Poeta

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Sorte?
Talvez seja a competência aliada à oportunidade... mas num País como o nosso, creio que alguns nascem com a competência questionável e as oportunidades não merecem a descrição.

Rosas serão sempre rosas,
mas poucos indivíduos tem o zelo de nos auxiliar na extração dos espinhos!

Extrair o néctar do dia.
Sol querendo nascer.
Sonhos bem dormidos acordando com a disposição do mundo.
Sou aqui a sutileza do silêncio que não ensurdece a alma.

Sou o retrato do que faço mesmo quando nada faço.

A solidariedade, a fraternidade são palavras muito esquecidas e pouco utilizadas no dia-a-dia e, muito pior, pouco experienciadas, mas, como transformadores do mundo, temos a obrigação de fazermos a nossa parte mudando o nosso pequeno mundo.
Sei que mudar os cacos de lugar não é tarefa muito fácil, mas reformar-se sempre, também, configura-se numa premissa imperativa para a nossa caminhada. Sabedores que não iremos conseguir fugir das carquilhas das nossas faces, ao menos, sintamos o alívio de tê-las adquirido sob a batuta do Nosso Senhor e na tentativa de sempre fazer o bem.

A tendência é exasperar frente às adversidades, mas elas, quase sempre, nos empurram para o nosso melhoramento.

Que sejamos iguais e desiguais na proporção que o coração inspire para o bem comum.

Sinais sem luz.
Pontos sem expressão.
Alegria sem riso.
Tristeza sem dor.
Tumulto de solidão.

FIM DO ESPETÁCULO

Não me encantam as rosas obtidas pelo excesso das possibilidades e muito menos as palavras colhidas sem o resultado da vida ida.
Não abarrote os vazios sutis da minha alma com a possibilidade “do vir a ser” e não escriture promessas sem o compromisso das realizações.
Preciso do agora e, ele, não é dirimível frente aos tantos apelos desatendidos.
Eu quero e sei estar querendo o irrealizável neste contexto sem nexo que revela a falta de sintonia dos tempos que vagueiam sem nós.
Avante, mas sei que alguns pedaços ficam e outros seguirão feridos.
Inteiro, talvez, jamais, mas não posso ficar sem mim.
Anseio um canto sem os cantos tristes desta sonoridade abrupta de acenos que desencantam o meu canto de mundo.
Quero o irrisório, mas preciso disto mesmo sabendo que o amor pretendido seja, para muitos, coisa banal.
Não me alimento de coisas superficiais e não me visto com as máscaras fétidas da hipocrisia, talvez, por isso, o palco tenha sido desfeito e o espetáculo findara.

Quando se dirigir à alguém para desejar um bom dia!... tenha o cuidado de olhar para os seus olhos.
Esta demonstração faz a diferença e significa que você é especial neste mundo tão robotizado.

Título: Nem Sempre

Nem sempre iremos sorrir;
Nem sempre iremos ter forças pra prosseguir;
Muitas das vezes, pensamos sim em desistir;
Pois parece que as lutas são tão grandes, que pensamos que não vale mais a pena seguir;

O sorriso dura um só momento;
Pois grande e o nosso sofrimento;
Em nossa jornada, sempre aparece algo novo que consegue nos surpreender;
As dificuldades nos faz acreditar que não podemos mais vencer;

A nossa vida se torna vazia;
Nem queremos mais seguir a nossa trilha;
Perdemos uma batalha e já queremos desistir da guerra;
E algo ruim, sempre se espera;

O sol não brilha mais para gente;
Tentamos, mas não conseguimos mais ficar contentes.
Porque em nossa caminhada, fomos gravemente feridos;
E agora se encontramos sozinhos e perdidos;

O "Eu estou bem" consegue esconder;
Muitos perguntam, mas realmente nem querem saber;
Muitos nem se preocupam que estamos a sofrer;
Muitos estão tão dispersos, que nem conseguem perceber;

É! A vida é cheia de alegria e de muita dificuldade;
Que muitas das vezes, passamos um tempo sem experimentar a felicidade;
Terá momentos que iremos sim desabar no chão;
O problema será tão grande, que iremos pensar que não há solução;

