Praça

Cerca de 493 frases e pensamentos: Praça

⁠O silêncio
de metal
baixou praça
onde se
chama
por cinco
letras,
E hoje é
conhecida
como
sucursal
do inferno;
Só quero
que não me
queiram mal,
E não me
entendam mal.

Este poema
e os outros
não têm
a ver com
apologia
ao crime
de ódio,
São os dias
que há
tempos
não andam
normais,
E por serem
sensoriais
cada um deles
podem estar
equívocados
ou não,
Mas buscam
ser fiéis aos fatos.

Onde se tudo
não explica,
não se sabe
nenhuma
notícia,
Me desculpem
porque tudo
afeta como
se tivesse
ocorrendo
comigo,
Da General
e da tropa
quero saber
quando cessará
com eles tão
brutal castigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠HAICAI

Manhã mais fria
do que quente
na praça remelento chora
querendo sorvete.

Inserida por PaduaDias

⁠Para desmistificar o amor
e o estado de amizade
que carregamos no peito
a poesia sentou praça:
para falar de quem
forage de si mesmo
e por ambição está
querendo ignorar
quem merece valor.
Pois neste mundo
que não há mais
tantas distâncias.
Quem se exime
de dar satisfação
de uma vida que
está em suas mãos,
não tem condição
de reger uma Nação,
E não pode nem um pouco
se queixar de rejeição.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Acordar cedo, gastar a sola na praça
Tipo coloquei no fogo uma panela com água e sal, o plano pra hoje é fazer massa

Inserida por SonClassic

⁠A vida é engraçada, ela brinca de gangorra comigo na praça e anda de mão dadas comigo quando acontece alguma desgraça.

Inserida por vzjulia

⁠Ressurreição
Naquela praça
Entreguei meus medos
Quietos
Em segredo
Esperei que me amasse
Amassado
Sem medo de perder a viagem
Oferecia-te tudo
O amor maior no mundo
Já não era dádiva dos deuses
(…)
Minha dor cativa
Logo
Tornou-se luto
E a carne
Já fria
Ganhou vida
Na igrejinha de São José.

Para Isac Silva do Nascimento, na Praça da Paróquia de São José;
Araraquara, 19 de novembro de 2021 (25 anos do autor).

Inserida por RafaelZafalon

⁠"Todo político corrupto deveria ser enforcado em praça pública, para servir de exemplo"

Inserida por OdioDePolitico

⁠Pequeno Pedaço do Paraíso

Na praça reluzia o Sol nela
Em sua pele cor aço
Em sua pele cor pureza
Na minha enferma solidão
A passível alienação do amor
Em sua forma mais doentia e sinfônica
Tocava com afinação limpa em minha alma
Clareava tudo que sempre soube ser ruim
Toda a sujeira humana em seu estado mais imundo
Toda a podridão se quebrava nela e retornava as ruas
Era a intocada pelos falhos
A intocável cabelos cor sangue
A magnifica garota dos olhos de fogo
A inalcançável desejo dos homens

Restrito estou ao meu mundo
Pensamentos fluindo desenfreadamente
Em meu eufórico estado
Eu não posso vê-la; não posso; não possuo
Eu devo permanecer na inercia chata e segura
Portanto o inesperado há de acontecer e o anjo cai
Simplesmente ao meu alcance, sem esforço para tal
Eu ajudo-a sendo suas asas
Só para que voe para longe de mim mais uma vez
Cansaço e gradativa fadiga enche ao meu escritório
Me infla de pensamentos negativos como coelhos inofensivos
Mas não não não
Toda essa pressão se acumula
Não a ela
Ela rebate solenemente em mim
Paralisando-me
Acorrentando-me
Porque sabe que não posso tê-la

