisivo q trata sobre o comportamento humano. A prova consistia em premiar o "mais valente" com mais tempo no confinamento "circense", além de um carro zero...passadas algumas horas um dos participantes cai duro no chão e os " determinados valentes" permaneceram quietos, imunes ao piripaque daquele, até então concorrente, que disputava a estabilidade...muito decepcionante, mas um comportamento "normal" e até digno de premiação...uma inversão total de valores e próprio conceito de.heroísmo, aprendi q heróis se sacrificam pelos outros, não para salvar o
seu bolso..
Eram dois corpos, desarmados e perdidos num abraço de perfeita entrega, onde não havia resistência...Apenas o encontro das almas, embebecidas do néctar amor.
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