Poesia Completa e Prosa
POESIA: Menina do sorriso lindo, jeito meigo de ser, conquista qualquer um, mas sabe o valor que tem e que não é pra ninguém.
Tem sonhos a serem realizados, sabe o que bem quer da vida, determinada, minha querida, teu lindo olhar me fascina, tua amizade é importante pra mim, teu carinho, teu respeito eu preciso sempre quero ver você feliz comigo eternamente ou enquanto durar, vou agarrar esse tempo e aproveitar para te amar
NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!
(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)
É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:
"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)
Angústia
Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...
A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !
- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?
Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...
( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)
Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...
- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...
E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...
Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...
Eu gosto de ler gostando,
gozando a poesia,
como se ela fosse
uma boa camarada,
dessas que beijam a gente
gostando de ser beijada.
Eu gosto de ler gostando
gozando assim o poema,
como se ele fosse
boca de mulher pura
simples boa libertada
boca de mulher que pensa...
dessas que a gente gosta
gostando de ser gostada.
Sempre que passas, me perco no tempo
Teu nome desliza em minha poesia
Teu sorriso aos poucos me fascina
Não sei como resumir esse momento
Espero um dia poder te mostrar
Versos que não fiz, que ainda hei de compor
enxendo seus ouvidos com canções de amor
Á qualquer hora, ou em qualquer lugar
Quando estou perto de você, emudeço
É tão dificil te dizer o que sinto
Se aparesse uma chance, eu desapareço
Se sabes que te amo, não me deixe falhar
Não me faça sofrer quando lhe digo:
Que eu nunca deixarei de te amar
Rahvi Costa
Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”
De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.
“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”
Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)
Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.
Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.
A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.
Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.
Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.
Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.
E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.
Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?
O canto dos oprimidos.
“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).
Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.
A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.
“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.
Há coisa mais bonita do que o sonho?
-0-
Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: poesilas@terra.com.bnr
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net
Metad d min agora é assin, d un lado a poesia o vrbo e a saudad
Do outro a luta, a força e a coragn pra chgar no fin
E o fin é belo, incrto... dpnd d como vc vê!
Sou apnas uma garota prdida no mundo
con mil idéias na cabça, uma bala no bolso
papel e lápis na mão, vivndo en seu próprio mundo
construido por sonhos dstruídos
ouvindo músicas q me fazen sonhar.. vício maldito
capaz d mtas coisas.. incapaz d trminá-las
sen pnsar no amanhã, long dmais pra min
mudo en 5 minutos coisas q fui durant anos se assin eu dzjar...
não q eu queira ser.. apnas sou. Etrna idealizadora
menina com idad de adulta e ainda nen tão adulta assin
confusa dmais, sclarecida dmais
contrasts numa só pssoa, 8 ou 80.. nunca no meio
não sei bn o q dzjo
acho q o plano da vida é não fazr planos
acredito q algn lá en cima faça isso por min.. e se faz msmo...
me traga un novo amor daqles q fazn a barriga doer..
e un novo fone d ouvido
mas...
não me cobre coisas banais.. prefiro t dar o impossívl
não se assuste con minhas idéias.. eu nasci para inovar
nunca procure en min o q vc não tn en vc
não faça pouco da minha amizad ou do meu amor pois, ainda acredito nisso
não stou aq pra vc me cguir
siga seus próprios qstionamntos e eu irei t admirar
por trás d td essa capa exist algo q vc nunca viu
fotos são apnas máscaras lindas.. me mostre seu chão..
pisarei se for d mármore, hesitarei se for d areia
tnho meus medos... admito
mas lá no inconscient acho q prefiro me arriscar
se vc soubsse como é fácil me fazr feliz...
nunca irá dizr q me daria o mundo..
eu não preciso dele
vc pod ser mto mais important!!
A POESIA NASCEU
Certa feita um amigo me questionou donde nascera a minha poesia ou melhor, donde nasce o meu processo criativo, pois desejava se tornar um poeta.
