Poemas Sombrios
silencio e sombras
Um silencio dentro de qualquer um,
pode ser ensurdecedor ,quieta alma.
Um sono profundo no escuro
Uma razoável vida, leve e calma.
O que calma tem com a falta de sentir?
E se a leveza pesar na solidão?
Ser razoável , não saber medir?
Acordar do sono ou ficar na escuridão?
É perigoso amar,
Coração bate melhor no inverno
Mais seguro nao demonstrar
Não prometer amor eterno
Vazio , espaço vazio
Como se ama em vão?
interruptor sumiu, no escuro sombrio
Inabitável coração
A luz de velas vi movimento de danças
paredes viraram uma tela
Historias contada nas sombras
Cinema mudo, sem fala , sem ela
Quem sou eu?
uma parte de alguém?
Quem é você?
se entregou a quem?
Senhor,
lança Tua luz sobre as sombras do mundo.
Que todo plano de maldade se desfaça diante da Tua presença.
Purifica os corações endurecidos,
derrama compaixão onde há frieza,
e amor onde há indiferença.
Faz de nós portadores da Tua paz.
Amém.
no fim eu estava indo pegar meu coração de volta
na imensidão das sombras além do mar que não conheço
ainda navegando muitas dores da memória
eu navego o caminho do mar que eu escrevo
A Pele Entre Sombras
Em passos hesitantes, um novo caminho trilho,
Desvendando em mim desejos, rompendo o lençol.
Com garotas, a troca de um toque macio,
E no abraço trans, um novo arrepio.
A fé antiga, um laço que já não prende,
Em liberdade, a alma busca e se entende.
O dogma outrora forte, um nó desfeito, a verdade emerge em mim,
Um ser em descoberta, enfim.
Sombras da infância, memórias em recuo,
A sede de vida luta contra um fluxo escuro.
Em cada carícia, a lembrança a ferir,
Um corpo renascendo, aprendendo a sentir... a dor persistir.
A descoberta pulsa, um ritmo crescente,
Em cada toque, um saber que me presenteia.
Aceito quem sou, sem véu ou disfarce,
Na dança da vida, meu corpo é a minha arte.
(a.c) -> 30/04/2025
Viver com otimismo é enxergar a luz mesmo mas sombras
É acreditar que cada dia traz novas oportunidades e que mesmo diante dos desafios
o coração pode florescer em esperança transformando sonhos em realidade
No crepúsculo da razão,
Onde as sombras dançam,
E as certezas se desfazem,
Eu busco a verdade,
Mas ela se esconde,
Por trás de véus de incerteza.
A modernidade me cerca,
Com suas promessas de progresso,
Mas eu sinto a nostalgia,
Do passado que se foi.
No silêncio da noite,
Eu ouço a voz da alma,
Que me fala de sonhos,
E de desejos não realizados.
Eu sou um homem perdido,
Entre o ontem e o amanhã,
Buscando meu caminho,
Nessa jornada sem fim.
"O Canto das Estrelas Mortas"
Nas veias do tempo, correm sombras e luz,
O amor é um rio que secou sobre a cruz.
Os deuses dormem em tronos de pó,
E eu canto por ti, meu último véu.
Teu nome é um eco nos salões do além,
Esculpido em mármore pelo vento também.
A morte dança com véu de cristal,
E beija tua boca no fim do carnal.
Ohhh, levanta-te, alma, do leito de espinhos!
O universo é um verso sem fim nos teus vinhooos!
Queimamos no fogo das estrelas mortaaas,
Somos pó de diamante nas mãos da madrugadaaa!
No espelho da lua, teus olhos são marés,
Afogam meus ossos em sal e fé.
O amor? Uma espada que corta a ilusão,
A eternidade... um suspiro no vale da escuridão.
Eu te procurei nas cidades de prata,
Nos livros dos mortos, na boca da fada.
Mas eras o abismo que eu já carregava,
O verso final da canção não cantada!
Ohhh, levanta-te, alma, do leito de espinhos!
O universo é um verso sem fim nos teus vinhooos!
Queimamos no fogo das estrelas mortaaas,
Somos pó de diamante nas mãos da madrugadaaa!
E quando o último sol se apagar,
Nossas vozes serão o vento a cantar...
Uma canção sem nome, sem medo, sem fim,
Porque o amor é a morte, e a morte é assim.
Renascença
Nas sombras fundas do meu próprio ser,
encontrei dores que evitei viver.
Calei segredos, chorei sem som,
buscando abrigo em mim, onde não há tom.
O peito pesado, o passo arrastado,
coração em ruínas, quase calado.
Mas entre os cacos, brilhou uma luz —
não era o fim, era a própria cruz.
Aprendi que cair não é fraqueza,
é parte crua da natureza.
E que cada lágrima que escorreu,
foi chuva fértil que me renasceu.
Hoje ergo os olhos, vejo o clarão,
não sou o mesmo da escuridão.
Sou mais inteiro, mesmo ferido,
pois cada dor me fez sentido.
A Estrada da Superação
Nas sombras da vida, é fácil reclamar,
Mas já pensou, na dor, tentar se erguer?
Ser mais forte quando o vento quer te tombar,
E a luz do invisível buscar e viver.
Já perguntou de onde vem a luz aos cegos?
Já pensou em descer do pedestal do ego?
Humildade abre portas que o orgulho fecha,
E a alma encontra a paz que tanto almeja.
