Praça

Cerca de 456 frases e pensamentos: Praça

Poesia de praça
Ela dizia, que não sabia escrever...
Mas escrever ela sabia!
O que ela não sabia, é que ela sabia escrever poesias.

Inserida por KarolCalisto

Espero que um dia eu possa sentar num banquinho desses de praça e tenha a tarde inteira como testemunha dos meus sorridentes flashs de memória de uma vida realizada.

Vida essa que eu tive o prazer de compartilhar com uma Mulher que sempre soube como transformar um momento qualquer, na parte mais feliz do dia em cada um dos seus ínfimos detalhes, ainda que por vezes ela nem fizesse ideia disso.

Que no decorrer deste diálogo gostoso entre a saudade e a gratidão, possamos rir com gosto, dos tantos tropeços que feriram os nossos pés mas não nos impediram de continuar caminhando juntos, lado a lado, como se a menor possibilidade de afastamento resultasse num provável tombo pela falta de uma parte de nós mesmos que coabita a existência alheia.

Que a cada dia possamos olhar nos olhos do outro e perceber que continuamos sendo a trilha sonora que embala nosso melhor sorriso-cúmplice. E que ele jamais permita que as amarguras externas nos tirem a alegria de ver no outro, a razão para sempre agradecermos por mais um despertar com aquela voz gostosa promovendo os risos sempre tão soltos e leves.

E que tenhamos, apesar dos dias cinzentos, a certeza de que valeu a pena ter acreditado, um dia após o outro, que estivemos sempre no lugar exato. Que o nosso sim foi o responsável por hoje termos consciência de que o tal final feliz, talvez seja apenas o seguir em frente, quando tudo parece estar por um fio, mas logo retoma sua estabilidade e consistência, porque permanecer é coisa de quem não tem medo de ficar.

Inserida por JorgeNicodemos

"E sempre que estou voltando
pela praça, espero te ver.
Olho por todos os lados, na espe-
rança de te encontrar.
Não precisaria nem falar com você,
só te ver, saber que está bem, me
deixaria um pouco feliz, mesmo que
por um segundo.
Mas ao mesmo tempo é triste o fato
de que você é feliz sem mim. Sei que
estou sendo egoísta, mas ver que você
está melhor sem mim me deixa triste.
Quero seu bem, que você seja feliz...
Mas custa ser feliz do meu lado?"

Inserida por gabrielabtambelini

Se praça, acho graça... se prédio, acho tédio... mas se pro cinza não há remédio mesmo ranzinza sigo na raça !!!

Inserida por renatocervantes

O palhaço poeta
Pobre palhaço cheio de graça
Anunciando o espetáculo no meio da praça
Faz palhaçada
Leva o povo ao riso
Jogando palavras
Por puro improviso
É metáfora, metonímia e ironia
Seu pequeno espetáculo composto de eufemismo
Mas o palhaço se entristece por ver tanta alegria
Por lembrar que no fim da noite escreverá mais uma poesia
Rasgará sua alma e colocará no papel
Toda dor que esconde atrás dum sorriso.

Inserida por JoiceSantana

Mineiro,
de tão boa raça, de tão boa praça
que acolhe os visitantes numa tarde de domingo.
Mineiro,
dedos na terra; olhos na água.
Arrasta sotaque, mineiro,
e faz caseiro, o pão de queijo.
Mineiro,
de cobrir pelos eriçados alheios,
que se faziam congelados; fria é Minas.
Do feijão tropeiro, guarda metade para os forasteiros.
E ósculos de mineiro? É bom?
Mostra pra mim, mineiro.

Inserida por larisssinha

Paragominas cidade que me acolheu.
As margens do lago deixei todas as minhas lágrimas.
Na praça Célio Miranda foram enterradas as minhas mágoas.
E tu que és conhecida como cidade verde,
Aqui foi renovada minha alegria,
Como as árvores que por ti foram reflorestadas.

