Poesia Completa e Prosa
Gosto de prosa, gosto de falar, de caminhar e sorrir - não quer me ouvir ?
Gosto de poesia ou ela gosta de mim, sempre juntas estamos...assim...
Gosto do sol, da alvorada e do arrebol...
Gosto da rosa, do jardim, da natureza sem fim,
sou assim, assim...leve e solta como notas de brisa pela amplidão,
só que ainda não consegui tocar nenhuma melodia em seu coração...
escrevendo no livro da vida
sou poesia e não prosa
sou verso e não estrofe
sou ponto e não acento
sou palavra e não frase
sou assim sem crase
sou eu sem gramática
sou narração enfática
sou assim bem dramática
sou eu sem paixão
sou assim bem histérica
sou eu sem coração
sou eu bem eclética
sou eu sem perdão
totalmente sem noção!!!
A POESIA É UMA PROSA
Mas como não entreter se a poesia é prosa
Um momento singular, feito duma quimera
Da flutuação e uma imaginação em espera
Ora triste, ora contente... mas harmoniosa!
Assim, cada verso, naquela direção airosa
Cheio de cheiro, do colorido da primavera
Que o encanto de um bardo nos assevera
E, sempre duma existência, a rima jeitosa
Ah poeta! Da poesia um criado e senhor
Num só sonho de inspiração a compor:
Desencavando a sensação inteiramente
Palavras da entranha que alegram o triste
Ou que entristecem a alegria, mas insiste:
Naquela emoção que prosa à toda a gente.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 julho, 2022, 16’14” – Araguari, MG
Amar é poesia, chorar também.
Amar é liberdade ou cativeiro de alguém.
Amar é verso e prosa, rima de uma canção
amar é alimento da alma e coração.
Não importa, quem eu amo.
Não precisas, tu saber.
O que importa é o amor
que sinto, por você.
Amor de madrugada, amor ao amanhecer
amor de tardes tristes ou de belo anoitecer.
Amor, amar viver !
SONETO ENAMORADO
Como na poesia o poeta que é imperfeito
Um canastrão na sua prosa só por amor
Ou quem, por ter cheio de paixão o peito
Vê o poema perder-se no ato de compor
Em mim, por sofrência, fica desamparado
O rito mais solene do desejo do coração
E o meu sentimento eu vejo tão agastado
Vergado numa poética sem ter sensação
Seja o temor então a minha eloquência
Bardo sem a rima de um soneto eleito
Só pra ti, que quer amor em recompensa
Mais que o verso estabanado o tenha feito
Saibas ler a emoção onde esteja imaculado
Canto de amor, em um soneto enamorado
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2021, 11’25” - Araguari, MG
POESIA ETERNA
Poesia és dona de mim, prosa me pertence
E, nesse poético cativeiro, deliro por inteiro
Cá nos versos sinto sussurrar tão verdadeiro
Que nada me cabe no pensar, ou algo pense
Cada trovar meu, o versejar me convence
Que cada canto no seu canto é passageiro
E que num piscar o devaneio é tão ligeiro
E o destino, uma ilusão na arena circense
Mas, então, se tem sensação, então tem aba
Do desejo, a velha afeição, emoção sentida
Que em uma poesia, o poeta, então se gaba
Sonhos, as lágrimas, a chegada e a partida
Ah! se existe no coração fusão, nada acaba!
Pois, o amor que eterniza a poesia da vida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2021, 15’18” – Araguari, MG
UMA MANEIRA
A cada prosa de uma nova poesia
A doce poética se revigora vigente
Enche a profunda obra de quantia
Onde cada sensação nunca mente
É muito bom a gente ter cadência
Sussurros da imaginação, a sonhar
Naqueles versos cheios de essência
Pois, serão ao poeta o valioso lugar
Amar, e amar, o inevitável segredo
Da trova que quer a afeição suspirar
Versado com a variedade sem medo
Um enredo, um sentido, uma maneira
Pra acelerar a emoção e fazer delirar
Senão, estás a perder a prosa inteira...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de agosto, 2022, 21’20” – Araguari, MG
Sobre a poesia....
A noite é da poesia.
É do amor cantado em versos.
É o charme da prosa.
É a reticências...
Não sei, se é a noite que encanta o poeta.
ou o poeta que encanta a noite!
É uma parceria sem fim...
