Poesia Mistério
A sensação de um amor sáfico
Sempre será um mistério inefável,
Quando ela chega, meu coração dispara,
Nos olhos de mel, encontro meu lar.
Sinto-me em outro mundo,
Onde só existe esse sentimento genuíno,
Sorrisos tímidos, um leve tremor,
E a leveza de um amor sem temor.
Pergunto-me então,
O que é amar sem culpa, sem medo,
Viver esse romance leve,
Que desafia o tabu, que rompe o segredo.
Pois o amor verdadeiro não conhece limites,
E na coragem de amar, encontro minha liberdade.
O Amor — por Edergilian Alves de Sousa
O amor é esse mistério doce que nos envolve sem pedir licença. É quando a gente se ilude, mas chama essa ilusão de esperança. É quando buscamos um propósito que nem sabemos se existe, mas mesmo assim seguimos, de olhos fechados, coração aberto, peito entregue.
É ter coragem de acreditar no inacreditável, de abrir os braços para o impossível, de aceitar o que, para muitos, seria inaceitável. O amor não faz sentido — e é justamente por isso que faz toda a diferença.
Quando se ama, barreiras que pareciam muros viram pontes. Distâncias se encurtam, medos se desfazem, e tudo o que antes era limite vira motivo para continuar. Porque amar é desafiar a lógica, é apostar todas as fichas na incerteza, é se entregar sabendo que não há garantias, mas ainda assim querer — e querer muito.
No fim, o amor é tudo aquilo que a gente deseja pra si mesmo: é cuidado, é calor, é colo. É estar inteiro no outro sem se perder de si. É desejar tanto, tão profundamente, que mesmo sem ter certeza de nada, a gente se sente mais vivo do que nunca.
Amar é isso: um salto no escuro que ilumina a alma. É tudo o que não se explica — mas se sente. E, se for pra ser ilusão, que seja a mais bonita de todas: aquela que faz a vida valer a pena.
O desejo inquieto das águas põe encanto e mistério na sensibilidade da alma quando nos permitimos ver que é reservada também à dor. Ainda te sinto como a minha lua e, ancorado no meio do oceano, vivo o que me emociona, a magia acaba com a luz do sol a cada amanhecer.
Frase da Lua
Há um mistério, um enigma, um paradoxo,
as flores, belas e amadas, encantam os olhos,
mas ninguém se importa com os galhos nem com as raízes
que, carrega o peso das flores e alimenta a vida que floresce.
O cosmos é mistério infinito,
e o homem, limitado em sua busca
não pode provar a inexistência daquele
que está além de toda compreensão
O Sopro da Vida
A vida é esse mistério que chega sem manual, sem pré-aviso, num sopro de luz e choro. Começamos pequenos, frágeis, envoltos em braços que nos protegem de um mundo ainda incompreensível. E, antes que percebamos, o tempo já está nos puxando pela mão.
Na juventude, acreditamos que somos eternos. Corremos como se o mundo fosse um campo aberto, como se o amanhã estivesse garantido e a velhice fosse apenas uma lenda contada pelos mais velhos. Os dias são longos, os sonhos altos, e a esperança mora no peito como uma chama que nunca se apaga.
Mas a vida... ah, a vida gosta de ensinar. E ensina com ternura e dureza, com encontros e perdas, com silêncios e risos. A vida adulta chega sem cerimônia, com boletos, compromissos, decisões e uma saudade estranha de algo que nem sempre sabemos nomear. Talvez da liberdade de não saber. Talvez do tempo em que tudo parecia possível.
E o tempo, esse velho artista, vai pintando rugas no rosto e memórias na alma. A velhice não chega de repente ela se insinua nos detalhes: no cansaço depois de uma caminhada, na dificuldade em lembrar onde guardamos as chaves, na paz de ver os netos correndo e, ao mesmo tempo, na dor de tantas despedidas.
O que é a vida, senão um fio invisível que liga cada momento ao outro? Um bordado de risos, lágrimas, descobertas, erros e perdões. A esperança? Está em cada recomeço, em cada manhã que nos convida a tentar mais uma vez, mesmo sem garantias.
A verdade da vida talvez seja essa: ela passa. Rápida, intensa, às vezes cruel, mas sempre cheia de beleza para quem sabe olhar. As lembranças estas são o que ficam quando o presente já virou passado. São os tesouros que carregamos quando o futuro se torna breve.
No fim, a vida é isso: um sopro. Mas um sopro que, mesmo breve, pode acender fogueiras inteiras no coração dos outros.
A Magia do Outono
O amanhecer trouxe consigo um véu de mistério e encantamento. O céu, coberto por nuvens densas, prometia chuva, mas o outono brincava com os sentidos, embalando a cidade com seu vento dançante. As folhas, como pequenas bailarinas douradas, rodopiavam em um balé efêmero, rendendo-se à coreografia da natureza.
Então, como um artista tímido prestes a subir ao palco, o sol despontou. Seus raios tímidos esgueiravam-se entre os edifícios, tingindo de dourado o concreto frio. Mas ali, na parte baixa da rua, onde a vida pulsa em aromas e sensações, o perfume de pão quentinho e café recém-passado envolvia tudo como um abraço acolhedor. O cheiro trazia memórias doces, a lembrança de tempos simples, de instantes preciosos e genuínos.