Certa noite
Ventava aos montes com possível precipitação
Gemia assoalho
Num súbito momento a estrela cai mais uma vez
Simplesmente não ao meu alcance apenas
Sim em meu mundo
O melancólico mundo do homem vitoriano
Dou boas vindas
Dou acesso ao seco e arranco-a da fria chuva
Entrego proteção em meu quarto
Jazia ela lá ao meu lado
Absorta em sua tola confiança
Absurdamente em um frenesi louco
Ela me encara com seus olhos escarlates
Observa bem dentro de mim num sussurro
“Alegra-te, pois sou sua realidade.
Sou o teu único desejo.”
A sensação do úmido toca o meu pescoço
O enregelado toque dela é o que me esquenta
O corpo magro quase sem peso algum sob o meu
E então dor
A primordial essência do prazer rasga o meu corpo
O cômodo girava girava
Eu gemia; Eu gritava aos quatro ventos
FELICIDADE estava em mim
Em meus braços ela me quebrava
Sugava meu ser com seu beijo cálido
Entreolhando-se éramos um
E eu sabia que afinal
O meu pequeno pedaço do Paraíso iria me destruir
Eu cantava meu próprio Mantra Mori
Sempre estive cantando
Sem ser ouvido
Sempre observando
Sem ser visto
“Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte
Apenas focamos em sua morte
Apenas queremos a sua morte
Apenas vemos beleza na morte’’
Enfim o mundo ruiu para dentro dela
Para nunca mais sentir nada.

Inserida por cawan_callonny

⁠Fazia um tempo que não escrevia...
Sentei no chão da praça
Pra ver rostos e gente
E, de repente, a inspiração nascia.
É fascinante observar passos, gestos,
Rostos, sorrisos, olhares...
As mil e uma faces da humanidade...
Os tipos, os gostos, os jeitos...
São diversos e lindos...
Ver gente é apaixonante...
De fundo, um rapaz tocava Tim
E aí minha mente flutua...
Vagueia...
Dentre mil devaneios penso
Que dentre os rostos da multidão,
A gente escolhe só um pra amar...
Só um pra se apaixonar...
Só um pra pensar.
Não é incrível?
Dentre milhões de corações,
O nosso escolhe amar só um.
De fato, amar é divino...
É inexplicável...
E por ser incabível,
Finalizo aqui, desse jeito mesmo
Vendo o entardecer..
Deixo meus versos curtos,
Leves, suaves,
Só pra preencher minha mente...
Pensando em você.

No chão do Pelourinho, 11 de Outubro de 2021

Inserida por AMUNIZ

A MONTANHA DA MORTE

Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.

Inserida por edsonbarros

⁠Em tempos
de beligerância
a poesia sentou
praça para reunir
povos irmãos
e semear o amor
e a esperança,
Creio que tempos
bem melhores virão,
dialogar nunca
será em vão.

O mar assim como
o amor é grande,
nele cabem todos
os povos e precisa
de todos os nossos
atentos cuidados.

A poética com
a sua carta de
navegação
aberta haverá
de resgatar
o entusiasmo
de onde nunca
deveria ter
sido subtraído,
e o mar da história
será devolvido,
e abençoado;
porque eu quero
e assim será
consagrado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sinuosidade e retilineidade

Tenho muito medo do mesmo,a mesma praça ,o mesmo banco, mesmo jardim,a mesma rua,mesma casa,mesmas pessoas e mesmo caminho. Em um mundo de grande mudança e velocidade, existe o prisioneiro do mesmo e quem sabe agente tem sorte, a mesma segue a coragem, mas repito uma coisa, coragem não é só uma disposição eufórica, você precisa prepará-la.

Inserida por samuelfortes


A festa exalta o colorido
E o parceiro da dança
A lenha está queimando
E convida pra ir a praça

Com vestido florido
Um sorriso no rosto
O coração apaixonado
Encontrar o moço bonito

São João é tradição
É santo festeiro
Sua comemoração
É para o mês inteiro

Tem muita comilança
Brilho de estrela no céu
Uma fantasia de criança
Que na magia floresceu
@zeni.poeta
Lembranças

Inserida por zeni_maria

⁠Porque na vida tudo passa, a realidade é amarga feito cachaça, e por mais que você seja boa 'praça' nem sempre o vencedor levanta a taça. Resiliência é uma virtude de quem anda na paz e na graça

