Poesia sobre a Seca

Cerca de 1002 poesia sobre a Seca

Por necessidade.

Foi por necessidade
jamais por opção
a seca por crueldade
mudou a minha direção
me tangendo pra cidade
me expulsando do sertão.

Inserida por GVM

SOU O VENTO

Sou o vento que seca as roupas do varal
Sou o vento que joga as folhas no seu quintal
também sou o vento que enxuga as lágrimas
que rolam de teu rosto angelical...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

FORÇA E FÉ.

A seca tem maltratado
tem causado desatino
os que vivem desse lado
não tem medo do destino
cada pingo derramado
é um dia conquistado
na vida do nordestino.

Inserida por GVM

"Sou a espada flamejante nas mãos do meu General de guerra. É Ele que me conduz à rama seca para a qual deve ser cortada."

— By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

SECA!

A seca é bicho danado
que fica só na espreita
falta pasto para o gado
sem força o pobre se deita
e sem chuva no roçado
o chão fica ressecado
e o sertão não tem colheita

Inserida por GVM

SEMBLANTE DA SECA!

Já não tem água e comida
aqui a seca é abundante
onde a dor da despedida
reflete em cada semblante
e nessa terra sofrida
cada momento da vida
se torna mais importante.

Inserida por GVM

IR À LUTA.

A seca já tem mudado
muita gente de lugar
o nosso povo é honrado
e não se deixa acomodar
vai em busca do trocado
só não vai ficar parado
quem nasceu pra trabalhar.

Inserida por GVM

SURTO DA SECA.

A seca me causa ira
o que tenho ela devora
se a mata não respira
a semente não aflora
e o nordestino delira
até a última macambira
se recusa a ir embora.

Inserida por GVM

Querido diário!

Hoje eu chorei todas as lágrimas que haviam em mim, ouso dizer que me sinto seca por dentro ( não e possível, eu sei ).
Sabe diário, chorar em silêncio olhando o mundo e quando alguém te olha apenas ver aquele lindo sorriso muito bem ensaiado, não sei se eu agradeço em pensamento ou desabo o pouco que me resta.
E frustrante seguir, e frustrante ver tantas coidss e me calar.
Confesso que a dor hoje e mais suportável, posso respeitar a distância e ele seguindo. No entanto não impede de que a cicatrização do meu peito queime a cada segundo nesse processo e dolorido. No entanto e necessário.
Desculpa por desabafar algo tão dolorido, eu apenas não tinha pra quem dizer.

Boa noite

Inserida por Paladina94

No sol da meia noite te amo
até morra seca entre o dia que seca sia vida,
meus amigos mortos, por suas verdades cruas,
mórbido seu ser diante vos me calo
tenho tantas perguntas para que vazio ira responder...
minha ira denota com tua morte ainda assim sim te amo...
reset... recomece, com sua morte
seus sonhos são apenas divisão de bens...
que importou em uma vida inteira...?

Inserida por celsonadilo

Minha luta.

Aqui mesmo que eu nasci
onde a seca cobre a serra
dos momentos que sofri
não perdi a fé na terra
e nessa luta eu aprendi
a chorar... depois sorrir
sem ter medo dessa guerra.

Inserida por GVM

"Cabras danados são estes nordestinos,
ignoram a seca, a fome e a sede,
eles tem pressa companheiro
a família padece de fome
por isso ignoram o desprezo que os consome
e vão à luta de braços fortes
e nunca deitam em berço esplêndido."

Inserida por SIDINEIDEABREU

Vem chuva.

É sol quente todo dia
a seca está castigando
a planta sem alegria
e a terra se ressecando
a chuva bem que podia
vir aqui de vez em quando.

Inserida por GVM

É o mesmo sol que aquece as aguas do mar,seca as aguas dos rios, derrete a cera e seca a argila.

Ana Maria

Inserida por anamariasouza

Destino sertão!

A seca quando arrocha
não nasce nada no chão
o vento parece tocha
devastando a plantação
a terra vira uma rocha
e a tristeza desabrocha
nas entranhas do sertão!

Inserida por GVM

A MINHA

A minha alma está seca
De lentes quadradas
De soltas alegrias
De risos perdidos
De vazios insondáveis
De sonhos violáveis
Doi-me o corpo que mendiga
Perdão, perdão que não consegue
Alcançar de tanto procurar
Nos sonhos perdidos
De uma alma seca, a minha claro.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

⁠Noites frias
Solidão invade o peito
Coração caloroso
Lábios aflitos
Garganta seca
Olhos fixos
Te procurei a noite inteira
Você não apareceu
Na verdade você nunca veio
Talvez só existisse nos meus sonhos
Você era uma invenção da minha cabeça
Queria muito que fosse real
Mas o que eu sentia era
Tão real quanto a vontade de te ter
Você se foi, aliás você nunca veio
Bagunçou meus sonhos
Iludiu meus pensamentos
Inventei alguém que nunca existiu
Você era real apenas no meu interior
Um dia eu irei trazer você para o mundo real
E você amará ter feito parte da minha vida
E as noites não serão mais frias
Serão quentes e aconchegantes
Bem vinda, solidão

Inserida por sancha_santana

⁠BOCAS
boca aberta, boca seca, boca muda, muda boca!
boca de incontáveis dentes a sorrir ou assustar
boca ardente recoberta de um vermelho fatal
boca nua, boca sua, sua boca pura, boca escura, que surdos ouvidos irão te calar?
Boca em desenho de lábios e curvas e gloss escarlate
boca do lixo, do sangue pisado, do murro vil, boca suja, imunda que vitupera répteis e escarnece do nosso mundo humano, este confuso animal
bocas nossas, vossas, tortas...
cuspindo em poças nosso pecado habitual, do hálito da boca nasce o incontrolável arrepio, e da boca arfante é refém fugidio
boca da noite que agora invade o distraído dia
e as bocas do mundo, entradas de tudo.
as bocas de beijos, os beijos de boca
bocas sábias eu sabia, não podiam deixar de gritar
@MACHADO_AC

Inserida por Machadisses_ac

⁠Foi uma cena muito inesperada
Garganta de repente ficou seca
Fiquei taquicardio algo esta errado
Aquela sensação esquisita

Penso comigo mesmo
Inspira e expirar lentamente
Relaxei nos fones toca algo
Eu canto mas sem prestar atençao

Me julgo egoista sem saber a fundo
Por alguns minutos fico mudo
Olho fixo para o chão levanto a cabeça
Vejo vocês dois juntos
Uma risada disfarçada
Passo a mao na boca
Dedo indicador toco o nariz.

Inserida por PoetaUrbano95

Cerrado goiano

Canta o vento na folha seca
Dos galhos ásperos e tortuosos
A flora chora por uma trégua
Craquelado em uivos dolorosos
É o arqueado doce seco cerrado
De campos densos e preciosos
Chão goiano irregular e sulcado
Povo alado, de serena alma a trovar
Este cerrado abarroado, elevado
Que o desencanto encanta o poetar

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/03/2016, 18'50" – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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