Poesia Harmonia
Em liberdade sigo a vida e pensamentos,
não marco momentos de indecisões,
nada procuro, nem quero, nem fomento,
sou apenas passageira desse tempo de ilusões
Se tive ou tenho amores, que interessa?
apenas eu posso saber de meu caminho,
mas é certo, que é correto e sem pressa,
vou por ele cumprindo apenas o destino
Nas mãos levo um bouquet de flores
simples, do campo, perfumes a granel.
distribuo-as, enfeito a vida de mil cores,
quero que cada um tenha um pedacinho de céu
Transmuto de cor a cada hora
Transformo o tom a cada falada
Mudo de rota pela décima passada
Quem diria ser assim, nada para cima.
Mesmo mudando o pensar
Lembrando em falar
Das coisas que nunca me fez aliviar
Para que no fim pare o calejar.
La muerte
Não tenho medo de escuro
Nem de barulho
Nem de ladrão armado
Mas ultimamente até minha sombra me assusta
A vontade do fogo
Enquanto queima, e fica asceso é forte como uma tal energia única
Trás luz, trás dia é como se trazesse fé mesmo sem túnica
Ou vestimenta apropriada
Tão elegante e genial força, que dá natureza foi criada
E só de pensar que também existe dentro de cada coração
A vontade que queima por querer continuar caminhando nesse chão
Empoeirado desolado ultimamente sem muita emoção
Mas que ainda nos faz acreditar em um futuro mais cheio de expressão
Por conta disso deixo tudo aqui dentro queimar, por mais que te pareça uma contradição
De água doce e fria deixo me derramar, a vontade se esvai mas o sonho não
A vontade do fogo é fazer tudo o que quiser acontecer, então se permita sonhar
Encendeia o mundo até tudo transparecer, cinzas mostram a vdd então deixe-nos queimar...
E quando já fores folha de outono
Esperar-te-ei no meu verde chão
Junto às raízes de alma fresca
Para te cobrir de luz de orvalho.
QUADRAGÉSIMO SEXTO HEXÁSTICO
Representar-se poema é:
saber-se duplo na imanência
observador e objeto em essência
sujeito na extensão do poema
criador e criatura em si mesmo
único sujeito em potência
QUADRAGÉSIMO SÉTIMO HEXÁSTICO
Deixa-te voejar sobre o caos
há nele visível beleza
toda representação há
seja sagrada ou profana
não o olhes com tua indiferença:
caos requer visibilidade
O doce sabor da maça proibida
Mesmo até o mais bruto e relutante dos homens sabe quem o domina
Naquele pequeno devaneio após outro drinque ou depois de soltar a última leva de fumaça e se desfazer do cigarro que usou para os manter lá
Mesmo quando calmos e passivos ele não sabe mas eles ainda tem o controle
Ninguém sabe onde encontrá-los
Eles apenas estão ali
Talvez nas águas mais profundas e fervorosas de toda alma
Talvez nos cofres que protegem o que nos restou em nós da doce natureza
Eles são o enigma
O enigma que nenhum homem jamais decifrará
O mais pútrido, puro, fiel e traiçoeiro feito da natureza
Nem todas as palavras do mundo são suficientes para um homem explicar até mesmo a sua alma gêmea qual deles está a domina-lo naquele instante
E é esse o vazio que persegue o homem
Todo esse estonteante universo de sentimentos aprisionados em um mero mortal
E é ali, olhando para aquele Horizonte sem fim de sentimentos, enquanto o mais frio dos ventos o corta e leva consigo a ultima gota de esperança, que o homem se dá conta que o barco que ele velejava por aquele vasto oceano, era apenas mais uma das ilusão
E quanto ao universo avassalador de sentimentos?
Alguns os transformam em músicas
Outros os tentam matá-los
A maioria é morto por eles
Eu os transcrevo em poesia
ASPIRO ROSAS . 🌹
Aspiro rosas
De pétalas aveludadas
que desnudam a alma
mesmo que seja para a revestir de espinhos.
Aspiro rosas 🌹
Envoltas em matizes de todas as cores
Banheiras doiradas
Velas perfumadas
Pedra por lapidar
Diamante rosa
Aspiro rosas e o seu perfumar
Aspiro rosas🌹
À noitinha
quando o sol se vai deitar de mansinho
para morrer nos braços da noite
e a lua canta a felicidade universal.
Aspiro rosas 🌹 como pétalas humedecidas do sumo da tua boca fremente.
Impossível não se molhar em suas
feminices... não saborear os sóis
de seu corpo, não degustar-lhe as luas....
o vinho de seus duplos arrebóis...
Impossível não descalçar as luvas
e afagar devagar seus caracóis...
e lento-lento saborear-lhe as uvas
com você de sandálias nos lençóis...
Impossível não lhe dizer que tudo
vira uma gargalhada, sobretudo
quando lá não está o seu sorriso...
Impossível dizer que são eternas
as rosas... pois que perco a classe e o siso
se toco a grife e o charme dessas pernas...
QUADRAGÉSIMO OITAVO HEXÁSTICO
Olhar-se profano no caos
saber-se da vida princípio
sugere ao poeta o universal:
ser agora transvalorado
senhor do totem sagrado
livre do veneno moral
Esse olhar cintilante,
E essa beleza exuberante
Me faz parar para pensar,
Que mulher com tanta beleza,
E de um jeito muito peculiar.
Aurora
Aurora singular refugia-se na mata sombria
Em meio a flores mortas, apenas nela a luz cintila
O sol relutante neste lugar negou-se renascer
Sabia que era meu dever aparecer
Que mal tem fugir da escuridão?
Verdade profunda ali habitava
Coração em meu peito gritava
Porém era meu o dever de aparecer
Oh, Aurora, fique aí!
Me dê mais uma chance
E te alcançarei
Se nesta mata ainda há vida
Ressurgirá comigo em teu canto
Aprendiz da Solidão
Sou aprendiz da solidão
Nestes montes altivos
Pudera ser ti, minha paixão
A tira-me desta prisão
Cavalgue a eternidade
Lá irá me encontrar
No balanço contínuo
Ao fim irei me lançar
A vida sempre é ilusão,
nunca te avisaram disso?
cuidado com teu coração,
pode te arrumar um enguiço !
QUINQUAGÉSIMO HEXÁSTICO
Há um rio que me navega sempre
na profundeza há águas claras
lâmina cortante na face
lá onde não existe luz
translúcido me gero calmo
aqui onde tudo reluz: guerra
Gárgulas Não Sabem Amar
e só de pensar
que nada que eu faça
vai mudar o que você fez
tento me lembrar
de todas as vezes
que não foram sua vez
eu não sei
quem tu és
mesmo assim
seguirei apesar das diferenças
pois,
eu, vou te engolir a seco
eu, vou devorar o seu medo
eu, só de pensar em ti
acabei petrificado aqui
voa, voa
gárgula
encontre uma parede
antes do dia chegar
coração de pedra
não consegue
perdoar
Consciência Negra
20 de novembro é uma homenagem a Zumbi dos Palmares
Mas devemos lembrar...
consciência não tem cor!
Sonhos livres pelos ares
que buscam conquistar
o respeito e o amor.
O negro ajudou a construir
a sociedade brasileira,
A ele nosso obrigado,
E pedido de desculpas por tão amargo labor.
Que hoje saibamos reconhecer seu valor
junto com o europeu
o nego e índio valente
tornou nossa gente
uma nação diferente!
Temos uma multiplicidade racial
Temos a beleza de todas as raças!
Democratizamos a beleza!
Agora precisamos democratizar
o respeito ao ser humano.
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