Poesia sobre Cidade
Quem deixou sua cidade
dela nunca se esqueceu
talvez por necessidade
ou algo forte aconteceu
quem partiu sente saudade
e ainda morre de vontade
de voltar pra onde nasceu.
SONETO CIDADE QUE MORO
Moro em uma cidade
Com represa imponente
Gera energia para muita gente
E canais de águas que escoam livremente.
Águas que caem abundantemente
Formando as Cataratas sem precedente
Na mata atlântica com suas vertentes
Onde a umidade é permanente.
Cidade bela e atraente
No ramo hoteleiro profissional experiente
Na culinária, tempero a gosto do cliente.
Esta é foz do Iguaçu do presente
Fica na tríplice fronteira felizmente
Lugar de gente bonita e atraente.
Recomeço
Moveu à terra no horizonte!
Torturante a cidade se desmancha.
No toque, do aço no chão
Não se ouve som
Nada, o silêncio!
A vida aos poucos se retorna.
Brota do chão a semeadura.
Natural da vida!
O mundo calou
Diante da consequência HUMANA.
[A CIDADE COMO TEXTO]
Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].
[O CAMINHANTE E O TEXTO URBANO]
Ao caminhar pela cidade, cada pedestre apropria-se de um sistema topográfico (de maneira análoga ao modo como um locutor apropria-se da língua que irá utilizar), e ao mesmo tempo realiza este sistema topográfico em uma trajetória específica (como o falante que, ao enunciar a palavra, realiza sonoramente a língua). Por fim, ao caminhar em um universo urbano onde muitos outros caminham, o pedestre insere-se em uma rede de discursos - em um sistema polifônico de enunciados, partilhado por diversas vozes que interagem entre si (como se dá com os locutores que se colocam em uma rede de comunicações, tendo-se na mais simples ‘conversa’ um dos exemplos mais evidentes).
Enfim, se existe um sistema urbano - com a sua materialidade e com as suas formas, com as suas possibilidades e os seus interditos, com as suas avenidas e muros, com os seus espaços de comunicação e os seus recantos de segregação, com os seus códigos de trânsito - existem também os modos de usar este sistema. A metáfora linguística do universo urbano aqui se sofistica: existe a língua a ser decifrada (o texto ou o contexto urbano), mas existe também o modo como os falantes (os pedestres e habitantes urbanos) utilizam e atualizam esta língua, inclusive criando dentro deste mesmo sistema de língua as suas comunidades linguísticas particulares (dentro da cidade existem inúmeros guetos, inúmeros saberes, inúmeras maneiras de circular na cidade e de se apropriar dos vários objetos urbanos que são partilhadas por grupos distintos de indivíduos)
]trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.43-44 ].
E da janela de seu quarto esfumaçado,
A menina ucraniana via mísseis a cintilar sua cidade.
E sorria, pois não sabia que a morte também brilhava,
E ficava a sonhar, estrelas cadentes a se lançar ao mar.
E depois mais nada, nem estrelas, nem sonhos e nem mar,
E tudo virou história novamente...
Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.
TARDEZINHA NA CIDADE
O dia já está indo
E quem está lá fora
Logo se apavora
Hora de ir embora
Depressa a rotina seguindo...
Trajetória programada
De forma cronometrada
Tem que se apressar!
Corre-corre que nunca chega
Com o tempo desajustado
Relógio acelerado
Seja onde quer que esteja
As rotas vão se atualizando
Sem precisar de comando
E passivamente...
E não foi de repente!
A vida vai passando!
PRISÃO
Quando o sol se puser
Vou sentar na calçada
Ver a cidade solitária
E imaginar tudo
Onde não há mais nada
Na praia ainda existe
A última pegada
Desde que não pude mais voltar
Para ver a fuga dos pássaros
E a presa do tubarão
Que vinha os abocanhar
Mas neste sentido
A palavra prisão tem dois lados
Um deles me absolve sem conspiração
O outro me condena sem antes me julgar.
Já pensou?
Nós dois, longe da cidade, longe da rotina. Um bom vinho, duas taças, três por saber que eu devo quebrar uma na quarta dose.
Meu único foco seria sua felicidade, longe das redes sociais, longe do que me prende fora da realidade.
-plr
“Quem da sua água bebe, ela não esquece,
diz-se da cidade encravada no coração do Brasil.
Terra fértil de clima agradável e ameno, onde não se vê desertos, sequidão, nevasca...
Sua gente humilde e religiosa está sempre pronta a servir ao próximo, dedicar-se ao irmão, com um prato de comida, uma oração...
Terra boa de se criar os filhos, trabalhar e prosperar.
Nascida de várias cores, credos, línguas, a Manchester Goiana destaca-se também nas letras, artes, cultura e, principalmente, em sua religiosidade.
Terra dos Batistas, também de todos que aqui aportaram e dela se sentem parte.
Terra que amo e prometi, acima de tudo, defender, cuidar e querer bem!
