Poeta
Veste o verso os terços.
Sai com a benção de ser ele poeta das belezas.
Anda vagando pelas ruas, com a beira do mar carregada na ponta dos olhos.
As curvas, o brilho da lua supri cada irradiar da íris daquela moça, diz o verso.
Sai a moça da janela de casa para ver o verso passar, grita ele, nu e bêbado na rua.
(Tudo isso porque ele queria sair da própria nuca. )
:- Sou verso sim, poesia. Porém sou parte de ti, da tua alegria, mas não sou eu quem a faz poesia, é a dobra da tua paz. Não me culpe por não completar a tua rima, tua correria. Eu vivi a te completar. Lhe pergunto minha linda, quem ira de me versar nas ruas para ser tão linda quanto tu era ao me ter?
O amor não tira a beleza do outro poesia, o amor unifica a clareza dos detalhes, sem falar de dor.
E agora sinto nas cambalhotas que o coração da no peito, o que era esse tal de amor. Eu entendi poesia!! Sim, eu entendi.
O amor tem voz de leitor, precisa ser interpretado, conhecido, saboreado, sentido, para chamar de amor.
Quando a alma quer poetar,
o poeta deve permitir que a poesia
saia de seu interior, e se espalhe...
QUANDO A ALMA POETA
Marcial Salaverry
A alma poeta quando vem a inspiração,
que por vezes, é total piração...
Inspiração poética, sem métrica,
sem estética,
nascendo do semen do talento poetal...
Será essa a verdadeira poesia?
Sem procurar a rima, mostra apenas
as alegrias e as penas
que o poeta traz na alma...
Lembrança parida de sua vida...
Doce ou amarga,
seu horizonte alarga,
poetando aquilo que sente,
ou que sua alma pressente...
Quer apenas comunicar
o que no momento está a pensar...
É o prazer que sente ao amar...
Amar da vida, a poesia,
fazendo da vida, uma poesia...
Marcial Salaverry
Um cowboy satisfeito.
O poeta é eterno...
E a estrada boiadeira é longa e estreita...
O gado é nelore e holandês...
Vacas mochas do ubro leiteiro...
Uma tropa de veludo...
Em um tudo...
Cavalos ingleses e atrevidos..
O escritor descreve....
O ponteiro vai na frente chamando com o berrante cantador...
Sopra forte...
Tão alto que ecoa na gruta...
Atravessando rios e nevoeiros...
Na garupa aveludada...
Ancas roliças...
Laços fortes vão balançando...
Espingardas cartucheiras...
E um facão desordeiro....
Afiados como navalhas...
Amedrontando até seus parceiros...
No cochilado roliço...
Vai também um pesqueiro...
Os arrreios são retirados e postos no cercado...
Bacheiros ensopados e banhados...
Escoa molhando o chão do mangueiro....
Terreiro de terra batida...
Estremus e Seringas vacinantes...
Agulhas grossas e certeiras...
Cupins de couro maciço...
Saltos no cercado...
Garrotes vão pinotando para o alto...
Dando coices na brechas...
Canelas avariadas...
E mocotós machucados...
E um cowboy satisfeito....
O Poeta
Era uma vez um lindo poeta.
Triste, tão triste mas que produzia
lindos poemas da dor que sentia.
Sua poesia atravessou oceanos
e atingiu as pessoas com sua tristeza poética.
Encontrou outra alma triste
que por ele se encantou
Começaram um duelo de amor
e tudo se transformou.
Duelaram entre temas, exaltando suas tristezas
sem nenhuma alegria, mas nas letras tudo se faz magia.
E nessa trama de dor se construiu uma chama de amor.
Ah! e os poemas, viraram uma partilha, pétalas de flor
recheados de amores e fantasias.
Encantando a todos que admiram poesias.Escritos numa cartilha de postagens
como pílulas de alegrias a quem precisa de coragens.
Não somos meros personagens,
aproveite toda e qualquer emoção
e seja um eterno leitor
do que tingir de cores seu coração.
um poeta pode ser tudo
Menos uma pessoa normal,
Pessoas normais
Estão preocupada com o futuro
E nos poetas
Estamos ocupados escrevendo sobre o passado.
Ser poeta é carregar a missão
doada pela vida ao nascer
pois já vem com poesia no coração
antes mesmo de saber escrever
Ser poeta - leitor é procurar
guardar os versos que gostou
com se fosse sua alma a revelar
tais sentimentos ao seu amor
CONVERSAS CRUZADAS
Conversa vai
conversa vem...
cada um fala
o que lhe convém.
E o poeta...
pensa em alguém.
AUTOR CAMPISTA NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Sou o poeta da baixada Goytacazes, dos verões de farol, dos canaviais desde são martins até ponta grossa, sim, quem não gosta das poesias em dias de boi-bumba, onde o lamparão é citado pelas esquinas das gargalhadas e zoeiras da baixada.
Linha do limão, são Sebastião, da casa cultura José Cândido de Carvalho ao coreto da Praça do Santo, em toda baixada caberá um pouco do Poeta Nilo Deyson, em todos os cantos e corações.
POETA
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Há quem diga que o poeta é triste, ou está contente...
Eu digo veemente;
O poeta, apenas registra o que sente!
Ser poeta é quase uma metamorfose ao divino, só não é completamente, porque não sei se os Deuses já aprenderam a escrever poesia.
Todo poeta é uma estrela da constelação divina, orbitando em um céu de palavras, para o encanto de Deus.
AUTOQUESTIONAMENTO
Afinal de contas
de onde vem minha escrita?
Do poeta que me habita
ou daquele me dita?
Minha meta...
Quem vive de ilusão é mágico,
Mas como eu sou poeta,
Eu vivo em função do amor
E conquistar você é minha meta.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
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