Poesia Identidade
Rosas e Cravos
Vivem no mesmo jardim e se nutrem do mesmo adubo. Quando a chuva cai, as gotas molham os cravos e as rosas, assim como o orvalho surge pela manhã em ambas as flores.
No entanto, por natureza, a rosa é diferente do cravo, seja por seu perfume, seu toque aveludado e por seus espinhos.
De tudo isso, vale pensar que, sejam rosas vermelhas, brancas ou amarelas, ou ainda, cravos rosas, amarelos ou brancos, cada flor escolhe quando irá desabrochar.
Amor e Dor
"O amor une as pessoas, assim como a dor.
Não somente o amor pode unir todos em um, como também a dor faz o mesmo movimento. Só quem passa pelo mesmo tipo de dor entende o que há no outro. E com isso se formam diferentes grupos e identidades sociais, pois a dor cria identidade.
O desejo de ser um só no ser humano é tão forte que existem jaulas para colocarem outros lá. Se passando pela identidade do amor.
Por que esta guerra entre amor e dor, em um mundo que tem tantas espécies de flor e cor?
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A flor exala aromas e o vento expande a informação da sua essência e existência. E o que faz a dor?
Na jaula há tanta descolorida dor... Mas quem sente essa dor: os seres de amor ou os seres de dor?
Qual força existe, sobrevive e nos dá vida desde os primeiros humanos do universo? Não seria o amor? Essa força muda de característica? E a prática da dor?
Por que há tantos caminhos e versões de amor? Será que é amor? Ou é dor?"
28.aug.2022; 04:22 am.
São os traços do meu poema
Que hão de me revelar mas, sei só são fragmentos
da vida e do tempo que estou a guardar.
Se ame!
Não estou falando de autoestima, nem de se achar melhor que os outros.
Estou falando sobre se conhecer, entender seus limites, sim, você tem limites, você sabe que tem e não os ignore, reconhecer suas falhas e tentar melhorar, reconhecer também suas qualidades e no que você é bom, saber quem você é, ser um ser completo.
Quando digo "se ame" também estou dizendo se cuide, cuide da sua saúde, da sua estética e da sua psique e então quem sabe depois dessa jornada você entenda que se amando estará pronto para amar, cuidar, entender e reconhecer alguém.
Como queres ser amado sem nem ao menos se amar!
Beduíno
Quantas vezes eu me pego
a olhar os meus desertos
e parece que estou cego
Tantos vultos, tão incertos...
Não confirmo e não nego
Nas areias do meu ego
quantos eus estão cobertos?
Sou aquele sujeito, ora simples ora composto; e às vezes, não por regra, um indefinido suposto.
Sou de fácil escrita, rimas de um poeta enobrecido. Quase sempre um belo resumo para qualquer novo conhecido.
No sigilo das entrelinhas estão meus incansáveis infinitivos. Tenho muitos verbos, mas só torno-me próprio nos adjetivos.
"A culpa de ser quem eu era,
e não quem deveria ser,
me consumia dia a dia.
Eu era o meu próprio erro;
o meu próprio dilema"
Quem, o que?
Quem você é? Ou melhor, o que é você?
O que você é é quem você nasceu para ser
Ou o que te dizem para ser?
Você luta com quem é você?
Se sua resposta for o cúmulo da verdade,
É provável que, ironicamente, seja só metade.
Como um narcisista sem transtorno de personalidade
Ou um diabético que na insulina não sente necessidade.
Quem não viveu, pode saber o que é a morte?
Quem nunca teve azar, sabe a importância da sorte?
Quem nunca saiu do sul, sabe quem está no norte?
'Pra você é fácil!', não passou pelo que passei
Nem chorou o que chorei. Tudo bem, concordo contigo
Mas para que hoje seja fácil, será que um dia já foi difícil?"
No peito, uma coceira triste persiste,
Um vazio que a alma insiste,
A tristeza se espalha, me invade,
E a vontade de chorar não evade.
Perdido em meio ao mar de emoções,
Culpo-me por todas as ações,
A cabeça flagela, implacável tormento,
Sinto-me culpado, sem discernimento.
A estranheza permeia meu ser,
Uma vontade de gritar, de enlouquecer,
A angústia consome, sem piedade,
Nesta escuridão, perco a identidade.
Do Mundo Que Me Pertenço
Tudo do mundo é meu, mas, nada do que é dele me pertence,
Nem nada no que nele não tem, de nada me falta ou me convém.
...De tudo que do mundo nunca me faltou,
De tudo que eu tenho, difunde-se em quem eu definitivamente sou.
Por dentro da pele
Na pele em que habito
Eu entendo que existo
E sou todos e todas antes de mim
Na mata, na terra, na água salgada
No canto, no banzo e na pele marcada
Eu sou
A história de quem defende um império
De quem constrói um país
Eu sou as mães que embalam a criança
Sou a mão que cultiva a raiz
Eu sou peito que alimenta e peita
Eu sou corpo que dança e que brilha
Eu sou mais do que você vê
Eu sou minha mãe, minha irmã e minha filha
Imagine ou desenho um triângulo do “relacionamento” onde na base inferior está sua relação com seu CORPO, no segundo nível ou do meio estão as relações com as PESSOAS, e no superior está a relação CONSIGO MESMO.
Na base principal o CORPO. Esta é a relação com sua parte física o qual é seu edifício ou seja o que te sustenta, aqui você precisa fazer com que funcione melhor e isso está ligado a sua dieta e alimentação; exercícios; e um sono restaurador.