Realmente eu nunca havia me questionado sobre isto, tampouco, havia me perguntado se algum dia eu realmente produzi algum tipo de poesia, para mim sempre foram apenas escritos. Contudo, se ele considerava o que escrevo poesia, então, eu deveria relevar sua pergunta e lhe dar uma resposta.
Pensei em lhe dizer que o meu processo nasce de um sentimento chamado paixão, de um dom que não sabemos explicar, de uma sensibilidade que vai além da nossa compreensão, mas se eu falasse isso, seria o mesmo que dizer a ele: você terá que ter paixão e sensibilidade e isto deve ir além da sua vã compreensão.
Entretanto, se ele nunca se tornasse um poeta, eu me sentiria literalmente culpada, uma vez que ele viveria a decepção de achar que sua vida era vazia de paixão e sensibilidade, seria muito insensível da minha parte dar-lhe esta resposta.
Mas isso também não me bastou, por que se existe de fato um processo, então, eu preciso de ritos, de atos, e admitir que paixão e sensibilidade por si só são fatores necessários e suficientes para a composição da poesia, seria o mesmo que negar o processo.
Foi aí então que eu recorri as minhas lembranças e voltei a minha infância. Bem me lembro que na segunda série do primário minha mãe foi chamada na escola após a realização da minha primeira redação.
Acredite, mesmo antes de se dirigir até a escola e falar com a minha professora apanhei uma surra da minha mama, por que se minha mama havia sido chamada na escola, sinal de que boa coisa eu não tinha feito, pois bem, antes mesmo de dar-me a chance de defesa, minha mama negou-me o contraditório e me aplicou a pena ( a surra).
Chegando na escola minha professora perguntou a minha mama quem havia feito a redação que ela, a professora, havia dado como lição de casa. Minha mãe pegou o escrito, leu, assegurou a professora que não havia sido ela, a escritora, mas que iria descobrir quem havia feito a lição por mim, afinal de contas uma criança com 7 anos de idade não teria capacidade de escrever daquela forma.
Já em casa fui questionada acerca da redação pela minha mama, eu jurei que tinha sido eu que havia produzido, mas ela não acreditou em mim e me deu outra surra, por achar que eu estava mentindo.
Noutro dia, chegando à sala de aula, minha professora pediu que eu me dirigisse até a secretária, uma vez que ela tinha uma tarefa para mim. Simplesmente a bendita professora me deu um tema e pediu que eu escrevesse sobre ele, e ainda ordenou que a secretária da instituição ficasse me observando. Finda a redação e após lê-la, a maldita pediu que eu chamasse minha mama novamente no colégio.
Por óbvio que no dia seguinte disse a professora que meus pais estavam muito ocupados e que não poderiam comparecer. Claro, seria eu uma tola se avisasse meus pais de que estavam chamando-os no colégio, certamente outra surra levaria.
Daquele dia em diante parei de escrever, fui inibida prematuramente pelo medo e pela desconfiança daquelas duas mulheres.
Mais tarde na quinta série e já mais grandinha comecei a produzir meus textos, e, inclusive, vende-los para outros alunos que desejavam tirar boas notas em redação. Dali em diante ganhei todos os campeonatos literários produzidos no colégio e na cidade, seja recitando poesia ou escrevendo redações.
Já na faculdade eu me anulei completamente, trabalhando, mal conseguia estudar assuntos técnicos, quem dera escrever poesias, Sim, eu fiquei Sete anos sem sequer produzir um texto.
Contudo, eu me deparei com outro Dom, o de fotografar, sim, eu pegava qualquer máquina fotográfica e tirava fotos muito interessantes, a ponto de me perguntarem onde eu havia comprado as benditas máquinas fotográficas com as quais eu tirava as fotos.Acontece que eu nunca tive uma máquina fotográfica e continuo não tendo, eu simplesmente pegava a máquina dos outros e capturava cenas de pessoas,ambientes, animais e da natureza de uma forma diferente.
