Pratos
Não quebre todos os copos enquanto houver água para beber. Não espatife todos os pratos sempre que existir comida para consumir. Fragmente suas angústias e lamentações quando estiver extremamente hidratado e alimentado.
[...] São dezenas de selfies diárias, pratos bonitos, lugares maravilhosos com marcação do estabelecimento, amizades incríveis estampadas – Quando na verdade, lagrimas se misturam á maquiagem do rosto, o prato está sendo pago com o cartão de credito emprestado, muitos filtros e fotoshop, e as pessoas a sua volta nem são seus amigos de verdade. [...]
As revoltas de hoje em dia são qualquer coisa parecida com álcool em pratos de vidro
Altamente inflamáveis, mas nunca afetam o que está em volta
E além disso, muitas vezes nem se consomem, evaporam
E daí a gente descobre que a omissão e a mentira são pratos insabidos e indigestos que nos trás dor e desbota nossa vida envernizando nosso sorriso. Descobre também que todo dia tem que ser um recomeço, e que todo recomeço é o uma borracha, e descobre que os dois lados da borracha serão um para apagar a história e outro para apagar a dor, mas a experiência, essa nunca será questionada e apagada, você sempre será aquilo que já escreveu, e mesmo que tenha apagado não apagará aquilo que és.
Sobre a pia da cozinha azul estavam dois pratos na casa de uma menina onde escritos em sua identidade - solteira - e jurava de pés juntos que sua idade era menos 5 números "inventados" pelo documento.
Com a cozinha vazia, porta do quarto fechada e - sem querer - portal da entrada aberto. Morava na capital, por segurança era com três trancas na porta que se podia descansar em paz,porém era de se perceber que a distração foi tanta que nem encostar a porta foi possível.
No quarto os lençóis estavam embolados, mas a algum tempo estavam frios e sozinhos. O chuveiro estava ligado, e seus corpos se entrelaçavam em baixo d'água. Reparando novamente nas pias, nesse banheiro havia apenas uma única escova de dente, o que dava a entender que aquilo "envolvido" no boxe não era o que se chamava de um casal.
A imagem que acabava embaçada era refletida em um espelho imenso que faz qualquer um achar defeitos em si. Mas, ali estavam dois perfeitos. Um para o outro, mas infelizmente o destino traçado nem sempre é cumprido, ali se amaram, mas não se amariam para sempre.
Os pratos vazios...
Um pai contava histórias na hora da refeição
Nos olhos atentos dos filhos, nenhuma divagação
Os pratos vazios, as bocas ávidas por uma refeição
Aquela lastimável situação ele queria abrandar
A fome de seus filhinhos
ele tentava de alguma forma disfarçar
Ele lia em voz alta com muita empolgação!
Porém os seus olhos estavam tristes,
exibiam a amargura cravada no coração
Quando viu seus pequeninos caindo no sono, parou de ler
E ficou a pensar no dia seguinte, no que iria fazer!
Quem sabe conseguiria um emprego
e diria adeus para aquele pesadelo?
Então a sonolência veio e ele procurou o sossego
E sentindo muita pena dos seus entes queridos,
adormeceu nos braços da esperança e do medo!
Preencher espaços de luz. Perseverar na fé. Se há pratos sujos é porque tínhamos o que comer. Se há coração partido é porque tínhamos o que amar. Agradecer e aceitar, mas nunca acomodar-se. Entender que o bom da vida é tirar um tempinho para o que realmente é importante. Deixar o tempo e o amor cuidar de cada passo dado. Esquecer problemas pequenos, mesquinhos, e lembrar que quem tira uma hora do dia para chorar o passado, perde sessenta minutos para viver bem o presente.
Em nosso ideal de vida é como os pratos de uma balança onde colocamos de um lado o ter e do outro o ser. Nossa felicidade começa quando há um equilíbrio entre eles. E vai se aumentando à medida que a prato do ser começa a pesar mais que o ser.
Quando aparecer diante de ti "pratos" atraentes demais, nem se assente à mesa até saber quem é o garçom. Precisamos vigiar: Quando se trata de ilusão, o diabo é Expert. Não se deixe iludir, cuidado com as aparências.
Mulher deve ser tratada como o cozinheiro trata seus pratos, excesso de ego e ela o fará infeliz e capacho, total falta dele e ela lhe será inimiga, conclusão, não estou apto a namorar, ainda!
Havia páginas vazias de jornal em pratos cheios de cigarros. Ficou tudo assim, desarrumado, numa conversa da gente. Voou longe, assim, meio descrente. Mas precisou de um truque mágico para decolar. Um toque simples... Acima daquele trabalho, estava também o amor.
WALKIRIA
Ela pegou a vassoura...,
Começou uma discussão boba,
Quebrou alguns pratos,
Rasgou cortinas e retratos
Maldisse a família, bateu no filho e na filha
Xingou a sogra, a minha progenitora, trocou de roupa, pegou a tesoura...
E quando eu falei de amor ela armou um sorriso...
Aquela coisa sarcástica que eu percebia na Ava Gardner
Então eu vi que não tinha jeito
Só não queria a tesoura, nem a faca...
Doze polegadas de aço inoxidável cravada bem no meu peito
Seria a menopausa...
Mas nem uma pequena pausa
Continuou aflita
Fósforo e alcool ao alcance do braço, seria um inferno...
E aquele amor eterno de que tanto falávamos...
Fui tentar contê-la, ela colocou a tesoura na minha garganta
Com essa proximidade eu fraquejava, beijei-lhe a boca...
Já faz quatro anos, a idade de Amália...
De vez em quando ela pega a vassoura... mas já temos três filhos
E eu sei que ela não vai voar pra longe de mim.
Se o homem fosse realmente justo até os pratos da balança serviriam como instrumento para alimentar os pobres
“Houve um tempo em que eu dava abrigo a qualquer um, abria as portas e colocava pratos extras.
Pensei que o amor era sinônimo de permanecer, mas a vida me ensinou que há visitas que não merecem ficar.
Aprendi que existem mãos que só sabem esvaziar e vozes que emudecem quando você mais precisa.
Agora a mesa é pequena, mas está em paz, e só sente quem entende que compartilhar não é aproveitar, mas ficar quando a luz se apaga. ”
Francisco J.
Tinido dos talheres nos pratos
É o som do trânsito na avenida de baixo, com o som de algum carro bipando após ter suas portas travadas no condomínio ao lado, um murmúrio distante que sai das janelas dos vizinhos do andar de cima, misturado com alguns picos de gargalhadas e o tinido dos talheres nos pratos. É o som exasperante de alguma makita ao fundo neste mundo.
É o som da vida acontecendo de todos os seus cantos, eventualmente tornando abafado, quase que inaudível, pela memória do som da sua tão afável voz no último áudio que escutei.
Consigo lembrar de todos os pratos gostosos que já comi, mas, não consigo lembrar do que continha sequer em um saco de lixo que joguei fora.
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