Por onde Passei Rasto Deixei

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A minha amiga

a minha amiga eu não sei de onde veio
mas de lá trouxe tudo que podia:
o tempo que lhe falta na rotina
e se estende pela sua companhia,
a vontade de abrir o próprio peito
e abarcar esse mundo em um só dia
sem perder a leveza de sentir
o compasso que une a melodia

o que trouxe consigo a minha amiga
eu não sei se consigo descrever
é um pouco de tudo que eu já vi
mais um tanto de coisas pra aprender
é o sopro de vida que eu senti
quando a sorte me deixou escolher
que eu queria que fosse também seu
esse sangue que eu não pude eleger

à minha amiga ofereço o meu ombro,
o meu colo e a vontade de ficar
conversando como quem não quer nada
e desconhece a hora de parar,
o sorriso que de mim toma conta
ao dizer qualquer coisa sem pensar
pois é isso que ofereço e recebo:
a beleza de sentir sem julgar

o presente que eu dou à minha amiga
não tem fita, não tem laço, nem preço
é o que o espelho me mostra agora
e aquele jovem que eu já não conheço
é a dor que só vai porque demora
e aquilo pelo que mais tenho apreço
é o que vai sem medo de existir
pois não tem a sua morada endereço

ali surgiu, sem uma explicação
o que não tem nome e nunca vai ter
dali fluiu, sem uma só razão
o que a gente nunca vai entender
eu só queria, com muita afeição
não deixar pra depois e já dizer
que o tempo só vai dar a direção
pois és minha amiga e sempre vai ser

Inserida por petronio.olivieri

Respiro por 24 horas o ar de onde querem que eu fique, fujo de todos esse lugares na minha cabeça mas me comporto como presente.

Inserida por poetaSAID

POR UM MUNDO MELHOR

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Há um mundo melhor onde as pessoas
dão lugar, auxiliam, facilitam;
não amarram, não turvam nem delongam
ou incitam tensões desnecessárias....
Tenha boa vontade, se permita
Sem o peso das vãs burocracias,
dessas vias de acessos conturbados
e destinos feridos de má fé...
Uma vida mais leve não tem cruz,
quem a leva sem fúria e sem rancor
faz a dor não fazer profundo estrago...
A verdade não tem que ser espinho
nem ser guerra, o caminho mais doente;
quando a gente complica o mundo emperra...

Inserida por demetriosena

"Entre nós existe distâncias impostas e deve ser assim.
E não me diga que sente algo onde julgo vazio.
Jamais te perdi foi você quem se perdeu...
Atravessava fronteiras para saciar a enorme carência enquanto eu me desmanchava de amor.
Me julgue cruel tem total direito,imagino que se eu fosse de outro jeito você não me amaria tanto...
Eu gostaria de ter meu coração pena que você o enterrou no peito de outro..."

Inserida por JoseMarcelino

Quero um chapéu onde o sol se enamore dele, e pousem passarinhos com florzinhas coloridas em seus biquinhos.
Um chapéu de várias cores, feito um arco íris, que reflita as gotinhas da chuva em dias ensolarados.
Um chapéu que cutuque a minha imaginação e me faça acreditar que até em dias frios, ainda é verão!

__ (Do momento "Que saudades do verão" da Mell Glitter)

Inserida por MellGlitter

E no guardanapo de papel amassado, onde ela limpou o rímel escorrido dos olhos, ainda lia-se:
"Aqui jaz lágrimas de um amor desfeito.
Descanse em paz!"

Inserida por MellGlitter

Minha Cara...... Nem sei por onde começo, mas queria lhe dizer do apreço que sinto pela sua pessoa, da admiração por seu trabalho, o carinho, companheirismo com que tratas a todos por aqui. Não me esqueço que sempre me apoiou, incentivou. E espelhada na sua forma de conduta de agir com todos a sua volta, sempre quis me melhorar profissionalmente. Carrego comigo muita gratidão pelo seu apoio sempre, peço em minhas orações pra que Deus te proteja e guarde sempre iluminando seu caminho, e fico na torcida pra que você consiga retornar ao cargo, onde na certa esta a fazer muita falta. A vida amiga, é uma grande roda que não para, as vezes estamos em cima, as vezes pode parecer mais em baixo, mas tudo sempre volta ao lugar, e retornamos onde fazemos falta. E sentimos muito a sua falta aqui (na empresa) Obrigada sempre por tudo, e saiba que estou aqui pro que você precisar, pode contar comigo sempre. Sua amiga que muito lhe admira...