Inserida por kedmanferreira

"Quase toda manhã, compro um café e sento na praça para apreciar as pessoas. Elas são engraçadas, passam correndo, gesticulando, falam alto ao telefone, meio lesadas. Não parecem possuir sentimentos muito menos problemas. São máquinas auto destrutivas e, de certa forma, isto me transmitia segurança, alívio e até receios. Os imaginava em um tabuleiro de xadrez. Os enamorados são as primeiras peças eliminadas. Eu os repudio. Essa felicidade genérica em suas expressões é tão momentânea e superficial. Excepcionalmente hoje, observar os pássaros parecia-me imensuravelmente mais interessante. Observem-os. Tão livres e coloridos, o maior de seus problemas é migrar no inverno para um lugar tropical.
Ah o calor!
Contudo, a parte mais aguardada era às 10hs, a saída da ruiva misteriosa da livraria, tão bonita e despreocupada. Se a mesma fizesse parte do jogo, certamente seria a rainha, ao julgar pelo livro de Jack Kerouac apertado entre seus braços. Da loja até a esquina mais próxima, ela desfilava uns cinco metros, parecia tão decidida e firme. Eu gosto de admirá-la, como um irmão, um avô, até mesmo como o pai dos seus filhos. Eu poderia esbarrar nela propositalmente e elogiar sua escolha literária, perguntar se passou pela prateleira dos livros menos procurados e encontrou o meu por lá. Arrumaria um emprego na livraria e a indicaria Bukowski, colocando um bilhete entre as páginas, tal qual sendo um convite para jantar. Em meia hora de conversa, ela me acharia um cético fanático, mas iria rir sobre minha forma de ver o mundo e soltaria frases de Nietzsche para que nossos assuntos entrassem em sincronia. Nos viciaríamos um no outro. Ela me conheceria bem e eu decoraria o aroma que ela traz. Entretanto eu sempre ansiaria o fim. Quem sabe a ruiva era uma engenheira ou professora, será que se importaria em casar-se com um escritor falido e sem ideias? Eu ficaria cego por seus encantos e até arriscaria compor o poema amoroso mais babaca, todavia o mais apaixonado que poderia ser feito.
Mas qual é a cor daqueles olhos?
Podem ser aquele tipo de arco-íris fatal, um carnaval tão convidativo, tão belo... Armadilha tão tentadora. Quem sabe se ao invés de ficar bebendo nas madrugadas de insônia, eu a observasse dormir. Quantas aleatoriedades levariam-me a arrastá-la ao melhor restaurante, ajoelhar-me diante dela e falar durante dez minutos sobre o quanto a admiro, persistindo na certeza de que a tal ruiva é sim o meu amor pra vida inteira.
Mas como se nem ao menos sei o nome dela?
Ainda desconheço o melhor método de indagar alguém. Qual é a melhor forma de tentar uma aproximação imediata se eu não gosto de apertos de mão e beijinhos no rosto me deixam nervoso? Reflito por mais alguns minutos e percebo a inutilidade de todo este esforço.
Poderíamos brigar, eu sairia bravo, poderia sofrer um acidente. Posso passar mal e descobrir que tenho apenas alguns meses de vida.
É. Não vale a pena tentar montar esse quebra-cabeças de cinquenta mil peças.
Existem pessoas que despertam nossos interesses, sentimentos confusos, estranhos. Convive-se com ela por um determinado período e é obrigado a admitir que o cachorro é sim o melhor amigo do homem. Passa um tempo, sofre-se o suficiente até chegar ao extremo de conhecer outro alguém. É o ciclo interminável da incapacidade de ser só. O medo maior é morrer sozinho, mas é sempre assim. Tenho que me acostumar com despedidas, trens partem o tempo todo, assim como os pássaros que acabam sempre voltando aos ninhos. Não importa o que aconteça, eu estarei toda manhã sentado na praça com o meu café amargo, contemplando o retrocesso humano.
Até o dia do xeque-mate..."

