Pudor

Cerca de 393 frases e pensamentos: Pudor

⁠Ser belo é ter caráter, porque beleza não se trata de rosto ou corpo e muito menos dinheiro, mas sim de princípios e atitudes.

Inserida por xerife

⁠Eu, às vezes, me sinto, tão crua que a nudez da minha alma, da minha não solidão, descarta a lei do atendado ao pudor.

Inserida por SuzanaDantas

⁠Sou, num alto de monte...
Onde bate o luar em noite triste…
Aquele que murmura nas horas mortas...
O desejo de uma vida nova...

Negra sorte...
Vivendo dia após dia...
Sobrevivendo a própria morte...

Imagens de saudades...
Varrida por temporais...
Oculto entre as brumas...
Sonhando e sonhando sempre mais...

Fugitiva deste mundo...
Se fez minha alegria...
Às noites eu amo...
E tudo finda no raiar do dia...

Lágrimas dos meus olhos são flores...
Que as semeio pelo chão...
Alumiado de sombras e luz...
Permanece meu coração...

Num íntimo pudor vou envelhecendo...
Ninguém me deseja apaixonado...
E na dor do silêncio...
Em demência me perco...
E já nem sei quem sou...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠A sensação de ser substituído, de ser deixado de lado,
É como uma faca que corta fundo, um golpe desesperado.
Eu me pergunto onde falhei, onde deixei escapar o nosso amor,
Enquanto vejo você se entregar a outro, sem nenhum pudor.

Inserida por eraldocosta13

⁠Causa-me profunda estranheza observar uma flexibilização dos princípios cristãos de decência e pudor nos ambientes das praias e dos clubes, onde a Palavra de Deus é frequentemente subjugada pelas influências culturais e sociais predominantes.

Inserida por iptdv

⁠"Eu gosto de explorar os extremos porque realmente não tenho medo de mergulhar de cabeça no que quer que seja,fazer das cenas provocações artísticas, eu só quero ir o mais longe possível dentro das minhas produções e possibilidades"

Inserida por lamalouko

⁠Sentir é o poema que nos envolve,
O sabor que nos embriaga e envolve,
Aroma que nos sussurra e resolve,
Toque que nos acende e dissolve.

Pele que é tela em que me perco,
Perfume que nos inebria e adormece,
Prazer que nos guia, sem berço,
Contorno que em sonhos me aquece.

Beijo que é promessa e desvario,
Mel que me afoga em seu alento,
Loucuras a dois, em nosso rio,
Cabelos que enredam nosso momento.

Olhar que é labirinto e abrigo,
Voz que sussurra segredos sem pudor,
Enlouquecer é o nosso castigo,
Perfume do desejo, nosso amor.

Inserida por TchescoMarcondes

⁠Em época de amores líquidos, entre as mulheres interessantes surge os amores utilitários, trocas e cumplicidades mas ao mesmo tempo entre as mulheres vazias e rasas, surge os falsos amores mercenários, permissividade sem limites no agora e só pelo valor do dinheiro.

Inserida por ricardovbarradas

⁠A paciência dos idosos tendem a ser mais encorpada por ocasião das experiências vividas, já a dos jovens é diluída pela teoria do agora, e somente salva pelo "gongo" da obediência e confiança dos conselhos dos já vividos e experimentadoss

Inserida por Luizdavi

⁠Estar contigo é algo que vicia, um vício para qual me rendo, fico preso sem nenhum desconforto às correntes de uma emoção intensa, proporcionada por tua deleitável companhia, vidrado na tua graciosidade grandiosa com as minhas mãos acarinhando os teus lindos cachos, desfrutando da tua ousadia, enquanto saboreio o teu cheiro, a euforia que brota do teu coração caloroso que contagia e faz florescer na vitalidade do meu espírito, assim, vai surgindo naturalmente uma reciprocidade entre nossas vontades, também um desejo inextinguível como se um fogo abrasador tão prazeroso que faz ignorarmos durante alguns instantes a racionalidade, dispensarmos qualquer pudor por uma liberdade rara, juntos na nossa realidade sonhada e imensamente vivida, ironicamente, uma prisão temporária, marcante, benquista, aprisionados pela paixão, ocasião profusamente rica de muita exultação, satisfação mútua, genuína, um banquete hipnotizante de inspiração.