Sim, as fotos ficavam lindas. Mas tinha um detalhe que quase ninguém sabia, quase invisível para os olhos alheios, eu era cega e sou cega de um dos olhos, nasci com uma doença chamada síndrome de Leber, que provoca cegueira, doença congênita.
Contei todas estas histórias para dizer que encontrei a resposta através delas. sei donde nasce a poesia, não só a minha, mas a de todos os poetas.
Primeira constatação, é que inexoravelmente é preciso ter um dom especial e através de um processo desenvolve-lo. Imaginem você se Mozart nunca tivesse tido contato com um piano, nunca tivesse estudado música, certamente, jamais teria a chance de compor.
Primeiro ingrediente do processo: É preciso gostar de poesia e se alimentar dela. Você não se torna um poeta se gosta mais de produzir poesia do que de apreciá-la. Sim, é preciso ter desprendimento e admirar e amar a poesia produzida pelo outro, mais do que a sua própria.
Segundo fator, é preciso enxergar além, sim, é preciso capturar a cena. é necessário enxergar a beleza onde as pessoas só observam a névoa. É preciso encontrar o amor onde só existe dor. Faz-se necessário se desprender do próprio ego e observar tudo que lhe rodeia.
O que ninguém sabe é que o processo criativo surge exatamente de todas as coisas, de tudo que sentimos por estas coisas. Só somos capazes de produzir poesias, se formos capazes de encontrar ternura e delicadeza nas coisas simples produzidas pela natureza, seja a natureza humana ou de qualquer outra espécie. Só produziremos poesia se amarmos ou odiarmos alguém, algo ou alguma coisa. Sim, o processo criativo de um poeta deriva daquilo que ele é, do que sente e inexoravelmente depende do outro.
Poesia identidade
A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar
Poesia
Escrever um poema é para mim usar a tinta vermelha saída do coração,
Gravando na alma cada palavra e sentimento, seja ele sonho, realidade ou ilusão,
Futuro ou passado. O principal de tudo é que este sentimento é puro,
É meu tão somente meu, mas que por palavras eu compartilho, exponho, divulgo.
Para que todos possam também sonhar, pensar, tentar, protestar, amar.
Poema é a alma falando, o coração pulsando, o nosso perfume exalando;
É antes de qualquer coisa um grito. Grito de emoção, paixão, do coração cantando.
É preciso sintonia, harmonia, loucura, devaneio, para falar sem rodeio.
Falar de amor e ódio, paz e guerra, alegria e tristeza para quem esta em nosso meio.
Tocar os corações, fazer viajar, levar a pensar, refletir e ousar a amar.
Poesia é ver a beleza da lua, sentir a brisa do mar, mesmo em noite escura.
Encontrar nas palavras acalento, aconchego e das feridas a cura.
Sentir as ondas do mar, pisar na areia fina e delicada.
Caminhar na mente, na imaginação, deixar a alma emocionada.
Poesia é demonstrar o amor, que em nosso íntimo está.
Poesia
Adorar a poesia
Não é brega
É uma magia
Meu caro colega
A gente sente
E é bom
Nunca mente
Isso que é um dom
Poesia não é igual
Nem é rídiculo
É muito radical
E bastante real
Isto é o que temo
E nunca chegará a um extremo
Eu defendo
E continuo vivendo
Sempre temendo
E principalmente fazendo e sabendo.
Podeira lhe escrever a poesia mais linda que um poeta já escreveu,
Poderia lhe dar a flor mais bonita e a mais perfumada que existir,
Poderia lhe mostrar o mais belo amanhecer, e ficar ao seu lado pra te mostra o pôr do sol,
Poderia ficar com vc pra contemplar o brilho da lua cheia,
Contaríamos as estrelas cadentes, e
Desejaria ficar rico pra te dar as mais lindas jóias,
Poderia te levar aos céus...
