Poesia sobre o Inverno
Camélia perfumada.....
com aroma de inverno.
Nos teus olhos..
encontrei o meu lugar
Nas minhas camélias...
encontrei a minha paz
Contigo conheci o amor...
no teu corpo encontrei-me.!
MANHÃ DE INVERNO
deitado sobre a areia
traquina
sentindo a leve brisa
menina
com as ondas sussurrando
ao meu ouvido
as nuvens esparsas
sorrindo
e a chuva com seu
beijo terno
numa manhã
de inverno.
O Inverno D'alma
Já perceberam que as nossas vidas são parecidas com as árvores, que vivem diferentes estações? Já percebeu que não podemos fugir delas? Temos que vivê-las, por mais triste que pareçam... No inverno as folhas murcham e caem completamente, os frutos não existem mais... As rajadas de vento derrubam as folhas secas e os galhos fracos e quebrados. Talvez nos pareça ser a estação mais triste do ano...
Então, recordamos das muitas vezes que Deus tem permitido que nossas vidas sejam sacudidas e golpeadas pelos vendavais, nos agitando e sacudindo para lançar fora as coisas inúteis. Parece ser uma grande perda, mas é o modo de Deus lançar fora de nossas vidas todo galho seco e fraco que já não nos serve mais.
Nos invernos de nossas vidas, nossos sonhos parecem não se realizar, nossas vontades parecem que não são as vontades de Deus e tudo nos remete a desconsolos e desesperanças. Muitos se perdem em invernos fortes, principalmente quando a neve cai para impedir que busquemos caminhos diferentes. Quando deixamos o nosso “eu” morrer é que renascemos para novas vidas e sentimos realmente o poder celeste.
Neste tempo em que vivemos O NOSSO INVERNO, tudo o que precisamos e temos que fazer é ESPERAR, tendo esperança na próxima estação que virá. Quando a primavera chegar, as árvores e a natureza sofrerão grandes transformações, voltando a dar lindas flores e frutos. Nós poderemos tocar nas flores, comer os frutos e desfrutar da nossa espera, vivendo a ação das promessas Divinas.
Temos a força de suportar um inverno abaixo de zero que pode ser frio, úmido, molhado, muitas vezes intercalado por dias de muito calor e noites indefinidas. Temos a força de suportar o frio que dói na ponta dos dedos, que treme a voz, que atrofia as extremidades do corpo…
Temos a força de suportar o vento gelado que traz a sensação de vivermos no limite cortante do frio que não cessa, senão quando cumpre o tempo da estação.
Temos a força de suportar o sol acanhado que permite, com timidez, que o frio realize o seu trajeto, que engravide a terra, hiberne as sementes e delicadamente se afaste para que brote a vida do chão…
Temos a força de suportar o gelo que a natureza nos presenteia todo ano, repetidamente, com a mesma elegância e sabedoria.
Só não suportamos o frieza dos sorrisos, das almas insensíveis, o gelo da indiferença e a neve enrustida, que forma um tapete nos sentimentos, capaz de matar a vida que brota do coração.
Intenso Inverno
Deixei cair
sonhos,
que eram
somente meus,
para cobrir
seu corpo,
que vivia
um intenso inverno!
Inverno De Mim
Sem o calor
dos seus beijos.
Sem a luz do seu olhar.
Sem o afago das suas mãos.
Sem seu carinho, coração!
Eu vivo um inverno de mim.
E cala-me as palavras de amor.
Cobre-me de gelo e de dor.
O meu corpo já esquecido,
congelado…
E sem perfume, da flor que sou!
Inverno frio chega de mansinho
manhãs ensolaradas de ventos suaves.
Noites melancólicas, voam em pensamentos
procuram um momento, uma lembrança.
Essência de amor, ausência de dor
alma que se desnuda diante da paixão.
Quatro paredes quentes, doces de ternura
adorno dos teus beijos, mimos e sorrisos.
Adormeço no dias longos, horas lentas
como um rio que transborda de agonia.!!!
O POETA
Sem amor, sem poema, morre o poeta,
em sua mente não a luz, só nevoeiro.
Seu inverno solitário, torço e passageiro,
passa as noites a sofrer horas insertas.
Sem poema e sem poeta morre a poesia,
é a Luiz que alumia esse amar profundo.
Sem poeta e poesia morre o amor no mundo,
o amor já não se expressa, vive essa agonia.
Sem poeta o amor sofre, noites serão dias,
pois quem ama sofre e chora vive a solidão.
Sem saber que os poetas morrem de paixão.
Se o amor resiste o tempo à eternidade,
os poemas e os poetas é o clarão do dia.
E o amor junta a saudade finda em poesia.
Eu sou a madrugada de orvalho
A triste mágoa num dia frio de inverno,
quando a geada acordou o
choro que gritava baixinho.
Sussurros que envolvem
carinhos e lágrimas de cores.
Soluços sacodem o inverno
com a saudade da primavera.
Como as suaves borboletas
que dançam ao vento
Espalhando flocos de neve
multicores pelo jardim, um roseiral,
no jardim cheio de espinhos
que mostra a sua pequena maravilha
que dorme profundamente
do desamor e da incerteza
só semearam tristeza,
egoísmo, mágoas e tristezas
abandonaram numa estrada
num trilho de fragas
sentindo-se como uma folha
perdida esquecida de outono.!!!
