Poesias para o Lar
Quando o lar é um altar…
O louvor floresce no coração das crianças.
Não é sobre saber a letra.
É sobre já conhecer o Autor.
Sou Filho do Ceará
Minha terra, meu Ceará,
Aqui nasci, aqui é meu lar,
Cinco letras de amor no coração,
Paixão que arde como o sol no sertão.
Fortaleza, terra de luz e calor,
Onde o povo luta com fé e valor,
Gente aguerrida, que não esmorece,
Que cai, se levanta e sempre vence.
Terra de cabra macho, de força e raiz,
Onde a esperança floresce e o sonho diz:
"Vai em frente, Ceará, com garra e coragem,
Teu povo é gigante, tua história é viagem!"
Minhas praias, meu mar, minha brisa, meu chão,
Beleza que enche de orgulho o meu coração,
Terra abençoada, de fé e devoção,
Onde a luta é constante, mas também há canção.
Mais amor, mais calor, mais vida a pulsar,
Sou filho do Ceará, e daqui não vou largar!
Com sangue, com raça, com alma guerreira,
Minha terra é poema, é força brasileira!
(Fortaleza, 24 de Junho de 2025)
Furtado, Brunno
Há quem troca a família pelo o palco.
Há quem troca o lar pelo os aplausos.
Há quem troca a aliança pela a fantasia.
Quem escolhe o vento voa sozinho.
Salmo do Que Sobrou
Pai,
fui abandonado pelos que me chamavam de lar.
Fui traído pelas promessas que fiz a mim mesmo.
Chamei de amor aquilo que me devorava
e ainda assim ofereci o pão.
Me disseram:
homem que chora é fraco.
homem que parte, é culpado.
homem que sente, não serve.
Então calei.
Por anos calei.
Enterrei meu grito sob pneus e porcas,
numa oficina que cheirava mais a passado que a graxa.
Mas nem o barulho das engrenagens
conseguia abafar o ruído do que eu não dizia.
Na bancada, deixei as chaves.
Foi sem querer —
mas nada é por acaso quando o mundo está desabando.
Vi minha amada me olhar como um estranho.
Vi a verdade sobre meu filho me atravessar como espada.
Vi minha família me virar o rosto
como se eu fosse o próprio erro.
E eu?
Eu só queria um pouco de verdade,
um pouco de chão
onde meu coração coubesse.
Gritei para o céu,
mas só ouvi o eco da minha fé ferida.
“Pai… nas tuas mãos entrego o que sobrou de mim.”
Não era mais súplica.
Era rendição.
De mim restou apenas isso:
um suspiro com nome.
Um corpo em estilhaços
que ainda crê no vento.
Explodi por dentro.
Morri sem coroa.
Mas, como o meu Mestre,
fui enterrado na injustiça
e renasci no invisível.
Se até os anjos
merecem morrer,
quem sou eu para não cair?
E no entanto,
olha para mim —
ainda aqui.
Ainda verbo.
Ainda caminho.
Não vim para ser exemplo.
Vim para ser espelho.
Para que os que sofrem
saibam que a dor também
pode ser oração.
Este é o salmo do que sobrou.
Do homem que perdeu tudo,
menos a centelha que o fez de novo.
E se este corpo já não cabe na velha vida,
que seja templo
de uma fé que arde
sem pedir plateia.
Em teus braços, encontrei meu lar,
Um refúgio doce onde posso sonhar.
Teu olhar, um farol que ilumina a estrada,
Guiando meu coração, em cada jornada.
Teus sorrisos são como a luz do sol,
Aquece minha alma, faz meu ser tão farol.
Nos teus lábios, descubro o sabor da paixão,
Cada beijo é um verso na nossa canção.
Tua presença é melodia que embala meu ser,
Um doce encanto que não canso de querer.
Nos momentos simples, na rotina do dia,
Amo cada instante, essa nossa sintonia.
Juntos dançamos sob a luz da lua,
Celebrando o amor que nunca se atua.
Em cada desafio, ao teu lado eu vou,
Pois contigo aprendi o que é amar de verdade, oh!
Prometo cuidar do nosso laço sagrado,
Ser teu apoio e sempre estar ao teu lado.
Que o amor floresça em cada amanhecer,
E juntos possamos sempre crescer.
Então aqui estou, com meu coração aberto,
Para te dizer que és tudo o que mais quero.
