Poesia ou Texto Amigo Professor
Incompreendido
Gritou... e não foi ouvido.
Reuniu palavras, criou rimas,
nasceu a poesia...
mas poucos compreenderam.
Colocou cifras (partituras),
usou instrumentos,
Fez músicas... mesmo assim,
não entendiam.
Criou passos...
Moveu o corpo em silêncio.
E na dança, unindo música e poesia
Enfim, conseguiu transmitir sua alegria.
Rodrigo Scherer
Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”
De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.
“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”
Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)
Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.
Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.
A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.
Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.
Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.
Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.
E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.
Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?
O canto dos oprimidos.
“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).
Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.
A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.
“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.
Há coisa mais bonita do que o sonho?
-0-
Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net
Metad d min agora é assin, d un lado a poesia o vrbo e a saudad
Do outro a luta, a força e a coragn pra chgar no fin
E o fin é belo, incrto... dpnd d como vc vê!
Sou apnas uma garota prdida no mundo
con mil idéias na cabça, uma bala no bolso
papel e lápis na mão, vivndo en seu próprio mundo
construido por sonhos dstruídos
ouvindo músicas q me fazen sonhar.. vício maldito
capaz d mtas coisas.. incapaz d trminá-las
sen pnsar no amanhã, long dmais pra min
mudo en 5 minutos coisas q fui durant anos se assin eu dzjar...
não q eu queira ser.. apnas sou. Etrna idealizadora
menina com idad de adulta e ainda nen tão adulta assin
confusa dmais, sclarecida dmais
contrasts numa só pssoa, 8 ou 80.. nunca no meio
não sei bn o q dzjo
acho q o plano da vida é não fazr planos
acredito q algn lá en cima faça isso por min.. e se faz msmo...
me traga un novo amor daqles q fazn a barriga doer..
e un novo fone d ouvido
mas...
não me cobre coisas banais.. prefiro t dar o impossívl
não se assuste con minhas idéias.. eu nasci para inovar
nunca procure en min o q vc não tn en vc
não faça pouco da minha amizad ou do meu amor pois, ainda acredito nisso
não stou aq pra vc me cguir
siga seus próprios qstionamntos e eu irei t admirar
por trás d td essa capa exist algo q vc nunca viu
fotos são apnas máscaras lindas.. me mostre seu chão..
pisarei se for d mármore, hesitarei se for d areia
tnho meus medos... admito
mas lá no inconscient acho q prefiro me arriscar
se vc soubsse como é fácil me fazr feliz...
nunca irá dizr q me daria o mundo..
eu não preciso dele
vc pod ser mto mais important!!
Poesia amor e dor
O amor demora a acontecer
Ele acontece na hora certa
É difícil amar, como é difícil morrer.
Morrer por quem amas
Virtude é...
Omissão de amor é covardia.
Eu amo por que quero
Não amo por rejeição...
Acontece, é assim sem querer!
Você me ensinou a amar
Fez-me não te querer
Fiz tudo o que queria
Falei o que sentia e o que não devia
Vivi por não saber viver.
Beijei discutir e ouvir
Via-te quando me via no espelho
Lembro daquele teu retrato marcado em cima da mesa
Senti na saliva o amargo da solidão
E o doce beijo que não te roubei.
É tarde, é noite...
Você veio e se foi.
Poesia de amor é a dor.
Poesia e paixão
Entre a gente há tanto segredos
Eu queria poder desvendar
A razão de tantas diferenças
Me parece maior que o mar
Só que o sentimento é mais forte
Não adianta tentar se esconder
Temos que enfrentar nosso medo
Confiar que o amor vai vencer
Se eu pudesse transformar
Nossa vida em canção
Seria só poesia e paixão
Mas nem sempre tudo é paz
Não importa quem errou
Difícil entender o nosso amor
Nunca sei o que você espera
Aonde quer chegar afinal
Às vezes te ligo e te chamo
Sem saber se fiz bem ou fiz mal
Será que o tempo vai nos mostrar
O caminho certo pra trilhar
Podemos tentar Amar sem cobranças
E então se entregar...
Toda poesia do mundo, nem por um segundo, revela a essência da emoção...
O encantamento desencantado, suspira ofegante...
Como corrente quebrada, a alma cansada busca o abrigo...
Por onde andará o companheiro amigo, que virá socorrê-la...
Mais uma vez o mestre das palavras, sai de cena...
Levando a doçura do poema inacabado...
Mas o que fazer diante do nada. Dá página virada, sem ponto final...
Os versos sobrevivem à mudança, como a criança que não quer nascer...
A inspiração limitada, engole calada a lágrima escondida...
No calor da partida, a poetisa compõem a canção do adeus...
Refém do teu engano, alimenta-se da minha poesia, para saciar agonia do teu espírito...
A loucura do ato, mostra o fracasso da tua paciência...
Inocência... Sentir-se liberto do sentimento aprisionado... Como se algo tivesse mudando o ser solitário... Renata Saturnino
Beijos...
Que traduzem sentimentos
Que inspiram à poesia
Que marcam belos momentos
Aguçando fantasias
Beijos...
Que sussurram em seu ouvido
Que fitam os teus seios
Que deslizam em teu corpo
Te deixando em devaneios
Beijos...
Que navegam em teu suor
Que te possui em frenesi
Sugando-te o que há de melhor
Insistindo em te seduzir
Beijos...
Que invade o teu íntimo
Com a intenção de desfrutar
Desnudando a tua alma
Que te fazem delirar
Beijos...
Que brincam com sua insensatez
Descobrindo em ti a beleza
Que de dentro vem a polidez
Que de fora transparece a sutileza
Beijos... Beijos...