Inserida por AmandaSeguezzi

O pombo traquino

Ao sentar no banco da praça vejo pessoas ao passar e a hora do rush.
Estressados urbanos algemados ao tempo começam a delirar.
Urbanos fardados, engravatados e sufocados
Passam com sua tirania e nem dão bom dia.
Escravos urbanos triste filosofar.
Até que vejo o pombo traquino...
E pressinto que vai aprontar...
De cima da Igreja o pombo traquino escolhe sua presa.
O premiado é?
O urbano estressado...
Eu bem humorado prestigio o show do espetáculo...
Do pombo traquino...
No melecado Urbano que ficou ainda mais estressado...

Inserida por Jefferson-Amaral

Anestesia isso aqui, bem aqui ó.
Ando cansada, ando, ando.
Tá tudo certo no coreto da praça, tudo correto: filhos, marido, trabalho.O problema é que não vou à praça ver a banda, o cansaço não deixa.
Dias exaustos, saudades gigantescas do tempo!

Inserida por MarciaPaulaVaz

Os homens livres se sentam no banco da praça e jogam alimentos aos pombos que são livres e os homens presos tratam dos pombos livres, tornando-os como ele e o banco de praça, trancafiados ao ar livre.

Inserida por Fuzi

Descemos uma ladeira, que nos levou a uma praça de pedras brilhantes como diamantes. Avistei sobre as montanhas um farol com clarão intenso. Que lugar é esse meu Deus? Não sabia que tanta beleza existia. O contraste sucessivo me trouxe sensações de inconstantes modificações; modificações aquelas que me puseram em grande harmonia.
Lugar onde possui morros e muitas encostas, lugar tão lindo... Vi diamantes de Diamantina.

Inserida por santinelly

O Banquinho da Praça

Lembro com muita saudade aquele tempo que passou.foi no banquinho da praça que começou o nosso AMOR.Senti-me mudado logo que me beijou.

Meu coração palpitava e se enchia de alegria.a vida marcada por destino era você que eu queria. Aquele banquinho da praça mudou o meu dia,com as palavras de amor que você me transmitia.

Seus olhos brilhavam como estrela guia,sua boca me conquistava com tudo que me dizia,nascemos um para o outro era o que tudo parecia.

Mas tudo se transformou não sei qual a razão,me traiu com outro alguém magoando meu coração,ficar no banquinho da praça é viver na solidão.

Hoje no instante da vida nesta solidão sofrida eu só tenho a chorar estas lagrima que rolam,a dor não me consola espero você voltar.Viverei a solidão e ficarei a te esperar,nascemos um para o outro sempre irei a te esperar.

Inserida por millenealmeida

A noite é chuva
A chuva é calma
No silêncio da alma
Ela passa na rua
Transbordando na praça
Escondendo a lua

Inserida por marcuspatrick

Ontem, voltando do serviço andando pela praca da Se, comecei a reparar na cidade onde vivo, no comportamento das pessoas, nas coisas vistas e nas coisas "nao vista" e confesso que ela tem muito a nos ensinar.

A beleza da noite me fascina! Luzes focando um canto mal iluminado, nos mostrando que nao precisamos brilhar para sermos notados, e sim ter o suficiente para focarmos no que realmente importa. Calcadas irregulares, nos dando a dica de a vida e isso, uma eterna "inconstância" onde devemos aprender a andar conforme as circunstancias nos fornecidas.

Moradores de rua buscando algo pra se alimentar, um lugar para dormir, e sobreviver a mais um dia ... apenas isso. Eles quebram uma regra imposta pela sociedade, que nos diz: "Quer lidar com circunstancias emergênciais? faca administração!" Situações emergênciais sao as que eles lidam todos os dias e nao precisaram aprender isso em nenhuma instituição de ensino...a vida os ensinou.

Me lembro de uma construção antiga em tons de cinza onde havia na torre três pirâmides sendo igualmente parecidas, apenas uma pequena diferença na pirâmide da ponta, pois estava visivelmente danificada, talvez por estar em um local de difícil acesso ou por fugir um pouco do método padrão das demais. Deixando bem claro que sermos metodistas nao nos torna uma pessoa mais organizada ou alguém mais inteligente, eu vejo simplesmente uma pessoa com medo de se arriscar, arriscar a ganhar ou perder sentimentos que a vida nos oferece, e se refugiam na mesmice de serem o que sao sempre.