Acontece que a caminhada chamada vida, não é fácil pra ninguém
Nem sempre será só sorriso! Haverá muita tristeza também;
As forças em algum momento, irão sim faltar
E pensamos que a solução é parar e não mais lutar;

Mas nessa jornada, somente os fortes irão vencer;
As dificuldades servem para nos fortalecer;
O caminho para se ter uma vida digna e honesta, fácil não irá ser;
Mas não importa o que aconteça, não devemos se deixar abater;

A vida é como um jogo que não paramos de jogar;
No meio do caminho, podemos sim errar;
Mas não importa o erro, o que importa é seguir;
E mesmo que tudo esteja ruim, temos que acreditar que o melhor ainda está por vir;

A tempestade, em algum momento, irá sim chegar;
A chuva será tanta que quase iremos nos afogar;
O vento pode até as nossas forças levar;
Mas a nossa esperança, em pé tem que continuar;

Haja o que houver, não devemos desistir;
Chegamos longe pra simplesmente parar aqui?
Se acreditamos lá atrás, Também podemos acreditar agora;
A vitória pode demorar, mas ela irá chegar a qualquer hora;

Com fé em Deus, podemos sim alcançar;
Com determinação, as dificuldades podemos sim superar.
Mesmo com pouca força, não devemos recuar;
Se confiarmos em Deus, com certeza Ele irá nos ajudar;

Se a gente parar, ninguém vai lutar pela gente;
A dor de desistir e de se tornar um derrotado, é permanente;
Então que a nossa única escolha seja continuar a lutar;
Não importa o que aconteça, não devemos recuar;

Temos sim que acreditar que no final, tudo vai dar certo;
E pode ser que a nossa vitória já pode estar por perto;
Vencer e conquistar, é só pra quem é campeão;
Vencedor é aquele que sempre acredita que pra tudo existe uma solução;

Então que a gente nunca deixe de caminhar;
As dores e dificuldades, logo irão acabar;
E depois da tempestade, um novo dia irá amanhecer;
E iremos perceber que valeu a pena não desistir, pois conseguimos vencer!

BOM DIA
Sidney Santos

Bom dia com poesia
Bom dia com amizade
Bom dia com alegria
Bom dia de claridade

Poesia que encanta
Claridade que reluz
Alegria que levanta
Amizade que o amor conduz

Poeta Dos Sonhos
Santos, 18 de fevereiro de 2013 as 13:00h

Ao Amor


Ao amor

Todas as juras são falhas

Todas as rosas são nulas

E todos os poemas serão bestiais...


Ao amor

Só basta o entrelaçar dos olhares

Em silêncio... Olhos e almas... Nada mais...


Ao amor

Sem rosas, juras e poesias

Só o silêncio...



E as almas... Puras... Olham-se...

Tem gente que tem dois pesos e duas medidas como parámetro de vida. Ambas, inclusive, só podem ser usadas por ela própria, e de acordo com seus interesses, pois por si mesma caracteriza apenas e tão somente o seu jeito de ser, portanto, deve ser pelos outros, aceitas.

Ao contntrário, para os outros, caracterizaria falta de amor, para consigo. Convenhamos: Não dá para entender uma pessoa assim!

ANDEI MUITOS CAMINHOS

Andei muitos caminhos,
abri muitas veredas;
Naveguei em cem mares,
e atraquei em cem ribeiras.

Em todas as partes vi
caravanas de tristeza,
soberbos e melancólicos
borrachos de sombra negra,

E pedantes por trás dos pano
que olham, calam, e pensam
que sabem, porque não bebem
o vinho das tabernas.

Diabólicas pessoas que caminham
e vai apestando a terra…

E em todas partes vi
pessoas que dançam ou jogam,
quando podem, e laboram
seus quatro palmos de terra.

Nunca, chegam a um lugar,
perguntam aonde chegam.
Quando caminham, cavalgam
nos lombos de mula velha,

E não conhecem a pressa
nem ainda nos dias de festa.
Onde há vinho, bebem vinho;
onde não há vinho, água fresca.

São boas gentes que vivem,
laboram, passam e sonham,
e em um dia como tantos,
descansam debaixo da terra.

