Poesia sobre Cidade
Itaiópolis
Do coração és a laje
ou pedra molhada
e fundamental:
linda cidade amada.
Teu nome guarda
em tupi-guarani e grego,
honra, festa e glória:
Colônia Lucena da História.
De muitas vidas o início
depois de tudo na vida,
és palco relembrado
da Guerra do Contestado.
Sonho paranaense,
e posse catarinense
no Planalto Norte,
endereço da boa sorte.
Onde a Vyshyvanka
e a Wicynanki se encontraram,
fizeram berço e o seu povo
sabe ser amável e acolhedor:
Itaiópolis és o poema de amor.
...
Em tempos de inverdades, tenho saudades da minha liberdade. De andar pela cidade com pessoas da minha idade. Sinto que privo a minha verdade com certa ambiguidade. E que a calamidade uniformiza a diversidade.
Creio que a cumplicidade reapareceu sem sazonalidade e que o mundo está repleto de reciprocidade. Será que a majestade está sentindo um pouco de vulnerabilidade?
Em tempos de sororidade e equidade, a unicidade é uma temeridade. E a promiscuidade da invisibilidade aflorou a nossa humildade. Que as desigualdades repletas de maldade cedam espaço para a benignidade. E que o renascer da nossa longanimidade nunca mais permita nenhuma iniquidade.
JOÃO PESSOA
Onde o Sol se põe primeiro,
ponto mais oriental:
João Pessoa, a cidade;
e o Seixas, o local.
Lá é noite, aqui é dia.
No entanto, eu queria
que aqui fosse igual.
Cidade pequena tem dono!
Quem não é dono, é parente...
Quem não é parente, é compadre...
E todos pescam no mesmo rio.
A única coisa que eu poderia imaginar quando atravessei a cidade
Era uma vida com você
Mas eu estou invisível pra você.
O FORAGIDO
Seu nome está em todos os cantos da cidade, Milhares de pessoas se perguntando quem tu eres?!
seu nome tá na boca do povo e acaba por ficar em minha cabeça,todo mundo procurando um sujeito, foragido. Fugiu de sua cidade para fazer conquistas em meu pais.
Já vejo cartazes com seu rosto pra todos os cantos , E ninguém te encontra.
Engraçado pensar, que você já tinha sido encontrado
Propaganda volante.
Boa tarde distinta freguesia!
Acabamos de chegar em sua cidade,
Aproximem-se,.
É o caminhão da amizade que tem frutas em promoções e doces de verdade,
Venham ver,
Venham conhecer,
Pois venham,
Venha a dona Maria e o senhor João,
Venha a dona Tereza e as senhoras da nobreza,
Venha o compadre e as criancinhas,
Venha provar as doces frutas do caminhão de Varginha,
Aqui!
Somente aqui,
Você encontrará o preço baixo,
Não tentem buscar imitações,
É o ambulante do bem,
Que bonitoooooo!
É esse trem,
Melancias e laranjas,
Uvas saborozissimas,
Tangerinas adocicadas com o verde da selva pintada,
É promoção!
É o sacolão da laranja ou da tangerina que são amarelinhas como uma loira menina,
Pague apenas 5,00 reais,
A propaganda que narro,
É original
E não é assim tão caro,
Melancias vindo diretamente do cerrado,
Não adianta olhar e não comprar,
Comprem para vocês,
Comprem para a família,
Comprem para os parentes,
Tudo é genial aqui com o baita narrador de Frutal,
É prata, é ouro,
O tesouro está na uva dona viúva,
Uma caixa,
Um caixotão de uvas,
Compre hoje e não perca a liquidação,
Compre agora sem demora,
Pague 10 contos de réis,
Antes que acabem e aqui não volto mais...
Venham!
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Que cidade pálida!
As ruas chorando tão tristes. E os males: corrupção, ignorância, medo, egoísmo... Ainda imperando sob o véu da hipocrisia e do silêncio à submissão do seu povo.
