Poesia eu sou Asim sim Serei
Queixas de um Mendigo -
Sou um grito de revolta
na voz de um condenado
um passaro sem rota
um mendigo desprezado.
Sou a cal da sepultura
no enterro da solidão
alguém morto, sem ternura
esquecido num caixão.
O dia quente que morreu
a noite fria que chegou
mataram quem esqueceu
de esquecer o que chorou.
Foi em vão a minha vida
foi em vão acreditar
foi minh'Alma proibida
da alegria de sonhar!
Não julgue minhas ações.
Sou somente um espelho diante dos seus olhos.
Minhas ações, reflexos das suas.
Não sou de direita e nem de esquerda, tão pouco do centro, nem ocupo a posição de cima ou de baixo, se é que existem como definição politica...
Ocupo a posição vertical na Terra, ando, sorrio, choro, leio, odeio como qualquer vil Humano.
Ocupo também, às vezes, uma posição horizontal quando durmo ou amo, embora essa posição será para sempre no final.
Morrot
LAMENTO as AÇÕES!
Sou um pecador.
E vou confessar!
Peco por amor.
Sou obcecado a amar!
Sou um sofredor.
Eternamente vou sofrer!
Meu coração e só dor.
Sinto que logo vou morrer.
Sou obcecado pela vida!
E minha alma chora!
Uma presença, talvez extinta.
Óh solidão que me é notòria.
Minhas forças se acabando!
Morrerei talvez; para o mundo! Óh Deus!
pois meu amor parece estar secando.
So me resta dizer! Adeus!
Mas creio que posso ter rendenção.
E pedirei a Deus com esmero!
Salve meu coração!
Pois! Deus; é a Ti que eu quero.
Hoje sou o sono que na noite perdi
Soterrada pela imensa gravidade
Em viagem diária e inevitável
Ao planeta madrugada
Pintura (de um ideal) -
Sou um quadro mal pintado
numa tela já esquecida
sou o sonho inacabado
de um pintor que perdeu a vida!
Fui o sonho idealizado
de um artista em fim de vida
que p'la morte trespassado
não queria a despedida!
Fiquei preso e incompleto
estou só e condenado
não há nada no meu peito
que me livre do Passado!
A parede que me esperava
era branca, nada à vista,
mas agora até a casa
já morreu com o artista!
Sou a obra interminada
sem poiso nem destino
que ficou abandonada
nos sótãos do caminho!
COVARDE
Poderia e dizer tanta coisa
Nesse exato momento.
Mas sou covarde.
Covarde poeta
Poeta do tipo que escreve o que sente.
Mas não diz o que vem na mente.
Talvez pela primeira vez eu deva te esquecer....
Esquecer esser sentimento que só existe em mim e não em você.
-MAY
Pensamento do dia 11/09/2016(Domingo)
A cada dia que passa sou grato a Deus ajudar-me a entender os ventos da vida e aprender entender suas passagens.
SOU APENAS UM POETA
Não tem nada nesta vida
Nenhuma força bruta, indevida
Nenhuma ameaça ou falseta
Que me obrigue, me submeta
A me fazer desistir de sonhar.
E se puder me entenda
Eu sou apenas um poeta!
Um poeta que tenta descrever
Sentimentos em prosas e versos.
Um poeta que vive pra amar.
Amar a natureza, amar a vida
Amar as coisas do seu lugar.
E ao mesmo tempo que transcreve
Seja um texto longo ou breve
É seduzido e se deixa levar
Por palavras, canções
Que tocam a alma e corações!
Portanto, não me deseje mal.
Talvez o que você queira ouvir
Não seja tão fácil assim...
Quem sabe esteja inserida
Numa palavra cruzada, indireta?
Então, volto a repetir:
Mesmo que você não entenda
Quando escrevo exclamando
Ponto e vírgula, reticências
Abraçando, sonhando, amando
A poesia me completa.
Não sendo pobre ou rico
Eu sou apenas um poeta!
Não sou Santa e nem quero ser
Ninguém nesse mundo me Doma
Vivo assim do meu jeito intenso e puro
Quem me AMA me AMA !
Tenho fascínio pela simplicidade
Quem me conhece de perto sabe disso!
Sou feliz com pouca coisa
e meus os olhos não anseiam coisas
passageiras e fúteis!
Como bens materiais ,status ou poder.
Ando louca pra ser feliz ,sorrir e estar em paz.
