Poesia de Luz
Quero estar perto do sol, sentir o seu calor
Acordar com sua luz brilhando melhora o meu humor
Minha fonte de vida, quero te amar mais a cada amanhecer
E, ao final do dia, apreciar o seu entardecer.
O Peixe-Diabo e o Céu
No ventre escuro do mar profundo,
onde a luz não ousa morar,
um peixe sonhava com um outro mundo,
um horizonte que nunca pôde tocar.
Não queria frio, não queria sombras,
nem o eco sombrio da solidão.
Queria o azul das águas de cima,
queria o brilho na imensidão.
Sussurros vinham nas correntezas,
falavam de luz, falavam de cor.
E o peixe, inquieto, rompeu a noite,
nadou sem medo, nadou com dor.
A subida foi luta, foi quase presa,
foi fome, foi fúria, foi aflição.
As garras do abismo tentaram prendê-lo,
mas ele seguiu sua intuição.
Subiu, subiu, subiu, e o peso sumia,
o mar tornou-se quase ar.
E então, num salto, num último fôlego,
rompeu a linha, e o céu pode tocar.
E lá no alto, onde a luz brilhava,
sem forma, vasto e sem direção,
o peixe viu, sem nada a enxergar,
que o céu sempre esteve em sua escuridão.
Na aurora de um novo dia,
Surge a luz do teu sorriso,
Sobrinho querido,
Teu sonho é refulgente brisa.
Caminhas com passos firmes,
Desenhando caminhos de esperança,
Cada desafio, um convite
À dança da vida, em aliança.
Que o tempo te presenteie
Com cores, risos e emoção,
Que floresçam as manhãs
No compasso do teu coração.
Parabéns por mais um ciclo,
Por essa estrela a brilhar,
Que teu futuro seja repleto
De sonhos a se realizar.
Somos nós, os criadores...
Das alegrias, das dores
Benesses e frustrações.
Somos luz na escuridão
A brisa, a calmaria
A tormenta e a prisão.
Somos o punhal, a adaga
A flecha e a espada
A cicatriz, o perdão.
**Meta: O Espelho Quebrado**
No vale do silício, ergue-se um trono,
Meta, império de luz e de ilusão.
Promessas de conexão, um mundo sem fronteiras,
Mas nas sombras, escondem-se outras maneiras.
Zuckerberg, o arquiteto, tece sua rede,
Com algoritmos frios, controla a fé.
"Comunidade" é o lema, mas o lucro é o fim,
Vendem-se sonhos, mas roubam-se assim.
Dados viram moeda, privacidade, um mito,
No labirinto digital, perdemos o grito.
Anúncios personalizados, manipulação sutil,
A Meta molda mentes, um jogo infantil.
Reels, Stories, Likes, uma dança vazia,
Nos prendem na tela, na fria ironia.
Metaverso, o novo eldorado,
Mas quem paga o preço, fica abandonado.
Trabalhadores queimam-se na fornalha,
Enquanto os lucros sobem, a ética falha.
Moderação falha, discursos de ódio crescem,
E a Meta, impassível, apenas obedece.
Oh, Meta, espelho quebrado da humanidade,
Refletes nossa ganha, nossa vaidade.
Mas por trás do filtro, a verdade aparece:
Um império que cansa, que entristece.
Que futuro construímos nessa tela fria?
Onde a conexão real se esvai e se desvia.
Meta, talvez seja hora de repensar,
Antes que o mundo digital nos faça desmoronar.
Mediunidade: A Serviço da Luz
Cada vez que sinto a divina presença se manifestar através de mim, meu coração é envolvido por um brilho de encanto. Mesmo nos menores gestos, percebo a maravilha de ser uma intermediária entre o mundo físico e o espiritual, representando Deus na Terra e trazendo luz e amor ao mundo.
Meu propósito divino transcende as ações diárias. Sou um instrumento de Deus, espalhando Sua graça e compaixão por onde passo. Em cada palavra de conforto que ofereço, em cada mão estendida, cumpro minha missão de ser uma ponte entre o divino e o humano. Minha vida é um reflexo do amor e da misericórdia de Deus, e meu coração transborda de gratidão por poder servir a esse propósito sagrado.
Pelo prisma espiritual, posso observar o que passa despercebido aos olhos físicos e auxiliar na direção da evolução. Com minha missão como médium, sigo adiante, consciente de que cada pequeno gesto está no propósito do plano divino. E assim, com humildade e devoção, continuo minha jornada, honrando o privilégio de ser uma representante de Deus na Terra.
Em cada canto do meu ser, você reside,
Uma luz que brilha, mesmo à distância,
Saudade é um eco que nunca se divide,
É amor que pulsa, é doce lembrança.
