Poesia Harmonia
Poesia da Vontade
Não sei se me carecerá assiduidade
Ao descrever a matéria desta poesia.
Ocorre que me falta a maestria
da vontade de ter vontade.
Tenho saudades da boa poesia
Que fala de amor, regada de alegria.
Que nos faz sorrir...
Nas tardes cinzentas do dia a dia
Parábolas por entender, poesia mágica
palavras compradas, veredictos para vender
multidão confundida, manipulação caluniosa
amarga hipócrita, mentira dispersa
alma depenada, sangue na ferida
lâmpada falsa, lábia perdida
parábolas engasgadas, atiradas ao vento!
Poesia feita no coração pelos teus beijos
lábios e boca que eu tanto amo
pedaços de mim perdidos nos teus braços
rastros do meu corpo, onde deixaste sinais.
Lágrimas tortas, mortas, escritas na alma
amor ardente, frio, morto de repente,
renascido no cais, mergulhado, reinventado, transformado
sinto o teu cheiro, perfume, aroma no meu corpo gelado.
Beijos selados, marcados, quentes, suaves,
sussurras palavras ao meu ouvido de amor..
és um jardim, uma flor perfumada, sou o teu sangue
a tua metade, somente nos teus braços sou feliz "dizes tu"...!
Minha poesia não é popular
Mas pra um poeta
De que isso ia adiantar
Meu coração nunca se preencheu com popularidade
Me sinto completa, em colocar poesia na minha cidade.
Fazer poesia (Poema ABC)
B rincar de fazer poesia
C ontemplando as formas com alegria
D evolvendo-lhes boas energias
E sta é a magia que da vida a poesia.
Buscar entender as diferentes formas de amar, sempre nos faz viajar.
Enide Santos 23/01/14
A CORA CORALINA
Cora- Coragem,
Cora- Poesia,
Cora- Palavra,
Cora- Protesto,
Cora- Justiça,
Cora- Paixao,
Cora- Mulher!
Na inquietação- Coralina,
Na procura- Coralina,
Nos combates- Coralina,
Nos Goiases- Coralina,
E de Cora Coralina
Veste-se a noite de hoje,
E de Cora Coralina
E o verbo que se fez verso!
Ave poesia, cheia de graça!
Nave Goias- Anhanguera,
BENÇÃO CORA CORALINA
Por que será que o coração humano tem tamanha perversidade de destruir a paz do mundo? Pela poesia da rosa de Hiroshima... Acalenta-me ou me faça esquecer...
Tanta tristeza, lágrimas e dor... Por quê? Não há beleza a ser comparada a rosa! A inocência sendo tirada de uma criança por quê?
A naturalidade do barulho sem alma... Uma pétala despedaçada ou um canto sem voz, por que Hiroshima?
Tantas vidas, tantos choros... Clamando pelo grito de piedade é o grito dos inocentes, violência não de uma rosa, mas do espinho dela...
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
Eu... Poeta
Ser Poeta
É conseguir ter a mais leve de todas as almas
É conseguir ver a poesia nas coisas mais simples da vida
ou nos fatos e atos que acontecem no dia a dia
Ser Poeta
É ver nas flores a poesia
É conseguir ver no canto dos pássaros a poesia
É transformar o choro ou sorriso em poesia
É saber que a natureza é a poesia viva
É traduzir a beleza das coisas em forma de poesia
É saber admirar a lua, o sol, a chuva, as nuvens em forma de poesia
Para o Poeta a vida é uma poesia em todos os gêneros.
(set/1991)
Amar é poesia, chorar também.
Amar é liberdade ou cativeiro de alguém.
Amar é verso e prosa, rima de uma canção
amar é alimento da alma e coração.
Não importa, quem eu amo.
Não precisas, tu saber.
O que importa é o amor
que sinto, por você.
Amor de madrugada, amor ao amanhecer
amor de tardes tristes ou de belo anoitecer.
Amor, amar viver !
Poesia enganosa
Temas tão tristes
teimam em minha mente aparecer...
Versos sadicamente me fazer escrever.
Uma cruel solidão assola meu coração.
Uma dor tão doente...
Embaralha minha mente demente.
Causa-me espasmos agoniantes permanentemente.
Machuca-me profundamente... essa insistência em me fazer pôr em versos
do meu coração toda a dor.