Inserida por iracema_f_n_romano

Não podem inventar uma regra onde os reis lutam mano a mano?

Inserida por kyoryu_123

Acho que nesse mundo não passo de um zé alguém, o qual não sabe pra onde ir, mas deseja um lugar melhor, onde possa ouvir os pássaros cantando, e um belo por do sol à brilhar.

Inserida por ThalyssonFernando

Numa sociedade onde a honestidade vira manchete de jornal, a verdade promove briga, a família não tem mais valor, a vida tem preço, a amizade se resume em fotografias, comida continua sendo uma característica da ostentação, a alienação de um povo ainda sustenta os poderosos, a sinceridade afasta as pessoas, os direitos não são iguais para os diferentes, a fé promove guerra, a justiça enxerga tão bem que tem até visão noturna de onde tirar esperança para resistir aos estragos promovidos pelo ser humano, que se acha o inteligente e esperto, até que, como pó, possamos descansar livres da maior epidemia infectocontagiosa do mundo - o homem.

Inserida por Gracaleal

" não jungo os mentirosos , eles só acreditam em momentos perfeitos onde a realidade parecia ser imperfeita "

Inserida por Aryon

"Fechei a mente e abri um livro! abri mais minha mente para onde não tinha ido , viajei para tão longe tão longe que quando cheguei estava no mesmo lugar , a fantasia da realidade achei em uma flor sem cor e sem perfume "