A vida se torna mais leve ao agir,
Cruzando os braços, nada vai mudar.
Pegue a estrada, escolha prosseguir,
Sonhos são sementes que é preciso plantar.
Não tente subir sem batalhar,
Nem implore carinho sem antes doar.
O amor, como a chuva, precisa regar,
E nos gestos sinceros, começa a brotar.
Na busca dos sonhos, não tema o cair,
Cada tropeço ensina a persistir.
A vida é uma estrada a ser conquistada,
Com fé, força e coragem, serás recompensada.
Ecos da desolação
em um vale de sombras onde o sol não brilha caminhos perdidos a dor é minha filha as árvores murmuram segredos antigos sussurros de alma que não tem abrigo ecos da desolação gritos no vento a vida se arrasta eu sinto o tormento cada lágrima caída
é um peso a mais na estrada sombria não a paz
o tempo se arrasta como espectro sombrio memórias amargas em um sonho frio à noite eterna
o céu é de chumbo e cada passo dado sinto o profundo
a vida se arrasta eu sinto tormento cada lágrima caída é um peso a mais na estrada sombria não é uma paz e quando a tempestade vier me abraçar sem querer sua força me consumir devagar no abismo da mente a esperança
Se esvai
na escuridão eterna sou só apenas um cais então aceito a dor como minha amiga fiel na melodia triste que ecoa no céu enquanto a última chama se apaga em meu ser nos ecos da desolação vão renascer.
#Quem me #dera
Tentei fugir das sombras que me perseguiam, mas desisti...
Entre bares, nos fundos dos copos, tentei te encontrar.
Todo o amor que nos prendera desfez-se como asas de cera...
Quem me dera...
Quem me dera...
E por vezes as noites me cobrem de angústia...
Tortura-me os dias...
Vivendo sem no entanto ...
Esquecer-me desse encanto...
Que perdi...
Hoje...
Na esquina de cada rua...
Sem ti...
Vagando...
Eu sou...
Tal como a lua...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poeta
"...Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.
E não me fui ser senão, outros caminhos vários,
A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.
Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.
Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.
Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.
Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.
Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades..."
In Extrato Poema Travessia
Que bom poder avistar
um toque de amor nas sombras da noite, contido na austeridade de uma linda flor, cuja presença
é radiante, um primor que não merece passar despercebido
por proporcionar pelo menos um instante de um sentimento tão aprazível.
Sombras noturnas
Juro que tentei não lembrar,
Não pensar e nunca falar sobre aquilo.
Eu prometi e cumpri.
Dia a dia o segredo me consumia.
Quantas vezes eu morri.
Mas o tempo é professor, senhor, juiz e doutor,
E determina o que deve e o que não pode
Ficar na escuridão.
Por isso cada dia se torna mais difícil manter o segredo.
As cicatrizes são profundas e ainda doem demais.
O choro é reprimido, mas as lágrimas sempre vem,
Principalmente nas noites frias,
Nos sombrios momentos de reflexão,
O coração se curva
E a dor é mais que uma mórbida recordação,
E meu silêncio se transforma num abafado grito de revolta
A ecoar na minha triste solidão.
O sono inocente que desperta sob o toque úmido,
Sombras confusas a vagar na escuridão.
Escuridão
A noite se aproxima, e com ela sombras vem trazendo como companheira a escuridão. Não é uma escuridão pacífica ou quieta, pelo contrário, é dolorosa.
O que fazer quando vc sabe o que está por vir? O que fazer quando vc sabe que não é o melhor?
Ela trabalha contra mim, me atormenta, me angustia. Logo ela que me conhece tão bem. Sabe dos meus piores momentos. Me afoga, me faz imergir em águas escuras, profundas, não consigo respirar.
Eu sempre penso que o sol se pôs e se esqueceu de nascer novamente. Parece poético, mas não é, é triste. É como viver numa noite eterna sem ter o benefício do descanso. Apenas o limbo, o tormento. Quem seria capaz de explicar tais sentimentos, tais pensamentos, uma mente tão perversa?
Ela trabalha contra mim...
Sombras
O passado me atormenta, o futuro me amedronta, e no presente a ansiedade me consome. Há sombras para onde quer que eu olhe, elas estão lá, elas estão sempre lá.
Meu peito se enche de ar, mas ainda é insuficiente. Parece que há uma força reversa agindo contra mim. Sinto que todos estão contra a minha pessoa, me perseguem, não há como me esconder, eles vão me encontrar, a hora está chegando. Eu tento fugir, me esconder, ficar quieta, mas os meus pensamentos me denunciam, eles não param, não me deixam um segundo, me atormentam, me intimidam.
Deus, eu não sei se eu te procuro ou me escondo de Ti. O meu medo é tão grande que encobre qualquer razão.
Não posso escrever, não devo. Assim como não devo falar também. Tudo aquilo que eu falar pode ser usado vinha mim. Socorro!
Sou luz e sombras
O yin e yang
Anjo e demônio
Intensidade e preguiça
Frieza e ardor
Retitude e impiedade
Cortesia e estupidez.
Luz de verão
Gosto de igrejas vazias
Na hora azul da aurora.
As sombras se abrindo
Como cortinas de um teatrinho,
O olho do crucificado
Olhando para baixo do alto da cruz
Como se visse seus pés ensanguentados
Pela primeira vez.