Inserida por jefferson_freitas_1

A ARTE DE SER VELHO
É curioso como, com o avançar dos anos e o aproximar da morte, vão os homens fechando portas atrás de si, numa espécie de pudor de que o vejam enfrentar a velhice que se aproxima. Pelo menos entre nós, latinos da América, e sobretudo, do Brasil. E talvez seja melhor assim; pois se esse sentimento nos subtrai em vida, no sentido de seu aproveitamento no tempo, evita-nos incorrer em desfrutes de que não está isenta, por exemplo, a ancianidade entre alguns povos europeus e de alhures.

Não estou querendo dizer com isso que todos os nossos velhinhos sejam nenhuma flor que se cheire. Temo-los tão pilantras como não importa onde, e com a agravante de praticarem seus malfeitos com menos ingenuidade. Mas, como coletividade, não há dúvida que os velhinhos brasileiros têm mais compostura que a maioria da velhorra internacional (tirante, é claro, a China), embora entreguem mais depressa a rapadura.

Talvez nem seja compostura; talvez seja esse pudor de que falávamos acima, de se mostrarem em sua decadência, misturado ao muito freqüente sentimento de não terem aproveitado os verdes anos como deveriam. Seja como for, aqui no Brasil os velhos se retraem daqueles seus semelhantes que, como se poderia dizer, têm a faca e o queijo nas mãos. Em reuniões e lugares públicos não têm sido poucas as vezes em que já surpreendi olhares de velhos para moços que se poderiam traduzir mais ou menos assim: "Desgraçado! Aproveita enquanto é tempo porque não demora muito vais ficar assim como eu, um velho, e nenhuma dessas boas olhará mais sequer para o teu lado..."
Isso, aqui no Brasil, é fácil sentir nas boates, com exceção de São Paulo, onde alguns cocorocas ainda arriscam seu pezinho na pista, de cara cheia e sem ligar ao enfarte. No Rio é bem menos comum, e no geral, em mesa de velho não senta broto, pois, conforme reza a máxima popular, quem gosta de velho é reumatismo. O que me parece, de certo modo, cruel. Mas, o que se vai fazer?

Assim é a mocidade- ínscia, cruel e gulosa em seus apetites. Como aliás, muito bem diz também a sabedoria do povo: homem velho e mulher nova, ou chifre ou cova.

Na Europa, felizmente para a classe, a cantiga soa diferente. Aliás, nos Estados Unidos dá-se, de certo modo, o mesmo. É verdade que no caso dos Estados Unidos a felicidade dos velhos é conseguida um pouco à base da vigarista; mas na Europa não. Na Europa vêem-se meninas lindas nas boates dançando cheek to cheek com verdadeiros macróbios, e de olhinho fechado e tudo. Enquanto que nos Estados Unidos eu creio que seja mais... cheek to cheek. Lembro-me que em Paris, no Club St. Florentin, onde eu ia bastante, havia na pista um velhinho sempre com meninas diferentes. O "matusa" enfrentava qualquer parada, do rock ao chá-chá-chá e dançava o fino, com todos os extravagantes passinhos com que os gauleses enfeitam as danças do Caribe, sem falar no nosso samba. Um dia, um rapazinho folgado veio convidar a menina do velhinho para dançar e sabem o que ela disse? - isso mesmo que vocês estão pensando e mais toda essa coisa. E enquanto isso, o velhinho de pé, o peito inchado, pronto para sair na física.

Eu achei a cena uma graça só, mas não sei se teria sentido o mesmo aqui no Brasil, se ela se tivesse passado no Sacha's com algum parente meu. Porque, no fundo, nós queremos os nossos velhinhos em casa, em sua cadeira de balanço, lendo Michel Zevaco ou pensando na morte próxima, como fazia meu avô. Velhinho saliente é muito bom, muito bom, mas de avô dos outros. Nosso, não.

Inserida por carlosmachado67

⁠A coisa anda tão desregrada, que já estão confundindo "normalidade" com perfeição.

Inserida por reconceituando

⁠Falta paciência a alguns, ou nojo de se lambuzar.
Mas eu sou de lamber sem pudor, morder e até chupar.
Deixar escorrer o líquido na boca, deixar a língua escorregar.
Sentir o gelado nos lábios e toda cara melar.
E por fim ficar saciado em tudo que sou capaz
Deixar no final lambuzado um gostinho de que quero mais.

Quem mais não resiste a um delicioso sorvete?

Inserida por amorinversus