Inserida por Aryon

Encontro

Mal saíra do Hotel Meridien, onde seus amigos paulistas o convidaram para uma caipirinha. Quase uma da tarde. Nada demais, apenas o fato de ele não tomar caipirinha. Mas era uma amizade que vinha de longe, e não seriam algumas doses que iriam separá-los. Deglutira galhardamente três doses com alguns salgados e, após ouvir as indefectíveis piadas cuja validade havia expirado, despediu-se dos casais amigos e decidiu andar um pouco.
Colhido pelo bafo quente, olhou para a direita e viu o mar indecentemente azul, que em algum ponto lon¬gínquo engolia um céu de um azul mais claro, apenas manchado de algumas nuvens esparsas de algodão de um branco duvidoso. Andar um pouco pela Avenida Atlântica e olhar as beldades em uniformes de conquista não eram o ideal naquele momento. Tinha dei¬xado trabalho no escritório e, apesar de o celular não reclamar nenhuma atenção, no momento, sabia dis¬por de menos de meia hora antes de enfrentar o mundo além túnel.
Além do túnel, acaba a Cidade Maravilhosa, era o seu bordão predileto. As malditas doses haviam tor¬nado seu andar ligeiramente menos decidido que de costume. Na verdade, não sabia como matar a meia hora. Lá longe o Posto Seis e o Forte pareciam chamá-lo. Resistiu ao apelo e, muito a contragosto, decidiu andar um pouco pela Gustavo Sampaio. Um pouco de sombra, já que os prédios projetavam suas silhuetas no asfalto e lá também havia gente, muita gente andando sem muita pressa, com o ar tranquilo e um “xacomigo” zombeteiro estampado no rosto.
Relembrou a sessão de piadas. Achava que deveria haver algum dispositivo legal, ou pelo menos um acordo, que determinasse prazos além dos quais as anedotas seriam arquivadas e frequentariam somente as páginas das coletâneas ditas humorísticas. Ter de dar risadas ao ouvir pela centésima vez a mesma piada, ou variações sobre o mesmo tema, poderia ser perigoso para a paciência dos ouvintes, ou reverter em agressão física em detrimento de um contador desatualizado. Até que seria uma boa ideia colocar avisos nesse sentido. Ou, então, seguindo o exemplo das churrascarias rodízio, introduzir o cartão de dupla face, a verde autorizando a continuação e a vermelha decretando o final da sessão. Muito compli¬cado. Como fazer no caso de divergência? Decidir por maioria simples. Ou, devido à importância do assun¬to, haveria de ter a concordância de pelo menos dois terços dos ouvintes? Os desempates seriam decididos pelo voto de Minerva do criminoso, isto é, do conta¬dor. E se houvesse daltônicos na platéia?
Será que há exame médico para garçons de rodízio, eliminando os daltônicos?
Mas, na falta de regulamentação, como resistir à sanha do contador de “causos”? Não dar risada? Interromper? Contar a sua versão? Esses expedientes eram ainda piores. Olhar a paisagem do terraço, sim, e acompanhar a gargalhada dos outros foi a solução encontrada. Providencialmente. A regulamentação ficaria adiada, procrastinada, decidiu com uma risa¬dinha interior.
E tem aquela do português que chega em casa... E aquela outra da freira que... Ah, a melhor de todas, acabaram de me contar: o Joãozinho pergunta para a professora...
Afinal, era um bom passatempo, com a vantagem de observar fisionomias alegres. As reações eram muitas vezes mais engraçadas que as piadas.
Será que eles também conheciam TODAS aquelas anedotas, ou somente algumas?
Esbarrou num transeunte, balbuciou uma desculpa qualquer e teve direito a um bem humorado:
– Ô meu, olha só, estou na preferencial!
O peso pesado já estava se afastando e as ideias voltando a se agrupar depois da desordem causada pelo baque.
A ligeira dor de cabeça pedia uma parada numa farmácia. E farmácia era o que não faltava na rua.
Entrou e aguardou que a balconista o notasse. Entre ser notado e a pergunta:
– O que deseja? se passaram alguns intermináveis segundos.
– Duas passagens para Paris em classe executiva. E ante o misto de espanto e divertimento da moça, completou:
– Bom, já que não tem, qualquer coisa para a dor de cabeça. Poderia tomar aqui mesmo? Tomou o analgésico, agradeceu e, instantes mais tarde, estava de volta à calçada esburacada.
Olhou para o Leme Palace e resolveu voltar cami-nhando pela Atlântica.
Evitou o segundo esbarrão da meia hora de folga.
Em frações de segundos, os olhares se cruzaram. Era uma beldade, outonal, mas, apreciador de Vivaldi, as quatro estações são arrebatadoras, pensou.
O andar sinuoso, os pequenos sulcos rodeando os olhos, carimbos ainda piedosos no passaporte da vida, cabelos cortados Chanel, ombros e decote plena¬mente apresentáveis e não apenas um tributo pago ao calor daquele verão, pernas bonitas, e medidas ten¬dendo à exuberância. O rosto comum, tinha o olhar faiscante a valorizá-lo.
Naquele instante, o tempo parou, não o suficiente, porém, para que, da extrema timidez dele, brotasse algo mais inteligente do que um sorriso vagamente encorajador. “Pergunte algo, as horas, o caminho para algum lugar, o nome da rua, qualquer coisa”, rebelou-se dentro dele uma voz indignada por jamais ter sido ouvida no passado.
Continuou, como que petrificado, enquanto, sem deixar de olhá-lo, ela passou por ele longe o suficiente para não tocá-lo, e perto o bastante para deixa-lo sentir o perfume discreto que a envolvia.
Ele continuou imóvel e virou a cabeça, contemplando a desconhecida, que continuava andando, afastando-se aos poucos. Alguns passos depois, ela virou a cabeça e o olhar, mesmo àquela distância, lançou um convite mudo ou, pelo menos, assim pa-recia.
Sem reação, ele a acompanhou com o olhar. Ela deu mais alguns passos e novamente olhou para trás. A voz interior estava se desesperando. Ele mesmo não entendia o porquê da sua imobilidade. A desconhe¬cida estava se afastando cada vez mais, confundia-se no oceano de cabeças e, mesmo assim, pareceu-lhe que lá longe uma cabeça estava se virando uma última vez para trás.
Era um adeus. Sentiu que o que se afastava não era uma desconhecida. Era um pedaço de si mesmo, de uma juventude da qual não havia sabido desfrutar e agora lhe acenava de longe, mergulhada num misto de lembranças e saudade.