Não fosse Gomes de Souza Ramos, eu te descobriria e em teu solo erigiria minha casa, constituiria família, criaria minha Mariana e concretizaria todos os meus sonhos.
Anápolis, mãe primeira, parabéns!”
PONTO DE PARTIDA
Andava pelas ruas da cidade
De repente ela aparece na minha frente
Entre as colegas me olhou diferente
Uma moça alegre e sorridente.
Graciosa uma jovem estudante
Usava roupa muito atraente
Com blusa bastante transparente
Carregava no cordão um belo pingente.
De olhos castanhos e brilhantes
Serei eu o seu pretendente
Devo ser rápido e eficiente
Contigo quero viver eternamente.
Faça muito exercício,
corra mais pela cidade...
o esporte traz saúde
pra gente de toda idade.
Pode até ser natação,
que faz bem ao coração
e nos dá longevidade.
GARANHUNS
Suíça pernambucana
ou a Cidade das Flores,
de clima maravilhoso,
das mais variadas cores.
É um quadro colorido,
o passeio mais florido,
de fragrâncias e odores.
Cidade Sagrada
Jerusalém do Céu, hunnnn como é linda,
preciosidade jamais vista a olho nú,
de uma beleza rara,
mas muitos não acreditam que ela exista,
não há nada de errado nisso,
pois ela jamais deixará de existir.
As coisas não deixam de existir simplesmente porque alguns não acreditam, sejam elas boas ou ruins.
Não precisamos ser como a grande maioria, fazer parte da grande massa,
p/compartilhemos o que é mal,
não traz proveito,
enquanto fazemos isso estamos perdendo o que temos de mais precioso
nosso tempo,
nossos sonhos,
jogando os projetos no ralo,
como se não valessem nada.
Sei que não é fácil trazer a existência,
mas de uma coisa sei,
é possível,
e acredite irá doer muito
mais o fato de não ter tentado
do que caso não tenha conseguido.
Traces objetivos,
não nascemos apenas para crescer,
casar e morrer.
Isto é muito pouco diante da
abundância infinita
de coisas que podemos executar,
realizações a serem comemoradas.
Aproveite o trajeto,
não espere até a chegada
p comemorar,
aprecie as belezas de sua caminhada.
Um dia não estaremos mais aqui,
isso é muito bom,
vamos voltar pra casa.
Sei que esta notícia assusta alguns.
Outros gostam de estar aqui,
estão até construindo palácios,
monumentos históricos,
não há nada de errado em fazer história,
construir coisas arquitetônicas,
o errado é só achar que estará
pra sempre aqui
Nessa cidade
Nesse mundo louco
Estão todos tentando fugir dos seus próprios mundos
Todos se encontram nessa fuga
A vida é simplesmente um filme de encontros e desencontros no meio de todo esse caos
Estão todos unidos pela sua própria solidão
Nisso é que está a dor
A solidão é a única coisa que, ironicamente, os une
Estamos todos sozinhos nessa viagem sem rumo
Aonde é que isso vai parar?
A cegueira da cidade esconde tatos e olfatos
As ruas possuem velocidade autônoma
São ruínas engolindo sentidos.
Se uma formiga numa cama,De um quarto,De uma casa,De uma rua,De um bairro,De uma cidade,De um estado,De um país,de um continente,Seja do oriente ou do ocidente,De um planeta,De um sistema de alguma galáxia perdida,No meio do emaranhado de uma teia cósmica de um universo em meio a tantos Universos,Que vivem se criando a cada segundo.
Perceber este fluxo.Repensará o conceito de Deus dela.
Minha homenagem ao aniversário de 153 anos da cidade de Campina Grande-PB
Campina Grande, que já nasceu "Grande" e engrandece a grandesa dessa gente.
Gente essa, que se orgulha de ser dela habitante.
Com sua formosura que irradia elegância.
Com suas praças e parques onde arvoream a esperança.
Grande Campina...decantada por poetas, cordéis e repentes.
Rainha da Borborema; de gente com mentes criativas, trabalhadoras e competentes.
Gente com jeito de gente, terra de gente simplesmente.
As vezes nublada, as vezes chuvosas; com noites frias, manhãs amenas e tardes quentes.
De contrastes intrigantes; onde o Açude Velho é cheio, frequentado e exuberante.
Contrario a isto o Novo é seco, inóspito e esquecido por essa gente.
Das frequentes e tradicionais festas juninas.
Da resplandecente beleza de suas luzes natalinas.
Dos bolevar com seus cafés, onde as manhãs não passam, para os que ali consomem.
Dos bate-papos nos calçadões, que alegra o entardecer dos homens.
Aos 5 anos eu queria conhecer a cidade grande,
fui aos 7,
aos 14 anos queria ter 18,
fase difícil intempéries,
passei até os 23 pensando o que fazer,
aos 50 começou os sintomas de alegria por
ter conseguido o que sempre sonhei,
continuo sonhando pois não sei o dia
que deixarei de sonhar.
Sei apenas que a cada segundo minha
vida está direcionada ao meu EU...
e estou feliz com os resultado desta passagem.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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