Triste e chorosa... lágrimas calmas brotam em meus olhos... caem dentro de mim.
Triste esse caminho em que a dor me faz companhia...
É minha sombra do começo ao fim.
O perfume das rosas é o que apenas desejo.
Mas elas secaram.
Um odor agro exalam.
Um cheiro de pólvora flutua no ar...
O oxigênio pouco a pouco a se acabar.
O mundo ao meu redor recita, numa lamentação acrimoniosa
poesias que soam amargamente amargas... enganosas.
A poesia me mostra o caminho,
percorro e me envolvo com simplicidade com cada palavra,
no tempo certo sai uma rima,
às vezes não...
Domingo é quando desaconteço.
Não me peça poesia — estou despalavrado.
Fico feito pedra que esqueceu de ser chão.
Aos domingos, todo meu rabisco é sem querer.
FEIÇÃO DA POESIA (soneto)
Amo a poesia pelo que é a poesia
Pela ilusão que há no teor a dizer
Sem importar com a reta simetria
Se tem paixão e na prosa a dor ter
Amo a imaginação, a vária surpresa
O deparar, quando sentimento há
Enchendo o versar com gentileza
Sem se preocupar de como será
A poesia é bela, só saber cantá-la
Pois, a sua soada na alma badala
E a sedução se põe a nos arrastar
Pôr a chorar se o pesar atormenta
Sorrir, caso a magia se apresenta
Afinal é provar, apreciar e delirar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/07/2025, 16’21” – Araguari, MG
Poesia: Jenipapo a resistência com consequência
Na Guerra da Independência, não houve clemência!
Muita inocência, os piauienses lutavam por independência!
De um lado, portugueses fortemente armados!
Soldados, desalmados, armas de fogo e até canhões!
De outro lado, sertanejos, indígenas, vaqueiros!
Os verdadeiros, brasileiros, não foram fujões!
Com armas artesanais, foices e facões!
Às margens do Rio Jenipapo a batalha foi cruel!
Lutava um povo fiel! Seu papel?
Resistir a opressão, voltar a situação! Colônia não dá mais não!
Nesta luta, seu cabra da peste o Nordeste saiu na mão!
Então Piauí, Ceará e Maranhão se juntaram de montão!
Independência ou morte, que confusão!
Batalha suicida, mais que em poucas horas os portugas domina!
Na batalha pela emancipação, essa luta não foi em vão!
Salve os heróis no Jenipapo, porque nem tudo deu errado!
Os heróis da resistência, clamavam por Independência!
Em seis de agosto de mil oitocentos e vinte e três veio e emancipação!
Piauí, Ceará e Maranhã ganharam de montão!
Ser independente, foi a solução!
Salve Jenipapo, que não saiu na contramão!
Salve os heróis de Jenipapo, nossos verdadeiros irmãos! (Marcos Müzel 14/5/2025)
MARGARIDAS NO PEITO
Fincou raízes na poesia,
dela, somente dela se nutria.
Via beleza na gota perdida em uma folha na calçada,
sorria.
Sentia a tristeza do asfalto cinza,
chorava, se condoia.
Trazia em seu ventre um amargor pelas ausências,
e pelas coisas que nunca seriam,
pelo dia feliz que se perdeu no caminho,
pela dureza do talvez,
pelo botão que secou sem ser flor.
De seu peito brotavam margaridas,
bem nutridas pelo esterco da dor que sentia.
Regadas por lágrimas que teimavam em seu peito chover,
fosse manhã, ou já fosse tarde demais.
Me aparelho aos detalhes das coisas miúdas
Me visto com a poesia delas.
Eu pertenço a natureza,
Como obra que pertence ao mesmo criador.
Pela manhã tens poesia
és habitação de pequenos
o vento é presença invisível
tempo de lábios fieis
o sopro de Deus!
É tumulo aberto
aos impios.
"Nunca fui eu, amante da poesia, mas ela gostava de mim; entre linhas e traços, sempre nos encontramos.
Porém, a felicidade nunca se encontrou nessas palavras doces e parágrafos curtos. Seria ela o meu desejo intangível ou a minha causa perdida, além da vida?
Não tenho a resposta, mas tenho a decisão de procurá-la, pois há honra em tentar e covardia em desistir."
- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração
