Poesia Sufoco no Peito
As vezes precisaremos juntar no lugar certo do peito uma força que a vida nos permite para dias de lutas e dificuldades.
Você só percebe quando o amor é de boca👄 pra fora quando o perdão se isola , quando o peito sofre e não se consola , quando a infelicidade já se sente feliz pois dentro da relação ela já mora🏡 , ou quando a pessoa não reconhece os sacrifícios que você fez sem contar as horas🕓 e simplesmente essa pessoa decide ir em bora 👣
Confesso que muitas vezes detesto ser eu. É como ter no peito um artefato de explosivos pronto para destruir tudo a qualquer momento. E o controle do dispositivo que dará início a explosão não está comigo...
Deus utilizou da sensibilidade e da pureza daquele que chora, para fazer florescer no meu peito o sentimento daquele que ama.
As vezes eu penso que poderia abraça-la, aspirar-lhe o cheiro dos cabelos, e aninha-la em meu peito, apertando bem forte. Forte como quem não quisesse largar jamais. Então vem a mão fria da realidade e diz: Jamais! Sol e lua, sol e lua! Quando um brilhar, o outro terá de esconder-se!
Sabe, decidi com muita raiva. Mas, o que eu queria mesmo era esquecer tudo e deitar em seu peito, enquanto olhamos para qualquer imagem na TV.
Escrever é rasgar o peito, soltar amarras, quebrar os grilhões que aprisionam as emoções. É permitir que os sentimentos voem para além da masmorra de nós mesmos, ganhem significados distintos e façam ninho na singularidade de outros olhos.
Reflita aqui no meu peito. Pense que o mundo tem esse tamanho. Vamos falar das estrelas mesmo com os pés no chão.
O menino acordou cedo, estudou seu peito de amor, aqueceu-se com uma bebida quente e roupas confortáveis e saiu pelo mundo pregando sorrisos e distribuindo abraços. (O que fazer pelas manhãs - Victor Bhering Drummond
Lança do destino "Perfure o escudo do meu peito com o frio e áspero aço de seu ódio. Enterre-o em minha carne, até que todas as boas lembranças escorram pelo meu ventre, na forma fluída e carmesim de um adeus, do qual, por anos, desejou-lhe sujar as mãos. Abdique-se de toda a sua empatia e contemple, finalmente, o enorme e perturbador vazio que me deixará, pois, quando uma última lágrima escorrer por entre meio meus lábios pálidos de amargura, querida... Saberás que é tarde demais para nós dois."
No peito grita minh'alma, que transborda quando canto. Entrego-me visceral, sem amarras, à partilha. Meus amores, meus prantos, meus calores, meus encantos. Errante, meu coração é aberto, queima e não cicatriza.
Em pé, com as mãos entrelaçadas diante do peito (como quem contém o próprio coração), pálpebras fechadas e o olhar perdido em algum horizonte - um centro do universo - que ninguém mais pode ver... ORAÇÃO, para mim, é isso.
Carrego nas costas algumas décadas e, no peito, a certeza de que há muito a caminhar. Desejo ainda ser lido, mesmo depois de, enfim encontrar minhas origens. Até lá, espero que meus olhos pareçam mais sábios aos que me descobrirem. Não sou proprietário do que é meu. Tudo o que tenho e fiz só faz sentido se puder ser apropriado pelos outros, de alguma forma. Sou poeta, e a poesia não tem dono; cada um que a ressignifica torna-se coautor. Essa é a forma que encontrei para me tornar eterno, cada vez que for recontado.
"Nem tudo que aperta o peito é prova de amor. Às vezes, é só o corpo gritando o que o coração não quer ouvir."
O negrume da noite traz uma dor ácida que aperta o peito e acelera o coração. A vida em eterna corda bamba. Quisera eu ter a vida em linha reta. Mas os astros me quiseram assim, pulsando freneticamente, buscando respostas, fazendo perguntas. Dói e a dor é uma velha companhia minha. Chega suave e lentamente me tira o ar da boca. Busco no ar a vida que não encontro. A dor, como areia movediça, suga-me para as entranhas da terra. E sozinha aguento o peso que assola o peito e me faz ser resistência nesse solo em que a mente não oculta a verdade. Dor velha, antiga, que me visita nas noites escuras. Minha cova eu cavo mais tarde. Hoje permanecerei viva e ao acordar talvez sinta alegria. A esperança que nasce do sofrimento.
Exalando esperança e sonhos, com vasta alegria no peito. O pessimismo deu lugar às certezas adormecidas. Dá pra ver um mesmo acontecimento de formas diversas, com olhares cortantes, otimismo. Nem sempre o que sobra é o pior.
Enquanto pensam que de um peito ferido só se brota dor, eu confronto, e afirmo que, além de versos, eu vejo amor...
quando senti uma dor no peito, não pensei mais em mim, pensei em minha mãe, me senti perto do fim e ser mais um que passa, sem ainda poder fazer feliz quem realmente na vida devemos amar...
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