Praia, Mar, Areia
"MÃOS DADAS"
Passear na praia contigo
É como que só fôssemos um
Sentir a areia nos pés e as ondas do mar
É amar-te sem fim.
As nossas melhores conversas
São e serão sempre em frente ao mar
Andar de mão dada contigo
É como que se eu fosse tu e tu fosses eu
Olhar-te é ver o teu amor refletido
No teu olhar e sentir-me na lua.
não tenha pressa, assim como cada grão de areia forma a praia, cada unidade de ideia e ação concretizará o sonho.
ANJOS
Mais ou menos umas onze e meia da manhã, vínhamos eu e Paula caminhando pela areia da praia quando de repente enfrente ao postinho do gonzaguinha, saiu da água uma mulher de presumíveis sessenta anos, morena, cabelos grisalhos, longos e encaracolados, olhar penetrante, e que mirando bem nos meus olhos, disse batendo no ombro, com uma mão parcialmente fechada e dois dedos estendidos - " Salve Xangô"! Respondi respeitosamente a saudação, e continuei o caminho me perguntando, o que será que ela havia visto em mim, para assim proceder? De duas coisas tenho certeza... que depois desse encontro me senti bem melhor e mais disposto a viver, e que urgentemente preciso estudar mais sobre essas coisas!
Vamos caminhar na praia
Juntos, coladinhos
Molhar os pés na areia
De mãos dadas bem juntinhos
Vamos caminhar na praia
Molhando os pés na areia
E depois pela noite
Contemplar a lua cheia
Vamos caminhar na praia
Falando bem baixinho
Palavras ao pé do ouvido
Suspiradas com carinho
Vamos caminhar na praia
Até o dia amanhecer
Sem pensar no amanhã
Só deixando acontecer
Vamos caminhar na praia
Praia deserta, só nós dois
Esquecendo os problemas
Deixar tudo pra depois
Vamos caminhar na praia
Nossa praia... Nossa andança
Se um dia o sonho acabar
Será nossa doce lembrança
Vamos caminhar na praia
Nosso sonho mais bonito
Caminhar... Caminhar
De mãos dadas... pro infinito
Sem nada
Eu caminho com os pés descalços na areia da praia
Pensando sobre a vida e as coisas que não valem nada
Cheguei a conclusão que estou sozinho no mundo
Estão tudo e todos tão longe de mim
Não tenho amor próprio, só tenho ódio e muito mau gosto.
Eu quero viver, eu quero morrer, mas no final quero mesmo é sobreviver...
Sonho de olhos bem abertos,
Com o dia,
Aquele belo dia,
Nós dois deitados na areia da praia,
Onde as incontáveis estrelas clareiam,
Iluminam os olhares,
Ouvindo o ruído do mar,
Manso,
Maré baixa numa noite calorosa,
A brisa refresca nossos corpos,
Nossos sorrisos refrescam os nossos corações,
Que de tão perto,
Logo se ajeitam no mesmo compasso,
Fazemos um laço,
Tão forte,
Não por sorte,
Mas por pulso firme do Criador.
Um prazer,
Maior que todos desse mundo,
Um mergulhar profundo,
Onde um se tornam dois,
Com a bênção do nosso Salvador.
O que o ser humano já desvendou do Universo é como um grão de areia em uma praia, mas a sua curiosidade é do tamanho de um oceano!
“Três coisas que não vejo o fim:
• estrelas no firmamento
• grãos de areia na praia
• a hipocrisia do ser humano.”
Parei na areia da praia e estava só, olhei para o céu, respirei bem fundo e mesmo só, pensei como sempre: Eu amo Deus.
Palavras ditas ao vento....
escritas na alma, no corpo..
páginas deitadas na areia da praia
chuva de lágrimas em forma de lírios...
perdidos no meio da tempestade.....
orvalho de gotas soltas, esquecidas...
palavras escritas, ditas, perdidas..
páginas em branco, sem serem lidas..
sem sentimentos, sem dor ou lamento...
pranto do corpo ferido, angustiado e sofrido..
podre imundo, profundo, imperfeito e negro...!!!