___________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
Alinneh / Ano 2022
CORPO E ALMA DA POESIA
Bendita a prosa que segue o rumo
De um coração, quase que despido
Das vaidades, na poética o prumo
Do corpo e alma no canto esculpido
Bendita o verso de uma rima pura
Onde figura a sensação da gente
Com trovas tantas, sem censura
Que a ritmo da imaginação sente
E, um afago na atenção do bardo
De um ardor a vibrar tão felizardo
Faz o jeito de trovar mais afinado
É arte e ato certeiro, prosa gigante
Terna e peregrina, o verso amante
Deixando o sentimento aflorado! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 fevereiro, 2022, 10’59” – Araguari, MG
Soneto penoso
Emoção! ao sentires a poesia pacata
O abandono duma prosa de amor
Trova que fere, canto que maltrata
É pranto que nasce de grande dor
Quando ouvires d’alma rude sonata
Rugindo de um sentimento traidor
E perceberes uma poética ingrata
Entenda, são versos dum sofredor
Cá, esconde as angústias, o tédio
Onde o coração sofre duro assédio
Do desagrado, em verso amargoso
Pois, um poema que magoa, soa
Na sensação... e o sentir atraiçoa
E, quase sempre, resiste penoso!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 outubro, 2023, 08’51” – Araguari, MG
Eu sou poesia, em versos e prosa
Canto a beleza, a dor e a rosa
Cada rima, um pensamento esculpido
Em cada linha, um sentimento vivido
Eu sou poesia, na luz e na sombra
No sol que brilha, na noite que assombra
Em cada palavra, um eco da alma
Em cada estrofe, uma suave calma
Eu sou poesia, na chuva e no vento
No riso livre, no triste lamento
Em cada silêncio, uma melodia
Em cada olhar, uma poesia
Eu sou poesia, no amor e na dor
Na alegria pura, no profundo rancor
Em cada sonho, uma esperança
Em cada dança, uma lembrança
Eu sou poesiam, em cada pedaço de mim
Na essência que nunca tem fim
Na beleza que emana do meu ser
Na poesia, eu continuo a viver
21 de Março - Dia Mundial da Poesia
Nicotina
Poesia crônica, cigarro cubano
Prosa de Neruda, lascívia de Caetano
Um canto, lugar único no mundo
Um tenor no máximo da sua entonação
Um acorde perfeito, música de Wagner
Encantamento de Isolda e Tristão
Sonoridade efêmera que apetece
Destoa, enlouquece alma em combustão
Meu espírito demente sem ação.
Um perfume cítrico e agreste
Nicotina que impregna o coração.
DA COXIA DA POESIA
Só quando os olhos cerro, sinto a poesia
Suspirando em uma prosa cheia de ilusão
Os tons marcantes duma doce imaginação
Perdidos nos sonhos, em uma poética via
Só quando cerro os olhos, vejo a fantasia
A tudo esqueço e sussurro com emoção
Pra não acordar aquela singular sensação
Onde é sentido, e não apenas o que seria
Só quando os olhos cerro, vejo o alheio
Amor, por entre o agrado e a sabedoria
Nada ou pouco quero se for sem anseio
Só quando cerro os olhos, que há quantia
N’alma, nos poemas, sem nenhum custeio
Tudo pegado de dentro da coxia da poesia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 setembro, 2022, 17’12” – Araguari, MG
MAL DE DOR
Toda poesia de agonia, por mais que doa
Na prosa de espera encontra recompensa
Toda aquela situação que causa sentença
Muda-a poeticamente em composição boa
A rima que fere, a inspiração que agrilhoa
Emoções não são que o tempo não vença
Apreço transforma em luz a penúria densa
Em um verso com sentimento nada magoa
Ai do poeta que sente, sem ter proposta
Escrevendo o mal de dor e de amargura
Negando o sim, e poetizando que gosta
Noutra parte, em vão, busca a ternura
Em um coração partido, sem resposta
Pois, somente com amor a dor se cura!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 maio de 2023, 14’16” – Araguari, MG
ACROBATA POESIA
Sonha, devaneia, numa prosa que acalenta
Como a sensação dum coração enamorado
Nervoso, poético, em um versar encantado
Sentimental e de um desejo que apimenta
Versa a imaginação, com a alegria atenta
Agita a alma e, dum sentimento povoado
Salta, celebra, gargalha, frenético pecado
Sai e escorre pelas mãos, a trova sedenta
No movimento a inspiração se lança no ar
Do alvor do papel, e em piruetas a apontar
Viravolteando cantos de amor e de magia...
Saltitante pensamento, poeta, saltimbanco
De ilusão inquieta, num rumoroso arranco
Se arroja e se mostra em acrobata poesia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 junho, 2023, 20’32” – Araguari, MG
ALÉM DA POESIA
Se outrora, no princípio, a prosa foi talvez
Num sentimento que pelas mãos escorria
E, a alma em poética e sonhadora nudez
A doce ilusão permanece além da poesia
Quando floresce, latejante, mais uma vez
Sinto que o amor existe com vária fantasia
E, dando carinho e sensação sem timidez
Cria-se os versos tão lotados de ousadia
Se do profundo ardor ergue-se o momento
Não pode ser fim em eterno esquecimento
Pois, o poetar tem movimento e sensação
E sinto, ó deidade, a farsa que então seria
Um verso sem cor, sabor, cheiro e cortesia
Estaria vazio de olhar, toque e de emoção...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/03/2023, 10'50" – Araguari, MG
Um pouco de poesia e vida 14
Sabe, uma prosa contigo e tal.
