Poesia Felicidade Drummond
Não acredito muito mais nos antigos moldes, modelos e percursos para nada.Tudo e todos que por teimosia permaneceram vivos se reinventaram dentro de si mesmo. A renovação e a reafirmação existencial da vida, das sociedades e do individuo gerou uma mutação involuntária dos valores, das cores, dos sabores e dos sentimentos. A sexualidade fica ambígua homens femininos e mulheres masculinas quase na unidade limítrofe da androginia. O Deus da morte reassume seu papel diante da ancestral equivocada manipulação das igrejas como o Senhor da vida em nome da abundancia. O amor fica amargo, covarde, salgado de endorfina, egoísta exclusivista , viciante, torpe e dolorido. Precisa de cada vez mais coragem e loucura para verdadeiramente, simplesmente, se soltar sem direção certa e garantia de sobrevivência no infinito mar, amar. Tudo não passa de uma moeda de troca disfarçadas para interesse de poucos nas modernas sociedades.O Holos aproxima se do inteiro mas bloqueia e marginaliza todas as impurezas das docilidades, palavras com rima, poesias e fragilidades da alma em busca dos sonhos pouco práticos, perdidos, sem matemáticos objetivos, mágicos da alma e artísticos sem sentido.O concretismo, o geométrico e o abstracionismo vence pela perda da capacidade do conhecimento das anatomias dos vivos e a imperícia do desenho. A aglomeração das cores vencem as formas dentro de uma visão cada vez mais plana e bipolar observada amplamente por quantificações de megapixels por olhos digitais quadrados. A invenção da roda, a esfera, a rotação, a lei do retorno do colher do que plantou, foi abandonado e ultrapassado pelo que se quer, agora e o que é neste exato momento de existência e preferencia, sem depois.
Às vezes as poesias me procuram na forma de pequeninas cabras e me pedem que as ordenhe! É muito bom e prazeroso quando elas vêm com os úberes cheios!
" Não acredito na limitação da mulher, quero e busco através das atitudes, a plenitude a que tenho direito.Você não me verá apenas passar, se observar bem. terá certeza que estou sempre desfilando...
Se não tem alma e nem sensibilidade de um anjo e loucura, jamais será lembrando por ter sido um grande poeta.
Se quiseres, tira-me o ar que respiro, arrebata minha vida se desejas, mas jamais tira o teu riso de mim amor mio.
Oh morena, por onde anda você? Que os meus olhos não ver? Por onde anda o teu balanço? Que tanto balançou o meu coração. Hoje caminho nessa boemia, tão vazia sem você. Oh morena, que saudade de te ver.
Sociedade eu te falei que precisávamos de um tempo. Não nascemos um por outro. Isso não estava escrito nas estrelas. Não aguentava mais as suas loucuras. Quem eu sempre amei de verdade é natureza. E eu preciso demais dela.
Nem todos nasceram para seguir padrão, apenas para seguir o coração. Nasci para ser livre... Livre como os olhos do Lince.
O que fazer na solidão se não aquilo de mais precioso que é conhecer a nós mesmo... Uma busca profunda pelo nosso próprio eu interior.
Cadê você? As flores na janela ficam tristes esperando te ver. Sou o teu beija-flor, meu amor, então também fico esperando te ver.
Girassol era o por do sol sobre o mar no fim da tarde. Beleza era o teu nome surgindo nas luas das infinitas nebulosas de Vênus.
Escrevo na madrugada bem no silencio da noite, quando as estrelas saem para brincarem na imensidão do universo. O silencio o preencho com boa música e a sim faço surgir poesia.
Tinha dias, tardes, noites e madrugadas que eu estava realmente inspirado. Então eu escrevia sem parar, era uma forma de não enlouquecer de vez. E de acalmar a minha ansiedade.
Abandonai tudo que nunca foi seu, para se perder na natureza. E poder dela extrair o êxtase. Para poder sentir o verdadeiro sentindo do que é de fato viver.
Leve-me como as correntezas de um rio. Arrebata-me de uma só vez; e me prenda se for capaz. Me fazendo de teu, em teus anseios, pós minhas juras, são tuas, meu amor.
Chuvinha cai e nada leva, mas não se preocupe em me transbordar, e se quiser cuidar de mim; resta tempo para colher flores. Há uma nova versão, havia alguns pássaros e risos.
Os sofrimentos não estão diretamente ligados às adversidades da vida mas na forma como interpretamos essas adversidades e como lidamos com elas,cada um de uma forma totalmente exclusiva e individual,pois embora os acontecimentos possam ser os mesmos cada pessoa tem sua própria visão e interpretação desses acontecimentos ,assim como a forma de encarar e lidar com eles.
Quanto a mim ,se pergunta-res de mim ,direi que sou um mero aprendiz de poeta; e se mais longe você for e perguntar a mim quem é meu professor,direi que a vida és.
Certa vez um homem foi a uma feira para comprar uma maçã , pois estava com muita desejo de comer uma ,após comprar ele pensou consigo mesmo:"irei esperar o máximo de tempo possível sem come-la" assim quando finalmente a comer ela terá o melhor sabor ,o homem deixou a maçã em cima da mesa e esperou ,passavam minutos,horas,dias sem que ele se quer tocasse na maçã,mas pensou consigo "Ainda posso esperar um pouco mais" por fim; dias depois , ap óstanto tempo de espera ele finalmente decide comer a maçã ,mas a maçã já havia apodrecido e o sabor que ele achava que acreditava que séria ainda melhor se ele esperasse já havia sido devorado pelos vermes e já não existia mais.