Poesias sobre o Corpo
Quando morrem os sonhos
A alma entra em lenta decomposição
A existência do corpo se torna indiferente
E a vida perde o sentido
O corpo vaga ansiosamente
Pelo eterno descanso.
Cade dia que acordo
É querendo seu amor
É desejando seu beijo
Seu corpo e seu calor
Cada dia um amanhecer
Pra eu lembrar de você
E sorrir feito criança
Torcendo pra encontrar
Com você e me encantar
Renovando a esperança.
Léo Poeta
ENCONTRO-TE PERDIDO
Encontro-te perdido sem corpo
Pilares do olhar na memória
Que a sombra te guarda
Tear de agulhas que dilaceram
Na luz que destroem as almas
Vinho de fios leves na linha de água
Que vai correndo nos secos ossos
Tábuas secas de veneno, corpo morto
Dividido ombro que ampara no leito da sua morte
Nos farrapos que despedaça, sustento da vida
Coberto de oceanos em estranho errante
Nas curvas de campos floridos de dor
Encontro de pó em blasfemos sentimentos
Neste teu leito de morte já sem corpo
O meu corpo balança querendo encontrar o seu amor
O swing do olodum me leva
Com você eu vou
Me leva amor, meu bem querer
Me leva que assim fico louco com você
PAR OU ÍMPAR
Um dia especial
Uma data comemorativa
Muda todo clima
Constância é o que nosso corpo necessita
Não se engane com uma data capitalista
É real, no entanto, artificial
Esquecer dos problemas é anormal
Precisamos de amor do ano novo até o natal
Os solteiros fingem que está tudo bem
Na verdade, necessitam de alguém
Escolher que está difícil
Tabuleiro de xadrez onde só tem rainhas e reis
Onde está a verdade afinal?
Nas fotos do seu mural
Nas lágrimas do seu banheiro
Nesse jogo do dia 12, sem buscar Jesus, nem casal e nem solteiro são felizes por inteiro
Não seja um nome a mais na boca,
daqueles que usam seu corpo para se aparecer.
Seja mulher daquele que está sempre ao seu lado,
deixa você o declarar como seu namorado
e que nunca esteja disposto pra te esquecer!
No inicio meu coração dizia não!
Meu corpo falava não!
Mas parei para ouvir a Deus, e assim Ele me disse sim!
Hoje eu te respondi etodo o resto confirmou que sim!
Isso é amor!
A ESCLEROSE
Sou uma prisioneira dentro de mim,
Meu corpo é minha própria cela
E minhas grades são os meus pensamentos...
Já não reconheço minha face no espelho
E as mãos cianóticas não podem mais segurar meus sonhos.
Vivo entre grasnidos e estertores,
Embora o pulmão e a mente ainda guardem aspirações.
Meu coração é um animal selvagem,
Que entre arritmias ainda palpita por dias melhores.
Mesmo que a digestão esteja comprometida,
Não vou engolir esse sentimento de derrota e melancolia.
Mesmo cheia de sintomas, ainda cultivo uma esperança.
Uma dessas pequeninas é verdade,
Mas tão resistente, tão ectasiada,
Quanto os últimos capilares que ainda restam em meus dedos.
Essa esperança, assim como os sonhos,
São especiais, porque são para poucos.
Ela é um resultado de se saber
Que dias melhores virão,
Porque existem heróis de máscaras e aventais que lutam por mim.
E entre Raynaud e prognósticos,
Vou afastando as sombras.
E como já disse o poeta,
Não acrescento mais dias à minha vida,
Mas sim vida aos meus dias.
PROVOCAÇÕES
Toca-me o corpo, arrepia a alma,
Confunde-me inteira com seu carinho,
Será que o meu querer se parece com o teu?
Na Troca de olhares
Que me derrete inteira
A confusão ronda minha alma,
O que queres ó
Doce ventura?
Constrangendo-me com tua ternura?
Já não sei como corresponder
Pois outros desejos
Correm nas minhas veias!
Esses amores que não te lembram,
não te abraçam, não te tocam.
Nem no corpo, nem na alma.
Não amam contigo.
Nem sequer são presentes.
São dúbios e
afrontam nosso consciente.
Um corpo cai
e nele se vai uma vida
De tão tolo que se E
O pensamento humano
Que apartir desse instante
Não significará
Mais nada!