Nos dias em que a solidão se faz presente,
Teu sorriso é a imagem que me faz sonhar.
Em cada memória, um momento latente,
O desejo de ter você aqui a me abraçar.
Amizade sincera que o tempo não apaga,
Um laço profundo que nos une em verdade.
É no riso compartilhado que a alma se entrega,
E na cumplicidade, encontramos a felicidade.
Ah, como eu anseio por sentir teu calor,
Teus olhos nos meus como estrelas no céu.
Entre o amor e a amizade, há tanto fervor,
Uma dança suave que nos leva ao véu.
Saudade é um poema escrito em meu peito,
Versos que sussurram teu nome em silêncio.
E mesmo na distância, eu sei que o efeito
Do nosso amor é eterno e imenso.
Então guardo em mim cada instante vivido,
Cada risada e lágrima compartilhada.
Na saudade do amor, sinto-me querido,
Pois nosso amor é uma linda jornada.
Crepúsculo de Ouro
O sol despede-se em fogo e mel,
derramando luz sobre os ombros da cidade.
As montanhas, sombras líquidas,
respiram o último suspiro do dia.
Um raio tímido dança no vidro,
sussurra segredos ao vento morno.
O céu veste ouro, veste brasa,
desfaz-se em luz antes do adeus.
E a noite, lenta, estende os braços,
balsâmica promessa de silêncio.
Mas o sol, eterno, dorme apenas,
guardado nos olhos de quem o viu.
Evan do Carmo.
"A gratidão de encontrar é a luz que ilumina,
Enquanto a raiva do sumiço é apenas uma sombra que passa."
Crescer exige mudança, e toda mudança faz parte de um processo contínuo. Assim como a luz da aurora vai brilhando mais e mais até o dia perfeito, cada passo dado em direção ao crescimento nos torna mais sábios e preparados para os desafios da vida. Nunca é tarde para evoluir.
Moabe Teles
CÍRCULO
(Abre & Fecha: deixe a luz entrar)
E, assim, a vida passa,
Entre sonos, sonhos e luz!
Acorda, acorda, acorda.
Gritam!
A ilusão insinua-se,
Pega-nos pelos ombros
E, como num faz-de-conta,
Tudo se torna incerto!
Chacoalhe-se para não rir,
Nem chorar, nem cair.
Todos enxergam,
Só você não vê...
Pulo miudinho
Dentro desse labirinto
Sem porta, sem seta,
Nem janela.
Jogo-me nesse faz-de-conta
De surpresas -
Que se apresentam
Incertas.
Até a certeza retornar,
O círculo abrir-se,
Em flor,
Para a luz, enfim, entrar!
2017
Um farol que me inclina a continuar
Luz que no fim do túnel a brilhar
Canções me afagam jeito de olhar
Poeta sou assim descrevo meu sonhar
Com flores colhidas neste meu campo
Horizonte não mais cinzento, outro tempo
Monte onde desce o sol hoje é o ponto
Cume que se floresce história que conto
Ventos me levam a ser quem hoje sou
Uma história que cantava poética soou
Como viajante deste mundo sem findar
Minha carreira aqui não poderá acabar.
Senhor Jesus , venho vendo que é possível , pois o senhor traz tanta luz pro meu lar e isso vem me dando a combustão necessária pra construir e estabelecer as adversidades da vida.
Todo aprendizado até aqui , sei que posso continuar , porque tu és a força que nos nutri , a minha fé vem de ti , tantos motivos pra ser grata!
A Mariposa e a Luz
A mariposa dança no abismo da noite,
cativa de um sol que não nasce.
Seus olhos são fome de lume,
seu corpo, um verso prestes a queimar.
Ela não pergunta ao fogo quem é seu dono
nem teme o abraço da lâmina ardente.
É desejo sem fronteira,
um grão de poeira sonhando ser tudo.
O tempo não pesa em suas asas,
pois tudo o que vive já nasce em ruína.
A vida é uma ânsia de brilho,
um voo cego rumo ao cerne do nada.
E, quando, por fim, toca o imponderável,
não há grito, nem sombra, nem fuga.
A luz a devora num sopro sem nome,
a sede de eternidade, em silêncio, a consome.
O desejo da mariposa
A mariposa não teme a morte,
anseia a luz como quem sonha o eterno.
Seu voo é um verbo que se conjuga em chamas,
um desejo faminto de tocar o impossível.
Ela não conhece a linguagem do medo,
apenas o chamado incandescente,
um segredo gravado em suas asas
como um poema que se desfaz no fogo.
Na lâmpada, no círio, na estrela,
tudo nela é pressa de ser centelha,
de ser faísca e se tornar universo,
de arder até o nome se apagar no vento.
E então, no último tremor das asas,
quando o brilho a devora sem piedade,
ela se torna o que sempre quis:
luz sem corpo, incêndio sem fim.
