Poeta
POETA AUSENTE
Parei de escrever!
Não porque deixei de ser poeta
Ou por ter ido embora a inspiração.
Simplesmente parei com aquela tal emoção.
Talvez a minha loucura expressa no papel
Já tenha vida em um papel verdadeiro
Interpretado por um encantador de almas.
E convenhamos-nos, ele encanta muito mais que eu.
Aquela angústia que dedico à vida
Deixou de ser angustiante,
Naquele instante,
Em que murmúrios estrondosos cobriam
O choro que corria pela face trêmula de uma criança.
E sobre o amor perdido,
Cessei a escrita por ele
Logo após descobrir que o perdido era eu
E que ele encontrara o não correspondido no caminho.
Oh poeta sofrido,
ergue-se deste abismo profundo,
Escapa desse amor que te aprisiona, queima e sufoca,
Pois a maior maldição reside na paixão inscrita.
Oh poeta sofrido,
descansa em um colo acolhedor,
pois a escuridão já se dissipou com o meu abrigo.
Oh poeta sofrido,
não te deixes definir pelo sofrimento,
Emancipa-te do vínculo que te aprisiona e consome,
Que a liberdade seja tua maior conquista
permita-se encontrar paz no silêncio,
Nos braços do desapego, encontre o consolo.
Eu me sacrifico todos os dias da minha vida
Pois eu sei que sou poeta, mas ainda sim eu
não sei amar, eu não sei me doar de corpo
mas, eu sei falar!
O poeta, às vezes, chora, e mesmo tendo milhões de palavras bonitas dentro de si, nenhuma delas é capaz de trazer consolo para sua dor e tristeza.
Em certos momentos, o poeta derrama lágrimas, e mesmo com inúmeras palavras bonitas em seu interior, nenhuma delas é capaz de trazer alívio para sua dor e tristeza.
Muito prazer me apresento...
Thiago Lima Pinheiro!
Poeta, escritor, músico, grafiteiro,
Trabalhor, pai de família
Carrego peso o dia inteiro
Nasci com o dom , tenho talento
Mas só me chamam de maconheiro...
Enrolo a seda e boto fogo
Em todo o seu preconceito
Na sua visão, vilão dos sonhos
Caminho em seus pesadelos.
Trafico rima em poesias
Acusado ou suspeito???
De libertar a minha Alma
Aprisionada sem contexto
Pra quem esperou minha queda
Se contente com um tropeço
Na ponta da minha lingua
Afiado é os argumentos
No doce dos seus labios
Senti o gosto do veneno
Se não me mata... me engorda!!!
Deu pra notar meu sobre-peso?!
Sobre o peso das palavras
Se minhas letras são pesadas
Eu vou juntando varias frases
Pra pesar uma tonelada
Quero ver quem que aguenta
Pelo menos uma estrofe
E se for com um verso só
É cla-ssi-fi-cado monóstico
Que seja dístico, terceto, quadra ou quintilha...
Quem tem versos isométricos
Versa na mesma medida
E sangra as linhas ....Da minhas rimas,
Essas feridas ....não cicatrizam
Que seja internas ou emparelhadas
As vezes oposta ...Muito alternadas
Chora o poeta... Sonoridade
No seu olhar.... musicalidade
Quando escreve ... embala o ritmo
Pra decifrar o meu algoritmo
Olhar perplexo de ser ambiguo
Que seja dito e sempre escrito
O seu soneto tá narrativo
Recite a trova se põe a prova
Nos rodapés estão escondidos
Meus pensamentos dissertativos
Nosso haicai é mais que literário
Momento épico que seja lírico
Antes que o nada fosse poético
O nosso tudo será profético
E assim apresento meu universo
Multisilabico e sempre eclético .
Thibor
(Thiago Lima Pinheiro)
Poesia: Lado Leste, Lado Forte
Poeta: Thibor
Nascido e criado na extrema vermelha
Popular Zona Leste
Lado esquerdo do planeta.
Nós não gosta e nem fecha
Com a elite branca burguesa
Somos o sangue do gueto
Revolução e resistência
Somos os filhos da luta
De um povo pobre e carente
Tirados de filhos da P***
Enterrados como indigentes
Se o nosso sorriso é sem dente
Eles zombam da gente
Enquanto riem os playboys...
Nós!!!
Alimentamos a mente
Dos nossos irmãos.
Trazendo informação, cultura,
Passando a visão..
