Poesia Sufoco no Peito
"Chamas do amor"
E como um vulcão em chamas.
O meu peito queima…
… chora…
… e grita por você.
Porém as cinzas?
Elas cobriram suas pegadas.
E assim?
Eu não consigo te encontrar.
Amor!
Dê um grito…
… e faça ecoar a sua voz.
Faça com que meus ouvidos.
Te ouçam mesmo distante…
… ao menos um pouquinho.
Para que eu!
Possa esconder só por um instante …
… as minhas lágrimas de saudades.
Olha amor!
Onde quer que esteja agora.
Que a magia do amor.
Escreva o meu nome…
... dentro do teu coração.
Assim como você.
Está escrita dentro do meu.
E aqui!
Pra sempre irá permanecer.
Admilson
02/01/2020
Em mim tatuado
Na pele
No peito
De novo você
Na lua
No sol
No chão
Na chuva
No rio
No fogo
No frio
De novo você
Comigo
No quarto
Na areia
No mar
Meu homem sereia
Garoto levado
Menino pecado
De novo você !
09/12/2019
Eu vi a morte passar
Data: 11/03/2021
Senta a dor no meu peito
Sente o alívio
Quando alguém morre
E de longe estão morrendo
Desculpa baby eu não matei
Mais já sou o gelo
Não me diga nada
Apenas sinto
Pelos meus prantos
Estou só
E ninguém deu valor
Eu dancei até me esgotar
Eu estive lá
Entre as trevas
Eu vi o mar me sugar
Eu vi a morte passar
Ela terá que esperar
Mais e daí
O que fiz
Minha alma
Não vendi
O imundo do mais lixo
Eu simplesmente retirei ele de mim
Prefiro o cheiro do jasmim
Água doce
Água salgada só pra mergulhar
Sente suave
Não cave uma cova para nós
Venha conhecer o que da prazer
E espera eu indo ao mundo
E dizendo o que eu vi o tempo me detendo
Estou me libertando
Sou a virtude com mistura mãos e dedos
Saliente como o vento
Veja o sangue mais não lamente
Apenas enterrei um punho em minha alma
Ela está sofrendo
Mais ainda foco naquela luz
Que se chama esperança.
Entardecer
Na melancolia profunda
lá bem dentro do peito
em silêncio quieta na sombra
ainda bate pulsa brilha
a plena luminosidade da
mais perfeita beleza
que um dia me foi dada.
Bela, plana paira me abraça
no carinho de calma saudade;
ela é a brasa que sobra
da vida vivida: alguma antiga
alegria não esquecida agora vazia
prossegue sempre acesa
lá bem dentro do peito
ela é a brisa que sopra
de ar dividida: cada novo
sonho sempre lembrado de ser
traz a mesma chama acesa
lá bem dentro do peito.
Na melancolia profunda
viro reviro me ajeito
ouvindo em silêncio ao sol
que bate queima brilha
teu canto banhado na
mais perfeita harmonia
que me foi dada um dia.
Belo, plana paira me abraça
em carinho de calma saudade.
meksenas
Você poderia ser o melhor
Você pode ser o melhor
Você pode ser o King Kong batendo no seu peito
Você poderia vencer o mundo
Você poderia vencer guerras
Você pode jogar suas mãos para cima
Você pode vencer o relógio
Você pode mover uma montanha
Você pode quebrar pedras
Você pode ser um mestre
Não espere pela sorte
Dedique-se e você poderá se encontrar
Em pé no hall da fama
E o mundo irá conhecer seu nome
Porque você queima com o nome de chama mais brilhante
boa noite,
num espaço de bem querer,
sou apto no sentimento que arde no peito,
por um tempo a sede secura domina alma,
tanto sonhei que tinha a perdido num código
binário o elemento se repete até a imensidão,
todos dias acredito que a mente supera tudo, o sistema não o reconhece como o amor.
VOU ENTERRAR 🌹
Vou enterrar o meu coração
A dor do meu peito é grande
Desde o dia em que tu partiste
A única coisa que faço é chorar
Todo o meu amor, toda a felicidade
Está enterrada no tempo, tempo
Em que tu me deixaste só
E eu continuo à tua espera
O meu coração vai-te amar sempre
Com a alma cheia de memórias
E vou escrever histórias de ti
Para nunca me esquecer o quanto te amei
Com as lágrimas no meu rosto
Mesmo que passem mil séculos
O meu coração chama por ti
O meu corpo deseja o teu
Eu vou amar-te
Até o meu último suspiro
Não importa quanto tempo passe
Vou esperar por ti meu amor
Madrugada
Quando volto pra casa de cabeça baixa,
Seu rosto estampa em meu peito.
O calor de seu corpo me tira o frio da madrugada que
Me envolve em seus braços.
O pesar e o calar da madrugada me traz
O alvoroçoso da manada,
Seus beijos singelos e seus lábios molhados.
Meus sonhos
Coração machucado
dentro do peito
bate descompassado.
É tu que lá vens.
Guerreiro sem escudo
Bate forte... mantém-se mudo.
É tu que lá vens.
Coração magoado
chora baixinho
ama grande
se faz pequenininho.
É tu que lá vens.
Machucar mais meu coração...
Faz isso não...
Vá embora, mas vá pra sempre
Diga adeus definitivamente
Não volte nos meus sonhos
Se eles não são mais os teus.
Ser sensível é ter o peito pronto pra ser alvejado.
É amargar decepções, ser frágil em situações.
É deixar a lágrima escorrer frente a quem estiver presente.
É ser consciente de quem não lhe merece um por cento
e nem assim conseguir fechar a torneira do desperdício.
Sensibilidade é uma via de duas mãos,
pode ressignificar tanta coisa, mas pode recorrer em vícios.