Inverno em teu inferno
No calor de teus braços,
Sentindo teus abraços,
Difama-se a glória,
Calunia-se eternamente, Minha mente.
A vida é o paraíso que às vezes passa por um inverno rigoroso.
A felicidade são os presentes que recebemos ao longo da caminhada.
As noites quentes e frias de inverno
passados a lareira ,vinho no copo
com ar livre de prazeres das noites frias
de inverno nos reserva, onde é bom descobrir .
Amar num jantar feito ao luar numa noite
de inverno, sentados num cobertor
de lã de ovelha, quentinhos, juntinhos
estamos, sentimos o corpo a queimar.
Fogo da paixão que arde como as labaredas
da lareira acesa , queima o corpo, une-se o beijo
aroma de pinho, carvalho, sombreiro a arder
uma mistura de perfumes perfeitos da natureza.!!!
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
Noites frias de inverno......
noites sombrias feitas na escuridão
não quero trancar-me por dentro
no passado refeito da saudade
Não quero .......
esquecer como é a sensação
de estar sem ti e de não sentir saudade
Quero.....quero...
permanecer apaixonada pela vida
e não pela minha tristeza......
eu quero deixá-la e não consigo
ajuda-me a sair das sombras
que escondem o sorriso da minha face.
Vem amor para a cama ela está fria...
não me faças dormir sozinha nesta noite
Não poderia.....
e não conseguiria esconder o vazio...
que tu deixaste na minha alma, no meu corpo
o frio que sinto .....
gela-me tudo por dentro
Perguntas-me o que há de mal comigo?
eu não sei...não sei!
A única certeza que eu tenho é
que não quero trancar-me de novo por dentro
Não quero......
deixar a solidão, a escuridão....
abater-me , a matar-me desta vez,
onde afago......
a minha dor sem tirar a vontade de voar
aqui na escuridão eu conheço-me a mim mesma
quero libertar.....
largar esta dor que não deixe-me ir
viver......sorrir...... amar......
vem amor a cama está fria e eu também.!!
Nova Estação!
Inverno rigoroso!
Asas que param de voar.
Sonhos adiados.
Deixam o inverno passar...
Depois novos voos.
Novos sonhos.
Novas emoções.
Vidas que voam
Nova estação!!
Natal
O Natal é no frio inverno, as pessoas andam de loja em loja e as ruas estão enfeitadas, mas nada disso trás alegria há vida, só se alguém estiver connosco a festejar é que torna a noite em dia, e o frio no calor, no calor humano...
Inverno, Junho de 2005, quando estávamos sentados em uma pracinha perto da Cerro Corá, por volta das 18hs30... Estávamos fazendo nossa hora de almoço juntos... Conversávamos animadamente entre beijos e abraços, começo de namoro, gostoso, cheio de emoções... E perto ali tinha um carro com um casal, de portas abertas, tocando musicas do Keane, Coldplay, quando de repente, tocou uma música muito linda do Coldplay, da qual não conhecia... Eles se beijavam com paixão! Nos beijamos e batizamos como nossa trilha... Procurei por dias até achar o nome certo e quando sentimos saudades, ouvimos juntos e o clima do inverno volta aos nossos corações... Até hoje é uma das nossas melhores lembranças!
o nome da música é Speed of Sound♥
Bem me disseram que a temperatura iria cair, mais cedo ou mais tarde, o inverno ia mesmo chegar, era de se esperar. Só não podia imaginar que seria tão frio aqui sem você. Debaixo do cobertor, os pés ficam frios. Debaixo dos abraços, o coração continua gelado. Debaixo dessa imagem, há um coração congelado.
Esperando que talvez faça um tempo bom e que a previsão anuncie a chegada do verão, mais especificamente do calor. Quem sabe assim, posso me aquecer um pouco...
Inverno, brisa e canção
A mistura inverno, brisa e uma bela canção romântica é tão desafiador aos nossos sentimentos quanto uma conquista em pauta. Uma nova paixão quando se frustra o seu lamento é menor ao se comparar a um do passado que queríamos que desse certo ou até mesmo que tivesse sido do jeitinho que imaginamos quando a brisa acompanha a canção. Para onde quer que nossos olhos se fixem tudo perde o sentido,a graça e regressamos a um lugar que desconhecemos, não sabemos onde, quando ou com quem, apenas temos uma única certeza, a certeza do que foi bom e que poderia ainda ter sido.
O toque gostoso de uma música fala aquilo que sabíamos, mas que apenas adormecia em nossos corações. Nesses momentos que percebemos que amamos sem alguém para amar, pois o lado vago da cama fria, ainda espera o calor daquele que nos aqueceria nessa longa e duradoura solidão onde o travesseiro nos fazem companhia ao meio das pernas e braços ocupando não o seu, mas o meu lugar junto ao teu.
Quem sou eu
Eu sou as manhãs frias de inverno
Eu sou as noites de domingo que a famílias toda está reunida
Eu sou aquele caderno em branco
Esperando para ser preenchido
Eu sou a alegria das manhãs de sábado
Eu sou a saudade do amigo perdido
Eu aquele menino calado do fundo da sala
Eu sou o dia perdido
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