E quando os olhos percorriam o horizonte, lá estava ele—um arco-íris exuberante, traçando sua promessa colorida no céu. Um espetáculo divino, como se fosse um sussurro do universo dizendo: “Veja, há beleza em tudo, mesmo nos dias cinzentos.” O coração acelerou, e por um breve instante, a sensação era de que o tempo havia parado. Como se eu fosse uma criança vivendo um conto de fadas, um sonho desperto onde a magia não é ilusão, mas uma verdade palpável.
Esse momento, gravado na alma como poesia, me fez perceber que a vida, em sua simplicidade, nos presenteia com pequenas maravilhas todos os dias. Basta olhar, sentir e deixar-se envolver.
A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém melancólica,
Triste, mas feliz.
Mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos,
Uma tempestade de paradoxos.
Sou o patinho feio do mundo,
O mais bonito do qual já se ouviu falar,
Audaciosa,modesta.
Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não me afetam,
Mas fazem surtar quem as escuta.
Talvez psicopata,
Amante da luz boa —
A que cala o mal,
Abraça o bem
E retém a escuridão para si.
Fumada, bebida e comida —
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação
E pondero com demasias.
Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.
Há em mim uma luz guia no mistério que pulsa entre mundos. Minha alma — silenciosa — me conduz entre os véus do sentir e do saber. Como chama sutil, etérea, eterna. Que ascende no silêncio e aquece tudo o que sou. É dela que brotam os sentimentos que me elevam, os pensamentos que me enlaçam em reflexões profundas, nutridas da dança entre o amor e a compaixão.
Nas dualidades que me habitam, há força e doçura, sombra e luz, e mesmo quando o mundo silencia, ela me fala — sem palavras. Ouço sem que se diga, vejo o invisível que mora nas entrelinhas do real. Porque a alma não precisa de olhos para enxergar nem de voz para dizer. É o sentido através do sentir que move, transforma, transcende.
Ela me leva para dentro — onde os mistérios do mundo se desvelam, não fora, mas no centro do meu ser. E quanto mais mergulho, mais me reconheço. Sou feita dessa chama que a razão procura, mas que só a alma alcança. Sou estrada e viajante, sou silêncio que fala, sou mente que se lembra e relembra do caminho interno.
E neste lembrar-me de mim, descubro que o universo é menos fora, mais dentro. E que, em mim, tudo já é.
Eu SOUL ♥︎
Nossa vida é um mistério
Que a Poesia desvenda
Vindo em sentido contrário
Para que todos entenda.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
05/06/2025
A vida é um mistério cercado de partículas de incógnitas por todos os lados. Então seja verso, reverso e viva a imensidão desse indecifrável universo.
Afinal, o final será pra todos igual.
Então viva seu tempo enfrentando os contratempos e segue adiante nessa estrada que ao findar vai dar em nada.
E não adianta ficar olhando pra trás pois nascemos sem retrovisor por esse mesmo motivo. Portanto segue, vivo.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-21:28h
.*.
A SUPERLUA
A superlua no espaço flutua...
Com a sua face exorbitante
Qual o mistério que nela atua?
A deixá-la assim... Tão gigante!
Que nuance exuberante!
Parece pintada em uma tela
O céu tão negro, emoldurante
A realçar-se ao que revela...
Brilhante tal um diamante...
Os olhos fixam-se a ela
Fascínio tal tão cativante
Ó lua... Superlua bela!
(A SUPERLUA - Edilon Moreira, Fevereiro/2019)
A Vida: Um Rito de Passagem
Vida, minha vida, que mistério és tu,
O que é a vida, neste tempo que flui?
Corremos toda a existência, em busca de mais,
Para a vida, para os anseios e os ideais.
Deixamos de proporcionar o melhor que ela nos dá,
O simples prazer que o momento traz.
Deixamos de sonhar, de permitir-nos voar,
Deixamos de sorrir, de amar em plena paz.
Deixamos de desfrutar, de sentir cada brisa,
Meu Deus, afinal, o que nós, simples carnais, procuramos,
Nesta corrida sem fim, que tanto nos pisa?
Onde a verdadeira essência da vida encontramos?
Vida minha, e por fim, acumulamos tanto e mais,
Mas a saúde se esvai, e a força nos trai.
Sem tempo para gozar, perdidos em um cais,
A vida nos lembra que o tempo não volta jamais.