Pois emoções mal empregadas podem decorrer em riscos.
Ei moça?
Que bagunça no peito
Que coração mole
Que sorriso verdadeiro
Que imensidão nesses olhos
Calma!
Ora tudo se acerta
Essa saudade que aperta
Essa indecisão que machuca
Esse coração que acelera
Essa falta de ar que lhe assusta
Vou te contar um segredo
Eu também tenho medo!
Mas a coragem que me cerca
É mais forte que as trevas
Fique calma para enxergar
Paciência para compreender
Todos podem ir contigo
Mas ninguém poderá caminhar por você
Acredite, tudo te faz crescer
O sorriso te faz sonhar
O abraço agradecer
O olhar te faz lembrar,
onde você deve ir
e onde jamais deverá voltar
Com as lágrimas que rolar,
regue tua raiz e mais forte vai brotar
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 26/10/2020 às 15:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
na manhã que você partiu
senti o desmoronar do mundo
uma cratera, buraco fundo
no meu peito a se formar
na manhã que você partiu
os pássaros ficaram mudos
e o sol não iluminou o escuro
dessa eterna noite em meu lar
na manhã que você partiu
eu choro por um segundo
me desespero por mais uns meses
já estou a anos a chorar
na manhã que você partiu
parte de mim foi com você
e dentro de mim só o prazer
das lembranças recordar
na manhã que você sefoi
prometi não ver suas fotos
sorrindo com seus dentes tortos
dizendo "eu te amo' pelo olhar
na manhã que você voltou
eu já não estive mais aqui
para lhe esperar
Quando te olho, meu peito se enche,
Ao ver teu sorriso, meus olhos brilham.
Quando ficas envergonhado, sinto a necessidade de te beijar.
Cada momento que passa, a euforia de te ver aumenta.
Os momentos em que vencíamos, mesmo que fossem poucos, são ricos em sentimentos.
O desfecho desse instante é algo muito mais que importante, são nestes momentos em que criamos vínculos surreal.
Noites bordôs, assim denominadas por mim, são nossos momentos juntos.
Assim como as mais belas frases de amor, que são proferidas no silêncio de um olhar.
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...
Espectros -
Desde a hora em que em meu peito entraram versos
que nunca mais a paz em mim pairou
e na loucura de poemas controversos
meu destino desde então se consagrou!
Mas foi loucura ter aberto o coração,
o mundo não me entende, sou cravo num canteiro
que procura água na secura, solidão,
num jardim de rosas em Janeiro!
Assim é a vida destes seres sonhadores,
diferente, num mundo imenso e abissal,
onde nada nem ninguém acolhe as suas dores ...
Homens livres, na verdade, sem sorte,
vencidos na vida, afinal,
destinados a triunfar depois da morte!
Pétala de Solidão -
Trago ao peito, ainda, uma pétala de solidão,
única que resta da flor airosa que já fomos,
agora, murcha, seca e morta pelo chão,
entregue ao pó da vida de onde somos!
Eu fui pó e nunca vida,
o que resta e nunca flor ...
O que sobra de uma esperança perdida
pois a vida nunca teve por mim amor!
E não há como salvar aquela flor,
jaz morta, apodrecida, pisada pelo chão,
que aos olhos da loucura, enlouquece a própria dor.
E que triste dor ardente
que consome de amargura
o olhar de toda a gente ....
Arranco de meu peito aquilo que deve ser extirpado,
apagado, deletado, arquivo, queimado.
Pois de você não quero nada!
Seu amor é letal, é guilhotina, é espada.
Demônio transvestido em forma dourada.
E se tiver que restar algo dessa nossa jornada, nosso caminho, maldita estrada...
Que me fique a lição dessa burrada,
de me afastar de alguém como você, que será sempre a escolha errada.
Sinto rasgar em meu peito
Dói no fundo da alma destruida
Querendo encontrar uma saída
Dessas mágoas de nossas vidas
Que está cansado de tanta briga
De um país que está em partilha
Vejo pais ,filhos e famílias sendo destruídas
Tudo por causas de políticas
Amigos ,colegas e companheiros guerreando
Uns lutando para esquerda
Outros lutando pela direita
E a verdade eles esqueceram
Que unidos venceremos
E brigando nos destruiremos
Não vai ter mais jeito ....
A Matéria das Palavras
Na rua do teu peito
caminha a minha
enfurecida paixão
permitida e condenada
por uma mácula de sal
no exílio de uma lágrima
caída e despida por ti.
Nessa deriva em riste
como uma ilha crua
vertida no hino de pedra
que carrega no rosto
a velhice corrosiva
nos endereços da memória.
No caderno aberto do passado
à distância de um destino
no lado desfiado da carne
na rescisão do pacto com o tempo
desce a matéria das palavras
e na rua do meu peito
movem-se por sílabas
as artérias do teu nome.
Conceição, terra que me viu nascer,
no calor das tuas ruas aprendi a viver.
Te carrego no peito, no passo e no sonho,
cidade pequena de coração medonho.
Aqui plantei meus afetos, minha história,
na poeira dos dias, escrevo tua glória.
Do volante ao olhar, respiro teu chão,
sou filho do barro, da fé, da paixão.
Na luta dos bairros, na voz que ecoa,
sou grito que pulsa, justiça que doa.
Por ti, Macabu, já enfrentei correnteza,
enfrentei o silêncio, venci a incerteza.
Com o povo na alma, sigo a caminhar,
pois quem ama sua terra não pode parar.
Te amo, Conceição, com força e ternura,
na brisa da tarde, na infância mais pura.
Sou tua semente, sou tua esperança,
sou o menino que voltou com confiança.
E até que o sol baixe atrás da serra azul,
eu lutarei por ti, minha Conceição de Macabu.
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