Poeta
POETA
O poeta voa em seu turbilhão,
e as asas de seus poemas
um dia... Pousarão no chão.
Antonio Montes
[eu poeta, você poesia]
eu imagino a pele que não toquei
o beijo que não dei
o calor que não senti
a roupa que eu não tirei
e o verso que eu não escrevi
a curva que não virei
o trajeto que eu segui
o caminho errado que eu fiz
o passado que passou
e lá você ficou
a saudade que bateu
o amor que gritou
o som que ecoou
e você não escutou
a lembrança que me afoga
a escrita que me afaga
escrevendo algo que não aconteceu
naquela noite você e eu
mas era tudo o que eu queria:
eu poeta
você poesia.
Não mais acredito no Amor.
O Amor só faz Sofrer..
Sou poeta, e estou a escrever..
As palavras que transbordam do meu coração..
Coração que passou a ser duro e prestar mais atenção..
Aqui levanto solene
Minha estrofe de mil dedos..
Dizendo que o Amor, é apenas uma ilusão..
E que quando amamos estamos cegos..E não enxergamos o mistério dessa frugal tentação..
Sei que vais demorar..
Tentando me entender..
Não vai conseguir! Eu sei..
Mas somente tentas decifrar..
Uma coisinha singela e simples ..
Que invadiu o meu pensar!!!...
A maldição do poeta
Todo poeta carrega em si uma maldição
A maldição do poeta, que é viver só
Solitário em si mesmo
Que mesmo rodeado de admiradores
Carrega no peito a falta de alguém
Que mesmo despertando paixões
Nenhuma paixão o desperta
A solidão que o condena
É a mesma que o faz poemas
Todo poeta carrega esse maldição
Onde nada o completa nem o conclui
A cada poema apenas lamenta
Cada linha pensada e escrita, nada lhe explica
Porque todo poeta é amaldiçoado
Maldição de si mesmo
Condenado a procurar a cada palavra
E nunca encontrar resposta
Porque todo poeta carrega essa maldição
A maldição da solidão, da madrugada, do sereno
Que tudo passa, mas nada fica
Apenas o poema
A maldição de poeta
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Eu e Você
Quando estou com você é como se nada mais fosse proibido
E tudo que vale é aquele momento
Como se o mundo estivesse pra acabar
Te tocar, beijar e acariciar...
Momentos de loucura, de prazer, desejo e sentimento.
É só eu e você, num instante.
Uma única atração.
Beijar-te me faz sentir como o primeiro beijo, onde tudo é novidade e empolgante.
Mas ai você diz que já é tarde, me faz voltar para o tempo, te beijar por mais uma vez e depois partir...
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Pensando em você
São nos momentos de solidão que meu coração se alimenta ainda mais de você.
E nesses momentos fica fácil me transformar em um poeta.
As lembranças do seu cheiro, do teu toque, do seu corpo, fertilizam meus pensamentos.
Inspiração dos meus poemas e dos meus dizeres.
Estou pensando em você agora!
POETA REI
Até que ponto cheguei,
Qual remo tocarei
Em qual bar me farei
O mais nobre e poeta rei.
Até aonde pude ir
Por que em escuro rio ousei remar
Me afoguei dolorosamente
Restou o endereço, o lugar.
Nesta beira, findou a mocidade
A quimera que tanto amou
Como às águas que vem e vão
E sob elas, meu sonho banhou.
E entre as linhas de uma a outra
Essas palavras se perderam a tentar
Ser o poeta, o poeta rei
Das breves vontades, que partiram sem par.
Willas Gavronsk 07.09.16
POETA REI
Até que ponto cheguei,
Qual remo tocarei
Em qual bar me farei
O mais nobre e poeta rei.
Até aonde pude ir
Por que em escuro rio ousei remar
Me afoguei dolorosamente
Restou o endereço, o lugar.
Nesta beira, findou a mocidade
A quimera que tanto amou
Como às águas que vem e vão
E sob elas, meu sonho banhou.
E entre as linhas de uma a outra
Essas palavras se perderam a tentar
Ser o poeta, o poeta rei
Das breves vontades, que partiram sem par.
Willas Gavronsk 07.09.16
MELANCÓLICA
(A Poeta de Rio Claro)
Rogas!... aos fantasmas que eleva à vida
Da sua ilusão! E entorpeces as magias
Do medo, que aos versos fazias
Indagando, gélida, de alma que não lida!
Pelos teus prazeres! De voz entorpecida
Nas trevas, que outrora, às melancolias
Postou o teu corpo, vil, que não lias
Dentre os teus mistérios, flor ensandecida!
Rogas!... ao teu Deus, o seu engano de dor
Sem lágrimas... no saber exaltar
Os teus passos, presos, sem tanto amor!
E rústica, cantas os teus sons em desfalecer
O seu temor, descrendo, seu vozear
Nas verdades, e nas crenças do teu viver!
O VELHO POETA
Depois que me deste o entendimento, mudo,
Sem se quer mover a tua boca
P’ra escrever o febril poema, da musa-louca,
Oh, Poeta, tanto me fez sonhar de tudo!
