Poeta

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Poeta é um passarinho trovador
que ama cantar livremente,
porém se estiver em reclusão
canta o que a alma sente.

O Poeta que ama poemas

Eu e você ardendo em amores
Felizes amantes.
Roupas jogadas ao chão
Meu gosto, teu gosto!

Toma meu ar, meus desejos
Derreta-me em tua língua
E líquida, transbordo o cálice
Ao arranhar da tua boca

Sede visceral...pele na pele
Me perco no teu corpo
Estrada sem fim
Você e eu..você dentro de mim!

Enrosca, beija e enlouqueça
Sob lençóis cúmplices de sonhos
Minha alma te recebe
Sou senhora do teu amor

O PINTOR E O POETA

O poeta tece em palavras
Como o pintor retrata em cores
Uma bela aquarela...paisagem da janela!
Um doce poema. vislumbres da alma...

E assim, sorrateiramente
O poeta vai buscando os versos e as rimas
lembranças de um passado presente
Como tinta fresca, misturada no quadro.

E a arte vai imitando a vida
e a vida inspirando a arte...maravilha!
O poeta escreve nas linhas
...E nas entrelinhas!
O que o pintor pinta na tela.

POETA

O poeta nasce no poema,
inventa-se em palavras.

Helena Kolody
Viagem no espelho

Poeta

O Poeta é como ave de rapina
quando trina ateia versos
em rima

O Poeta de cordel do sertão
é uma ave que ao recitar
infinito canta

O Poeta de cordel ressuscita
os imortais faz as noites
entardecerem e o dia de
prosas que só se desfaz
ao pôr do Sol.

Coração de poeta não ama, inventa paixões.

A única diferença de um poeta e um fotógrafo é a maneira
como eles escrevem, um com caneta e papel e o outro
com câmera e a luz.

"Dentro de mim mora um palhaço e um poeta: riso e beleza... Se eu não fosse escritor acho que seria um jardineiro. No paraíso Deus não construiu altares e catedrais. Plantou um jardim. Deus é um jardineiro. Por isso plantar jardins é a mais alta forma de espiritualidade." ‪

De psicose e neurose, todo poeta tem uma dose.

Eu sou o cavaleiro da árvore
Eu sou o poeta da campina árida
Eu sou o suspiro em um lugar vazio
Eu sou a fome: quem mais eu sacrificarei em si mesmo?

Eu sou o convidado que você não espera
Eu sou a canção para acordar os mortos
Eu sou a maré que afoga sua mente
Eu sou o trapaceiro: quem mais te traz aflição e riqueza ao mesmo tempo?

Eu sou a lança que ruge para o sangue
Eu sou o lobo vermelho e implacável
Eu sou a tempestade que agita distante
Eu sou o adivinho: quem mais ajusta a cabeça fresca sem vida com fumaça?

Eu sou o conselho que traz a fama
Eu sou a espada que bebe sua vida
Eu sou o corvo em um cadáver
Eu sou a forca: quem mas te traz à morte enquanto te seguro?

Eu sou a chama em cada coração
Eu sou o grito em cada garganta
Eu sou o protetor para cada cabeça
Eu sou o túmulo de cada esperança

⁠O que é um poeta? Uma pessoa infeliz que esconde uma angústia profunda em seu coração, mas cujos lábios são formados de tal forma que, à medida que suspiros e lágrimas passam por eles, soam como uma bela música.

Quem sou eu?
Eu sou muitas vezes conhecido como o louco destemido, um jovem poeta lunatico, romântico apaixonado por alguém que carrega seu coração, alguém culto que deseja atenção e ao mesmo tempo ama a solidão, alguém que não domina e não aceita ser dominado, que atreve até o mais atrevido, alguém que declara que ama quando ama. Eu sou tudo isso e muito mais que aquilo, tenho foco tenho garra, luto com personalidade. Não abaixo com qualquer barra, às vezes falo na lata na cara sem medo de algum tipo de derrocada, as vezes escuto ouço e em silêncio me mantenho. Sou alguém com coração puro e de boas intenções, eu sou mais você, pois considero todos melhores que eu. Sou alguém comum que vive entre vocês, alguém que ver e é visto, alguém que ensina as coisas que salva vidas, mas não sou um herói, nem se quer um vilão, sou mais um alguém que na verdade não é ninguém.
Alguém que já caiu e levantou, que manteve a guarda após a lição.
Alguém que sonha alto e que mantém o voo lá encima.
Sou aquele que não parou de querer quando o sinal vermelho apontou, sou mais um bravo guerreiro nesse mundo louco que tenta ofuscar o melhor de nós, eu sou apenas um "você" para todos vocês.