Sempre que penso em você
me dá mais vontade de viver
me dá inspiração para uma poesia escrever
Toda vez que penso em você
Sempre que penso em você
vejo um lindo e novo amanhecer
vejo a alegria que você me dá, prevalecer
Toda vez que penso em você
Sempre que penso em você
as lágrimas de alegria insistem em descer
e cresce mais o meu medo de te perder
Toda vez que penso em você
Sempre que penso em você
dá vontade de gritar que eu só sei te amar
dá vontade de ir correndo te encontrar
Toda vez que penso em você
Sempre que penso em você
penso em seus braços a me abraçar
penso em seus lábios a me beijar
Toda vez que penso em você
Sempre que penso em você
vejo que eu não vou nunca te magoar
vejo que quero sempre ao seu lado estar
Toda vez que penso em você
mais uma poesia pra me sentir bem !!
a noite esta fria
eu não conssigo parar de penssar nos dias em que perdi
tentando encontrar respostas pra tudo
e no final
eu não conssigo parar de escrever poesias pra me sentir bem
e de escutar meus discos de rock ingles ao inves de dormir e me distrair
você se foi
a felicidade e os sonhos tambem
mais eu ainda estou aqui
tomando a tristeza num café gelado e escutando Don't Let Me Down
lembrando do tempo em que vivi.
Poesia a quem merece poesia...
Se a cada noite vazia
Puder me deleitar nos teus versos
Minha imaginação correr suas letras
Pensar no que poderia viver por todas elas
Viajar nos sentidos
Insônia permitindo o sonho mais lindo
Se puder por sua imaginação pairar
Não irei deixar de retribuir
O luar irei te dar
O sono irei te tirar
Sem dó nem piedade
Irei te fazer pensar na mais pura e suave maldade
Não será em vão
Verseja sua poesia
Respondo na minha
Assim fluímos um lindo dueto intenso
Eterno enquanto durar
E o poetinha parafrasear
Para a cadência não deixar de soar
Bem aos nossos ouvidos
Feliz aos nossos olhos
Arrepiante a todos os nossos sentidos.
Aos teus passos
Ah! Doce morena
Doce poesia
Não passasse um dia se quer
Que não recitasse um poema
Que não agradece se ao dia
Ah! Doce morena
Doce poesia
Teu sorriso me alegra
Teus olhos dizem bom dia
Na rua na esquina por todo lado
Olham seu requebrado
De banda em banda
Passo a passo
A cada momento
Num intervalo de tempo
Tão grande nosso planeta ES
Ficaste pequeno
Aos teus passos.
[Poesia da Derrota na Revolta]
... E se piedade vos sobrar, Senhor
tende piedade de mim.
Tende que eu estou sozinho,
que eu vos recusei
como Judas que vos traiu.
Tende que eu sou cego
e levantei minha mão contra vós.
Tende,- chega de eu mesmo tentar me tapear –
que eu preciso realmente
de piedade, que não sou forte.
Que sou apenas um perdido
vos procurando, curioso e ansioso.
Tende piedade que me separei de meus irmãos
e já não compreendo mais sua linguagem.
Mas... tu me entendes, Senhor?!
E a Poesia virou Prosa
Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.
Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.
Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.
NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!
(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)
É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:
"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)
Angústia
Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...
A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !
- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?
Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...
( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)
Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...
- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...
E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...
Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...
Eu gosto de ler gostando,
gozando a poesia,
como se ela fosse
uma boa camarada,
dessas que beijam a gente
gostando de ser beijada.
Eu gosto de ler gostando
gozando assim o poema,
como se ele fosse
boca de mulher pura
simples boa libertada
boca de mulher que pensa...
dessas que a gente gosta
gostando de ser gostada.
Acordei criando poesia e
Vi que santa energia em
Sintonia com a harmonia
Da alegria reina neste dia,
Em que a pá-lavra que me
Leva, lava e eleva, me faz
Sentir que existe sim ofício
Que flui e que até influi sem
Sacrifício, pois vem da alma
De menina, como a pétala de
Luz, tão pequenina, que nada
De importante pretende exceto
Deixar um bom punhadinho da
Sua luz presente para a gente!
Guria da Poesia Gaúcha
BRILHO
Sidney Santos
Bom dia, dia
Palavra de alegria
Rima na poesia
Confetes e fantasia
Tempo, de tarde boa
É linda emissão que soa
Leme guiando a canoa
Em águas que correm à toa
Noite de luar brilhante
Estrelas dando o sinal
O brilho do diamante
No esplendor do Carnaval
Santos, 10 de fevereiro de 2012
Poesia: A mulher...
A mulher... a dama.
A mulher... elegante.
A mulher... insinuante.
A mulher... atuante.
A mulher... fêmea.
A mulher depois da puberdade.
A mulher considerada pela humanidade.
A mulher...
A mulher corpulenta... de estatura elevada.
A mulher... mulherinha... mexeriqueira.
A mulher... macho.
A mulher... faminta.
A mulher... envolvente.
A mulher... aveludada.
A mulher... personalista.
A mulher...
A mulher...
A mulher gestora.
A mulher... genitora.
A mulher... politizada.
A mulher... ofegante.
A mulher... provecta.
A mulher... provocante.
Há mulheres... tão contundentes.
Há mulheres... que fascinam.
Há mulheres que estão estátuas.
A poesia que faltou
O verso não recitou
A rima que não saiu
A lágrima que caiu
As folhas não resistiram
A poesia borrou
A caneta falhou
A poesia parou
O tempo passou
A poesia não voltou
A alma viajou
Levou a inspiração
Trancou a emoção
Não tem prazo para voltar
Pobre da poesia
Que agonia
Ficou sozinha
Entrou na melancolia
Chegou à depressão
Cometeu suicídio
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