Ansiedade absoluta! De sol e de luar, contudo,
Estranha no meu peito, essa voz rouca
Que gritas ao mundo: rosa-viva, alma-mouca;
Ruiu ao nada, — amor sem conteúdo!
E cantas, o desejo da paixão tristonha
Aos meus ouvidos, sem quer um carinho solto
De fragrância, me deixando a ermo...
E no silencioso mito que por vozes sonha
Vagueando à noite, reprimido e morto;
À poesia, já rústicas as velhas mãos eu tremo.
Talvez eu seja mesmo o poeta intitulado
"de mim mesmo", sem retrato, dores e canções. escrevendo páginas em branco de sonhos, seguido pela estrela de maior inspiração... você, o amor...
Pretenso poeta.
Digo a ti que sou poeta, você me invade com tua alma deserta e me deleta.
Falo a você que meu prazer é sentir o seu prazer, sinto em ti o desprezo razoável do resquício da vida outrora distante.
Busco na linda aurora as respostas para o porque de tanto sofrer, lhe digo que quero adormecer em seu colo ouvindo as suaves batidas de teu coração.
Em seus olhos só vejo desprezo e sinto que todo meu clamor sem amor tem menos sim e mais não.
Assim a vida te dá em muitas vezes amores de verão que vem e vão deixando lagrimas pelo chão.
Guimarães Sylvio.
VIDA DE UM POETA
nesses tempos vejo muito dor,
mas também vejo amor,
vejo beijos e sinto muitos desejos,
vejo o luar e fico a imaginar,
onde estará a pessoa que tanto busco,
fecho meus olhos e por 1 segundo começo a pensar,
será mesmo que existe um amor infinito, ou apenas é uma paixão proibida,
dias ,horas, segundos. tempo que não volta mais atrás onde está a aurora que tanto busco!!!
onde se encontra aquele profunda inspiração ?
que tudo se define apenas na explicação!!!
, onde canta a natureza ?
será que demonstra toda a sua beleza?
, onde andam os animais muitos deles racionais,
onde encontro aquele amor?
que eu nunca viva aquela dor,
vivemos no mundo que muitos vezes sabemos jogar
mas muitas vezes nunca queremos amar
bem e mal ,dia e noite, luz e trevas, essência antiga,
que desperta muitas curiosidades
será que eu devo amar ou apenas vou mentir pra mim e me enganar?
tudo depende do tempo, mas uma coisa meu amigo eu te digo,
arrisque tudo, não importa o sofrimento ou a tristeza,
se você não arriscar jamais irá saber se um dia vai conseguir
basta apenas você tentar e certamente saberá
Tenho alma de poeta
Tenho alma de poeta,
Tenho alma romântica,
Tenho a serenidade no olhar,
Por ter esperança de amar.
Tenho alma de poeta,
Pois vivo a te buscar,
Minha alma gêmea,
Para sempre te amar.
Tenho alma de poeta,
Que é alma de sonhador,
Tenho alma de poeta,
E um coração sofredor.
Tenho algo maior,
Que a alma de poeta,
É o que tenho por ti,
Que é o meu amor.
Autor: Agnaldo Borges
13/12/2016 20:30
Arte é tudo que o homem pode criar.
E a maior arte do mundo é a arte de amar...
By: Poeta Rogério Dantas!
Para o poeta a vida melhora
Com um toque de poesia,
Se não estiver ao alcance na hora,
Criará ele, em sua fantasia.
DO POETA (soneto)
Do poeta o encanto aproxima manso
Cochicha suspiros na ádvena ilusão
Mergulha no ventre frágil do coração
Lastrando a inventiva num balanço
Do senso transbordam pulsátil rojão
Rematando a inspiração num lanço
Dando à alma asas e um remanso
Para com as mãos tocar a emoção
Torna à alma, e volta a navegar
Adentra com as formas de amar
Solitário, nos portais da criação
No silêncio, põe a vida a balançar
Balança com a vida a silenciar
E tem vida, na vida com paixão...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Poeta poetizando poemas vivo a sonhar.
Poeta na poetização de poesias a poetizar.
Palavrinhando com as rimas; rimando com as palavras; entrego me aos versos da poetisa, que com suas poéticas rimas, poeticamente poetizou o meu poético coração.
Eu me inspiro no grande poeta e músico, AA, para escrever os meus atuais versos. Este é um momento transitório. É preciso um estado de êxtase para escrever. Não sei praticar meditação mas para escrever esvazio a mente. Palavras caem como folhas secas em dias de inverno. É semelhante ao médium que psicografa. A diferença é que as palavras surgem do meu próprio espírito e eu vou. É descer degraus desenhados por essas palavras simples que muito conheço mas não conhecia em conjunto. Hoje, eu escrevo versos como quem borda cada ponto ou costura cada retalho. Eu descarrego sentimentos vivos de uma vida triste que traz dor. E dor não me serve pra mais nada.
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