Poeta não é gênio, é apenas um eterno boêmio!

"Um poeta à mercê do espaço, nem necessita de vida. "

Faça o que eu digo, não o que eu faço. Na lábia eu sou poeta, mas na vida real eu faço tudo errado.

um poeta torna tudo mais dramático
só para que sua poesia
seja sentida.

⁠Não é o poeta que cria a poesia. E sim, a poesia que condiciona o poeta.

Cora Coralina
Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. São Paulo: Global, 2012.

Nota: Trecho do poema O poeta e a poesia.

...Mais

Eu posso ser um poeta

Manoel de Barros me apresentou a poesia. Não essa letrada, rimada, floreada, poética.
Manoel de Barros me apresentou a poesia da alma, da inteligência incomum - para aqueles que querem aprender administrando o desconforto do sentir e que estão ávidos para saborear as entrelinhas do senso comum.
A poesia de Manoel de Barros bate ou não bate. E quando bate, não requer legendas ou explicações. Se pedir explicações é porque não bateu, e neste caso, Manoel de Barros não te ensinou nada.
Manoel de Barros me ensinou a enxergar além dos objetos, transcender, desconstruir. Ele ensina que só quem sente os objetos, transcende, desconstrói, e assim transforma o estático em puro movimento tocável com enorme sentido.
Manoel de Barros me apresentou o comum mais incomum já sentido. Desenha em palavras sensações padrão e sentimentos humanamente primários, capazes de causar um espetáculo emocional.
Manoel de Barros aprendeu a transformar a arte de não fazer nada em obra de arte.
Se tudo que ele não inventa é falso e se o tempo só anda de ida. Corro atrás para voltar a ser criança para quem sabe conseguir deixar minha alma evoluir através de sua poesia.

Para quem conhece Manoel de Barros sabe do que estou falando. Para quem não conhece, vale a pena conhecer.

Só 10% é mentira e 90% é invenção – é disso que estamos falando. O cotidiano nos afoga em um senso estático, nos deixando viciados a enxergar apenas os objetos e os fatos comuns.

Que pobreza de alma, não acham?

O que é isso? Café da manhã... e isso? Trabalho... aquilo? Filhos... e isso? Dinheiro. Estático, plano, pobre, pueril. Somos capazes de sentir e enxergar muito mais que isso, muito além disso, ou do comum.

Meu consultor literário, é agora tenho um personal consultor literário... enquanto uns contratam um personal para desenvolver o corpo, contratei um para desenvolver a alma, e quem sabe um dia deixarei de ser apenas humana e me transformarei em borboleta.

Ele, meu consultor literário, me lançou o desafio do “Olho Oculto”. O olho oculto nada mais é, ou melhor tem a grandeza de ser: olhar além dos objetos, dos fatos. Como você enxergaria a ida ao trabalho, de um dia comum, de forma sentida, de forma poética? Hoje, por exemplo: acordei tropeçando na falta de vontade de sair do mundo dos sonhos.

O olho oculto é tudo aquilo que a gente não vê, ou não quer enxergar, ou que já entrou no automático, que esquecemos de lembrar, ou evitamos sentir... falar então, esquece... afinal, imagens são palavras que nos faltaram.

Por isso, lanço aqui também este desafio. Quem sabe exercitando um pouco mais a alma, conseguimos nos transformar em poetas ou passamos a fazer coisas muito mais úteis, marcantes a partir da inutilidade comum.

*hehehe
*Que faço?
*Serei poeta eu?
*Que nada bufão eu sou!
*Chamam-me de bobo, idiota, imbecil...
*Concordo sem rancor!
*Mas, se me chamam de mongo...
*Ah....
*Choro!
*Com louvor!
*Fui coroado, rei dos bufões, dos bobos e dos Arlequinos.
*Sim sou palhaço
*amo o que faço
*vivo rindo, e fazendo os outros sorrir!
*E tu, o que fizeste pela vida!

Quem dera eu fosse poeta, capaz de cantar amores, encantar os passarinhos e fazer sonhar as flores...

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