Neste poema sincero, deixo minha verdade:
Te amo eternamente, com toda intensidade.
Hino de cura
Fazer do lar um ninho
Do amor, um caminho
Uma oração para a paz
Um afago que satisfaz
Um agora, inteiro e refeito
Sem nenhum preconceito
Água para lavar o passado
Flores para perfumar esse estado
De espírito.
Alma Livre
Diziam que o lar era onde ela deveria estar.
Mal sabiam que o lar era onde a alma dela dançava, e a alma dançava longe, leve e livre dali.
O Meu Mundo é o Sonho.
A minha alegria é a imaginação.
E a eternidade um lar de Amor
em mim como recordação.
Lar
Me perdoe, Pai.
Mas eu já não me sinto em casa.
Meu tempo acabou.
Mandaste-me cantar e não me desviar,
mas quando canto — ou melhor,
quando tento cantar —
sinto uma pressão, um peso,
algo que sussurra:
'Você não merece sentir a glória d’Ele.'
Quando ouço teus filhos cantarem,
me emociono profundamente,
pois eu gostaria de estar ali também.
Mas o peso do que faço, penso e falo
não me permite cumprir o que me ordenaste.
É como uma foice rasgando minha garganta,
enquanto algo tenta me sufocar.
E eu sei...
eu sei que não sou eu —
mas sim,
a culpa daquilo que fiz.
Estou dividido em partes tão controversas
que já nem sei dizer quem sou.
Sei que Tu podes me ajudar.
Mas eu não consigo negar a mim mesmo,
muito menos carregar a minha cruz.
Perdoa-me, Pai...
mas eu não consigo ser o filho que Tu mereces.
LAR
Eu sempre vou te amar.
Mesmo que me doa pensar em ti.
Eu nunca me abri com ninguém como com você.
Você me passava segurança.
Você era meu lar.
Um lugar quente e aconchegante, onde eu poderia desabar, mas ela me confortaria.
Hoje ela está inundada com todas as minhas lágrimas.
Estava tão acostumada a ter seus braços quentes envoltos de mim, enquanto aos poucos
desabava.
Hoje, seus braços não me seguram, mas sim, me derrubam.
Como vou superar se as (malditas) memórias me inundam?
(como nunca antes)
Ainda me encontro aqui.
Presa em nosso 'lar'.
Consequentemente presa em nossas lembranças.
Se foi você quem errou, por que eu me sinto assim?
Como se nunca tivesse sido o suficiente para ti.
E mais uma vez, você voltou ao nosso lar
E ateou fogo na cozinha.
(O coração)
Você derramou suas lágrimas, mágoas, TUDO na cozinha.
(Gasolina, coração)
E riscou suas palavras…
(Fósforo)
E então, como num passe de mágica, a cozinha se encontrava destruída.
(coração)
Tudo o que aconteceu ali, não existe mais.
Nem mesmo café da manhã.
(Respiração)
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- ÓBITO...
Nos seus braços encontro o meu lar. No seu sorriso vive a minha alegria. No seu colo sinto a minha felicidade! Com você, minha vida ganhou novas cores e dessas cores vi significados e novas histórias. Te amar é o pulsar tão profundo que chega a doer
Afinal eu estou à
Doer de amor por vc
O nosso abraço era lar
(por Diane Leite)
Não importava o que acontecia lá fora.
Podia ser morte. Ruína. Doença. Traição.
Podia o mundo estar caindo em pedaços sobre nossas cabeças —
mas bastava um abraço.
Um.
E tudo silenciava.
O tempo parava.
O corpo descansava.
E a alma…
a alma dançava em paz.
Não era sobre rótulos. Nem promessas.
Era sobre reconhecimento.
Aquela sensação rara — quase impossível — de estar exatamente onde se deveria estar.
Como se nossos corpos fossem feitos um para encaixar no outro,
não por carência, mas por memória antiga.
Nosso abraço era refúgio.
Era altar.
Era abrigo do que o mundo não entendia,
do que os outros julgavam,
do que a gente próprio não sabia explicar.
Talvez a gente tenha se perdido.
Talvez nunca tenha dado certo.
Talvez tenha sido caos, confusão e cicatriz.
Mas aquele abraço…
Ah, aquele abraço…
foi verdade.
Foi inteiro.
Foi lar.
E por isso, mesmo que não sirvamos um ao outro como amor duradouro,
servimos como lembrança do que o amor deveria ser.