Educando os "menór"
Pra não viverem em vão
Pregando a união...
De todas as periferias
Só se lutarmos lado a lado
Seremos mais forte
Pra acabar com a corja f4scista
O lixo industrial
A merd4 c4pitalista
Que age a serviço do mal
Apoiando golpista
Ainda veremos a extinção dos r4cistas
Estes serão os primeiros da lista.
Nessa dit4dura milit4r
Que foi camuflada de republica
São tantas mentiras
Na cara lavada de canalhas de f4rda
Que meu estômago
embrulha, chega dar azia
O povo tá cansado de tanto discurso falso
E promessa vazia
Tá na hora de acabar
com a soberaba tirania
Ainda tem gente que acha
Que vive em uma democracia
Democracia?
Que democracia é essa irmão?
Onde, só a voz do rico que tem razão
A voz do pobre é calada
Porque eles alegam
Que nós não tem qualificação
Ou alfabetização.
Mas eu fiz a lição!!!
Na escola deles.
A tal da pública
Mas...Não aprendi como o sistema manipulou
Tive sorte.
Agradeco muito por ter tido
Comunistas
Anarquistas
Militantes e
Revolucionários
Como meus professores
Seja como for
Não tô nem aí
Se o gigante acordou
Ou só bocejou quando se espreguiçou
Mas ainda acredito na formiga
Nessa batalha contra o leão
Ele pode ser forte valente
O rei da selva
Mas formiga trabalha em união
Pegou a visão parceiro?
Então não se esqueça daquele velho ditado
"Quem não pode com a formiga, não atiça o formigueiro"
O recado foi dado
Pisa ligeiro
Thibor
POETA DA TRAGÉDIA
Se sente mal?
Fez algo mal?
Ou apenas está se sentindo sozinho, confuso, procurando o caminho...
Querendo encontrar os amigos
pra trocar umas idéias e soltar uns risos..
Implorando atenção, de alguém
Que atende só aos pré-requisitos...
Ser realista!..
Provoca buxixo
Será que eu sou o próximo da lista ?
Arrisco
Ser verdadeiro te torna um "ser esquisito"
Terás um alvo nas costa...
outra marcada em algum canto escrito
Do risco no muro, ao assento do busão
Vejo relatos e fatos de solidão
Escritas e simbolos de dias de glória
Das faces, das vozes dos dias de luta
Nessa fuga...
Me livrei de vários estilo sanguessuga...
Daqueles que vc da o braço...
Ele leva sua mão,
E ainda rateia suas blusas...
Mas ...mesmo assim
Ainda te taxa de ser egoísta
O Poeta da tragédia
Sai em busca de plateia
Pra satisfazer sua alegria...
E nem ao menos, olha no espelho
Aquele ser maléfico
Com pensamentos negativos.
Que distorce a realidade
Recria liberdades de uma prisão sem juízo.
Poeta: Thibor
Eu não sou poeta, sou apenas o último romântico dessa geração que se exalta quando erra... Que não sabem conjugar... E que só falam merda;
Mas hoje estou ficando velho, talvez até um pouco ultrapassado, mas eu tenho muito orgulho dos meus amigos do passado!
E isso inclui você... Que pra mim sempre foi muito especial na época da escola... O meu sentimento era real;
"Do que vale o poeta ter mil canetas e ideia alguma?"
"Do que vale o pirata, rodeado de baús, se em nenhum há ouro ou jóias?"
"Do que vale o coração do homem, repleto de riqueza e escasso de amor e compaixão?"
"Do que vale a vida, coberta de momentos, se em nenhum dedicarmos a Deus?"
Não sou poeta, mas carrego em mim a aurora da poesia. Minha mente é um cosmos de murmúrios, porém, de meus lábios desabrocha apenas um sorriso fugaz. Por dentro, palpito com fervor e vigor, mas na vida exterior, mantenho-me recolhida. Posso parecer gélida, distante, mas no âmago, sou labareda e brasa que consomem em silêncio. Sou mais que um corpo, sou a síntese de uma essência ardente e enigmática, uma melancolia profunda, um mistério até para mim mesma.
Eu virei poeta por você
E você, virou poesia
E agora você é, somente pó
Só restam as cinzas
De uma chama que se apagou
Que se afundou
Em lágrimas
E hoje, me sinto só
Mas já sabia que iria
Sabia o que estava a mercê
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