No segundo nível, se trata do seu relacionamento com os OUTROS. Apoiar em pessoas positivas, queridas e amadas é o fato de poder seguir em frente sem que dependa das opniões que te faz sentir importante para seguir em frente. Pense em um alpinista, ele precisa de ferramentas ganchos de apoio para poder escalar para chegar ao topo. Esse é o nível intermediário.
No nível superior é o relacionamento CONSIGO MESMO. A melhor forma de se fazer isto é entrar em contato com seu inconsciente. Você pode orar, escrever um diário ou meditar. Essas são às principais ferramentas que vai te ajudar a ativar seus sonhos, desejos e anseios.
EM AGOSTO
Um pé de jacarandá para o outro:
-- Não aguento esse povo me chamando de ipê!
-- Não liga! Faz pose para a foto. O importante é aparecer.
Quem sou eu?
um nerd vacilante?
uma abelha gritante?
um marasmo escaldante
Quem sou eu?
um filho insensato?
um heroi com a mao no saco?
um golias chato
Quem é voce?
lado a lado na maré
no mundo ou sei la
que queres? sera?
Quem somos nos?
nós? é de comer?
vem é de graça
pela graça me ouviu
Acredite! Você inspira pessoas...
03/06/2023
Pessoas que:
Não te seguem,
Mas olham tudo que você posta,
E sabem tudo que você faz.
Não curtem suas postagens,
Mas te imitam,
E desejam ser como você.
Não te aplaudem em suas conquistas,
Mas tem sempre uma palavra de crítica,
Carregadas de inveja velada.
Adoram seus textos,
E embora não admitam, printam,
E adotam como se fossem os autores.
Mas para quem sabe sua identidade,
Nada disso importa,
Pois conhecermos nossa capacidade.
Certo dia, um sábio mestre questionou seus alunos com a seguinte história:
O diamante mais raro e mais caro do mundo foi comprado por um colecionador que o expôs em um salão aberto a visitação.
Cada feixe de luz foi devidamente direcionado para mostrar o brilho magnífico daquela peça.
Um dia o diamante foi roubado e acidentalmente perdido durante a ação criminosa. A pedra caída na lama se sujou e se tornou quase irreconhecível até ser então encontrada.
A pergunta que o sábio fez aos seus alunos foi a seguinte: quanto valia o diamante quando estava na exposição? Quanto valia o diamante enquanto sujo? Os alunos tentaram diferentes respostas.
Ao que o sábio concluiu: omesmo valor.
Assim como o diamante, nosso valor não está na posição de destaque que ocupamos ou tampouco quando perdemos tudo ao nosso redor.
Nosso valor real está em quem somos: filhos e filhas amados de Deus.
E isso é imutável.
O QUE É JÁ FOI...
Na época em que a calça feminina apareceu,
Surpresa e choque foram o que se deu.
O divórcio, então, foi liberado,
Escândalo e críticas foram desencadeados.
Mas o tempo passou, as coisas evoluíram,
E o que antes chocava, agora se tornou comum.
Pois a mudança é uma constante na vida,
E o que hoje nos assusta, amanhã já faz parte da lida.
Mas e agora, o que nos surpreende?
O que nos causa estranheza, o que nos ofende?
Pois em tempos de tantas reviravoltas,
O inusitado se torna apenas mais uma volta
A diferença está em nossa percepção,
Em manter nossa identidade e razão
Não ser levados pela correnteza vazia,
Mas resistir e caminhar na verdadeira harmonia.
Que nossas convicções não sejam absorvidas pela nova cultura,
Mas que sejam fortes, firmes e com postura.
Em tempos de mudança, devemos resistir,
Preservando nossos valores sem desistir.
Pois é fácil se render à correnteza do momento,
Aceitar tudo sem questionamento.
Mas nossa missão é ser luz no mundo,
Defendendo o que é certo e justo, sem segundo.
Que nossa voz seja a voz da verdade,
Que nossa postura seja um exemplo de integridade.
Não nos conformemos com o que é passageiro,
Mas busquemos a essência, o eterno e verdadeiro.
O barulho dos carros na rodovia
De madrugada o silêncio à nostalgia
Os tempos hoje são tenebrosos de verdade
Não me causam alívio nem saudade
As luzes distantes, um brilho de agonia
Rostos desconhecidos na noite fria
Caminham sem rumo, na mesma cidade
Onde se perde a essência, a identidade
Mas em meio ao caos, surge a esperança
No coração de quem ainda tem confiança
Que o amanhã trará paz e claridade
Renovando a alma com nova realidade
Pra você que gosta de pagar pra ver. Eu digo :
-Pare de ser tolo!
Deixe a criança suas tolices, e
Você firme-se em alicerce seguro. O nome daquele te formou e te fez um
ser único na terra.
O mundo moderno da arte nos apresenta nada menos do que a própria realidade, tanto física cotidiana quanto psicológica do individuo, procurando mostrar, traduzir e expressar essa nova realidade na quebra de paradigmas artísticos, busca uma reflexão acerca da sociedade, do que aflige o individuo e a máxima expressão dos sentimentos e identidade nacional (esta última, no caso do Brasil).
A arquitetura moderna, por exemplo, busca um design futurístico, aliando comodidade e aproveitamento do espaço, devido as novas tecnologias na construção civil, esta é uma forma de aproveitar estes artifícios e demonstrar a época tecnológica de nosso tempo.
A arte moderna, afinal, é moderna, por apresentar uma nova forma quase que totalmente desconexa com a arte convencional e realista, de certa forma, com um liberalismo artístico, valorizando somente a expressividade e significado que a obra vem a despertar ao apreciador.