Nada mais!
Gosto do que fica!
Do que me marca e
do que faz o instante
eterno!
Sou mais inteligente,
que o pássaro das asas do anjo,
em sua vida que cobre teu olhar,
ao meu corpo à desejar!
Criança de rua
Sou criança. esperança mas não espero que a globo leve a sério minhas infância
nos meu verso só há jesus eu peço
para que um dia esse amor seja vero
sou criança esperança de amor sincero
quando me vejo pelas ruas do parque Don Pedro praça da sé paissandu estou sempre ligeiro
Sou feita de idas e partidas
De dores e tempestades
De cinzas
De barro
De pó
De chão
De feridas ...
Sou feita de esperas e de saudades
De dores e de inquietudes
De silêncios e de vontades ...
Sou feita de passado e de lembranças .
De longitudes e de desertos
De vagos e de andanças ...
Sou feita de vendavais e de becos
De maresias e de ilusões
De corredores e de recomeços ...
Sou feita de cansaços e de redemoinhos
De rabiscos e de obstáculos
De miragens e de vazios...
Sou feita de ontens e de memória
De solidão e de lágrimas
De velas e de histórias ...
Mas inda que o meu barco
naveguem por entre vendavais e
correntezas ...
Já tenho essa certeza :
Nasci fortaleza !
E assim ...
Vou remando com
meus pés ,inda que
exaustos
Mas busca dos meus
sonhos .
-Poema Escrito em 20/02/2015
Não sou analgésico,
Não sou antibiótico,
Não sou termogênico,
Não sou tarjada,
Nem injetável,
Nem gotas,
ou pastilha,
Muito menos comprimido,
quiça pílula.
Sou as letrinhas miúdas,
Sou o que muitos ignoram,
no fundo da caixa,
no fundo da vida,
Não trago a cura,
Nem proporciono conforto,
Não ajudo a dormir,
Ou dou paz.
Sou a exaltação da contra indicação,
e dos efeitos colaterais.
COM O PENSAMENTO EM VOCÊ
Pensando em você...
percebo quanto sou feliz!
E dessa plena convicção
posso afirmar em dizer:
transformou minha vida
e o alicerce do meu coração!
e seja em qualquer lugar
muitas vezes fico parado
e o pensamento em você
segue com todo meu querer:
relembro suas carícias...
perco a noção de tempo
em cada beijo dado
a cada gesto, movimento
em cada abraço apertado!
É no teu corpo perfeito
que entrego minhas mãos.
E elas sob meu comando
determinam a melhor opção
que incluem além de prazer
que me deixa tonto, louco
na infinidade da satisfação...
eu amo amar você
e saiba que não é pouco!
'SER...'
Sou rima,
lençol,
pecado...
Semente esparramado,
seca,
freático...
Soldado ferido,
insensato,
solitário...
Calabouço,
místico,
para-raios...
Perdido em multidões,
nuvens,
bárbaros...
Embatucado,
solstício,
açoitado...
Sou pedras,
lanças,
armaduras...
Loucuras,
ferraduras,
homem de aço...
Sou corriqueiro
vou aonde o tempo me levar
caminho ligeiro sem tempo à traçar.
Caminhos descalços, pés cansados
dessas pedras na vida, desses passos parados.
Uma tarde que me abraça em fogo
De um jogo do tempo e da brasa.
A dança de uma chuva que seca,
o orvalho da luva de areia.
O tempo não desencadeia.
Sou abrupto, metódico, cheio de regras... Mas nenhuma delas me faz prisioneiro, meu mundo gira, flui e segue, o ritmo das notas dessa musicalidade chamada vida.
E entre um acorde e outro, transito entre o ar e o mar, o fogo a terra e o meu céu.
Poema sobre mim
Sou feliz, mas ando triste
Sou forte, mas ando fraca
Penso em tudo o que vivi
E só lembro do que sofri
Minha vida está confusa
Minha visão está turva
Pois as lágrimas são constantes
Até me sinto ofegante
Por que tanta dúvida
Tem cercado o meu viver?
É como se em um momento eu parasse de crescer
Mas não em estatura
É algo dentro de mim
Parece uma angústia que nunca terá fim
Meu Deus isso tem cura?
Ou será a minha culpa
De viver tão inconstante
Ao invés de ser perseverante?
Mas vou continuar lutando
Até um dia conseguir
A minha libertação
E então ser feliz