Poesias sobre Juventude
“O que caracteriza a velhice não é a quantidade de anos vividos, nem é o estado das artérias, nem a anormalidade endócrina. O que caracteriza a velhice é a perda dos ideais da juventude, é a desintonização com a mentalidade de seu tempo, é o desinteresse pelo cotidiano nacional e internacional, é o humor irritadiço, é a desconfiança no futuro, o desamor ao trabalho.”
Quem viu daquela pedra o luar... Quem escutou aquele acorde... Se não voltar para ficar, marca encontro com a saudade. Do dividendo alegia, do divisor mocidade, resultou melancolia, que reduzida, também é saudade. Pode o sol nascer ao poente e haver mulher sem vaidade? O que não há certamente, é passar por lá e não levar saudade. As parcelas de paixão sentidas naquelas calçadas ou resultam decepção, ou mais uma vez somam saudade. E quem nega sentir saudade, fingindo ser diferente, ou nunca curtiu a vida de verdade, ou não diz bem o que sente. Constante nesta existência, eu vejo só em verdade a inevitável sequência: o moço, o velho e a saudade. Suplício do meu fadário, que me mata e me dá vida.
As vezes é preciso metermos a nossa mao no fogo por pessoas que nem na água poriam suas maos por nós -.-"
Construa condomínios e prédios sobre um mar horizontal, que vagueia e se alastra perfumando e contagiando por esse MAR DE ALEGRIA E JUVENTUDE.
Um espirito mau sussurra em meu ouvido: "Devia ser proibido nadar na fonte". Soprei-o para longe. Que utilidade teriam as fontes, se as crianças não nadassem nelas? Que hajam mais fontes e mais crianças que nelas nadem! Nadar na fonte é a fonte da juventude.
O meu verdadeiro eu, o meu verdadeiro meu sempre esteve e estará muito acima de todas as possíveis e diferentes aparências que só existem para nos confundir e camuflar. Eu sei exatamente o que quero e sei bem onde está.
A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.
traz a paixão do mar no olhar....e no riso a pureza do amanhecer...o pensamento na quietude do sonho...e no coração o amor se aprofunda... quanto não vale ser-se jovem!
Tem pessoas que acham que apenas o corpo envelhece, mas muitos já possuem pensamento morto. Inexistente em mentes pequenas.
Hoje na idade madura não mais acredito nas flores vencendo os canhões... creio sim cada vez mais só no poder de fogo transformador da arte, da cultura e da educação.
A melhor herança que podemos legar as nossas novas gerações que chegam desordenadas ao século XXI são asas de criatividade para voos livres frente as utopias nunca resolvidas e o pensamento livre, justo e rebelde, diferente de tudo de quem um dia, já pulou.
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
Em nossa sociedade, a cultura é elemento integrador das gerações, propõe lazer e reflexão e muitas vezes avança em relação à tradição, contribuindo com nova visão de mundo. Portanto, é dever também da cultura inserir as minorias em seu universo mágico de arte e criação lúdica.
Paramos horas a fio com o pensamento naqueles que se foram, em tudo que foi antes e acabou, no balanço do que nos resta de vida. Rápido, bem mais rápido do que supúnhamos, Melhor fora se o tempo que vivemos fosse gasto em amor. Mas, ai de nós, quando essa ideia nos chega já não resta em nós calor que alimente um amor. Deixamo-nos viver, muitas vezes com entusiasmo, para começar algo de novo. Mornos, não soubemos aproveitar a chama da juventude, ou então a desperdiçamos.
pessoas que acham certo mirar um possível erro no ato do próximo estão sem foco em sí mesmas, de maneira que se estivessem realmente concentradas geririam possíveis soluções e não apenas apontariam os problemas. Eis a liderança do nosso mercado de trabalho. 12/12/2017
Os entretenimentos radicais e cada vez mais perigosos escolhido pela maioria dos jovens de hoje não são uma vertente de mais vida pela expansão de adrenalina como a maioria pensa e sim uma banalização da morte por acreditarem que a juventude é tudo e que em uma estrada de vida normal futura advirá sem grandes perspectivas, realizações e a não garantia de emoções tão fortes estimuladoras na maturidade e na velhice. Claramente um processo consumista maléfico que hidrata pouco a pouco na juventude planetária a crença cega materialista de menos fé, um distante e impossível bom futuro e aniquila por vez toda e qualquer possibilidade de dias melhores e esperança.
Adiciono dois pensamentos: a vida é passada a ferro para não ter tantas rugas, as rugas desaparecem para nós sermos sempre juventude.
Quando estou entre os jovens busco semear opções novas de procura. Afinal não existe modelo algum igual nenhum para cada qual se encontrar e ser feliz como tanta gente diz.Na maioria das vezes, acabo percebendo que fico falando sozinho como se eu estivesse pagando na mesma moeda, tudo que não escutei, da mesma maneira quando eu era tão jovem. A sede de viver, de experimentar, ousar e transgredir os velhos caminhos, ensurdece e é próprio da aceleração do jovem que engole a vida, de polis besteiras sem ao menos saborear como se a fome de vazio estivesse incomodada e atrasada de tanto, tantas vezes em esperar. O tempo certo e lugar adequado é e são medidas da maturidade durante a juventude todo momento é o frenético movimento certo de tudo viver, sem pensar mesmo sofrendo e se machucar.
"Só dá sacanagem e corrupção. Agora, vocês sabem qual é a sacanagem maior? É, um dia, acordar-se velho, e, pior, olhar para trás e ver que não conseguiu fazer na sua vida quase nada do que queria, e, pior ainda, olhar para frente e, querendo ou não, ter de seguir chacoalhando pelas trilhas dos caminhos verde-amarelos."