Em um mundo onde a dor se esconde,
A empatia é a luz que responde.
Sem limites, ela abraça o coração,
Fazendo da vida uma doce canção.
Nos olhos do outro, um espelho brilha,
Refletindo a dor que a alma destilha.
Estendendo as mãos, somos todos irmãos,
Construindo pontes com gestos e ações.
Quando o amor fala, o silêncio se cala,
E em cada história, uma esperança se instala.
Sem fronteiras, sem medo de amar,
A empatia nos ensina a escutar.
Assim seguimos, unidos na jornada,
Com corações abertos e almas encantadas.
Pois não há limite para quem quer sentir,
Na dança da vida, vamos nos unir!
Em teus olhos, vejo o brilho da lua,
Reflexo suave que ilumina a noite,
Teu sorriso é a luz que sempre flutua,
E em cada toque, sinto o amor mais forte.
Teus abraços são o lar que eu procurei,
Um porto seguro em meio à tempestade,
Em cada palavra tua, eu me encontrei,
A essência pura da felicidade.
Mesmo quando a distância se faz presente,
A chama do amor nunca se apaga,
Com paciência e fé, sigo em frente.
Pois sei que ao teu lado a vida é uma saga,
E juntos trilharemos o caminho ardente,
Um amor eterno que sempre nos embriaga.
Princesa do luar, a filha das sombras da luz, não temia nem a Luz muito menos a Sombra da Escuridão. Muito pelo contrário, as Trevas, para ela, eram-lhe tão doces, quanto a melífica substância líquida das abelhas! Cobria-se da escuridão, com a mesma facilidade daquele que se cobre com um manto quente numa noite fria, tenebrosa e gélida. Princesa do luar suportava o peso das Trevas, com a mesma facilidade daquele que suporta a leveza da Luz. O que era motivo de pavor para outros, para ela, era motivo de consolação, distração e "melancólica" alegria. Ela não se importava com isso.
Era seu quase segundo mundo natural. O que afasta os outros, para isso ela se aproxima; como se fosse seu parente muito familiar. Essa é a noiva da Lua, amante do Sol. Que jamais teme a escuridão!!! Que não sente o frio noturno e, por incrível que pareça, nem o calor de um dia intenso de verão.
Às 14:12 in 02.03.2025
de "Lucius" para Kimberly”
Promessa ao Futuro Amor.
À sombra do ontem, sob a luz do agora,
Escrevo-te, enquanto o coração ancora.
Por amores que vieram, paixões que partiram,
Peço que não temas as marcas que exibo.
Cada queda, cada voo, traçou meu caminho,
Forjou-me inteiro para estar em teu ninho.
Se ecos do passado em mim ainda ecoam,
Foram eles que aos teus braços me trouxeram à toa.
Perdoa-me, amor, se em sombras me vês,
Mas foi nelas que aprendi a te amar de vez.
Pois o que sou é feito de erros e acertos,
E é só por isso que em ti me completo.
Não me olhes como mapa de perdas e dores,
Mas como jardim, florido de amores.
Se hoje te guardo, se hoje te espero,
É porque só em ti, enfim, me entrego.
Meu futuro amor, sem as rotas passadas,
Talvez não soubesse as trilhas exatas.
Mas se o destino nos faz convergir,
Cada passo foi feito para em ti existir.
Reflexão sobre a Dopamina
Na dança da vida, um fio de luz,
Dopamina flui, mas o passado seduz.
Um sorriso fugaz, um prazer que consome,
Mas a sombra do trauma, em silêncio, se some.
Em cada conexão, uma busca incessante,
Por momentos de alegria, um toque vibrante.
Mas as feridas abertas, como sombras, persistem,
E o prazer que se encontra, algumas vezes, resiste.
Estímulos prometem um alívio fugaz,
Mas o eco do medo muitas vezes é voraz.
Em busca de fuga, um refúgio em vão,
A dopamina canta, mas fere o coração.
A cada conquista, um brilho passageiro,
Mas o peso do passado é um fardo verdadeiro.
Entre a euforia e a dor, um jogo sutil,
A mente navega, em um mar tão hostil.
Traumas que marcam, como cicatrizes,
Transformam os prazeres em sutis deslices.
E ao sentir a alegria, vem o receio,
De que a felicidade seja apenas um anseio.
Oh, dopamina, amiga e vilã,
Em ti busco alívio, mas a paz é tão vã.
Que eu aprenda a dançar, sem medo do chão,
E que a cura venha, não só em emoção.
Por trás de cada riso, um choro silente,
E a vida é um ciclo, um espelho latente.
Que eu possa encontrar a luz na escuridão,
E transformar meu trauma em força, em canção.
