Praça
Nada do que o homem faz sobre a terra significa um monumento deixado na maior praça do mundo para ser lembrado, porque onde estiver a sua memória jazerão as suas obras, seu nome e seus propósitos, visto que tudo é vaidade e cairão no esquecimento das próximas gerações.
Visite uma praça, olhe o sol nascer e faça novos círculos de amizade, pois só os quadrados perdem tais oportunidades, porque gostam de ficar enquadrados nos seus cantos.
O diligente põe suas mãos na massa; o preguiçoso põe seus pés na praça, se assenta, sonha, enquanto o tempo passa.
Na praça...
Achar que perdi foi ruim, mas depois veio a solução,
no MacDonald's, a entrega de um simples sorvete veio até mim de terno,
depois daquele sorriso a minha expressão de tristeza mudou, um convite foi feito e automaticamente foi aceito para nos vermos após o expediente,
a sua beleza ficou em segundo plano enquanto ela exalava toda a sua pureza,
um carinho no rosto, um olhar de profundidade exposto, a praça silenciosa, um momento que soubemos aproveitar de todo o seu gozo,
no ultimo abraço daquela noite a certeza de uma união firmada, de de uma explosão acontecendo, enfim, a certeza de uma bela história nascendo.
Quem é traído se sente envergonhado. E quem trai tinha que ser exposto, em praça pública, como um otário.
A solidão da praça
Como todas as praças há um busto de olhar sério com ar de tristeza. Quase ninguém percebe sua biografia. Aquele busto respingado de fezes de pombo no centro da praça deserta pode parecer triste, porque a praça já não encanta tanto como antes. E os jovens das jovens tardes de domingo, e os beijos roubados os beijos de namorados no coreto. O coreto já não abriga mais o recital das poesias a fala teatral nem é mais palanque de protesto. O coreto também está mais triste, nele só há respingado de fezes de pombo. Por conta de umas redes sociais e de jogos mortais, não se abraçam, não se ouve vozes, nem se vêm, nem sentem calor humano. As crianças já não brincam que triste fim da grama e da areia da praça que ficou tão alheio.
Gritos de Felicidade
(O Clichê não Basta)
Lembro-me do pátio, da sala, da praça;
Recordo-me da biblioteca, do teatro,
Do parque e Dela.
Imagino seus risos, gestos,
Comentários sem sentido,
Imortais em minha lembrança.
Ouço gritos na cozinha e pra lá do muro,
Querem dizer algo,
Não quero entender o que dizem.
Houve um período
Em que gritos me faziam tão bem,
Precisava deles, esperava por eles,
Me preenchiam.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Saborear e sorver nossas vidas.
Encher os pulmões de oxigênio,
Desatar qualquer forma de medo,
Com relação a mais sincera expressão,
Num sopro que nos proporciona existência.
Fiquem paralisados,
Endurecidos, emudecidos e chocados,
Sem reação com tal atitude impensada.
Somos muito pouco espontâneos,
Penso que esse seja nosso grande pecado.
É nisto que acredito.
Vivemos acurralados por nós
E isso também não é novidade.
Não se resume ao que fizeram e fazem,
Mas ao que nós fizemos e fazemos;
Muito já foi dito a esse respeito,
Esse comentário é apenas mais um plágio,
De toda cópia produzida e reproduzida do restante.
Mas é assim, precisamos apenas do clichê,
Para continuarmos.
As demais características
Não passam de adereços.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Pois o clichê, nem sempre basta ou bastará.
Uma milha a pé caminhou,
Pelo bosque sacro andou,
Uma árvore de Ipê avistou,
Cruzando a praça e a venda.
Meu coração as vezes parece praça pública em protesto, com bagunça e confusão, e pisoteado pela multidão.
Em cima do coreto da praça os pontos cardeais indicando o caminho a seguir...
Várias possibilidades: no leste o Sol nasce no esplendor de um novo dia.
No sul o cruzeiro de estrelas guia para o caminho da paz e tranquilidade.
Ao norte o vento forte mostra a lição da coragem, esperança e fé.
A oeste o Pôr do sol anuncia diariamente o encontro da luz com a noite, ensinando o sentido da vida.
Acho que o diabo resolveu abrir o portal dimensional do inferno bem de frente para a Praça dos Três Poderes, em Brasília, pois de uns anos pra cá a coisa piorou bastante.
A política no Brasil não evolui simplesmente pela mudança de comando na praça dos três poderes. Não interessa qual é a ideologia vigente. A classe pobre, trabalhadora e escravizada doutrora, esvaiu-se perante a solidariedade socialista, e se metamorfoseou em uma classe pobre oportunista e anêmica, egocêntrica e desocupada.
170524
Me foi enviada com fé
a bolsinha de São José
me roubaram a bolsinha
no Metrô da Praça da Sé
Pois é...
Benê
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