Inserida por oibonovatsug

⁠Ainda agora ia conversando com uma figura, um senhor boa praça, um cara incomum, gosto muito de gente incomum, que mexia com manutenção de geladeiras, dono de uma pequena oficina no bairro que conhecia, até então, só de vista, queria ver se ele conseguia um componente desse indispensável eletrodomésticos pra eu fazer uma fazer umas reciclagens em casa. Pois bem, chamou-se a atenção, particularmente, que essa figura ao longo do trajeto, saia cumprimentando e sendo cumprimentado por todo mundo , dando cordiais boa tarde, gentilmente elogiando o filhinho da jovem mãe, alertando as pessoas que descuidadamente caminhavam na via publica, sobre a aproximação de veículos, retirando folhas cheia de espinhos que encontrou, nessa hora até cantarolei trecho de uma conhecida canção do Roberto: "... toda pedra do caminho você deve retirar, numa flor que tem espinhos você pode se arranhar. Se o bem e o mal existem você pode escolher é preciso saber viver". Daqui pouco uma tábua com pregos, de volta sacos de lixo na via publica e tome cumprimentar o povo e ser cumprimentado, até comentei com ele que se candidatasse a vereador levaria, ele me respondeu que vivem lhe dizendo isso. Falante, bom de prosa, disse que nasceu em Itamaracá, que o pai era detento na prisão agrícola existente lá, três crimes nas costas. Que o mais importante na vida é isso, fazer amigos. - (Fábio Murilo).

Inserida por Fg7r85

⁠Estando eu pela praça da matriz em Senador Canedo, entro, meio indeciso, na fila para comprar o almoço de três reais do restaurante popular. Depois de dez minutos, cheguei à boca do caixa. Com o dinheiro na mão, fui impossibilitado de comprar o Marmitex, porque estava sem máscara na cara. Então, saí sem fazer questão alguma e um pouco feliz até, pois a moça me ajudou na decisão de manter meu regime. Minha "gratidão" foi tamanha que nem tive tempo de observar se a moça atendente usava ou não o tal instrumento repressor. Sua atitude foi me suficiente para eu construir alguns conceitos. Já pensaram se eu dependesse unicamente desse restaurante para viver? Ontem almocei em um restaurante chic em Goiânia, entramos usando máscara, e depois todos deixamos de ser incoerentes, tiramos as máscaras para comer e sentir o cheiro da alimentação. As máscaras sempre caem no final. Os assuntos menos importantes, perdem para os mais importantes. Ou será se a máscara é o sinal da besta do apocalipse? CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠Se ela quer, não arreda o pé
Fonte de luz, praça da Sé
Bagunço o teu black só no cafuné

Inserida por pensador

⁠Kaspar Hauser

Quem é você e quem somos nós
Entre as dálias e os girassóis
Espera a praça com as nossas dores
Os chafarizes, as luzes e as flores
Um viajante nunca espera a noite chegar
Mas descansa o nobre descanso dos nômades
Ciganos

Vim te buscar, com sede e suor
Não chora Kaspar

Esse brilho frio de guilhotina suspensa em segredo no ar
Qual segredo estaria entre nós, cigano

E o que você esperava encontrar, campos verdes ao sol
Verdes mares ao sul,
Mas a paisagem mudou a paisagem, a paisagem mudou..
a paisagem

Aprendemos tecer nossas teias sem fim,
nossas celas escuras e os olhos assim, tão brilhantes
tão frios, vazios e ausentes

E o que eu vou enxergar e o que você vai ver
O que vou enxergar e o que você vai ver, lá fora
Arco-íris distante na tarde cinzenta e a sombra de um muro
Caindo bem devagar, cigano
Vim te buscar, com sede e suor
Não chora Kaspar

I´m lonesome boy
I´m lonesome boy in your city

Inserida por dantassolo

⁠Nos tempos dos impérios, pessoas eram mortas em praça pública, o povo presenciava e se divertia com o espetáculo.
Hoje a internet virou a praça pública, aonde quem presencia, se diverte com a morte.

Inserida por Fernandoalfradique

⁠A Praça.

A Praça,
Abraça,
Liberdade da Alma...

A arvore,
a bruxa,
Duende,
Maria...
E muitas alegrias.
Amor de menino,
e seu coração partido.

Abandonada,
mas sempre, lembrada.

Nostalgia
jamais, esquecida.

Inserida por TiagoFranzbard

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