Sabe quando você quer uma coisa mas só acontence outra? Então: É na involuntariedade do amor que nos perdemos!

Saúde pública?

Em conta-gotas anda a saúde pública?
Em conta-gotas d’água...
Em conta-gotas de sangue...
Em conta-gotas de lágrimas.

Existem várias máscaras para os diversos rostos, porém nenhuma para o coração.

Eu sou o poeta do Corpo

Eu sou o poeta do Corpo
e sou o poeta da alma,
as delícias do céu
estão em mim
e os horrores do inferno
estão em mim
- o primeiro eu enxerto
e amplio ao meu redor,
o segundo eu traduzo
em nova língua.

Eu sou o poeta da mulher
tanto quanto o do homem
e digo que tanta grandeza existe
no ser mulher
quanta no ser homem,
e digo que não há nada maior
do que uma mãe de homens.

Canto o cântico da expansão e orgulho:
já temos tido o bastante
em esquivanças e súplicas,
eu mostro que tamanho
nada mais é do que desenvolvimento.

você já passou os outros,
já chegou a Presidente?
É pouco: até aí hão de chegar
e irão ainda mais longe.

Eu sou aquele que vai com a noite
tenra e crescente,
e invoco a terra e o mar
que a noite leva pela metade.
Aperte mais, noite de peito nu!
Aperte mais, noite nutriz magnética!
Noite dos ventos do sul,
noite das poucas estrelas grandes!
Noite silenciosa que me acena
- alucinada noite nua de verão!

Sorria, ó terra cheia de volúpia,
de hálito frio!
Terra das árvores líquidas e dormentes!
Terra em que o sol se põe longe,
terra dos montes cobertos de névoa!
Terra do vítreo gotejar da lua cheia
apenas tinta de azul!
Terra do brilho e sombrio encontro
nas enchentes do rio!
Terra do cinza límpido das nuvens,
por meu gosto mais claras e brilhantes!
Terra que faz a curva bem distante,
rica terra de macieiras em flor!
Sorria: o seu amante vem chegando!

Pródiga, amor você tem dado a mim:
o que eu dou a você, por tanto, é amor
- indizível e apaixonado amor!

Walt Whitman

Nota: Canto a Mim Mesmo

O POETA

Un souvenir heureux est peut-être sur terre
Plus vrai que le bonheur.
A. DE MUSSET

Era uma noite: — eu dormia...
E nos meus sonhos revia
As ilusões que sonhei!
E no meu lado senti...
Meu Deus! por que não morri?
Por que no sono acordei?

No meu leito adormecida,
Palpitante e abatida,
A amante de meu amor,
Os cabelos recendendo
Nas minhas faces correndo,
Como o luar numa flor!

Senti-lhe o colo cheiroso
Arquejando sequioso
E nos lábios, que entreabria
Lânguida respiração,
Um sonho do coração
Que suspirando morria!

Não era um sonho mentido:
Meu coração iludido
O sentiu e não sonhou...
E sentiu que se perdia
Numa dor que não sabia...
Nem ao menos a beijou!

Soluçou o peito ardente,
Sentiu que a alma demente
Lhe desmaiava a tremer,
Embriagou-se de enleio,
No sono daquele seio
Pensou que ele ia morrer!

Que divino pensamento,
Que vida num só momento
Dentro do peito sentiu...
Não sei!... Dorme no passado
Meu pobre sonho doirado...
Esperança que mentiu...

Sabem as noites do céu
E as luas brancas sem véu
Os prantos que derramei!
Contem do vale as florinhas
Esse amor das noite minhas!
Elas sim... que eu não direi!

E se eu tremendo, senhora,
Viesse pálido agora
Lembrar-vos o sonho meu,
Com a fronte descorada
E com a voz sufocada
Dizer-vos baixo: — Sou eu!

Sou eu! que não esqueci
A noite que não dormi,
Que não foi uma ilusão!
Sou eu que sinto morrer
A esperança de viver...
Que o sinto no coração!

Riríeis das esperanças,
Das minhas loucas lembranças,
Que me desmaiam assim?
Ou então, de noite, a medo
Choraríeis em segredo
Uma lágrima por mim!