Poeta
Eita coisa linda
esse seu coração gentil,
que mesmo chorando por dentro
abraça e esquenta
quem sente frio!
se quer ir
eu me despeço,
se quer ficar
eu me aconchego,
se quer chorar
eu deixo molhar,
se quer sorrir
não me canso
de permitir sentir...
Quando escrevo, me descrevo
Derramo meu sangue tinto
Nas letras rabiscadas
No texto e no contexto
Está ali meu DNA.
A grande maioria da elite mundial se perde pela soberba e se afunda no egocentrismo. Gasta com futilidades e é totalmente cega aos mais necessitados. Nessa apatia, acaba por não matar a fome dos mais pobres, mas sim, os mais pobres de fome.
Se desativassem todas armas nucleares, parássemos de fabricar armas de destruição e seu montante fossem revertidos em boas ações pelo mundo afora, acabaríamos com a miséria humana.
Funesto inapetente
Ácido que dilacera de cima a baixo Venda que cola em tecido tácito
Ser que se põem em oceano abaixo
Vermelho que se contraí em coagulação
Cores que se distorcem em coalizão
Indivíduo que se dilui em conglomeração
Dor que se refugia em omissão
Falas que se põem em provocação
Arte que se impõem a alienação
Hipocrisia que reina em desinformação
Indivíduo que aos olhos faz-se, indulta
A loucura dilacera a condulta
Dispara, perversiva, como fruta abrasiva
Quando culpa a disputa, invulga
Não fecha a calada da noite
Se abre poente para entrada ardente
Ilumina à ação remanescente
Quando se diz aos olhos ardentes
Cuidado!
Quem se preocupa mais com o que é físico, esquecendo a espiritualidade...
corre um sério risco;
de perder a eternidade.
você diz que a minha poesia arde
mas se eu dissesse que ela queima porque ela é real
que ela deságua porque já foi mágoa
que ela transborda porque já foi rio
que chora porque hoje sorrio
você riria ou ainda a apreciaria?
se dissesse que ela grita porque meu coração que a amplifica
e toca porque minha alma personifica
que conforta porque é onde meu peito crava
e goza porque faço amor com cada palavra
você me chamaria de sádico ou amante?
de poeta ou farsante?
se dissesse que ela aprendeu a bater porque já foi surrada
que ela puxa o gatilho
mata em legítima defesa
ateia fogo nas querelas
despe, caça e se faz de presa
você chamaria a polícia ou queimaria comigo?
abraçaria minha sensibilidade
ou procuraria alguém mais raso e menos poético?
A Casa de Limões
Numa tardinha
Me atordoaram
C’um causo.
Encostado do
Moinho da Sardinha,
Perambulava um garoto,
Que vivia numa casa
Feita de limões.
Ouvi um cochicho
Sobre um jovem Javali
Que se tornou padeiro.
E outro buchicho
Sobre um centenário Jabuti
Que se formou doceiro.
Mas este boato
É de maior capricho,
O aposento do guri
No topo dum limoeiro.
Construção ecológica.
Amarrava a dentaria
Sua hospedaria.
Parecia até mágica
Bruxismo ou feitiçaria.
Agora eu entendia
Quando minha mãe dizia,
Que existiam pessoas amargas,
Difíceis de manter relações.
Também pudera serem azedas,
Vivendo numa Casa de Limões.
Para alguém mais corajoso,
Alguém mais inteligente,
Para alguém mais carinhoso,
Alguém mais competente.
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