Poesia eu sou Asim sim Serei
Sou uma plantinha!
Somos plantinhas!
Seja uma plantinha teimosa resista e brote onde ninguém espera!
Não sou nem de perto o mesmo que uns anos atrás, ao contrário, estou insuportável.
Diminui tanto que não tenho nenhum problema . Vivo em minha perfeita paz; portanto, se for para mexer com meu silêncio, que seja para me apresentar uma companhia de verdade.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Sou uma bruxa
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Faço meu corpo um caldeirão
Levo-o para montanhas das pedras
E coloco no fogo do sol
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Entrego-o
Entrego o meu temperamento
A carência em mim
Os cristais quebrados
As lágrimas como fachos no templo
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Faço o meu corpo uma arrecadação
Onde depositas resíduos sólidos do teu ego
Com pernas bambas e alma negra
A desilusão caí com os teus cabelos
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
A magia da tua conquista desvanece
Como um elogio ao teu sorriso
Assisto a máscara a cair de um lado
Com o cabo da vassoura
Mexes no caldeirão os restos pastosos
Do orgulho ferido, querido e amado
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Busco a receita de manter-me agarrado
Quando o teu corpo tem braços de vento
e as tuas pernas são brisas do amanhecer
A grade dos teus dentes soltam
As palavras, as ervas daninhas
Que o meu corpo não merecia
Uma pitada de “não te amo”
Apimentada com a voz gélida
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
A fantasma do teu toque
Penetra o mistério na minha mente
O meu corpo já não é um caldeirao
As montanhas ja são as pedras que a seguram
O sol não é o fogo que vai-lhe aquecer.
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Continuo a percorrer este caminho de outono
Continuo a ser a bruxa
Que anseia pelo amor
Que tem medo da morte das flores
Que bebe chás de joaninhas
Que coleciona- as folhas partidas
E que escolheu esquecer-te.
Oh! Homem magia
Oh! Fantasma do príncipe
Folha seca
Sou folha seca, caída ao chão,
percebida mal finda o verão...
deixada ao mero abandono,
soprada pelo vento d'outono.
Fina, leve, partida em pedaços,
aos poucos tornando bagaços,
reduzida a bem menos sem dó,
demudando até virar-se em pó!
Folha seca não tem mais vida;
seu destino é ser dissolvida...
e dizem que o futuro é incerto!
Vou voando pelo céu aberto...
finda missão, então descansar,
outras nascerão em meu lugar!
Portátil
Sou portátil...
Robusto e fragil...
Pequeno diante do mundo...
Grande naquilo que sou...
Sou poeta sim...
Sou dessa gente...
Sou gente diferente...
Sou íntimo com meus prantos...
Sou faceiro no que canto...
Sou a essência que exala da flor...
Sou a face daquele que me criou...
Tenho leveza nas mãos...
Vejo a imensa dimensão...
Tenho também...
Uma cabeça cheia de imaginação...
E através do meu olhar...
Vai surgindo inspiração...
A raiz é....
A fantasia que espraia...
Sem saia e mini saia....
Faço alguns exageros sem candaias...
Não me exponho...
Tive um sono e acordei...
Sou jovem como a lei...
Aos poucos...
Crio emendas e crio cláusulas...
Se não deu certo....
Rasgo as folhas do caderno...
Mas de uma coisa eu sei...
Detesto o artificial...
Aprecio o natural....
Me emociono como criança....
Meu choro é a esperança....
De um sonho ainda na infância....
Que sem saber nada da vida....
Pelo ralo...
Escapou e eu deixei....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
SOU POETA
Sou Poeta
Em qualquer espaço
Faço do meu abraço
O tom
O Som
Da maravilha
da nova Trilha
Sou Poeta
Em qualquer lugar
Menestrel de Corumbá!
Ainda não acredito que és só meu
E te garanto que este coração é só teu
Se às vezes sou chata, não é por mal
Para quem ama isso é normal
" Menino sapeca"
Dizem que sou sapeca
Gosto de brincar e aprontar
Mas não me acho sapeca
Sapeca é quem me chamar.
Sapeca é o sapo
Que pula o tempo todo no brejo
Molha a conta
Assusta os peixes
Canta o tempo todo
Brincando de tejo
Sapeca é a onça toda pintada
Com a cara mais lavada
Come tudo na floresta
Quando a noite vem
Lamentação
Porque neste fado estou?!
Como quem foi mal fadado!
Porque não sou,
O que poderia ser, se estivesse noutro estado?!
Porquê? Mas porquê?
Pergunta alma minha.
Meu ser mal caminha.
Também para quê?
Sem força caminho,
Com rumo incerto.
Sem saber meu destino...
Só uma coisa sei...
Ao certo...
Contudo , no juízo a Deus verei!...
HELDER DUARTE
Hoje
Olhando para as fotos do passado noto que não sou mais quem fui e percebo que cada amanhecer não trata_se de uma continuidade do ontem, mas de um novo,cada amanhecer trata_se de uma nova vida ,uma nova forma de viver e ver o mundo e certos deque não temos mais o ontem ,eu e você temos tudo por que temos o hoje.
Nesse momento nem sei se existo,
ou sou um pensamento de um louco internado em um ciclo,essas palavras é um desabafo ou um grito?
de alguém sem forças pra aumentar a voz, dentro de um labirinto.
Falo pouco por figuras de linguagem
Sou crua
Minhas palavras só conseguem ser literais
Aposto
Que meu oposto complementar
é Manoel de Barros
Quando te observo em seu profundo sono, noto o quanto sou sortudo em te-la ao meu lado, nesse pequeno percurso encontro vários detalhes épicos que me faz sentir importante assim em sua vida...