Que outros encontrem o seu lar assim —
não em promessas vazias,
mas no silêncio sagrado de um abraço que para o tempo.
Luz da Estrela
Eu vim das estrelas, De um lar onde o amor é brisa suave, Onde o tempo dança em silêncio, E a alma floresce em paz.
Aqui, neste chão que ainda busca luz,
Minha essência brilha serena, Como um farol gentil na noite, Que guia corações perdidos ao lar.
Mesmo quando o mundo parece frio, E a injustiça tenta apagar meu brilho, Eu carrego o calor da estrela — Um abraço eterno de luzes,
Que sussurra: “Eu pertenço,
Eu sou luz que nunca se apaga,
Um viajante do cosmos,
Um coração que sabe amar.”
— Daniyyel Elan
A vocação da casa é dar abrigo contra as intempéries externas. A vocação do lar é dar abrigo contra os eventuais maus sentimentos que roubam à harmonia estabelecida por Deus - que deu ao lar a nobre missão de ser lugar chamado aos encontros e convivência fraterna, regado com alegria, esperança, fé, amor, oração, abraços... Na comunhão, ao redor da mesa, na partilha do pão.
Eu tomo o poder do meu Xale Sagrado de volta ao lar… não há nada nem ninguém que irá me fazer sentir nada menos que alegria. Com cada fio tecido, carrego as histórias de minha ancestralidade, a sabedoria das gerações passadas que me guiam e me fortalecem.
Neste momento de reconexão, sinto a energia pulsante do universo ao meu redor, como se cada passo que dou estivesse em perfeita harmonia com a dança da vida. A cada respiração, eu me aproprio do meu espaço, do meu ser, e reafirmo meu compromisso com a felicidade e a paz interior.
Os desafios que enfrentei se transformam em lições, e as feridas do passado se curam com o amor que agora cultivo dentro de mim. Estou pronta para abraçar novas experiências, cercada por aqueles que vibram na mesma frequência de luz e amor. O meu Xale Sagrado não é apenas um símbolo; é um lembrete constante de que eu sou a arquiteta do meu destino.
Com ele, eu me envolvo em proteção, força e esperança, e assim sigo adiante, radiante e destemida, pronta para celebrar cada momento que a vida tem a oferecer.
Em um mundo com várias formas de morar.
O morar é especial.
A forma de um lar não tem forma.
São estilos diferentes de fazer morada.
Participar desse novo mundo é mais que vestir e revestir.
É vivenciar
É preciso se permitir para sentir
Viver para ser.
Agir é o princípio para novo! Ser feliz.
No Silêncio do Quarto
No canto sereno que chamo de lar,
onde o mundo lá fora não pode alcançar,
há um templo de paz, de luz e de calma,
um espaço sagrado que acolhe minha alma.
No silêncio do quarto, pensamentos vagueiam,
tecem verdades que às vezes receiam.
Refletem mistérios da vida e do ser,
o que fui, o que sou, o que posso fazer.
Os ecos do tempo se tornam sutis,
no murmúrio da mente, os sonhos são vis.
Ali busco respostas, encontro a razão,
tecendo, em silêncio, minha compreensão.
E assim, nas paredes que guardam meu canto,
descubro a beleza que há no encanto
de ouvir o que a vida, em segredo, me diz,
no silêncio do quarto, sou mais feliz.
Ressonância Noturna
Em meu lar, ressoa a voz, Do vizinho que não guarda o tempo. No silêncio, ecoam palavras, Que invadem, perturbam o momento.
Alugado o espaço onde vive, Enquanto o meu é minha morada. São pequenos e próximos lares, Mas a paz, por ele, é roubada.
O síndico espera por vozes, De outros que se sintam oprimidos. Mas os corajosos se foram, E o silêncio dos justos, vencidos.
Há noites em que o descanso reina, E noites que em vigília me encontro. O relógio, sem leis ou limites, Transforma em tormento o meu sono.
Buscar consolo na casa materna, Um lar que já não me pertence, Bagunçaria minha rotina, Em uma fuga que não convence.
É aqui que vivo, é aqui que insisto, Na luta por um pouco de paz. Pois cada eco, cada grito, É um apelo que não se desfaz.
O Natal em família não remete a
uma ceia farta, mas a um lar calmo,
organizado e a vida equilibrada.
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