Inserida por celsocolunista

Deixe o passado onde ele está. Nada vai mudar o que já foi vivido.

Inserida por iolandabrazao

O outono é o lugar onde aprendemos o verdadeiro valor de uma primavera.

Inserida por thatha2608

Paixão

Minha linda! Amo-te.

Mas me responda, da onde que veio essa beleza, que me deixa estonteado de paixão?

Vem das idéias de Deus, vem da solidão de Adão, vem da sua paixão. Que foi colocada na sua mente,por você mesmo.

Vem do seu psicológico jeito de me olhar, e em mim, pensar. Minha linda, a nossa paixão, é o amanhecer, o entardecer e o anoitecer do dia.

É o alívio dos pensamentos, descansando, quando o corpo adormece.

Eu estava em um sono profundo, e tive um sonho. E neste sonho, você me dizia:

Amo-te, como a força do vento, como o calor e o brilho do sol. Como a união das cores, ao se formar um arco-íris.
Como a certeza, de que o bem vence o mal.
Como uma alegria adormecida, vindo a se revelar, de uma maneira radiante, provocando invejas. Como a chuva caindo.

Como o triste, sorrindo.
Como a beleza, a desfilar.
Como a água do mar.
Minha linda!
Será que um dia, a nossa paixão vai acabar?

Vai.
Quando a nossa alma, o seu papel cumprir.
Quando o nosso coração, partir.
Quando o amor, para nós, não quiser mais sorrir.
Quando um, primeiro que o outro, partir.
Minha linda!
Antes disso, iremos ajudar, a aumentar a nação.
Iremos clarear a escuridão.
Iremos ser felizes, do tamanho da fome de um leão.
Iremos abraçar o vento, como se abraça um filho.

Iremos se entregar a uma felicidade, que não se compra com ouro e nem prata.
Felicidade esta, que já pertenceu a todas as pessoas.

E que não permite, que a solidão dance, no salão do nosso coração.
Você é minha paixão.

Inserida por poetaronaldo

Outro dia, ouvi dizerem que eu andava sumida! - mas onde será que eu estava, já que ninguém me via por aí?
Recebi mensagens de conhecidos, correntes dos familiares, mas acredito que ninguém sabe exatamente por onde eu ando...ou sabe?
Eu não sei se você está bem de verdade ou se a sua vida caminha torta. Não sei se você anda feliz ou se isso importa, mas uma coisa é certa "Você anda sumido!".
De mim, tirei algumas lições, não sou como peixe, como pensava, pois ele morre pela boca. Talvez, eu morresse de silêncio se não pudesse escrever. As palavras são mais barulhentas nas minhas curvas pensantes do que na língua clamante.
Quando meu peito não aguenta, a mente escreve e chora. Depois...depois eu sumo de novo para reorganizar a minha própria vida.
E é nas ausências que eu descubro as melhores presenças. Muitos dos presentes conseguem me tocar a milhas de distância.
"Você anda sumido!"

Temos que labutar há cada dia para fazer de nosso espírito
o templo de Deus.... É onde Ele mais deseja habitar.
Não em grandes construções forjadas por mãos humanas,
mas dentro de nós, onde Ele mesmo arquitetou.
Abrigar o sagrado dentro de nós, eis a verdadeira
concepção de adoração.

Inserida por elisasallesflor

Quando você​ sabe onde quer chegar, os sacrifícios são meros detalhes.

Inserida por benjamim_sepulvida

A vida é uma escola, onde você é mestre e aluno; algumas vezes você ensina, em outras você aprende.

Inserida por ednafrigato

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