Pauso um pouco o tempo para observar o fulgor misterioso nos teus olhos, um mistério sedutor no teu jeito intenso de olhar, refletindo a junção de amor e desejo, sendo este lindo reflexo confiante, caloroso, bastante peculiar, que parece conversar facilmente com o imaginário, que consegue se destacar no teu belo rosto, além da tua boca pequena de lábios suaves naturalmente harmônicos, detalhes cativantes embelezados por tua rica essencialidade,
Cada instante pode se tornar grandioso, desfrutado na tua companhia, mesmo em um acontecimento lúdico, construído pelos meus pensamentos dedicados a ti, emotivos, autênticos, criativos, vivenciado com a intensidade do vermelho, emoção à flor da pele que floresce nos nossos corações, sentimentos, naturalidade, gentilezas e atrevimentos, viveza de um sonho a dois, beijos, diálogos, entrosamento, afetos trocados, linhas e versos do nosso memorável momento
Talvez, algo bem distante da realidade, mas no mínimo deixa fácil chegar ao entendimento que a tua simples presença é poderosa, ainda que estejas em silêncio ou apenas em uma foto devido a tua grandiosa expressividade, uma beldade maravilhosa, cuja sedução é farta, integridade respeitosa de corpo e alma, uma forma de arte enriquecedora, valiosa singularidade, iluminada, muito inspiradora, que faz valer com eficácia todas estas palavras que acabei de usá-las agora.
Passado inalterável, presente tangível a existir,
futuro mistério a desvendar, a prosseguir.
Valorize o agora, viva em constante mudança, a fluir, sem apego excessivo ao saudosismo, a permitir.
Livro: O Respiro da Inspiração
A mulher de São Paulo tem um jeitinho de neném que deixa todos fascinados. Seu mistério é tão grande que ninguém consegue descobrir o que realmente se passa por trás dos seus olhos. Ela tem um ar misterioso, como se estivesse guardando segredos que ninguém mais nunca descobrirá. Sua presença é tão forte que atrai todos aqueles que cruzam seu caminho, deixando-os com uma sensação de maravilha e admiração. É como se Marcos Poeta tivesse criado uma personagem para encantar a todos.
Para quem fica é sofrimento pois perdemos pessoas especiais para o mistério da morte que nunca à compreenderemos, mas para quem se foi é mero descanso causado pelo sofrimento dos problemas vivenciados na terra antes da sua partida.
Só resta para quem ficou, buscar forças em Deus para superação da dor.
Queria desvendar o mistério, mas o mistério o envolvia, quanto mais investigava, mais o mistério o sorvia.
Sem conseguir desvelar o mistério, e sem se dar conta, acabou tornando-se parte do mistério, que não existia.
O Mistério da Chave Perdida
João adorava explorar o sótão da casa da avó. Entre caixas empoeiradas e móveis antigos, ele encontrou uma chave dourada com detalhes misteriosos. Curioso, começou a procurar pelo que aquela chave poderia abrir.
Perguntou à avó, mas ela apenas sorriu e disse:
— Algumas respostas só aparecem para quem sabe observar.
João passou dias explorando a casa até que, ao limpar uma gaveta antiga, encontrou um pequeno baú de madeira. Seu coração acelerou. Com as mãos trêmulas, encaixou a chave na fechadura e, com um leve clique, o baú se abriu. Dentro, havia cartas antigas e uma foto da avó ainda jovem.
Ele olhou para ela, surpreso, e a avó explicou:
— São lembranças de um tempo especial. Algumas chaves não abrem apenas baús, mas também memórias.
João sorriu, entendendo que, às vezes, o maior tesouro são as histórias que carregamos.
A VIDA É UMA INCÓGNITA
Autora: Prof Lourdes Duarte.
A vida é uma incógnita, um mistério
Um caminho estranho, misterioso,
Encantam seus segredos levados ao vento
Rumos incertos que nos esperam.
Cuidadosamente abraçamos as dúvidas
Dias após dias, Incógnitas do nosso ser
O silêncio, as dúvidas, que ora apertam
O desejo insano de vencer e vencer!
Sonhos que se prorrogam, e a vida passa
Incógnitas, das metas a serem alcançadas
O subconsciente afetado pela psique
Sempre foge da realidade alcançada.
Incógnitas do Espírito: Esperando Soluções,
Incógnitas dos sentimentos ou sensações
OH! Tempo! E seu valor, resulta
Em incógnitas em evidências,
Ou improváveis Teorias Ocultas.
De uma forma ou de outra a vida segue
Em um dia felizes a cantar outro não,
Na certeza ou na escuridão, ou mera ilusão,
Razão pela qual, o tempo e a vida
São as maiores incógnitas da razão.
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A vida é uma incógnita, nada sei da estrada e dos passos que percorro. O presente logo será
passado, nem de vida futura. Esta, só a Deus pertence. Se me perguntares o que trago comigo te direi
que nada sei porque a vida é sempre
envolta em mistério...A VIDA É UMA INCÓGNITA- Profª Lourdes Duarte
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Tem um pensamento de Caroline dos Santos Lopes, que diz o seguinte:
“A vida é uma incógnita, não podemos prever o futuro, ele é incerto, uma caixinha de surpresas que às vezes nos surpreende de uma maneira fugaz, deixando-nos absortos em nossos pensamentos. Não devemos tentar domar a vida, devemos apenas viver enquanto temos tempo”.
O Alex Sanjeri, acrescenta:
“As vezes o caminho dá medo,
Mas como saberei se realmente é medo,
Sem ir, ver e tocar!
Por isso eu caminho para a frente,
Que venha este desconhecido,
Que tente me parar”.
