Queda
Pensa num trio que“dá” o que falar são eles retina,bastonetes e cones um tem o formato,outro em cores, e outro no escuro aí aparece um quarto indivíduo(nervo óptico) processa os outros três e esta feita a festa.
Menina dos Olhos...........
O que nos define é como nos levantamos depois de uma queda,se for com orgulho e amargura viveremos rastejando com o peso da revolta e da mágoa sem sucesso algum,se for com perdão e auto-perdão nos levantaremos com bravura.
Infelizmente somos culpados também pela nossa queda. Entretanto, nem sempre somos os responsáveis pelo nosso sucesso. Deus é o fundamento principal dos nossos resultados. Além disso, é importante ressaltar que a diferença de nosso sucesso para o fracasso de nosso irmão pode estar vinculado e alinhado ao tempo Divino. Deste modo, devemos baixar um pouco a nossa bolinha e assim entendermos o nosso amigo-irmão. Pois não somos nós que sustentamos a raiz, mais a raiz é que nos sustenta.
É muito melhor cair pra refletir o porque da queda,
do que ficar reequilibrando-se sem entender a causa da tontura
Mesmo que o mundo te derruba se levanta com garra a cada queda sua força que determina quem você é... A vida é um desafio e sua luta é constante. Não desanime, fé!
Shirlei Miriam de Souza
É reto que o mundo nos obriga a cair e, muitas das vezes, a nossa única escolha é aceitar a queda...
"Quando a vida te derrubar, levante e tente novamente! A queda faz parte do aquecimento." (06/01/19)
" A QUEDA DO PRÍNCIPE MAMBICE"
Num país longínquo, onde a população era composta por mais de duzentas pessoas com o mesmo finalidade de tornarem espelhos da sociedade, os edifícios daquele país eram contáveis, os homens viviam no palácio de lado esquerdo e as mulheres viviam no palácio do lado directo e na província que fazia fronteira com a comunidade viviam os senhores de sangue azul conhecidos com formadores, os pedagogos que lançavam sementes de metodologias de ensino e conduziam os formandos do país de príncipe Mambice.
O tempo como de hábito é o amigo mais cruel de todos os tempos. A cada segundo que o ponteiro de relógio marcava, o tempo sempre corria vertiginosamente como a corrente elétrica num condutor eléctrico e príncipe Mambice era o melhor governante já visto pela sua majestade rainha Celestina Toalha, elogios caiam sobre o príncipe como chuva torrencial com granizos e ele mesmo andando se sentia voando mais que um míssil de longa alcance projectado na correria do Norte.
Durante o seu mandato, o príncipe era mais amigo do seu ministro de guias e efectivos, o Cláudio Matsinhe, o homem que carimbava passaportes para os cidadãos poderem sair do país para irem passar fins de semanas e férias nos países dos seus pais.
O príncipe era casado e pai mas a sua mulher morava noutro país tão distante, talvez foi devido a distância que os separava o que fez com que o príncipe se apaixonasse por duas mulheres, a Inácia e Celeste que compartilhavam o mesmo quarto, conhecido como camarata, no palácio do lado directo conhecido como dormitório feminino.
Às leis daquele país i tão severas que até condenavam à quem às fez!. Num dos artigos da constituição daquele país era expressamente proibido lutar dentro do reino e muito menos bater alguém e caso isso aconteça todos seria deportados do país sem direito de pedido de desculpas.
O príncipe comovido e vencido por ciúmes falou para uma das suas namoradas chamada Inácia:
-Vamos bater papo lá fora do país onde vendem mandioca e vamos aproveitar contar os carros que vêm de ambas direções, Cruzamento de Tete-Chimoio, Chimoio-Cruzamento de Tete. A namorada sem saber qual era a intenção do príncipe, e chegados lá o príncipe começa a fazer chibongozozo, malhando e agia por impulso e mergulhado no mar de nervos de sem fronteiras começou a espancar a sua namorada e as pessoas que passavam pelo caminho atreveram-se em a acudir a briga e apaziguar os nervos do príncipe que estavam a transbordar como a panela de quiabo na lareira tradicional.
A informação alastrou-se em todo o país e na edição do jornal Massoko, era a notícia mais destacada. A informação foi pousar até nos ouvidos da sua majestade rainha Celestina Toalha, o príncipe foi solicitado juntamente com o seu pai para o gabinete real onde foi julgado e ao lado estava o primeiro-ministro daquele país o dr. Pedro, carinhosamente chamado de Tio Pé e ficando com fogo nas mãos por um tempo, chegaram até à conclusão e solução que era de retirar o príncipe do trono e finalmente foi substituído pelo ministro Jossefa Montana, que velava pelo palácio do lado esquerdo conhecido como dormitório masculino. Assim foi a queda do príncipe Mambice.
Baseado em factos reais vividos no IFP-CHIBATA, 2019
Xadreque Pedro Janasse.
A QUEDA DO EQUILIBRISTA
Na corda esticada que sustem o equilibrista
é preciso muita perícia e habilidade,
na arte de andar sobre ela, assaz se arrisca
o funâmbulo que aprecia a atividade.
Mas quem se eleva na causa por aventura,
ignora que a desgraça de cair implica
em inépcia de manter o equilíbrio na altura,
e se despencar, na certa se complica.
Na vida isso também faz quem não é artista,
sem avaliar o risco que a arte explica,
alça-se na corda bamba para andar no alto.
Por lhe faltar a experiência em tal conquista,
descamba lá de cima e se estrumbica,
então saberá que só o gato é bom de salto.
Do seu livro: "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
Já senti a dor do amor a onde a queda daquele coração me tornou oque hoje sou, friu, algo sem calor, morto por dor, não será um brilho no olho ou sorriso enganador que irá me ganhar neste mundo de dor.
Já senti oque é a dor; só não esqueci do caminho que me trilhou, aquele que me tornou oque sou.
Até aceito a queda, mas nunca fico no chão! Quando estendo os meus braços, Deus é quem me dá a mão. A minha força vem do alto, de uma fé que não se abala, em um Deus cuja a palavra não se muda, não se apaga e nem se cala!
Queda livre
Os poemas
e os planetas
as almofadas
e os acrobatas
os períodos gramaticais
o sujeito oculto desta oração
os sonhos
feitos de matéria rarefeita
todos os pretextos
principalmente
aqueles que nos cegam
promessas, ameaças, beijos
essa chuva
de fogos de artifícios
sem órbita nem centro
despencando
como os foguetes
mas também as estrelas cadentes
ou o movimento vertical do seu coração
"O importante agora não é evitar a queda , mais sim ter a disposição de se levantar Toda vez que cair.
O voto que a sociedade deposita nas pessoas idealizadas e não nos programas partidários,
a queda das ideologias e o enfraquecimento das utopias como um todo não só no novo universo midiático, mas também na realidade mundial presente, reflexo da terceira onda informatizada.