Perseguidos tantos.
Coagidos aos cantos.
Falo diretamente.
O que fere psicologicamente.
Claro, a natureza de situações.
O homem, a força e a fragilidade.
Contudo.
Covardemente algumas artimanhas.
Causando pressão, pânico, depressão.
Desqualificando, oprimindo, humilhando.
Diagnósticos mil.
Remédios, drogas, mundo febril.
Aiaiai, por trás da política social.
Tecnologia, bem e mal.
Ciência ousada.
Todo coração.
Todo tribunal.
Esquizofrenia, ansiedade.
O câncer da maldade.
Quem e como provocaria.
Atente aos sinais e frequências.
Ouvidos em eloquências.
Giovane Silva Santos
A ciência e a tecnologia profetiza?
Prosa, poesia, literatura atual.
O pensamento, a filosofia milenar.
A ciência e a tecnologia estão a profetizar.
A fé, a igreja, a verdade, geração, filme anual.
A quem se interessa, da fome, da sede, so anseio.
O futuro está definido?
O livre arbítrio está corrompido.
Calado, silenciado, o grito.
Memory reporty, a nova lei.
Soldado do futuro.
Mente brilhante.
A pedra angular.
O livro da vida, a bíblia, o ouro, rubí, diamante.
Uma poesia casual.
Refletir.
Meditar.
Se estamos a seguir.
Dividir, o bem e o mau.
A loucura pela fé.
A loucura da cruz amar.
A loucura do comércio.
A alma a negociar.
Um ato de amor louco.
Intrínseco.
A esquizofrenia do mundo.
O intento do homem suicida.
A ciência tecnológica.
A loucura marginal.
Giovane Silva Santos
Na vida me fiz poeta, nos sonhos poesia.
Meu nome: versos e prosa.
Sobrenome: melodia.
Me visto de canção,
me cubro de fantasia.
Respiro a música
exalo a alegria.
Felicidade já tem nome,
só não posso revelar.
Talvez se chame proibido,
só sei que não dar pra contar.
Música encanta e canta,
fala, por quem não pode falar !
Numa prosa sabida, São Paulo da vida com Pernambuco encardida apreciam nas letras a mais bela poesia, e que viva nossa facilidade de fazer filosofia.
Isaac Silva_
Sampa garoando, leve brisa onde a água cai, purificando nossa pensar, iluminando nossa alma, de fato é bom viver, de fato é bom amar...
Jamile Hiast_
De fato São Paulo é são, é terra que caí chuva assim, como em qualquer lugar... De fato, como é bom amar.
Isaac Silva_
É a terra da garoa, onde a boemia prevalece, onde a sanidade paira no ar
Ah minha cara... De fato, como é bom amar.
Jamile Hiast_
No meio de um mundo torto, ainda há um ar, puro e digno de se respirar, ah meu querido, como é bom filosofar a arte de amar.
Isaac Silva_
E com a dignidade vem a honra, vem o ser, vem o estar, nada mais importa, nada mais há, o que existe e é primordial, é fazer uso do bom amar.
Jamile Hiast_
E como, mas como é bom e vital amar. Amar o brilho do Sol, amar a mansidão do Mar, amar a escuridão da noite, amar o prateado do luar... Amar o pingo de chuva que caí, amar o cheiro que no ar, se faz... Amar!
Isaac Silva_
E com a luz clareia em minha mente que a ilusão vai embora, que reste apenas teu coração, que o sonho vire realidade que a paixão não adormeça e que na luz de Jah possamos simplesmente amar, amar a noite inteira, amar o pensar, amar você, eu o mundo o altruísmo, amar... Quatro letras que não existe significado apenas consequencias, boas e fundamentais, ah minha cara como é bom amar.
Jamile Hiast_
E que nossa estrada seja feita de amor, que nossos sonhos e nossos pensares não desabem nos ares das dificuldades, que a solidão, ah! E que a solidão seja apenas isso, um toque de amor na filosofia, numa madrugada fria, é isso... É sempre muito bom amar.
Isaac Silva_
Que a solidão faça com que eu reflita, reflita a tua face, o sonho que é realidade, a proeza de saber que a filosofia é mais do que falar, é sentir, é amar, e quando eu estiver na deriva, refletindo quem sabe na beira do mar, perceba novamente o seu olhar e diga... Ah como é bom amar!
Jamile Hiast_
Com infinitas palavras bonitas num recanto meu, talvez perdido no ar... Eu finja não saber me dar, mas nas infinitas palavras bonitas, lá está, toda a essência e o sabor do amar. Do amar incondicionalmente, do amar a condicionar, do amar o amor transparente, que, mesmo ferido, jorrem palavras bonitas a gritar: Como é bom amar.
Isaac S. de Farias & Jamile Ferreira
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