Amizade não tem idade
Seja no campo ou na cidade
Ela não faz questão de presença
Mas não anula a convivência
Sem este convívio ela não floresce
Nem as almas resplandecem
No respeito e na reciprocidade
Envolvidos pela cumplicidade
Dentro do peito e do coração
Pela simplicidade e pela compaixão
Na arte dos pensamentos
Registradas pelo tempo
Se Apagassemos todas as luzes da cidade observariamos mais a beleza das estrelas.
Assim é a beleza interior, sente acuada enquanto nós invertemos os valores.
Eu atravesso o mar
Pelas ruas da cidade
Sob os raios desse Sol
Curto minha mocidade
E quando entardecer
E a velhice acontecer
Ganharei longevidade
Poesias para Rodeio
Cubro a minha cidade
de Rodeio de poesias
porque desejo tornar
a minha vida interessante,
tornar tudo ao meu
redor ainda mais fascinante
e lembrar que é possível
viver como quem escreve
um bonito romance
mesmo que insistam
a fé da gente nos tomar
e com a nossa inspiração findar.
Poesia em Rodeio
Todos os sons da minha
cidade de Rodeio formam
a poesia em explícita
sonoridade que põem
a inspiração para dançar
e escrever versos que
encorajem a continuar a viver.
Eu faço da mentira, liberdade
E de qualquer quintal, faço cidade
E insisto que é virtude o que é entulho:
Baldio é o meu terreno e meu alarde
Cantinho da Sol
Lá na cidade
Em frente ao farol
Vejo a mocidade
No bar da Sol
Clima de Tanquinho
Faça-me o favor
Uma cerveja
Tá muito calor
Cachaça da boa
Flor de girassol
Tô rindo à toa
Carne-de-sol
Mais um freguês
Chama um torresmo
Quem foi que fez?
Fui eu mesmo
A tarde tá linda
Tem pôr-do-sol
Música boa
Canta o rouxinol
Que vida boa
Doce igual mel
Prá matar fome
Sarapatel
Na TV futebol
Ouvi um grito
Gol do Bahia!
Era Marisol
Saiu o peixe frito
Moramos na cidade, também o presidente
E todos vão fingindo viver decentemente
Só que eu não pretendo ser tão decadente, não
Na escuridão da noite
O crime suspira
A cidade não dorme
A vida que se retira
Nas ruas frias
A sombra se agiganta
Crime e castigo
A dor que nunca se espanta
Na esquina escura
O destino se revela
Corações partidos
A alma que se revela
O vício seduz
Uma vida em pecado
Crime e castigo
O preço do passado
Nas favelas
A violência se perpetua
O sangue que escorre
A dor que continua
A lei não enxerga essa realidade crua
Crime e castigo
Uma vida sem lua
Desabafo de um orelhão
Tudo começou quando fui criado e instalados nas ruas da cidade
Há foi muito lindo eu era útil e todos me procuravam, também eu era jovem e bonito e um excelente ouvinte.
Fui portador de notícias, diminui as distancias, espalhei a voz ao mundo.
Transmiti notícias boas e outras nem tão boas assim.
Foram, milhares de vezes “Mamãe nasceu, nós ganhamos, deu tudo certo e assim vai” porem teve também as notícias tristes nos quais chorei junto “sou muito sentimental”
Foi um tempo feliz e eu era alimentado por moedinhas que todos chamavam de fichas, e assim podiam conversar por três minutos e era sempre uma emoção.
Os tempos foram mudando e começaram a colocar papel ao invés de moedinhas, mas tudo ainda era maravilhoso, mas o tempo sempre cruel, continuou passando e eu fui ficando velho e obsoleto.
Hoje já quase não me encontram nas ruas, perdi meu glamour, perdi minha utilidade.
Meu tempo está acabando só tenho noventa segundos, queria muito me despedir de você,
Queria falar adeus e dizer o quanto eu... TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU...
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém
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