Assim vejo sua "calmaria sem fim" que nos dias agitados raramente consigo enxergar, e mesmo assim meus olhos percorrem a sua pele até chegar ao seu pescoço e nele vejo seu coração pulsar, nesse momento fecho meus olhos e meu coração começa a seguir seu ritmo devagar e suave igual duas almas se entrelaçando, essa nossa essência me traz grande paz e harmonia, sou grato por isso meu amor, te amo infinitamente! ❤️
Poeta Rimador.
Sou ouvinte...
Sou telespetador....
Sou poeta...
Sou escritor.....
Minha origem...
Sou raiz de um lavrador...
Sou gladiador.....
Não sou psicólogo...
Mas sou fantasiador....
Rasgado na rima...
E isso me alucina....
Escrevo pra mim...
Escrevo pro povo...
Do ovo...
Aprecio a gema....
Nesse poema...
Ouço o cantar da ciriema...
Ainda ontem...
Tentei ir ao cinema....
Na devassa madrugada...
Acordei inspirador...
Desnorteado e entregue...
No meu mundo de rimador....
Sou avaliador de cenários....
No palco declamador....
Ecoa poesia...
Se espraia na aurora...
Monto em meu cavalo....
E não calço espora....
Sou da roça sinsinhô....
Estilo caipora....
Acordo cedinho....
E tomo um café agora....
Ando de carro...
Ando na rua...
E ando nas vielas...
Sem velas...
Dou um beijo em minha amada...
E um tapa na tramela....
Sou serrano...
Sou braisleiro...
Sou português...
Comigo não é bagunçado....
Não sou só vendedor....
Aquu...
Também sou freguês....
Poema meu...
Te domino na cincha de couro...
Sei que tu não és....
O meu maior tesouro....
Meu ouro...
Está aqui engavetado....
E ele não pode ser revelado...
Através da minha imaginação....
Vejo o sol no anoitecer...
E as estreias do céu junto a luz...
Essa que nos conduz....
Não posso disso me vangloriar....
No talento...
Sento um pouco na sala....
Abro as cortinas na regala....
Sinto o vento no relento...
E não por muito tempo...
Pra fazer essa arte....
Fui ao Saturno e Netuno...
Tomei chá de Mercúrio...
Me curei...
Dei um adeus ao Plutão....
Abracei a lua e Marte...
Fiquei vermelho....
E dei um start...
Sem regalias...
Inspirei isso dormindo....
Ao abrir os olhos....
Ja estava escrito....
Essa filosofia...
Vou parar por aqui...
Se eu continuar...
Nesse teclado que cambaleio...
Posso eu até desmaiar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"Sou uma agricultora rural que no cabo da enxada luto para sobreviver, pedindo forças ao Sagrado Coração de Jesus para continuar trabalhando.
Agradeço ao nosso divino mestre os sacos de feijão que colho todos os anos".
Mãe Zuza (1914-1990).
Beata e escritora Markenciana
Sublimação
Já não me conheço, sou estranho de mim
Não sei se estou no começo no meio ou no fim
Há um vazio, um breu sou rascunho de mim
sem direção, me perco, não vejo saída ou solução, eu paro,desisto me entrego
quanta obstinação,
Coração ferido em dor
Por mais que me falem não sei mais o que é o amor
Coração ferido quem pode te curar?
Somente um milagre poderia te salvar
Coro
sem cura pareço, tropeço, o que quero não faço, mas faço o que luto pra não mostrar, eu sangro por dentro, e faço outro sangrar
Mesmo na minha insensatez
Criança, talvez
não ouso sem ti ficar
Seria insano, engano
Cansei, de tanto tentar, vendas,feridas, marcas pra colecionar,
Sozinha reconheço, não quero nem pensar se Jesus deu a vida Dele também minha vou lhe dar
Eu decidi e mesmo que todos me neguem, o meu desejo é a mim negar, o seu fardo é leve e o
Meu quero deixar, Me perdoe senhor, não quero ser assim
Decidi ser a melhor versão de mim
Então me despedaça, refaça, você já me perdoou eu também quero me perdoar
Por que tu me amou também quero te amar!
Mesmo que viver seja a maior prova, nem que eu mude a rota, viverei, nem que não seja por essa vida, mas a eternidade quero sim ter garantida, quero contigo ficar!
Deus obrigado por me amar!
Amar porque?
Se ainda te amo..!
Nós sonhos capitais
Sou um mero pecador...
No fundo do instante...lastimável...
Linda demais para permitir que ame.
Nada importa no além...
Pois então seria ideal para sentir,
Tão breve quando a gente se olha,
O pecado seja a falta de amor,
Atenção para aquele que não tem a compreensão!
Sórdido o seja pois a vida o deixou...
Nós conforta nas obras do início ao fim...
O espelho se declara inocente por nada entender...
Só reflete a pureza perdida num mundo esquecido.
Sei que você pensa que sou só mais uma adolescente acordada na calada da noite, sonhando acordada, mas eu sonhei contigo essa noite.
Não foi um sonho adolescentes cheio de hormônios.
Nós éramos apaixonadas, trocando sonhos e segredos.
Queria você aqui, comigo...
Na minha reta,
Sou um simples poeta,
Não tenho rima e nem rumo,
Também não sou repentista,
Só sigo meu plumo,
E levo de boa,
Essa minha vida de artista,
Vivendo no meu canto,
Rimando e semeando,
Nesse meu mundo de rimador,.
Faço meus versos
Aliviando meus desejos,
Pensando no meu lugarejo,
Com meu coração sertanejo,
Mas tem uma coisa que sou,
Falarei sem pudor,
Sou um tremendo egoísta,
Jamais divido minha dor.
Choro sozinho,
Quietinho no meu ninho,
Me desabafo com o Pai,
Ele é único que me atrai,
Pra enxugar as lágrimas que cai..
Autor :José Ricardo