Inserida por lusandro

O amor precisa da sorte, compreensão, uma praça, um banco. Precisa de chuva, sol, rua, casa, cama. O amor precisa de janela, porta e cômodos, precisa também de abraços, cafunés, carinhos e sorrisos. O amor precisa ser quente, e poucas, pouquissimas vezes, quase nunca, frio. O amor precisa de maquiagem, um almoço ou jantar à luz de velas. O amor precisa de você e dele, o amor apenas precisa de amor, e nada mais.

Inserida por gabrielaborges

Lembra do banco da praça?Das cadeiras na porta? Das farras às noites? Enfim, foi tudo que hoje bastou e tudo que suficientemente ficou!

Inserida por JrLiimaa

Amore in Venezia.

Manhã romântica de primavera, eu estava sozinha na linda Praça São Marcos, esperando a minha irmã. Eu deveria ter ido com ela, mas, meus pés já estavam cansados demais. Naquele instante eu pensei que Veneza é mais atraente para passarmos uma lua de mel e não para fazermos pesquisa de trabalho. Sei que muitos gostariam de está no meu lugar e ver os pombos voando, os casais apaixonados fazendo juras eternas, o sol pairando no azul das águas que se confundem com o brilho do céu. Mas, tudo o que desejava naquele momento era estar na minha casa no Rio de Janeiro.

Depois de quase uma hora, eu fui surpreendida por um belo jovem veneziano, de olhos verdes, com sorriso e olhar um tanto conquistador. Ele se aproximou lentamente e lançou algumas palavras:
- Oi senhorita, como está? – Confesso que o achei um pouco atrevido e ao mesmo tempo atraente e educado. Por isso fui bastante educada.
- Estou bem, só um pouco cansada.

Nesse dia conversamos pouco. Apenas nos apresentamos, ele disse se chamar Luigi, e quando eu disse que me chamava Carolina, ele achou lindo.

Passaram-se alguns dias sem que nos víssemos, até que houve um romântico baile para comemorar a primavera. Foi nesta noite mágica que o reencontrei. Ele estava lindo, com um sorriso inebriante, seus olhos pareciam um lago banhado de amor. Depois do baile saímos para passear sobre a nevoar daquela noite quase irreal. Tive sorte, pois, minha irmã voltou cedo para o hotel e eu fiquei na doce companhia do jovem veneziano.

Caminhamos silenciosamente pelas ruas enfeitadas de flores, com cheiro de jasmins cobrindo toda a cidade. Parecíamos sem destino algum, como se não houvesse o futuro e logo eu tivesse que retornar para a realidade do meu lar. Fomos guiados pelas batidas dos nossos corações.

Quando a madrugada deu lugar a uma luminosa e preguiçosa manhã, pois, a cidade inteira ainda dormia. Abraçamo-nos sobre a Ponte de Rialto, ele me presenteou com um beijo apaixonado, típico de um veneziano e me fez juras de amor. Namoramos ao balanço das gôndolas naqueles canais apaixonantes. Mas, eu sabia que na tarde daquele mesmo dia eu teria que partir.

Por alguns instantes senti vontade de largar tudo no Brasil e viver aquele sonho de amor. Comprar uma casinha com flores na janela, de frente para as águas solitárias, que já viram amores nascer e depois partir. Infelizmente, eu precisava voltar para o meu mundo real, menos colorido, mas, que me fazia sentir com os pés firmes no chão.

No fim da tarde, eu me despedi daquele que foi o meu amor por uma única noite e permanecerá dentro de mim a vida inteira. Talvez na próxima primavera, ou, quem sabe em um dia qualquer eu torne a encontra-lo. Afinal, a vida sempre pode nos surpreender.

Inserida por Luziamedeiros

Meu endereco
rua:da saudade
esquina:da paixao
praca:do beijo
estado:do meu coracao

Inserida por Any13

Os loiros passeiam na praça , os morenos no jardim.Os loiros para quem quiser e os morenos só pra mim!

Inserida por Kariiniinha