Tão forte como uma pedra, porem perdida na imensidão da áreia da praia, rodeada de varias pessoas, porem tão só ao anoitecer. Como se nada fizesse sentido,como se lá não fosse o seu lugar, perdido, parado, pensando chorando, buscando um motivo diferente , tentando ser forte em um novo lugar, mesmo sabendo que podia ser diferente, sonhando, lembrando, lutando, mas sem controlar as emoções, horas certezas tão insanas, logo depois vontades tão distantes. E ai eu te pergunto amigo?! o que a vida fez de nós? onde ficou a nossa voz? e o que valeu a pena? impaciência e covardia nunca levam a nada, mais e ai o que fazer se nessas horas só consigo pensar em você, e o que posso fazer se não vejo sentido caminhar sem dar a mão a pra você.
Doce dezembro,mais um ano indo sim.
Areia branca da praia, lua ardente e marfim.
Ouço ondas e risos, lua prateada de cor
Há clausuras interiores, mas ainda há versos para flor...
Há "contentamento contente" para quem anda no amor.
Quero o divino pra mim. Poesia, afago, beleza, sonhos de um futuro bom e feliz, Deus minha" eternal Fortaleza".
É melodia que toca, vendo a lua tão brilhante, átomos indecifráveis "reluzem" mais que mil diamantes.
É uma renovação sem fim, essa luz que ilumina, há uma atmosfera de encanto, "sentido"
redescobertas de sonhos, renascimento de vida ...
CAMINHO "
Caminhei descalça na areia molhada
Da nossa praia deserta
Andei perdida por estradas e caminhos
Por pedras, fragas entre as árvores
Procurei nos muros desfeitos o teu olhar
Ergui os meus olhos para o céu e estendi os braços
Despi-me de todos os meus medos...
Para não envelhecer tão depressa
Nascemos para não ser da mesma cor ou pintura
Notas da mesma música
Palavras do mesmo verso ou águas do mesmo rio.
Fui testemunha dos teus risos
Enxuguei as tuas lágrimas com beijos
Participei e chorei as tuas frustrações
O nosso amor é recheado de paixão
Nos fez querer sempre mais
A minha fonte é extravasar a vida
Toda a beleza, todo o encaixe, é para o meus poemas
Os meus sentidos são óbvios que jamais direi
Tenho de apressar-me, em escrever os meus pensamentos
Escrevo apenas nas folhas de papel
Que vão cair amarrotadas no cesto dos papeis
Meu amor, quando me perco.....
Tu encontras-me e eu encontro-te!
" SONHO "
O teu corpo era a praia de areia molhada
As ondas apagavam todos os desejos
E arrefeciam o molhado corpo
Arrastando para o mar...
PALAVRAS
Passeio pela areia branca da praia
Faltam-me as palavras rimadas
Falta-me a vontade de assumir
Falta-me lucidez para esquecer
Falta-me coragem de fazer algo diferente
Falta-me energia mesmo quando escrevo
Falta-me inquietação na alma
Falta-me saudade, pela ausência
Falta-me tudo e nada....
Mas no final encontrei-te em frente ao mar.!
Eu estou atravessando a praia da solidão, nesse instante piso na areia, gelada como uma alma morta. Agora é noite, e está escuro por todos os lados da cidade, nem mesmo postes e luzes de carros agora brilham. Continuo andando pela areia gelada e agora começa a soprar em meus cabelos uma leve brisa. Em meus ouvidos sopram vozes que me dizem coisas horríveis. Em meu pensamento revejo estas pessoas me dizendo estas coisas. Revejo as pessoas que eu mais amei me dizendo estas coisas ruins. É, pessoas que eu amei, porque hoje eu não amo mais ninguém, não sinto mais ódio, nem amor. Não sinto mais a paz, nem mesmo a dor. Estou imune a qualquer sentimento. Pensando nisso, talvez até fosse bom sentir pelo menos a dor, pois assim eu saberia que ainda estou viva.
Não é apenas na areia da praia que fazemos castelos. Afinal, a felicidade não está nos lugares e sim dentro de nós.
