Relações Humanas
As relações humanas caminham para o abismo.
A violência banalizada nos empurra para a animalização do homem, tal é a selvageria e a bestialidade de nosso tempo.
O diálogo nas relações humanas está morrendo. Quase se falam mais médicos e pacientes, professores e alunos, pais e filhos. Há uma grande preferência em ficar ligado na TV, plugado nas redes sociais e viajar pela internet. O problema de tudo isso é que, apesar de tantas coisas modernas ao seu alcance, o ser humano está cada vez mais só e depressivo.
Uma liga, amálgama decorrente do calor das relações humanas, deverá ser unida pela tríade: aliança, perdão e amor.
O homem passa grande parte de sua vida focado nas relações humanas e pouco tempo dedica ao vislumbre do universo, esse indescritível sistema que o abriga.
O Direito é a ciência que estuda as relações humanas e o seu comportamento, criando normas de controle, às quais todos os cidadãos que vivem em sociedade estão subordinados.
As decepções advindas das relações humanas surgem da ilimitada expectativa que depositamos nos outros. O resultado da aposta nem sempre é aquele que queremos. Portanto, seja prudente ao jogar todas as suas fichas, os diferentes dificilmente serão iguais.
Em relações humanas, o medo maior não é tentar de novo, mas ter o mesmo resultado de sempre. Estamos com deficiência de nós mesmos e dos outros. Um dia, quem sabe, isso muda. Vendo o mundo com a mentalidade do quanto pior melhor, tenho minhas dúvidas, mas a esperança talvez seja a última a desistir.
DAS RELAÇÕES HUMANAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Para entrar numa relação, seja de amizade, amor e até trabalho, é preciso que haja um consenso. Que os dois, três ou mais queiram; de preferência, na mesma proporção. E a cada peça desse complicado engenho é permitido até fingir não querer, se for o melhor para quem o faz.
Para sair não é assim. A liberdade ocorre de outra maneira. Deixa de ser coletiva. É pessoal. Cada um sai quando quer; não há nem deve haver consenso. Por isso, ninguém precisa fingir querer até criar uma forma confortável de sair. Nem é justo e decente arquitetar situações para que outro assuma sua desistência. Dramatizar a verdade, pelo simples plano de sair bem... ou sair “por cima”.
Pra dizer a verdade, não há saídas por cima, por baixo nem pelas tangentes. No que tange as relações humanas de qualquer natureza, só existem duas saídas... ou duas portas: uma delas é a da frente... naturalmente, a outra é a dos fundos.
Fico impressionado nas relações humanas, até mesmo entre as pessoas concursadas, o quanto são possuídas de medo, fracasso e ignorância, apoiam medidas para sofrimentos, em vez de solidariedade.
Em relações humanas, não quer ser ofendido? Simples. Não ofenda antes com atitudes e/ou palavras. As pessoas não lhe devem obrigação alguma em suportar. A regra é simples, mas pouco observada: o limite de um acaba exatamente onde começa o do outro. Pisou no território do "inimigo" que imagina ter, acaba por dar o direito a ele ser igual a você, ou não, isso depende das situações. Ofendeu antes e não quer ser ofendido? Nesse caso seria importante fazer exame de consciência, pois nem sempre o mundo está contra você, o contrário pode ser verdade, mas o mundo, todo o mundo, nem sempre.
Se normalidade é o que se vê hoje em dia nas relações humanas, podem me chamar de anormal, não ficarei chateado.
Estamos vivendo a era comercial da relações humanas, onde o ser humano tem se tornado, cada vez mais, um objeto descartável. Estamos todos na prateleira, as pessoas atribuem o preço, mas desconhecem o valor. É a era consumista das relações humanas: as pessoas adquirem, usam e descartam, antes mesmo de quebrar, e quando quebra nem tentam consertar, é mais fácil adquirir uma nova e repetir o ciclo, pois as prateleiras estão cheias, tem para todo gosto, tem de todos os tipos.
O mais difícil, e mais necessário na vida dentro das relações humanas não é dar aos outros o que a gente tem, e sim dar o que a gente é.
Entregar a nossa sagrada vida, nossa sagrada companhia, correr o risco de se ferir, de se contaminar num mundo desconhecido, de sofrer qualquer mazela e mesmo assim seguir em frente.
Porquê isso é a verdadeira coragem. A coragem é resistir ao medo, e não importa se o futuro não vai me dar algo, mas eu me dou.
É como fechar o olhos e pular sem saber se você tem um para-quedas e voar, ou se vai cair e morrer.
No dia a dia das relações humanas, quando você não souber quem é quem, não procure um filósofo, consulte um cabeleireiro.
As relações humanas se deterioram como a madeira que foi assolada pelo cupim.
Assim, são as pessoas que descartam as outras quando estas já não tem mais utilidade. O que há com a dupla essência adicionada no ente pelo Divino?
Nas relações humanas, seja qual for a profissão, nunca deverá faltar a verdade, a honestidade, a lealdade e a sinceridade, pois no bom convívio social exige todos esses requisitos.
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