Quase
o amor é coisa tão profunda talvez seja isso o motivo de quase ninguém dizer que ama alguém, mas quem um dia irá dizer que o nosso amor Precisa se esconder
Pode até ser um amor adolescente, mas pode também ser para a vida inteira. digamos assim “o amor é complicado, mas você é a melhor complicação da minha vida” literalmente.
Dizer eu te amo para alguém não devia ser tão complicado é literalmente uma coisa normal.
Talvez sumam quase todos e se não restar ninguém á sua volta não se importe, Deus sempre será o suficiente para você.
ELE jamais o abandonará.
NAUFRÁGIO
Quem me leva para Galiza?
Meu barco ficou atolado
Quase afundado
Na Boca do Inferno
De Cascais da Costa da Guia
Inda quase a noite era já de dia
Com o leme despedaçado
Quando eu apontava no caderno
O norte onde eu queria
Alcançar a terra do meu fado.
Quem me leva para Galiza?
Às minhas amadas ilhas de Cies e Ons
Mágicas de vidas de outros sons
E tantas saudades das Sisargas
E a amada de San Simon
Onde repousa o coração
Do amigo das costas largas
Que a onda arrebatou em Medal
Na trágica noite do temporal...
Quem me leva para Galiza?
A terra verdadeira dos meus astros...
Se lá não voltar em vida
Certinho será na muerte
Consorte
Requerida
E então abraçarei meus avoengos
Velhinhos mas solarengos
Os meus saudosos Castros.
(Carlos De Castro, in Boca do Inferno de Cascais, 02-07-2022)
Eu me sinto leve,
Meu pés quase flutuam.
Meus pensamentos
Dançam e se elevam.
Se esticar bem os dedos,
Posso alcançar alguma estrela;
Se olhar bem direitinho
Vejo outro planeta.
Já não carrego fardos,
Trago a felicidade
Leve feito o amor
E a simplicidade
Minhas asas brincam
No infinito do céu,
Vejo o véu das estrelas
Doce como mel.
A vida se faz
feito borboleta
Bela e efêmera!
Decisão -
Partiste sem quê nem porquê!
Triste devaneio, quase enlouqueci!
Sem ti, ceguei, esperar para quê,
se nunca mais te vi!
Sofri, esperei - tudo em vão!
Partiste, então, quase enlouqueci,
quase parou meu coração,
quase da vida me perdi!
E de repente alguém chegou ...
Outro olhar, outro gesto, outro Amar!
E esse alguém se declarou ...
Tremi! Tive medo! Mas pensei ...
Pensei, repensei e sentindo que te perdi,
decidi esquecer-te e aceitei!
A palavra é temática da vida,
Dos temas quase impercebíveis.
Ora expressada, ora escondida,
Às vezes suave, às vezes fatal.
Linda, mais que demais...
Essa tua faceta meiga e doce, quase um amenina levada, travessa como a personagem narizinho, com um ar de Emília e a autoridade do Visconde, oculta uma mulher forte e determinada.
Quero sentir o calor do teu corpo junto ao meu, quero te envolver no meu abraço de tal sorte e com tamanha volúpia que jamais deseje se desvencilhar de mim.
Quero o doce néctar dos teus favores inundando o meu paladar, enquanto finco minhas mãos nos teus quadris, imobilizando-a até que a última gota de teu prazer faça-a tremer a alma.
Quero você, descuidadamente entregue aos meus caprichos, para nutrir-me dos teus anseios, do teu prazer, para lhe consumir em paixão e fazer eclodir das cinzas a fênix de um amor sem medida.
Casthoro´C
Näo há justiça perfeita. O que existe de quase perfeito na sociedade é o interesse pessoal e grupal por dinheiro, prestígio e poder.
nos rompimentos o digerimento quase nunca é fácil.
a dor causada ainda está entalada, as feridas ainda estão expostas.
você verá a impulsividade assumir as rédeas, palavras em tons ríspidos sendo atiradas ao vento, e bater de portas rompendo qualquer possibilidade de contato, restando apenas a amargura e ressaca moral.
o que é normal. faz parte do sentimento que ainda está machucado,
e isso só não ocorre quando a indiferença já havia assumido o seu lugar,
ou quando já se bebeu demasiado do cálice do próprio amor.
...
Quase quinquagenário
Virei trovador
Não sei qual foi o cenário
Que me percebi escritor
Acendi uma nova verdade
Extingui a visão realista
Uma nova possibilidade
De virar um idealista
Talvez o luto de um irmão
A distância de uma ninhada
Ou a fuga de uma opressão
Uma estrofe, angústia versada
Só sei que virei um poeta
Na quinta às cinco, aos cinquenta
Foi quando surgiu o alerta
Palavras como vestimenta
Vesti meu verso
Despi minha prosa
Olhei acima Universo
Plantei abaixo uma rosa
Um tributo linda trova
Atributo bela bravata
Obtive singela prova
Um soneto com serenata
Testemunhei cá poesia
Outrora, composição
Me livrei de toda heresia
No pulsar do meu coração
E aí entendi o motivo
Da rima como osmose
Do meu ar conotativo
Da minha metamorfose
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
Quase sempre, o primeiro foco de infeção pela inveja e ciumeira de quem faz melhor do que eles, tem início no tecido da própria família dita de extensa, compreenda-se.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-11-2022)
Viva seus sonhos ou viva o sonho dos outros
Que quase nunca vão te dar a verdadeira satisfação na vida.
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