"Te amei antes mesmo de te conhecer, de tal forma que quando te via meu corpo logo estremecia.
De desejos ardentes e
Paixões inconsequentes...
Sim, te amei... Ah! Como te amei. "
O Tempo
O tempo muitas vezes ajuda
Mas também atrapalha
Cura as feridas do corpo
E com a mente em desespero acaba
Erros do passado
Atormentam a vida da gente
Ensinando do pior jeito
A seguir sempre em frente
Com o passar do tempo
Pessoas boas e más vem e vão
Trazendo para sua vida
Um pouco de reflexão
- OLHOS DE PEDRA -
Trouxe comigo, ao nascer,
Olhos de pedra, não me via,
E o meu corpo de saudade
Já nem tinha claridade
P'ra decidir o que fazer!
Acreditei que ia passar
Mas a pedra aumentou
E o peso dos meus passos
O frio dos meus abraços
Parecia não parar!
Vi sorrir quando chorava
Em momentos de solidão
E o meu corpo só tremia
Por sentir a nostalgia
De não verem que eu amava!
Olhos de pedra, fechados,
Sem coragem de os abrir
E das coisas por dizer
Tantas feridas, triste ser,
Nos meus olhos embaciados!
Morreram sonhos um a um
Nas veias grita o sangue
Tantos passos pelo chão
Tantas dores, solidão,
Pois d' amor estou em jejum!
Não podendo ser mais nada
Inventei sonhos suspensos
E das tardes de Setembro
O que fiz já não me lembro
Só vivi de madrugada!
E pensava, só pensava
E sofria, só sofria
E quando a vida em vão passava
Olhos de pedra, mal a via,
Pobre criança rejeitada!
Sou poetisa...
E tento tecer em palavras
Aquilo que o corpo vivencia...
E exprimir o que está no interior em poesias...
Sempre procuro racionalmente saber o que acontece dentro do ser...
A ciência será capaz de nos dizer muitas coisas sobre a química e os mecanismos cerebrais envolvidos no amor...
Mas não nos fará entender sua magia...
Isso só se pode entender estando apaixonado.
É essa paixão que faz moradia na minha alma...
Sou uma eterna apaixonada pela vida...
Uma singela gotícula de sereno eleva meus pensamentos...
Esbraveja meus sentidos...
Uma simples maneira de olhar...
Ou será apenas uma voz...
Ou um jeito da mão... que sem razão... me faz poetizar....
Usando recursos linguísticos...
Na volatilidade das falas
Sua beleza é triste e nostálgica
Mesmo melancólica, ilumina os olhos de quem sente...
Emerge os sentidos...
Fica exótico, torna erótico...
Então... eclipse...
Não dá para confiar em tudo que se sente
Não se se sente com o corpo nem se sente com a mente.
Então com o que é que se sente?
Se sente com a falta,
Se sente com a fala,
Se sente com a alma,
Ou se sente com a calma?
Não dá para saber o que se passa.
Sentir tudo e sentir muito,
Não haveria muito sentido,
Sentir como se fosse bandido.
Correr e escorregar no medo,
Um medo deserto, num mundo perverso
Sem cheiro, sem gosto e sem cor, um medo sutil, da palavra amor.
Vivemos de momentos que depois passam a ser recordações.
Vivemos num corpo que não é nosso. Passa a ser pó... O que é eternamente nosso é a alma, o espírito... O que nos faz levitar... O que nos transforma em seres humanos.... O que nos faz sonhar com a chegada ao paraíso! A passagem é dura, com turbulências, com feridas que nos marcam o corpo, com peripécias inesperadas.... Tudo isto fica nesta terra..... Cuidar da alma é afinal o sentido da vida.
quero a intimidade
da liberdade do teu corpo em sono.
ao prometer-lhe a novidade e o prazer
de ser a primeira a dormir
escravizei-me ao sonho teu.
Muitos diante de algo ou alguém afirmam ter perdido .
Ora se até o corpo que carregamos de um lado para o outro e ditamos comandos e ele nos obedece, e ainda sim não o possuímos. Dirá as coisas ou alguém,
Meu corpo trêmulo
Minha mente incurável
Sinto que nem dentro de mim queria estar meu coração acelerando.
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