Poderia te ver dormir, e te cantaria um canção de ninar,
Poderia enxugar tuas lágrimas, e faria o possível para que chorasse mais,
Poderia te ouvir com toda atenção,
Poderia te levar café na cama,
Poderia te ajudar nos trabalhos da faculdade,
Poderia te contar uma piada só pra ver o teu sorrizo,
Poderia te ligar de madrugada pra dizer que tenho saudades,
Mesmo passando o dia inteiro juntos,
Te escreveira uma canção,
Sonharia com vc,
Te daria meu singelo amor....
POESIA-PLACEBO
Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.
Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.
Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.
Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.
Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!
Acordei criando poesia e
Vi que santa energia em
Sintonia com a harmonia
Da alegria reina neste dia,
Em que a pá-lavra que me
Leva, lava e eleva, me faz
Sentir que existe sim ofício
Que flui e que até influi sem
Sacrifício, pois vem da alma
De menina, como a pétala de
Luz, tão pequenina, que nada
De importante pretende exceto
Deixar um bom punhadinho da
Sua luz presente para a gente!
Guria da Poesia Gaúcha
GRITO NOSSO DE CADA DIA
Sidney Santos
Águas fonte de vida
Poesia correndo pro mar
Amazônia querida
Trovadores vêm te abraçar
Céu azul e infinito
Flora trazendo alívio
Pedaço verde bonito
Para olhos, o colírio
Terra do Thiago Poeta
Do mundo enorme celeiro
Soltando um grito de alerta
Preservação Primeiro!
Da minha querida Santos
em homenagem ao Poeta Thiago de Mello
BRILHO
Sidney Santos
Bom dia, dia
Palavra de alegria
Rima na poesia
Confetes e fantasia
Tempo, de tarde boa
É linda emissão que soa
Leme guiando a canoa
Em águas que correm à toa
Noite de luar brilhante
Estrelas dando o sinal
O brilho do diamante
No esplendor do Carnaval
Santos, 10 de fevereiro de 2012
Poesia: A mulher...
A mulher... a dama.
A mulher... elegante.
A mulher... insinuante.
A mulher... atuante.
A mulher... fêmea.
A mulher depois da puberdade.
A mulher considerada pela humanidade.
A mulher...
A mulher corpulenta... de estatura elevada.
A mulher... mulherinha... mexeriqueira.
A mulher... macho.
A mulher... faminta.
A mulher... envolvente.
A mulher... aveludada.
A mulher... personalista.
A mulher...
A mulher...
A mulher gestora.
A mulher... genitora.
A mulher... politizada.
A mulher... ofegante.
A mulher... provecta.
A mulher... provocante.
Há mulheres... tão contundentes.
Há mulheres... que fascinam.
Há mulheres que estão estátuas.
A poesia que faltou
O verso não recitou
A rima que não saiu
A lágrima que caiu
As folhas não resistiram
A poesia borrou
A caneta falhou
A poesia parou
O tempo passou
A poesia não voltou
A alma viajou
Levou a inspiração
Trancou a emoção
Não tem prazo para voltar
Pobre da poesia
Que agonia
Ficou sozinha
Entrou na melancolia
Chegou à depressão
Cometeu suicídio
QUERO
Sidney Santos
Quero em teus sonhos brincar
Cantar minha poesia
Exercer o direito de amar
Quero viver a magia
Sorver teu riso franco
Minha mão na tua palma
Correr do vermelho ao branco
Meu coração na tua alma
Quero o solto do salto
Fúria e calmaria
Vôo rasante e do alto
Quietude e romaria
Quero o ato de fato
Sentir o início e o fim
Agitado ou pacato
Sem amor, ....... Ai de mim!
A poesia é uma necessidade minha e talvez uma necessidade humana, pois como a música, ela exprime de uma forma quase mágica os sentimentos, os olhares sobre os diversos acontecimentos.
Ela, talvez pela sua musicalidade, pelo ritmo, pela rima consegue chegar mais facilmente ao coração de quem a lê.
Ela, muitas vezes consegue aguçar como nenhuma outra arte, os cinco sentidos e até porque não, o sexto.
A poesia ameniza os sentimentos sufocantes, e aumenta os marcantes!
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